IDENTIFICAÇÃO DE LENHO CARBONIZADO ATRAVÉS DE INFRAVERMELHO PRÓXIMO EM MATERIAL MACIÇO Aluna: Luciellen Pereira Martins Colaboradores: Francielli Rodrigues Ribeiro Batista e Felipe Strapasson Lazzarotto bolsa UFPR/TN - Orientadora: Silvana Nisgoski Introdução A importância do carvão vegetal é cada vez mais significativa. A correta identificação das espécies utilizadas se faz importante para aumentar a fiscalização e diminuir o comércio ilegal de nativas. Assim, busca-se o aperfeiçoamento de métodos práticos e eficientes que auxiliem no processo de reconhecimento e identificação de espécies florestais, utilizando técnicas não destrutivas usando métodos ópticos, com o uso da radiação infravermelha. Materiais e Métodos Foram analisados três indivíduos de seis espécies da flora do cerrado paulista: Caryocar brasiliense, Copaifera langsdorfii , Dalbergia violaceae, Dimorphandra mollis , Pouteria torta e Qualea grandiflora. Os espectros de infravermelho próximo foram obtidos em espectrofotômetro Tensor 37 da Bruker, operando em reflectância difusa, em número de 30 para cada espécie. Os espectros foram processados e analisados no software Unscrambler X 10.1.®. Referências MONTEIRO, T.C; SILVA, R.V.; LIMA, J.T.; HEIN, P.R.G.; NAPOLI, A. Use of infrared spectroscopy to distinguish carbonization process and charcoal sources. Cerne, Lavras, v.16, n.3, p.381-390, jul/set. 2010. Resultados/Discussão Para a distinção das espécies foi efetuada a análise de componentes principais (PCA) com os dados originais, dados com alinhamento da linha base e alinhamento da linha base mais segunda derivada , mas em todos os casos o resultado não foi positivo, ou seja, as amostras permanecem misturadas. Conclusão A utilização do infravermelho próximo em amostras sólidas de lenho carbonizado é eficiente na distinção das espécies estudadas, com o correto tratamento matemático dos dados, com o intuito de ressaltar as características próprias de cada amostra. Recomenda-se a separação dos espectros obtidos em cada face