CONSTRUÇAO DA CULTURA ORGANIZACIONAL António Albano Baptista Moreira Dados do professor António Albano Baptista Moreira http://www.antonioabmoreira.adm.br [email protected] 84071214 [email protected] antonioabmoreira antonioabmoreira aabmoreira http://www.antonioabamoreira.wordpress.com Aula 6 – 05/09/2013 OBJETIVOS Teorias administrativas. Teoria Contingencial Ementa Cultura como definição de crenças e valores organizacionais para o desenvolvimento, implementação e avaliação da estrutura organizacional. Delegação, Centralização e Descentralização.Perfil e atuação do profissional de estruturação organizacional. A organização total e o conceito de sistemas. Coesão nos grupos e diferenciação dentro dos grupos: estrutura interna como base de produtividade. Necessidades humanas básicas e recompensas. Relações inter grupais e Liderança. Começar a mudança. O ser humano como ator central da mudança pelo processo de transformação na busca contínua do conhecimento e da melhoria Material de apoio Pesquisa no site: http://grem.io/7U9 Aulas no site: http://faeladmconstculturaorg anizacional.pbworks.com Vamos ao conteúdo CULTURA ORGANIZACIOAL Abordagem Contingencial TEORIA DA CONTINGÊNCIA ênfase no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Visualização de dentro para fora ABORDAGEM CONTINGENCIAL Características ambientais que condicionam as características organizacionais. “The best way”. “It depends”. VISÃO CONTINGENCIAL Dirigida para a recomendação de desenhos organizacionais e sistemas gerenciais definidos para cada situação específica, ou seja, tudo depende, nada é absoluto na organização Abordagem Contingencial Origem da teoria contingencional Surgiu de várias pesquisas, onde tinham por finalidade confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da teoria clássica: Divisão de trabalho Amplitude de controle Hierarquia de autoridade, etc Origens da Teoria da Contingência Pesquisa de Chandler sobre estratégia e estrutura: • Acumulação de recursos. • Racionalização do uso de recursos. • Continuação do crescimento. • Racionalização do uso de recursos em expansão. Origens da Teoria da Contingência Pesquisa de Burns & Stalker: Pesquisa de Burns & Stalker: a) Organizações mecanísticas: b) Organizações orgânicas: • Estrutura burocrática baseada na divisão do trabalho. • Estrutura organizacional flexível com pouca divisão do trabalho. 2. Cargos ocupados por especialistas. 2. Cargos modificados e redefinidos. 3. Decisões centralizadas na cúpula. 3. Decisões descentralizadas e delegadas. 4. Hierarquia rígida e comando único. 4. Hierarquia flexível. 5. Sistema rígido de controle. 5. Tarefas executadas pelo conhecimento. 6. Predomínio da interação vertical. 6. Predomínio da interação lateral. 7. Amplitude de controle mais estreita. 7. Amplitude de controle mais ampla. 8. Ênfase nas regras e procedimentos formais. 8. Confiabilidade nas comunicações informais. 9. Ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica. 9. Ênfase nos princípios da Teoria das Relações Humanas. Propriedades da estrutura mecanística e orgânica. Desenho Mecanístico Desenho Orgânico • Coordenação centralizada. • Elevada interdependência. • Padrões rígidos de interação em cargos bem definidos • Intensa interação em cargos auto-definidos, flexíveis e mutáveis. • Limitada capacidade de processamento da informação. • Capacidade expandida de processamento da informação. • Adequado para tarefas simples e repetitivas. • Adequado para tarefas únicas e complexas. • Adequado para eficiência da produção. •Adequado para criatividade e inovação. Origens da Teoria da Contingência Pesquisa de Lawrence & Lorsch: 1. Pesquisa de Joan Woordward sobre a tecnologia: Conceito de diferenciação e de integração. 1. 2. Diferenciação. Integração. 2. Conceito de integração requerida e de diferenciação requerida. 3. Teoria da Contingência. • Produção unitária ou oficina. • Produção em massa ou mecanizada. • Produção em processo ou automatizada. “Não existe uma única maneira de melhor se organizar; ao contrário, as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais.” Abordagem Contingencial Conclusão das quatro pesquisas Estreita dependência da organização em relação ao seu ambiente e da tecnologia adotada. As características de uma organização não dependem dela própria, mas das circunstâncias ambientais e da tecnologia adotada A organização é de natureza sistêmica As características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente Abordagem Contingencial Ambiente É o contexto que envolve a organização, influenciando as estratégias e tomadas de decisão, desta forma, a organização por ser um sistema aberto, está em constante intercâmbio e transações com seu ambiente. Abordagem Contingencial A percepção ambiental (influências), depende daquilo que cada organização considera relevante em seu ambiente, então, a ênfase a ser dada, é na captação e no tratamento da informação externa, na qual será avaliada se é útil. Abordagem Contingencial Ambiente • Mapeamento ambiental. • Percepção ambiental. • Consonância e Dissonância. • Desdobramento do ambiente. Ambiente Geral: • Condições tecnológicas. • Condições legais. • Condições políticas. • Condições econômicas. • Condições demográficas. • Condições ecológicas. • Condições culturais. Ambiente de Tarefa: • Fornecedores de entradas. • Clientes ou usuários. • Concorrentes. • Entidades reguladoras. Ambiente geral e ambiente de tarefa. Ambiente Geral Condições Tecnológicas Condições Culturais Ambiente de Tarefa Condições Legais Concorrentes Fornecedores Empresa Clientes Condições Ecológicas Condições Políticas Entidades Reguladoras Condições Econômicas Condições Demográficas Abordagem Contingencial As Organizações e seus Níveis Ambiente do Sistema Nível Institucional Nível Intermediário Entradas do ambiente Penetração de forças ambientais Nível Operacional Saídas para o ambiente Fronteiras dos níveis do sistema Abordagem Contingencial Tipologia do ambiente 1 – Quanto à sua estrutura Homogêneo - pouca segmentação ou diferenciação dos mercados Heterogêneo – há muita diferenciação do mercado 2 – Quanto à sua dinâmica Ambiente estável – pouca ou nenhuma mudança Ambiente instável - dinâmico Homogeneidade e heterogeneidade ambiental Concorrentes Homogêneos Fornecedores Homogêneos Organização Clientes Homogêneos Concorrentes Heterogêneos Fornecedores Heterogêneos Organização Clientes Heterogêneos Continuum homogeneidade-heterogeneidade ambiental Ambiente Homogêneo: Ambiente Heterogêneo: • Pouca segmentação de mercado. • Muita segmentação de mercado. • Fornecedores, clientes e concorrentes homogêneos. • Fornecedores, clientes e concorrentes heterogêneos. • Simplicidade ambiental. x • Complexidade ambiental. • Problemas ambientais homogêneos. • Problemas ambientais heterooêneos. • Reações uniformes da organização. • Reações diferenciadas da organização. • Estrutura organizacional simples. • Estrutura organizacional diferenciada. Continuum estabilidade-instabilidade ambiental Ambiente Instável: Ambiente Estável: • Estabilidade e permanência. • Instabilidade e variação. • Pouca mudança. • Muita mudança e turbulência. • Problemas ambientais rotineiros. • Problemas ambientais novos. • Previsibilidade e certeza. • Imprevisibilidade e incerteza. • Rotina e conservação. x • Ruptura e transformação. • Manutenção do status quo. • Inovação e criatividade. • Reações padronizadas e rotineiras. • Reações variadas e inovadoras. • Tendência à burocracia. • Tendência à adhocracia. • Lógica do sistema fechado. • Lógica do sistema aberto. • Preocupação interna com a organização. • Preocupação externa com o ambiente. • Intra-orientação para a produção. • Extra-orientação para o mercado. • Ênfase na eficiência. • Ênfase na eficácia. Nesta abordagem, podemos verificar que ela passou a apresentar um novo desenho organizacional, como também a um novo conceito do homem e novas percepções (clima organizacional e estratégias). Abordagem Contingencial Tipos de estruturas Adhocracia – flexível e capaz de amoldar-se contínua e rapidamente às condições ambientais em mutação (equipes temporária e multidisciplinares, autoridade totalmente descentralizada, atribuições e responsabilidades fluídas e mutáveis, poucas regras e procedimentos Matricial – matriz ou grade (departamentalização funcional e depart. Prod / projeto) Estrutura matricial Áreas Funcionais Gerente de Produção Gerente de Vendas Gerente de Finanças Gerente de RH Gerente Técnico Gerente de Produto A Produção A Vendas A Finanças A RH A Técnica A Gerente de Produto B Produção B Vendas B Finanças B RH B Técnica B Gerente de Produto C Produção C Vendas C Finanças C RH C Técnica C Produtos: Abordagem Contingencial Por equipes – funcional cruzada e permanente Abordagem em rede – (network organization) terceirização – coca-cola, pepsi, nike Organização em redes Companhia de Produção (Coréia) Companhia de Design (Itália) Companhia Central Companhia de distribuição (Estados Unidos) Companhia de propaganda (Inglaterra) Companhia de Produção (Brasil) Abordagem Contingencial O Homem Complexo da Teoria Contingencial HOMEM COMPLEXO H. ADMINISTRATIVO HOMEM SOCIAL HOMEM ECONÔMICO O homem complexo 1. O homem é um ser transacional. 2. O homem tem um comportamento dirigido para objetivos. 3. Os sistemas individuais não são estáticos. Clima organizacional Dimensões do clima organizacional: 1. Estrutura organizacional. 2. Responsabilidade. 3. Riscos. 4. Recompensas. 5. Calor e apoio. 6. Gestão de conflitos. Abordagem Contingencial A Teoria da Contingência representa um passo além da Teoria dos Sistemas em Administração. A visão contingencial sugere que a organização é um sistema composto de subsistemas e definido por limites que o identificam em relação ao supra-sistema ambiental. A visão contingencial procura analisar as relações dentro e entre os subsistemas, bem como entre a organização e o ambiente na qual está inserida e definir padrões de relações ou configuração de variáveis. Ela enfatiza a natureza multivariada das organizações e procura verificar como as organizações operam sob condições variáveis e em circunstâncias específicas. A visão contingencial está dirigida acima de tudo para desenhos organizacionais e sistemas gerenciais adequados para cada situação específica. c2007, Valentim Abordagem Contingencial Há o deslocamento da visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são as características ambientais que condicionam as características organizacionais. É no ambiente que estão as explicações causais das características das organizações. Tudo depende das características ambientais relevantes para a organização. Seguidores da Abordagem Contingencial B. E. Skinner T. Burns J. D. Thompson A. Chandler C. Perrow J. Galbraith E. Schein H. Leavitt K. Weick H. Sherman A. Toffler J. W. Lorsch P. Clark H. Mintzberg c2007, Valentim Abordagem Contingencial Teoria da Contingência A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional. Na realidade, não existe uma causalidade direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Assim, em vez de uma relação de causa-e-efeito entre variáveis independentes do ambiente e variáveis administrativas dependentes, existe uma relação funcional entre elas. Essa relação é do tipo “se-então” e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos da organização. c2007, Valentim Abordagem Contingencial Teoria da Contingência Esta teoria surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. Essas pesquisas pretendiam confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica, como divisão do trabalho, amplitude de controle, hierarquia de autoridade etc. Os resultados das pesquisas conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura da organização e seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. são contingentes das Ações Administrativas Fonte: Chiavenato – 2003 - p.504 Características Situacionais para poder Resultados Organizacionais c2007, Valentim Abordagem Contingencial Ênfase Intra-Organizacional Clássica Comportamental Estruturalista Relações Humanas Burocracia Fonte: Chiavenato – 2003 - p.512 Ênfase no Ambiente Sistemas D.O. Contingência c2007, Valentim Abordagem Contingencial Condições tecnológicas: o desenvolvimento tecnológico influência sobremaneira as condições de se manter e concorrer no mercado. A inovação das organizações concorrentes, impõe a necessidade de a empresa se adaptar às mudanças; Condições legais: afetam direta ou indiretamente as organizações, visto que atingem atividades comerciais, trabalhistas, fiscais etc. São elementos normativos para a vida das organizações; Condições políticas: afetam direta ou indiretamente as organizações, uma vez que são decisões governamentais em nível federal, estadual e municipal, bem como atinge as condições econômicas; Condições econômicas: condicionam fortemente as organizações, porquanto determinam o desenvolvimento ou a retração do setor, bem como o nível de consumo; c2007, Valentim Abordagem Contingencial Condições demográficas: são condições determinantes, uma vez que influenciam no desenvolvimento e manutenção da empresa no mercado, são variáveis relacionadas a taxa de crescimento da população, distribuição geográfica, acomodações e mudanças demográficas de qualquer natureza; Condições ecológicas: são condições relacionadas aos ecossistemas existentes e os impactos que a organização proporciona nesses ecossistemas como, por exemplo, poluição, clima, impactos ambientais e sociais; Condições culturais: são condições relacionadas a interação social, influenciando sobremaneira na cultura organizacional e da própria sociedade em que a organização está inserida. c2007, Valentim Abordagem Contingencial Ambiente Geral Condições Tecnológicas Condições Legais Ambiente da Tarefa Concorrentes Condições Políticas Fornecedores EMPRESA Entidades Reguladoras Condições Econômicas Fonte: Chiavenato – 2003 - p.515 Clientes Condições Culturais Condições Ecológicas Condições Demográficas c2007, Valentim Abordagem Contingencial Ambiente 1. Mapeamento Ambiental: o ambiente é extremamente vasto e complexo, por isso mesmo, as organizações não podem absorvê-lo, conhecê-lo e compreendê-lo em sua totalidade e complexidade. O ambiente é um contexto externo que apresenta uma enorme variedade de condições extremamente variável e complexa, difíceis de serem abordadas em seu conjunto e analisadas com objetividade. 2. Seleção Ambiental: as organizações são capazes de compreender todas as condições variáveis do ambiente de uma só vez. Para lidar com a complexidade ambiental, as organizações selecionam seus ambientes e passam a visualizar o seu mundo exterior apenas nas partes escolhidas e selecionadas desse enorme conjunto. 3. Percepção Ambiental: as organizações percebem subjetivamente seus ambientes de acordo com suas expectativas, experiências, problemas, convicções e motivações. Cada organização percebe e interpreta de forma própria e peculiar o contexto ambiental. c2007, Valentim Abordagem Contingencial Ambiente 4.Consonância e Dissonância: ao selecionar e perceber seus ambientes, as organizações procuram reduzir a dissonância e manter a consonância. Existe forte necessidade de consonância e coerência na vida das organizações. A consonância significa que as presunções da organização a respeito de seu ambiente são confirmadas na prática e no cotidiano. 5.Desdobramentos do Ambiente: o ambiente é extremamente multivariado e complexo. Para compreender o que constitui o ambiente, torna-se necessário analisá-lo de acordo com seu conteúdo, ou seja, com as complexas variáveis que o compõem. c2007, Valentim Abordagem Contingencial Tipologia de Ambientes Quanto à Estrutura: a. Ambiente Homogêneo: quando é composto de fornecedores, clientes e concorrentes semelhantes. O ambiente é homogêneo quando há pouca segmentação ou diferenciação dos mercados. b. Ambiente Heterogêneo: quanto ocorre muita diferenciação entre fornecedores, clientes e concorrentes, provocando uma diversidade de problemas diferentes à organização. O ambiente é heterogêneo quando há muita diferenciação dos mercados. Quanto à sua Dinâmica: a. Ambiente Estável: é o ambiente caracterizado por pouca ou nenhuma mudança. É onde as mudanças são lentas e previsíveis ou onde quase não ocorrem mudanças. É ambiente tranqüilo e previsível. b. Ambiente Instável: é o ambiente dinâmico que se caracteriza por muitas mudanças. Os agentes estão constantemente provocando mudanças e influências recíprocas, formando um campo dinâmico de forças. A instabilidade provocada pelas mudanças gera a incerteza para a organização. c2007, Valentim Abordagem Contingencial Níveis Organizacionais / Incerteza Lógica de sistema aberto Incerteza Nível Institucional Nível Intermediário Lógica de sistema fechado Mediação (limitação da incerteza) Nível Operacional Núcleo Técnico Racionalidade Limitada c2007, Valentim Abordagem Contingencial Teoria da Contingência Período: 1950 Princípios: • Complexidade organizacional: ambiente, tecnologia, estrutura, tarefas e pessoas Lawrence / Lorsch Ênfase no ambiente, tecnologia, tarefas, estrutura e pessoas Surgem Estudos: • Ambiente Organizacional (sentido lato) • Gestão do Conhecimento • Cultura Organizacional voltada às Tecnologias • Cenários • Organizações formais e informais • Organizações complexas • Homem Complexo • Sistema aberto e sistema fechado Críticas: • Relativismo em ADM • Compatibilidade entre sistemas abertos e fechados c2007, Valentim Abordagens Tradicionais Ênfase nas Tarefas 1903...Administração Científica (Taylor) Ênfase na Estrutura 1911...Teoria Clássica (Fayol) 1947...Organização Burocrática (Max Weber) Ênfase nas Pessoas 1932...Teoria das Relações Humanas (Mayo e Lewin) Antecedentes Históricos da Administração Era Industrial Neoclássica 1950-1990 - Desenvolvimento Industrial - Aumento da mudança - Fim da previsibilidade - Inovação Novas Abordagens Ênfase na Estrutura Teoria Estruturalista (Etzioni e Hall) Teoria Neoclássica (Drucker e Koontz) Ênfase nas Pessoas Teoria Comportamental (Simon e McGregor) Ênfase no Ambiente e Tecnologia Teoria de Sistemas (Kast e Rice) Teoria da Contingência (Lawrence e Lorsch) Antecedentes Históricos da Administração Era da Informação Após 1990 - Tecnologia da Informação - Serviços - Aceleração das mudanças - Imprevisibilidade - Instabilidade e incerteza Precursores da Teoria da Contingência Investigadores que ajudaram na clarificação e determinação desta Teoria: T. Burns e G.M. Stalker -organizações mecanistas e orgânicas. Verificar a relação existente entre as práticas administrativas e o ambiente externo. F. E. Emery e E.L. Trist - discutir sobre os contextos ambientais e suas consequências para as organizações. A. Chandler Jr. – sobre estratégia e estrutura organizacional envolvendo o processo histórico das grandes empresas “Du Pont”, “General Motors”, “Sears” e “Standard Oil”. Precursores da Teoria da Contingência Uma das mais importantes pesquisas foi elaborada por P.R.Laurence e J.W. Lorsch; sobre a defrontação entre organizações e ambiente. Concluíram que existem problemas básicos dentro da organização: Diferenciação Diferenciação versus integração Integração Precursores da Teoria da Contingência Duas teorias que muito contribuíram para a obtenção da teoria da Contingência foram: Teoria Neo-Behaviorista – refere que o que faz evoluir o sistema organizacional, não são os paradigmas de gestão, mas sim a eficácia das suas respostas ao meio envolvente; Teoria Sistémica – que mencionou que a organização é um sistema que depende do seu sistema envolvente, do meio em que está inserida e dos subsistemas que a compõem. Principais Características Sistema Aberto; Sistema que depende do meio/ambiente; Sistema que depende da tecnologia; Binómio entre organização/ ambiente. Ênfase na teoria da Contingência Cada teoria administrativa aborda com ênfase alguns aspectos da administração (tarefas operacionais, organizacionais, as pessoas …) Para a abordagem contingencial são as características ambientais e tecnológicas que condicionam as características organizacionais. Ênfase na teoria da Contingência A Ênfase no Ambiente Tudo o que envolve externamente uma organização, é o contexto dentro do qual esta organização está inserida. O geral envolve os contextos tecnológico, o legal, o político, económico, demográfico, ecológico e cultural. O próximo é o que envolve os clientes e usuários, competidores e entidades reguladoras. Ênfase na teoria da Contingência A Ênfase no Ambiente (cont.) Como a empresa é um sistema aberto num processo de trocas permanentes com o seu ambiente isto faz com que tudo o que aconteça externamente no ambiente tenha uma influência interna na organização. Ênfase na teoria da Contingência A Ênfase na Tecnologia Com o desenvolvimento tecnológico e o seu enorme impacto nas organizações, a teoria administrativa adoptou um imperativo tecnológico. Esta variável é muito importante, pelo facto de todas as organizações dependerem de algum tipo de tecnologia (por exemplo a matéria prima, os peritos ou os técnicos) Ênfase na teoria da Contingência A Teoria da Contingência explica que não há nada de absoluto nos princípios gerais da administração. Os aspectos universais e normativos devem ser substituídos pelo critério de ajuste entre cada organização o seu ambiente e tecnologia. Aspectos Positivos e Negativos Aspectos Positivos Integrativa por absorver conceitos de diferentes teorias administrativas. Esta enfatiza que não há nada absoluto nas organizações. Tudo é relativo, tudo depende. Aspectos Positivos e Negativos Aspectos Negativos Esta Teoria é recente, como tal ainda não é passível de serem avaliados os seus aspectos negativos. Contudo, já é possível serem delineadas algumas limitações. Aspectos Positivos e Negativos Aspectos Negativos (cont.) 1º. Relação entre a organização e o seu meio situacional ser considerada de uma forma parcial ou seja: situacional → influência sob → estrutura e funcionamento da organização Meio referências relativamente: → influência da organização sob → meio externo Poucas Aspectos Positivos e Negativos Aspectos Negativos (cont.) 2º. As características organizacionais somente podem ser atendidas mediante a análise das características ambientais com as quais se defrontam. Reflexão Pessoal Cada uma das teorias administrativas apresenta uma focalização diferente para a administração das organizações. Também apresenta soluções para diferentes circunstâncias. Como tal, na nossa opinião a Teoria da Contingência é adequada na administração em enfermagem pois dá ênfase a uma componente muito valorizada nesta área de saber que é o meio e a comunidade. O utente é um ser bio-psico-social inserido numa família que sofre influências da comunidade onde vive, dos hábitos e costumes das regras e valores tornando-se num ser único. Reflexão Pessoal Como tal torna-se importante estudar o meio que o envolve a fim de poder planear as intervenções mais adequadas ás necessidades que apresenta. A um nível mais abrangente, como nos casos mencionados, isto é, em casos de emergência (vagas de calor, a epidemia “gripe das aves”, …), já existem planos de contingência elaborados, o que demonstra a aplicabilidade desta teoria na prática de enfermagem. Reflexão Pessoal Desta forma, as organizações que sigam esta teoria de administração têm a vantagem de se poderem preparar para eventualidades. Contudo, na nossa opinião isto não é tão linear pois o facto das empresas elaborarem planos de contingência não significa que estes sejam os mais eficazes para a situação pois são elaborados sobre previsões e não factos. Obrigado