INFRAVERMELHO MÉDIO E PRÓXIMO DO LENHO CARBONIZADO DE ESPÉCIES FLORESTAIS Rayra Flávia Grando Borzi (IC VOLUNTÁRIA) Profª Drª Graciela Inés Bolzon de Muñiz. Colaboradores: Francielli Rodrigues Ribeiro Batista; André Simon; Felipe Strapasson Lazzarotto Introdução A discriminação de espécies florestais através de lenhos carbonizado é difícil, sendo necessário o desenvolvimento de técnicas rápidas e não destrutivas. Objetivo Este trabalho teve como objetivo a utilização do infravermelho próximo e médio para a distinção de espécies da família Lauraceae, a qual apresenta muitas árvores na lista de espécies ameaçadas de extinção. Materiais e Método Figura 1- Diagrama das atividades realizadas Referências MONTEIRO, T.C; SILVA, R.V.; LIMA, J.T.; HEIN, P.R.G.; NAPOLI, A. Use of infrared spectroscopy to distinguish carbonization process and charcoal sources. Cerne, Lavras, v.16, n.3, p.381-390, jul/set. 2010 Resultados e Discussões A superfície transversal do lenho carbonizado observa-se a semelhança do material. Figura 2 – Microscopia eletrônica de varredura: A) Imbuia; B) Canela; C) Sassafrás. Os espectros médios das espécies em infravermelho próximo e médio mostram a proximidade das características do material analisado. Nos dois casos observa-se a separação da imbuia, canela e sassafrás. a) b) c) d) Figura 3- a) espectros de infravermelho próximo b) PCA dados originais no infravermelho próximo c)espectros infravermelho médio d)PCA dados originais do infravermelho médio Conclusão A técnica do infravermelho permite a diferenciação do lenho carbonizado da imbuia, canela e sassafrás, sendo possível a sua aplicação em campo para a fiscalização do comércio ilegal.