CONSTRUÇAO DA CULTURA
ORGANIZACIONAL
Aula 7 – 12/09/2013
António Albano Baptista Moreira
Dados do professor
António Albano Baptista Moreira
http://www.antonioabmoreira.adm.br
[email protected]
84071214
[email protected]
antonioabmoreira
antonioabmoreira
aabmoreira
http://www.antonioabamoreira.wordpress.com
Aula 7 – 12/09/2013
OBJETIVOS
Teoria Estruturalista.
 Teoria contingencial .
Ao final o que levaremos ?
CULTURA
TEORIA
ESTRUTURALISTA
TEORIA
CONTINGENCIAL
DESENVOLVIMENO
ORGANIZACIONAL
Ementa
Cultura como definição de crenças e valores
organizacionais para o desenvolvimento,
implementação e avaliação da estrutura
organizacional. Delegação, Centralização e
Descentralização.Perfil e atuação do profissional de
estruturação organizacional. A organização total e o
conceito de sistemas. Coesão nos grupos e
diferenciação dentro dos grupos: estrutura interna
como base de produtividade. Necessidades humanas
básicas e recompensas. Relações inter grupais e
Liderança. Começar a mudança. O ser humano como
ator central da mudança pelo processo de
transformação na busca contínua do conhecimento e
da melhoria
Material adicional
• Textos no site
Na internet ...
•
Abordagem Contingencial
 TEORIA DA CONTINGÊNCIA
 ênfase no ambiente e nas demandas ambientais sobre a
dinâmica organizacional.
 Visualização de dentro para fora
 ABORDAGEM CONTINGENCIAL
 Características ambientais que condicionam as características
organizacionais.
 “The best way”.
 “It depends”.
 VISÃO CONTINGENCIAL
 Dirigida para a recomendação de desenhos organizacionais e
sistemas gerenciais definidos para cada situação específica, ou
seja, tudo depende, nada é absoluto na organização
Abordagem Contingencial
A Teoria da Contingência representa um passo além da
Teoria dos Sistemas em Administração. A visão
contingencial sugere que a organização é um sistema
composto de subsistemas e definido por limites que o
identificam em relação ao supra-sistema ambiental. A
visão contingencial procura analisar as relações dentro
e entre os subsistemas, bem como entre a organização
e o ambiente na qual está inserida e definir padrões de
relações ou configuração de variáveis. Ela enfatiza a
natureza multivariada das organizações e procura
verificar como as organizações operam sob condições
variáveis e em circunstâncias específicas. A visão
contingencial está dirigida acima de tudo para
desenhos organizacionais e sistemas gerenciais
adequados para cada situação específica.
c2007, Valentim
Abordagem Contingencial
Há o deslocamento da visualização de dentro para fora da
organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas
demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para
a abordagem contingencial são as características ambientais
que condicionam as características organizacionais. É no
ambiente que estão as explicações causais das
características das organizações. Tudo depende das
características ambientais relevantes para a organização.
Seguidores da Abordagem Contingencial
B. E.
Skinner
T.
Burns
J. D.
Thompson
A.
Chandler
C.
Perrow
J. Galbraith
E.
Schein
H.
Leavitt
K.
Weick
H.
Sherman
A.
Toffler
J. W.
Lorsch
P.
Clark
H. Mintzberg
c2007, Valentim
Abordagem Contingencial
Teoria da Contingência
A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de
absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo
é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial
explica que existe uma relação funcional entre as condições
do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para
o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis
ambientais são variáveis independentes, enquanto as
técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro
de uma relação funcional. Na realidade, não existe uma
causalidade direta entre essas variáveis independentes e
dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de
técnicas administrativas. Assim, em vez de uma relação de
causa-e-efeito entre variáveis independentes do ambiente e
variáveis administrativas dependentes, existe uma relação
funcional entre elas. Essa relação é do tipo “se-então” e
pode levar a um alcance eficaz dos objetivos da
organização.
c2007, Valentim
Abordagem Contingencial
Teoria da Contingência
Esta teoria surgiu a partir de várias pesquisas feitas para
verificar os modelos de estruturas organizacionais mais
eficazes em determinados tipos de empresas. Essas
pesquisas pretendiam confirmar se as organizações mais
eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica, como
divisão do trabalho, amplitude de controle, hierarquia de
autoridade etc.
Os resultados das pesquisas conduziram a uma nova
concepção de organização: a estrutura da organização e
seu funcionamento são dependentes da interface com o
ambiente externo.
são contingentes das
Ações
Administrativas
Fonte: Chiavenato – 2003 - p.504
Características
Situacionais
para poder
Resultados
Organizacionais
c2007, Valentim
Abordagem Contingencial
Ênfase
Intra-Organizacional
Clássica
Comportamental Estruturalista
Relações Humanas
Burocracia
Fonte: Chiavenato – 2003 - p.512
Ênfase no
Ambiente
Sistemas D.O. Contingência
c2007, Valentim
Abordagem Contingencial
 Condições
tecnológicas: o desenvolvimento tecnológico
influência sobremaneira as condições de se manter e
concorrer no mercado. A inovação das organizações
concorrentes, impõe a necessidade de a empresa se adaptar
às mudanças;
 Condições legais: afetam direta ou indiretamente as
organizações, visto que atingem atividades comerciais,
trabalhistas, fiscais etc. São elementos normativos para a
vida das organizações;
 Condições políticas: afetam direta ou indiretamente as
organizações, uma vez que são decisões governamentais em
nível federal, estadual e municipal, bem como atinge as
condições econômicas;
 Condições
econômicas:
condicionam
fortemente
as
organizações, porquanto determinam o desenvolvimento ou a
retração do setor, bem como o nível de consumo;
c2007, Valentim
Abordagem Contingencial
 Condições demográficas: são condições determinantes,
uma vez que influenciam no desenvolvimento e
manutenção da empresa no mercado, são variáveis
relacionadas a taxa de crescimento da população,
distribuição geográfica, acomodações e mudanças
demográficas de qualquer natureza;
 Condições ecológicas: são condições relacionadas aos
ecossistemas existentes e os impactos que a organização
proporciona nesses ecossistemas como, por exemplo,
poluição, clima, impactos ambientais e sociais;
 Condições culturais: são condições relacionadas a
interação social, influenciando sobremaneira na cultura
organizacional e da própria sociedade em que a
organização está inserida.
c2007, Valentim
Abordagem Contingencial
 Origem da teoria contingencional
 Surgiu de várias pesquisas, onde tinham por finalidade
confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os
pressupostos da teoria clássica:
 Divisão de trabalho
 Amplitude de controle
 Hierarquia de autoridade, etc
Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Chandler
sobre estratégia e estrutura:
•
Acumulação de recursos.
•
Racionalização do uso de recursos.
•
Continuação do crescimento.
•
Racionalização do uso de
recursos em expansão.
Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Burns & Stalker:
Pesquisa de Burns & Stalker:
a)
Organizações mecanísticas:
b)
Organizações orgânicas:
•
Estrutura burocrática baseada na divisão
do trabalho.
•
Estrutura organizacional flexível com
pouca divisão do trabalho.
2.
Cargos ocupados por especialistas.
2.
Cargos modificados e redefinidos.
3.
Decisões centralizadas na cúpula.
3.
Decisões descentralizadas e delegadas.
4.
Hierarquia rígida e comando único.
4.
Hierarquia flexível.
5.
Sistema rígido de controle.
5.
Tarefas executadas pelo conhecimento.
6.
Predomínio da interação vertical.
6.
Predomínio da interação lateral.
7.
Amplitude de controle mais estreita.
7.
Amplitude de controle mais ampla.
8.
Ênfase nas regras e procedimentos formais.
8.
Confiabilidade nas comunicações informais.
9.
Ênfase nos princípios universais da Teoria
Clássica.
9.
Ênfase nos princípios da Teoria das
Relações Humanas.
Propriedades da estrutura mecanística e orgânica.
Desenho Mecanístico
Desenho Orgânico
• Coordenação centralizada.
• Elevada interdependência.
• Padrões rígidos de interação em
cargos bem definidos
• Intensa interação em cargos
auto-definidos, flexíveis e mutáveis.
• Limitada capacidade de
processamento da informação.
• Capacidade expandida de
processamento da informação.
• Adequado para tarefas simples
e repetitivas.
• Adequado para tarefas únicas e
complexas.
• Adequado para
eficiência da produção.
•Adequado para criatividade e
inovação.
Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Lawrence & Lorsch:
1.
Pesquisa de Joan Woordward
sobre a tecnologia:
Conceito de diferenciação e de integração.
1.
2.
Diferenciação.
Integração.
2.
Conceito de integração requerida e
de diferenciação requerida.
3.
Teoria da Contingência.
•
Produção unitária ou oficina.
•
Produção em massa ou mecanizada.
•
Produção em processo ou automatizada.
“Não existe uma única maneira de melhor se
organizar; ao contrário, as organizações precisam ser
sistematicamente ajustadas às condições
ambientais.”
Abordagem Contingencial
 Conclusão das quatro pesquisas
 Estreita dependência da organização em relação ao seu
ambiente e da tecnologia adotada.
 As características de uma organização não dependem
dela própria, mas das circunstâncias ambientais e da
tecnologia adotada
 A organização é de natureza sistêmica
 As características organizacionais apresentam uma
interação entre si e com o ambiente
Abordagem Contingencial
 Ambiente
 É o contexto que envolve a organização, influenciando
as estratégias e tomadas de decisão, desta forma, a
organização por ser um sistema aberto, está em
constante intercâmbio e transações com seu ambiente.
Abordagem Contingencial
 A percepção ambiental (influências), depende daquilo
que cada organização considera relevante em seu
ambiente, então, a ênfase a ser dada, é na captação e
no tratamento da informação externa, na qual será
avaliada se é útil.
Abordagem Contingencial
Ambiente
•
Mapeamento ambiental.
•
Percepção ambiental.
•
Consonância e Dissonância.
•
Desdobramento do ambiente.
Ambiente Geral:
•
Condições tecnológicas.
•
Condições legais.
•
Condições políticas.
•
Condições econômicas.
•
Condições demográficas.
•
Condições ecológicas.
•
Condições culturais.
Ambiente de Tarefa:
•
Fornecedores de entradas.
•
Clientes ou usuários.
•
Concorrentes.
•
Entidades reguladoras.
Ambiente geral e ambiente de tarefa.
Ambiente Geral
Condições Tecnológicas
Condições Culturais
Ambiente de Tarefa
Condições Legais
Concorrentes
Fornecedores
Empresa
Clientes
Condições Ecológicas
Condições Políticas
Entidades Reguladoras
Condições Econômicas
Condições Demográficas
Abordagem Contingencial
As Organizações e seus Níveis
Ambiente do Sistema
Nível Institucional
Nível Intermediário
Entradas do
ambiente
Penetração de
forças ambientais
Nível
Operacional
Saídas para
o ambiente
Fronteiras dos
níveis do sistema
Abordagem Contingencial
 Tipologia do ambiente
 1 – Quanto à sua estrutura
 Homogêneo - pouca segmentação ou diferenciação dos
mercados
 Heterogêneo – há muita diferenciação do mercado
 2 – Quanto à sua dinâmica
 Ambiente estável – pouca ou nenhuma mudança
 Ambiente instável - dinâmico
Homogeneidade e heterogeneidade ambiental
Concorrentes Homogêneos
Fornecedores
Homogêneos
Organização
Clientes
Homogêneos
Concorrentes Heterogêneos
Fornecedores
Heterogêneos
Organização
Clientes
Heterogêneos
Continuum homogeneidade-heterogeneidade ambiental
Ambiente Homogêneo:
Ambiente Heterogêneo:
• Pouca segmentação de mercado.
• Muita segmentação de mercado.
• Fornecedores, clientes e concorrentes
homogêneos.
• Fornecedores, clientes e concorrentes
heterogêneos.
• Simplicidade ambiental.
x
• Complexidade ambiental.
• Problemas ambientais homogêneos.
• Problemas ambientais heterooêneos.
• Reações uniformes da organização.
• Reações diferenciadas da organização.
• Estrutura organizacional simples.
• Estrutura organizacional diferenciada.
Continuum estabilidade-instabilidade ambiental
Ambiente Instável:
Ambiente Estável:
• Estabilidade e permanência.
• Instabilidade e variação.
• Pouca mudança.
• Muita mudança e turbulência.
• Problemas ambientais rotineiros.
• Problemas ambientais novos.
• Previsibilidade e certeza.
• Imprevisibilidade e incerteza.
• Rotina e conservação.
x
• Ruptura e transformação.
• Manutenção do status quo.
• Inovação e criatividade.
• Reações padronizadas e rotineiras.
• Reações variadas e inovadoras.
• Tendência à burocracia.
• Tendência à adhocracia.
• Lógica do sistema fechado.
• Lógica do sistema aberto.
• Preocupação interna com a organização.
• Preocupação externa com o ambiente.
• Intra-orientação para a produção.
• Extra-orientação para o mercado.
• Ênfase na eficiência.
• Ênfase na eficácia.
 Nesta abordagem, podemos verificar que ela passou a
apresentar um novo desenho organizacional, como
também a um novo conceito do homem e novas
percepções (clima organizacional e estratégias).
Abordagem Contingencial
 Tipos de estruturas
 Adhocracia – flexível e capaz de amoldar-se
contínua e rapidamente às condições ambientais
em mutação (equipes temporária e
multidisciplinares, autoridade totalmente
descentralizada, atribuições e responsabilidades
fluídas e mutáveis, poucas regras e procedimentos
 Matricial – matriz ou grade (departamentalização
funcional e depart. Prod / projeto)
Estrutura matricial
Áreas Funcionais
Gerente de
Produção
Gerente de
Vendas
Gerente de
Finanças
Gerente de
RH
Gerente
Técnico
Gerente de
Produto A
Produção
A
Vendas
A
Finanças
A
RH
A
Técnica
A
Gerente de
Produto B
Produção
B
Vendas
B
Finanças
B
RH
B
Técnica
B
Gerente de
Produto C
Produção
C
Vendas
C
Finanças
C
RH
C
Técnica
C
Produtos:
Abordagem Contingencial
 Por equipes – funcional cruzada e permanente
 Abordagem em rede – (network organization)
terceirização – coca-cola, pepsi, nike
Organização em redes
Companhia
de Produção
(Coréia)
Companhia
de Design
(Itália)
Companhia
Central
Companhia de
distribuição
(Estados Unidos)
Companhia de
propaganda
(Inglaterra)
Companhia
de Produção
(Brasil)
Abordagem Contingencial
 O Homem Complexo da Teoria Contingencial
HOMEM COMPLEXO
H.
ADMINISTRATIVO
HOMEM SOCIAL
HOMEM ECONÔMICO
O homem complexo
1.
O homem é um ser transacional.
2.
O homem tem um comportamento dirigido para objetivos.
3.
Os sistemas individuais não são estáticos.
Clima organizacional
Dimensões do clima organizacional:
1.
Estrutura organizacional.
2.
Responsabilidade.
3.
Riscos.
4.
Recompensas.
5.
Calor e apoio.
6.
Gestão de conflitos.
Abordagem Contingencial
Níveis Organizacionais / Incerteza
Lógica
de
sistema
aberto
Incerteza
Nível
Institucional
Nível
Intermediário
Lógica
de
sistema
fechado
Mediação
(limitação da
incerteza)
Nível
Operacional
Núcleo Técnico
Racionalidade
Limitada
c2007, Valentim
Abordagem Contingencial
Teoria da Contingência
Período: 1950
Princípios:
• Complexidade
organizacional:
ambiente,
tecnologia,
estrutura,
tarefas e
pessoas
Lawrence /
Lorsch
Ênfase
no ambiente,
tecnologia,
tarefas, estrutura
e pessoas
Surgem Estudos:
• Ambiente Organizacional
(sentido lato)
• Gestão do Conhecimento
• Cultura Organizacional
voltada às Tecnologias
• Cenários
• Organizações
formais e
informais
• Organizações
complexas
• Homem Complexo
• Sistema aberto e
sistema fechado
Críticas:
• Relativismo em
ADM
• Compatibilidade
entre sistemas
abertos e
fechados
c2007, Valentim
Abordagens Tradicionais
Ênfase nas Tarefas
 1903...Administração Científica (Taylor)
Ênfase na Estrutura
 1911...Teoria Clássica (Fayol)
 1947...Organização Burocrática (Max Weber)
Ênfase nas Pessoas
 1932...Teoria das Relações Humanas (Mayo e Lewin)
Antecedentes Históricos da
Administração
Era Industrial Neoclássica
1950-1990
- Desenvolvimento Industrial
- Aumento da mudança
- Fim da previsibilidade
- Inovação
Novas Abordagens
Ênfase na Estrutura
 Teoria Estruturalista (Etzioni e Hall)
 Teoria Neoclássica (Drucker e Koontz)
Ênfase nas Pessoas
 Teoria Comportamental (Simon e McGregor)
Ênfase no Ambiente e Tecnologia
 Teoria de Sistemas (Kast e Rice)
 Teoria da Contingência (Lawrence e Lorsch)
Antecedentes Históricos da
Administração
Era da Informação
Após 1990
- Tecnologia da Informação
- Serviços
- Aceleração das mudanças
- Imprevisibilidade
- Instabilidade e incerteza
Precursores da Teoria da Contingência

Investigadores que ajudaram na clarificação e
determinação desta Teoria:

T. Burns e G.M. Stalker -organizações mecanistas e orgânicas.
Verificar a relação existente entre as práticas administrativas e
o ambiente externo.

F. E. Emery e E.L. Trist - discutir sobre os contextos
ambientais e suas consequências para as organizações.

A. Chandler Jr. – sobre estratégia e estrutura organizacional
envolvendo o processo histórico das grandes empresas “Du
Pont”, “General Motors”, “Sears” e “Standard Oil”.
Precursores da Teoria da Contingência

Uma das mais importantes pesquisas foi elaborada por
P.R.Laurence e J.W. Lorsch; sobre a defrontação entre
organizações e ambiente.
Concluíram que existem problemas básicos dentro da organização:



Diferenciação
Diferenciação versus integração
Integração
Precursores da Teoria da Contingência
 Duas teorias que muito contribuíram para a
obtenção da teoria da Contingência foram:

Teoria Neo-Behaviorista – refere que o que faz evoluir
o sistema organizacional, não são os paradigmas de
gestão, mas sim a eficácia das suas respostas ao meio
envolvente;

Teoria Sistémica – que mencionou que a organização é
um sistema que depende do seu sistema envolvente, do
meio em que está inserida e dos subsistemas que a
compõem.
Principais Características
 Sistema Aberto;
 Sistema que depende do meio/ambiente;
 Sistema que depende da tecnologia;
 Binómio entre organização/ ambiente.
Ênfase na teoria da Contingência
Cada teoria administrativa aborda com ênfase
alguns aspectos da administração (tarefas
operacionais, organizacionais, as pessoas …)
 Para
a abordagem contingencial são as
características ambientais e tecnológicas que
condicionam as características organizacionais.
Ênfase na teoria da Contingência
A Ênfase no Ambiente
 Tudo
o que envolve externamente uma
organização, é o contexto dentro do qual esta
organização está inserida.

O geral envolve os contextos tecnológico, o legal, o
político, económico, demográfico, ecológico e cultural.

O próximo é o que envolve os clientes e usuários,
competidores e entidades reguladoras.
Ênfase na teoria da Contingência
A Ênfase no Ambiente (cont.)
 Como a empresa é um sistema aberto num
processo de trocas permanentes com o seu
ambiente isto faz com que tudo o que aconteça
externamente no ambiente tenha uma influência
interna na organização.
Ênfase na teoria da Contingência
A Ênfase na Tecnologia
Com o desenvolvimento tecnológico e o seu
enorme impacto nas organizações, a teoria
administrativa
adoptou
um
imperativo
tecnológico.
 Esta variável é muito importante, pelo facto de
todas as organizações dependerem de algum
tipo de tecnologia (por exemplo a matéria prima,
os peritos ou os técnicos)
Ênfase na teoria da Contingência
A Teoria da Contingência explica que não há
nada de absoluto nos princípios gerais da
administração.
Os aspectos universais e normativos devem ser
substituídos pelo critério de ajuste entre cada
organização o seu ambiente e tecnologia.
Aspectos Positivos e Negativos
Aspectos Positivos
 Integrativa por absorver conceitos de diferentes
teorias administrativas.
 Esta enfatiza que não há nada absoluto nas
organizações. Tudo é relativo, tudo depende.
Aspectos Positivos e Negativos
Aspectos Negativos
Esta Teoria é recente, como tal ainda não é passível
de serem avaliados os seus aspectos negativos.
Contudo, já é possível serem delineadas algumas
limitações.
Aspectos Positivos e Negativos
Aspectos Negativos (cont.)
1º. Relação entre a organização e o seu meio
situacional ser considerada de uma forma parcial
ou seja:
situacional
→
influência sob →
estrutura e funcionamento da organização
 Meio
referências relativamente: → influência
da organização sob → meio externo
 Poucas
Aspectos Positivos e Negativos
Aspectos Negativos (cont.)
2º. As características organizacionais
somente podem ser atendidas mediante a
análise das características ambientais
com as quais se defrontam.
Reflexão Pessoal
 Cada uma das teorias administrativas apresenta
uma focalização diferente para a administração
das organizações. Também apresenta soluções
para diferentes circunstâncias.
 Como tal,
na nossa opinião a Teoria da
Contingência é adequada na administração em
enfermagem pois dá ênfase a uma componente
muito valorizada nesta área de saber que é o meio
e a comunidade.
 O utente é um ser bio-psico-social inserido numa
família que sofre influências da comunidade onde
vive, dos hábitos e costumes das regras e valores
tornando-se num ser único.
Reflexão
Pessoal
 Como tal torna-se importante estudar o meio que
o envolve a fim de poder planear as intervenções
mais adequadas ás necessidades que apresenta.
 A um nível mais abrangente, como nos casos
mencionados, isto é, em casos de emergência
(vagas de calor, a epidemia “gripe das aves”, …), já
existem planos de contingência elaborados, o que
demonstra a aplicabilidade desta teoria na prática
de enfermagem.
Reflexão Pessoal
 Desta forma, as organizações que sigam esta teoria de
administração têm a vantagem de se poderem preparar
para eventualidades.
 Contudo, na nossa opinião isto não é tão linear pois o facto
das empresas elaborarem planos de contingência não
significa que estes sejam os mais eficazes para a situação
pois são elaborados sobre previsões e não factos.
Fechar os conceitos
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