Pronaf Microcrédito Rural POLÍTICAS PARA A AGRICULTURA FAMILIAR Crédito PRONAF Formação de Agentes de ATER Fomento à prestação de serviços de ATER Capacitação de Agricultores Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural Agroindústria Financiamento e Seguro da Produção Agregação de Valor e Geração de Renda Biodiesel Rendas Não-Agrícolas Seguro da Agricultura Familiar Garantia-Safra Comercialização: Compra direta Compra antecipada Preços Mínimos O PRONAF ENQUANTO POLÍTICA PÚBLICA O Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, instituído em 1995, é uma politica pública de apoio ao desenvolvimento rural sustentável, com base no fortalecimento da agricultura familiar como segmento gerador de ocupações produtivas e renda. O Pronaf é o resultado da luta dos movimentos organizados dos agricultores familiares pelo acesso ao crédito produtivo, pela melhoria dos serviços de assitência técnica e extensão, ampliação dos espaços para formulação das políticas de desenvolvimento rural e melhoria da infra-estrutura no meio rural. O CRÉDITO DO PRONAF Inicialmente - linha de custeio agropecuário. Atualmente - inclui linhas de custeio, investimento, comercialização e apoio ao cooperativismo. O crédito é acessado em condições diferenciadas segundo a renda bruta anual da família: são os Grupos do Pronaf. Famílias de mais baixa renda recebem condições de financiamento mais favoráveis. OS GRUPOS DO PRONAF QUANTO A RENDA Pronaf A: famílias assentadas pela reforma agrária ou beneficiárias do crédito fundiário. Pronaf B: Renda Bruta Anual de até R$ 2 mil. Pronaf C: RBA acima de R$ 2 mil até R$ 14 mil. Pronaf D: RBA acima de R$ 14 mil até R$ 40 mil. Pronaf E: RBA acima de R$ 40 mil até R$ 60 mil. De 30% a 80% da renda bruta proveniente da atividade e/ou da propriedade rural. PÚBLICO DO PRONAF Famílias rurais que: Tem no trabalho familiar a base da produção e da renda e residem na propriedade ou em local rural ou urbano próximo. A propriedade tem até 4 módulos fiscais. São proprietários, arrendatários, posseiros, meeiros, assentados da reforma agrária e do crédito fundiário. E os pescadores, extrativista, quilombolas, indigenas. Declaraçao de Aptidão ao Pronaf – DAP: documento de acesso e instrumento de controle social do programa. FINANCIAMENTOS DE CUSTEIO Grupo “A/C”: de R$ 500,00 até R$ 3,0 mil, máximo de 3 operações, juros de 2,0% a.a., bônus de adimplência de R$ 200,00 por operação. Grupo “C”: de R$ 500,00 até R$ 3,9 mil, máximo de 7 operações, juros de 4,0% a.a., bônus de adimplência de R$ 200,00 por operação. Grupo “D”: até R$ 9,0 mil, sem limite de operações, juros de 4,0% a.a. Grupo “E”: até R$ 28 mil, sem limite de operações, juros de 7.25% a.a. Custeio agroindústria: até R$ 5,0 mil, sem limite de operações, juros de 8,75% a.a. FINANCIAMENTOS DE INVESTIMENTO Grupo “A”: até R$ 18 mil, em até 2 operações, 1,15% a.a., adimplência de 40% na parcela, até 10 anos para pagar. Grupo “B”: até R$ 3,0 mil, valor mínimo por operação de R$ 1 mil, sem limite de operações, 1,0% a.a., bônus de 25% na parcela, até 2 anos de prazo. Grupo “C”: de R$ 1,5 mil até R$ 9,0 mil, até 2 operações, 3,0% a.a., bônus de R$ 700,00 em cada operação, 8 anos. Grupo “D”: até R$ 27,0 mil, sem limite de operações, juros de 3,0% a.a., até 8 anos para pagar. Grupo “E”: até R$ 36 mil, sem limite de operações, juros de 7.25% a.a., até 8 anos para pagar. FINANCIAMENTOS DE INVESTIMENTO Agroecologia e Agroindústria: até R$ 18,0 mil, 3,0% a.a., até 8 anos para pagar. Mulheres dos Grupos “A”, “A/C” e “B”: até R$ 1 mil, juros de 1% a.a., com 25% de bônus de adimplência sobre a parcela, até 2 anos de prazo, uma única operação. Mulher do Grupo “C”: até R$ 6 mil, juros de 3% a.a., com R$ 700,00 de bônus de adimplência, até 8 anos de prazo, uma única operação. Mulher do Grupo “D”: até R$ 18 mil, juros de 3% a.a., até 8 anos de prazo, uma única operação. Mulher do Grupo “E”: até R$ 36 mil, juros de 7,25% a.a., até 8 anos de prazo, uma única operação. Evolução do número de contratos do PRONAF • Inclusão Social e Geração de Emprego e Renda (Nº de contratos em mil) 2.500 2.000 2.000 1.600 1.400 1.500 928 1.000 533 500 184 893 933 904 645 296 2 0 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Evolução dos recursos contratados no PRONAF • Disponibilizado R$ 9 bilhões para a Safra 2005-2006 (valores em bilhões reais) 10 9,0 9 8 7 6,1 6 5 4,47 4 3 2 1,46 97/98 98/99 2,16 2,18 2,37 99/00 00/01 03/04 02/03 0,729 1 0 1,33 2,152 0,003 0,03 94/95 95/96 96/97 03/04 04/05 05/06 O PRONAF e a experiência de política pública de microcrédito rural – Carências Há deficiência financiamento. na orientação aos tomadores do Há deficiência na assistência técnica e extensão rural. Falta maior relação de proximidade entre instituições financeiras e beneficiários, especialmente no Grupo “B”. O financiamento é visto como mais um “produto”. O PRONAF e a experiência de política pública de microcrédito rural – Avanços Simplificação na contratação das operações. Contratação das operações por meio de “termo de adesão” a um “contrato padrão”, No “termo de adesão” estão a identificação do mutuário e do banco, a finalidade do crédito, o cronograma de pagamento, encargos e a adesão expressa do mutuário aos termos do contrato padrão. O PRONAF e a experiência de política pública de microcrédito rural – Avanços Na concessão de crédito a beneficiários do Grupo "B" é exigida apenas a garantia pessoal do proponente. O crédito pode ser liberado em parcelas ou em parcela única, para racionalizar o processo e reduzir custos para o mutuário. Os agentes financeiros podem emitir carnê pagamento das prestações do financiamento. para O PRONAF e a experiência de política pública de microcrédito rural – Avanços Créditos formalizados no Grupo "B“: dispensada a apresentação de comprovantes de bens adquiridos, exceto para máquinas, equipamentos, embarcações e veículos financiados nas modalidades de crédito grupal ou coletivo, de valor superior a R$10 mil. Os bancos e a SAF/MDA: cotas estaduais de distribuição de recursos, limites municipais de contratação, limites de taxas de inadimplência, para fins de suspensão das operações nos municípios e critérios para retomada das operações, entre outros. O PRONAF e a experiência de política pública de microcrédito rural – Avanços e Potencialidades Obtenção do crédito em menor tempo - de 3 a 4 dias por ano para 1 dia a cada 3 anos, na média dos vários bancos. Economia de recursos com a adoção das medidas: redução do “spread” em cerca de 25%. Potencialidades: Programa consolidado e com mobilização social. grande poder de O MICROCRÉDITO do PRONAF: o Grupo “B” visa combater a pobreza rural pela promoção e valorização da pequena produção das famílias marginalizadas do meio rural. Estimula o investimento produtivo e a organização social, proporcionando a inclusão e o incremento da renda. Política pública estruturante - não assistencialista e não emergencial. O MICROCRÉDITO do PRONAF: o Grupo “B” Finalidades: financia atividades agropecuárias, nãoagropecuárias, serviços agropecuários e nãoagropecuários, turismo rural, produção de artesanato ou outras atividades geradoras de renda que sejam compatíveis com o melhor emprego da mão-de-obra familiar no meio rural, desenvolvidas no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, observadas as propostas ou planos simples específicos. Operacionalizado pelo Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Banco da Amazônia. O Grupo “B”: R$ contratados (em milhões) • Inclusão social, gerando ocupações produtivas e renda 400 360 327 350 300 250 200 150 100 50 0 77 70 01/02 02/03 26 99/00 00/01 03/04 04/05 O Grupo “B”: nº de contratados (em mil) • Inclusão social, gerando ocupações produtivas e renda 400.000 333 350.000 359 300.000 250.000 200.000 154 150.000 100.000 50.000 139 52 2 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 Microcrédito rural produtivo: o Agroamigo do BN Microcrédito Crediamigo. produtivo orientado urbano: o Processo de desburocratização do acesso ao Grupo “B” - aumento expressivo do número de operações. Microcrédito rural produtivo orientado: Agroamigo, metodologia diferenciada de oferta e orientação do crédito para o Grupo “B”. Microcrédito rural produtivo: o Agroamigo do BN Metas para 2005: 150 assessores de crédito rural: técnicos em agropecuária capacitados para ofertar crédito Pronaf Grupo “B” (Agroamigo) de forma orientada. 77 agências operando a linha com a nova metodologia. Todas as agências operando com o Pronaf “B” adotando a nova metodologia do Agroamigo. Microcrédito rural produtivo: o Agroamigo do BN Resultados esperados: Atendimento de novas famílas. Criação de uma relação de proximidade do banco com esse público (desenvolvimento de produtos de microfinanças). Diminuição do prazo de contratação e da inadimplência. Microcrédito rural produtivo: o Agroamigo do BN Resultados esperados: Diversificação das propostas de crédito, incluindo o rural não agrícola. Aumentar a renda e assim elevar as famílias para outros Grupos do Pronaf. Consolidação da metodologia e sua discussão com outros bancos. Pronaf Microcrédito Rural: Normativos MCR - Manual de Crédito Rural CMN - Conselho Monetário Nacional BACEN - Banco Central do Brasil MCR - capítulo 10 - PRONAF Site: http:/www.bcb.gov.br Pronaf Microcrédito Rural www.mda.gov.br www.pronaf.gov.br João Luiz Guadagnin Coordenador-Geral de Financiamento à Produção Rural/SAF/MDA [email protected] (061)21919925 Pronaf Microcrédito Rural