HIPERMAGNESEMIA NO RECÉM-NASCIDO Elaine Cristina Rey Moura Paula Veloso Aquino Coordenação: Dr. Paulo Roberto Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF Caso Clínico Data: 12/04/06 Fº de M E S, 10 dias, Sexo: masculino Data de nasc: 02/04/2006 Local: HRAS Mãe: Registro: 150565-2 G 8 P 7 A 1 idade: 40 anos Procedência: Luziânia - GO Pré-natal: 03 consultas Parto cesáreo (pré-eclampsia e bradicardia fetal) IG: 32s+3d APGAR: 8 / 9 Peso: 1460g Estat: 40 cm PC: 24,5 cm Esteróide pré-natal: Celestone (betametasona) – 2 doses Caso Clínico RN pré-termo (32s+3d), AIG, nasceu com 1460g, de parto cesáreo indicado devido a sofrimento fetal agudo evidenciado por bradicardia fetal. Mãe apresentou préeclampsia durante gestação. Nasceu bem (APGAR = 8 / 9) porém evoluiu com desconforto respiratório. Foi colocado em CPAP nasal com FiO2 de 40%, 8l/ min, Sonda orogástrica (SOG) aberta e dieta oral zero. Exame Físico BEG, pletórico, acianótico, taquidispneico, tiragens intercostais leves a moderadas, ativo. Fontanelas normotensas Ap. resp.: MV rude ACV: RCR 2T, BNF Abdome: semi-globoso, flácido, sem visceromegalias (VMG) Membros: edema de prematuridade discreto Evolução 02/04/06 16:40 Raio x: Doença da Membrana Hialina leve 19:30 CPAP : FiO2 a 30%, 6l / min FR: 72 irpm FC: 140 bpm Eliminação de mecônio e diurese: 2,97 ml/Kg/h Hemograma e Gasometria: Hg: 15,6 Ht: 44,6 Plaq: 195.000 Leuc: 7.000 Seg: 65% Linf: 09% Bast: 04% Mono: 02% pH: 7,34 pCO2: 37,2 pO2: 92,4 HCO3: 20,6 BE: - 4,8 Evolução 03/04/06 1º ddv 09:00 (21h de vida) Estável : ventilatório e hemodinâmico FR: 54irpm, FC:145bpm, SatO2:93 - 96 Distenção abdominal importante, alças visíveis à inspeção, sem VMG ou tumoração palpável, ausência de alterações do aspecto da parede abdominal. HD: Membrana hialina Obstrução intestinal? Evolução 03/04/06 1º ddv 11:30 Gasometria: pH: 7,31 pCO2: 41,6 pO2: 49,2 HCO3: 20,1 BE: - 4,7 Raio X abdome: importante distenção de alças e ausência de gás no reto. Cd: Ampicilina + Gentamicina (D0) Colhido Hemocultura Solicitado Parecer da cirurgia pediátrica Nutrição Parenteral Evolução 03/04/06 14:00 1º ddv Hipoativo, eupneico, normocorado, normohidratado Abdome distendido Edema suprapúbico 14:30 Toque retal, não apresentou evacuação. HD: atresia ileal, íleo meconial Cd: Solicitado Clister Opaco Evolução 03/04/06 15:00 1º ddv Queda SatO2 até 60% Aumentada FiO2 : respiração superficial Cd : Intubação orotraqueal + ventilação mecânica Fentanil 0,5 mg / Kg / h 16:00 Clister Opaco: tampão de mecônio ao nível de descendente (eliminou mecônio após infusão de contraste Evolução 03/04/06 1º ddv 17:30 Parecer da cirurgia: observar evolução e reavaliar no dia seguinte ou antes, se necessário Hg: 15,0 Ht: 43,6 Plaq: 142.000 PCR: 0,16 Leuc:6.200 Seg: 67% Bast:01% Linf: 30% Mono: 01% Eos: 01% Evolução 03/04/06 18:00 1º ddv ↓ FiO2 para 40% 21:00 FR: 40 irpm FC: 150 bpm pH: 7,31 pCO2: 41,0 pO2: 49,2 HCO3: 20,1 BE: -4,7 SatO2: 91,5% Cd: ↓ FiO2 para 35% Evolução 04/04/06 2º ddv, ampi+genta – D1 09:00 (44 h de vida) Evacuou 2 vezes, Abdome distendido Hipoativo Ictérico (++/4+) iniciada fototerapia Cd: ampicilina + gentamicina (D1) gluconato de Cálcio gasometria: pH: 7,24 pCO2: 48 pO2: 59 HCO3: 18,9 BE: -5,9 Sat O2: 95,1% Evolução 04/04/06 2º ddv, ampi+genta – D1 U S transfontanelar: hiperecogenicidade periventricular 18:45 Resultado de exames: Ca: 9,0 mmol/l Na: 155 mEq/l K: 4,8 mEq/l Mg: 3,4 Cl: 127 mEq/l Bilirrubina Total: 8,0 mg/% Indireta: 7,7 mg% Cd: Suspensa nutrição parenteral Hidratação venosa Evolução 04/04/06 2º ddv, ampi+genta – D1 23:00 : Discussão Mãe com pré-eclâmpsia severa recebeu sulfato de magnésio no pré-parto que foi suspenso por bradicardia fetal, sendo indicada cesárea. RN apresentou íleo paralítico com menos de 24 h de vida. Na ocasião foi colhido sangue antes de iniciR nutrição parenteral e o Mg foi de 2,7, caracterizando hipermagnesemia (>2,5) HD: Hipermagnesemia; íleo; hipoatividade; respiração superficial. Evolução 05/04/06 05:45 3º ddv, ampi+genta – D2 Gluconato de cálcio Furosemida 09:00 Melhora da atividade Não evacuou Estímulo retal: saída de moderada quantidade de mecônio Abdome distendido Evolução 05/04/06 12:00 3º ddv, ampi+genta – D2 Raio X abdome: progressão do contraste. Ausência de sinais de pneumoperitônio ou extravasamento do contraste. Ex.Fís. – roncos difusos 17:00 Resultado de exames: Bt: 10,2 Na:138 mEq/l mg/% K: 3,9 mEq/l BI: 9,6 mg/% Cd: fototerapia azul Cl: 109 mEq/l Mg: 2,0 Ca: 8,7 mmol/l Evolução 05/04/06 Raio X: 3º ddv, ampi+genta – D2 tórax: transparência pulmonar preservada Abdome: alças dilatadas, contraste em reto, sigmóide e cólon descendente (clister opaco há 1 dia) Muito hipoativo gasometria pH: 7,49 pCO2: 28,8 pO2: 43,0 HCO3: 24,6 BE: -0,6 SatO2: 91,9% Evolução 06/04/06 4º ddv, ampi+genta – D3 20:00 Importante distenção abdominal, pela brilhante e vascularização aumentada, pouco depressível e doloroso Pneumoperitôneo Indicada cirurgia Evolução 07/04/06 5º ddv (1º DPO) ampi+genta - D4, Metronidazol - D1 Laparotomia (início 23:45 – 06/04/06) Grande quantidade e gás na cavidade Ausência de conteúdo intestinal livre Alças de íleo e cólon contendo mecônio espesso firmemente aderido à mucosa intestinal Não evidenciada abertura em estômago ou intestino. Realizada lavagem intestinal com soro fisiológico Evolução 07/04/06 5º ddv (1º DPO) ampi+genta - D4, Metronidazol - D1 09:30 Abdome: globoso mas depressível cicatriz cirúrgica sob curativo Pesquisa de fibrose cística (teste do pezinho ampliado) Gasometria: pH: 7,28 pCO2: 44,8 pO2: 78,4 HCO3: 19,9 BE: -5,0 SatO2: 98,1% Raio X de abdome: pequena quantidade e contraste em intestino grosso. Sem imagem de pneumoperitônio Evolução 07/04/06 5º ddv (1º DPO) ampi+genta - D4, Metronidazol - D1 21:40 Hipocorado (++ / 4+) Não evacuou Hb: 12,1 Glicemia: 134 Na: 129 mEq/l (?) K: 03 mEq/l Cl: 99 mEq/l Cd: Concentrado de hemácias + plasma Correção do K+ Evolução 08/04/06 08:00 Piora acentuada da distenção abdominal Hipoativo ( Sat O2 = 90%) 08:30 6º ddv (2º DPO) ampi+genta - D5, Metronidazol – D2 Punção abdominal com saía de grande quantidade de ar e imediata diminuição de sua distenção (SatO2 = 99%) 14:15 Extubação (ventilação mecânica levando a pneumoperitônio ?) Hood (FiO2: 30%) Sat O2 = 97%, FR: 50 irpm, sem desconforto resp. Evolução 09/04/06 08:15 7º ddv (3º DPO) ampi+genta – D6, Metronidazol – D3 Não eliminou mecônio após a cirurgia Ativo e reativo ao manuseio Respiração e hemodinâmica estáveis Cd: clister com Fluimucil 18:30 Piora da distensão abdominal Feita punção com descompressão instantânea (saída apenas de ar) Evolução 10/04/06 09:20 8º ddv (4º DPO) ampi+genta – D7, Metronidazol – D4 2 evacuações Distensão abdominal moderada 11:00 Raio X de abdôme: Volumoso pneumoperitôneo. Pobreza de gás dentro das alças intestinais. Restos de contraste no cólon. Cirurgia pediátrica: fazer contraste iodado por SOG e realizar radiografias seriadas. Contatar se evidencia de fístula ou sinais de peritonite. Evolução 10/04/06 15:00 Raio X abdome: pneumoperitôneo + pequena quantidade de contraste no estômago 21:20 Paciente estável Iniciada infusão de contraste por SOG 18:10 8º ddv (4º DPO) ampi+genta – D7, Metronidazol – D4 Raio X abdome: persiste pneumoperitôneo 23:50 Evolução 10/04/06 23:50 Raio X abdome: bexiga contrastada (urografia ?) 11/04/06 8º ddv (4º DPO) ampi+genta – D7, Metronidazol – D4 9º ddv (5º DPO) ampi+genta – D8, Metronidazol – D4 00:15 Discussão: contraste injetado EV ? Cd: Suspenso novas radiografias anteriormente programadas Discutir caso Evolução 11/04/06 Avaliação cirurgia pediátrica: 9º ddv (5º DPO) ampi+genta – D8, Metronidazol – D4 Paciente apresentando extravasamento do contraste para a cavidade abdominal com absorção peritoneal e excreção pelo trato urinário perfuração no Trato gastrintestinal. Cd: Indicada laparotomia exploradora 09:00 Paciente evoluiu sem intercorrências Aguardando procedimento cirúrgico Evolução 11/04/06 9º ddv (5º DPO) ampi+genta – D8, Metronidazol – D4 Laparotomia exploradora Pneumoperitôneo + ruptura gástrica Gastrorrafia Desenho feito pelo cirurgião Evolução 11/04/06 18:05 9º ddv (5º DPO) ampi+genta – D8, Metronidazol – D4 UTIN Ventilação mecânica por TOT FR: 42 irpm (FiO2: 100%), SatO2: 98% FC: 118 bpm Cd: FiO2 para 40% 20:00 Hipoativo Não urinou Evolução 11/04/06 20:10 9º ddv (5º DPO) ampi+genta – D8, Metronidazol – D4 pH: 7,29 pCO2: 31,2 pO2: 74,1 Gasometria: Exames pós – operatórios: Hg: 10,3 Ht: 29,3 Plaq: 223.000 HCO3: 16 BE: -10,8 SatO2: 97,2% Na: 131 mEq/l Ca: 9,31 mmol/l K: 6,1 mEq/l (hemolisado Mg: 1,47 +) Cd: concenttrado de hemácias Evolução 12/04/06 10º ddv (6º DPO), (2º DPO – gastrorrafia) ampi+genta– D9, Metronidazol – D5 09:00 Respiração e hemodinâmica estáveis Cd: dieta zero + ranitidina Nutrição parenteral com sulfato de Mg 16:00 Paciente estável ventilatório e hemodinâmico Abdome globoso, flácido , sem visceromegalia ou tumoração, cicatriz cirúrgica com bom aspecto Edema generalizado (+ /4+) Pré-eclâmpsia e Hipermagnesemia PRÉ-ECLÂMPSIA DEFINIÇÃO: Pré-eclâmpsia é uma doença multissistêmica específica da gestação, caracterizada pelo desenvolvimento de hipertensão e proteinúria após 20 semanas de gestação. DIAGNÓSTICO: Hipertensão arterial: Pressão sistólica 140mmHg ou pressão diastólica 90mmHg após a 20ª semana de gestação em mulher com níveis pressóricos normais anteriormente à gestação. Proteinúria: 0,3 g/24 horas ou 1+ em amostra - FISIOPATOLOGIA: Causa desconhecida. Teorias: Problemas de implantação placentária e do nível de invasão trofoblástica. Principal alteração: - Intenso vasoespasmo perfusão sistêmica. perfusão placentária (insuficiência placentária) RCIU Tratamento Definitivo: parto Durante o parto, prevenir convulsões e Controlar a hipertensão. Sulfato de magnésio: escolha para prevenir e tratar convulsões – dose de ataque de 6g EV, seguida por infusão contínua de 2g/hora. Anti-hipertensivos são recomendados nos casos de pré-eclâmpsia grave – Hidralazina e Labetalol (mais usados). Conseqüências da Pré-eclâmpsia CRESCIMENTO INTRA-UTERINO RESTRITO: Adaptação fetal à carência de oxigênio e nutrientes em decorrência da insuficiência placentária. O feto procura manter intactas as funções cardíacas, cerebral e supra-renal em detrimento do sistema músculo-esquelético e do armazenamento de glicose e de gorduras. Redistribuição do fluxo sangüíneo para os órgãos vitais: CENTRALIZAÇÃO Conseqüências: Síndrome da Angústia Respiratória (SAR), hemorragia pulmonar, enterocolite necrotizante, hemorragia digestiva e Síndrome de Aspiração Meconial (SAM). USO DE SULFATO DE MAGNÉSIO NO TRATAMENTO DA PRÉECLÂMPSIA Magnésio 4º cátion mais prevalente no organismo e O 2º mais prevalente no meio intracelular; Cofator essencial em processo enzimáticos que envolvem transferências de fosfatos em nucleotídeos trifosfatados – transformação de ATP em ADP; atua na regulação da função mitocondrial no metabolismo energético, protéico e na síntese de ácidos nucléicos; atua nas contrações musculares e na neurotransmissão; Necessidade diária basal: 0.12 a 0.25 mmol/kg por dia (0,28 a 0,58 mg/Kg/dia); Magnésio Em RN: 1 mmol por dia (2,34 mg = 2mEq); Leite materno contém aproximadamente 1,6 mmol/L de Mg. Toxicidade do Mg afeta os sistemas neuromuscular, respiratório, cardiovascular e metabólico. A variabilidade dos sinais e sintomas dependem dos seus níveis séricos. RN freqüentemente apresentam letargia, sonolência, hipotonia e diminuição na sucção. Hipermagnesemia no Recém-Nascido - DEFINIÇÃO: Magnésio sérico > 2,5 mg% (mg/dL) CAUSAS: uso de sulfato de magnésio em gestantes com pré-eclâmpsia; uso de laxativos ou antiácidos, que contenham magnésio, para os recém-nascidos. Hipermagnesemia no Recém-Nascido Ações do Magnésio: Gastrointestinal: pode o peristaltismo intestinal afetando as células musculares lisas ou excitabilidade fibras nervosas musculares. Neuromuscular: inibe a liberação de acetilcolina na junção neuromuscular – fraqueza e hipotonia (hipomagnesemia) e paralisia e hiporreflexia (hipermagnesemia) Causa depressão respiratória por provocar fraqueza ou paralisia dos músculos respiratórios. Cardiovascular: bloqueadora dos canais de cálcio. Diminui condução elétrica do coração Hipotensão. Supressão da produção de paratormônio e da 1,25(OH)2D Raquitismo e aumento do cálcio sérico. Hipermagnesemia no Recém-Nascido Manifestações Clínicas mais comuns: Diminuição do trânsito intestinal; Retenção de resíduos gástricos com distensão abdominal; Atraso na liberação de mecônio (síndrome do tampão meconial); Perfuração intestinal; Arritmias. Concentração Magnésio Sérico mmol/L 1,5 a 4,5 5,0 a 7,0 > 7,0 Sinais Clínicos mg/dL 3,64 a 10,9 Eritema, náuseas, vômitos, bradicardia, prolongamento intervalo QT no ECG, hipotensão, sedação, hiporreflexia, hipotonia 12,16 a 17 Paralisia muscular, hipoventilação, estupor, hipotensão, condução AV anormal, disritmias ventriculares > 17 Coma, depressão respiratória, bloqueio AV total, parada cardíaca em assistolia Tratamento da Hipermagnesemia: Suspensão de administração exógena de Mg; Monitoramento das funções cardiorespiratórias – identificação precoce de apnéia, hipotensão e bradicardia e instituição de terapêutica imediata. Hidratação adequada Hipotensão – Fluidos intravenosos inicialmente e agentes vasopressores, se necessário. Monitorar outros eletrólitos (Ca, K e fosfatos) Tratamento da Hipermagnesemia: Se hipermagnesemia > 2,5 mmol/L ( 6 mg/dL) Gluconato de Cálcio 10% (antagonista do Mg) – 1 mg/Kg EV Lavagem gástrica – intoxicação oral Diuréticos: Furosemida – 1 a 2 mg/Kg EV (acelera a excreção do Mg) Casos graves com depressão respiratória: exsangüíneo transfusão com sangue com citrato (forma um complexo com o Mg acelerando a sua remoção). Casos pacientes anúricos com hipermagnesia severa Hemodiálise Obrigada! Referências Bibliográficas 1. 2. 3. 4. 5. Sullivan JE, Berman BW. Hypermagnesemia with lethargy and hypotonia due to administration of magnesium hydroxide to a 4-week old infant. Arch Pediatr Adolesc Med. 2000;154:1272-1274. Ovid Full Text Bibliographic Links [Context Link] Narchi H. Delayed intestinal transit and arrhythmias due to iatrogenic neonatal hypermagnesemia. Int Pediatr. In press. [Context Link] Golzarian J, Scott HWJ, Richards WO. Hypermagnesemiainduced paralytic ileus. 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