Para Pensar: "Uma grande companhia não é um grande investimento quando você paga demais por ela”. Benjamin Graham Artigo Como escolher as ações certas Abordamos no nosso informativo de março a primeira lição do investimento em ações: a paciência. Assim, mostramos como é importante termos uma visão de longo prazo quando investimos em ações. Partimos agora para nossa segunda lição, e talvez a mais importante para maximizarmos o retorno do investimento: escolher as ações certas. Para isso é importante citarmos as escolas de análise em ações Fundamentalista e Técnica, mais conhecida como “Grafista”. A escola Técnica baseia-se na premissa de que no mercado tudo está refletido no preço da ação, desde lucros ou prejuízos da empresa até atos regulamentares, notícias etc, que porventura influenciem sua cotação. Isto quer dizer que a única coisa que interessa é estudar o comportamento do preço. Para os “grafistas” os preços se movem em tendências, sendo necessário apenas identificá-las através do uso de gráficos, para buscar os melhores retornos. A escola Fundamentalista parte do princípio de que as ações representam um “pedaço” de um negócio. Baseia-se, portanto, em uma análise econômico-financeira da empresa (aspectos quantitativos), além da avaliação da qualidade da administração e de características e perspectivas do negócio (aspectos qualitativos). Na análise fundamentalista é essencial um estudo aprofundado de tais aspectos para se chegar a um valor justo da empresa e, portanto, ao preço justo da ação. Compartilhamos desta filosofia pois acreditamos ser a melhor maneira para escolher as ações certas e maximizar o retorno. Sendo assim, segue-se uma explicação mais detalhada desta análise, abordando aspectos históricos e suas principais características. Muitas pessoas acreditam que por trás da análise Fundamentalista existe uma fórmula mágica para encontrar o valor justo de uma empresa, mas tal fórmula não existe. Não se trata de uma tarefa fácil, de cálculos matemáticos e/ou estatísticos, mas sim de muita pesquisa, análise e conhecimento de mercados e empresas. Tudo começou nos EUA, a partir de Benjamin Graham (1894-1976), considerado o pai da análise fundamentalista. Graham, juntamente com David Dodd (1895 – 1988), foi o principal formulador, após grandes perdas pessoais na Crise de 1929, de uma disciplina lógica e rigorosa de investimento em ações. Seu método propõe a avaliação de empresas segundo uma análise criteriosa dos fundamentos e das possibilidades de geração de lucro e caixa. Seu livro Security Analysis (1934), em parceria com Dodd, ganhou reconhecimento mundial como uma das mais importantes contribuições ao processo de análise de títulos e valores mobiliários, tornando-se um dos livros de referência em cursos de finanças em escolas de negócios dos EUA. Dessa forma, a partir da contribuição de Graham e Dodd, os gestores passaram a analisar as empresas sob o perfil fundamentalista e a investir com base na abordagem de valor, na qual procura-se identificar diferenças entre o preço do mercado e o real valor da empresa. Contudo, antes de nos aprofundarmos nas características da abordagem de valor, é importante entendermos um importante item desta filosofia: a margem de segurança. O conceito de margem de segurança se refere à recusa do investidor em pagar um preço superior ao valor justo calculado na análise fundamentalista, minimizando as chances que uma tomada de decisão equivocada cause perdas ao patrimônio. Neste sentido, não podemos deixar de esquecer a frase de Buffett Tabela de Rentabilidade Ativo Clube GDP Ibovespa CDI Início 10/03/06 - citada no informativo de março: "Regra nº1: Nunca perca dinheiro. Regra nº2: Nunca esqueça a Regra nº1”. Fica bem clara a importância de procurarmos sempre minimizar as chances de perdas do investimento, afinal, um prejuízo de 50% de um investimento só é recuperado com um ganho de 100% do que restou. Bons retornos só são possíveis a partir da escolha de ações certas e de empresas subavaliadas, ou seja, negociadas a um preço abaixo do valor justo. Percebemos que a filosofia de investimento baseada na análise fundamentalista procura proteger o patrimônio e maximizar o retorno, a partir do conceito de margem de segurança. Não se trata, portanto, de investir em empresas de acordo com o seu tamanho grandes, médias ou pequenas -, mas sim de encontrar aquelas que estão mais subavaliadas, que protejam o patrimônio e proporcionem bons retornos. Para tanto, são essenciais investidores e/ou gestores capacitados e competentes que se dediquem exclusivamente a esta tarefa e que sejam capazes de procurar, entre as mais de 550 empresas listadas na Bolsa de São Paulo, aquelas que realmente possuem valor e estão subavaliadas. Ainda assim, ficam as perguntas: Como os gestores fazem isso? O mercado não enxerga que as ações estão subavaliadas? No próximo informativo abordaremos estas questões e trataremos mais profundamente da análise fundamentalista e das oportunidades no mercado. Saudações e bons investimentos! Equipe GDP INVESTIMENTOS Data da Posição: 30/04/2009 Cota (R$) 1,86 - Dia (%) 1,33 0,13 0,04 Mês (%) 18,67 15,55 0,84 Filosofia de Investimento Produtos GDP Utilizamos a metodologia de Value Investing, que visa o investimento em ações de empresas cujo preço de mercado esteja significativamente abaixo do seu valor justo, utilizando como ferramenta de avaliação a análise fundamentalista. • Saiba mais, clique nos produtos: Ano (%) 31,90 25,94 3,76 GDP Clube de Investimento Clube de Investimento Exclusivo CONTATO: Em caso de dúvidas e sugestões, envie um e-mail para: [email protected] ATENÇÃO: “A gestora alerta que resultados obtidos no passado não asseguram resultados futuros”. Rua Eugênio Netto, 488 - Sala 902 - Praia do Canto - Vitória/ES - Tel.: 55 (27) 3314-5947 12 Meses (%) -4,18 -30,32 12,66 Início (%) 86,41 28,19 45,29 PL (R$) 984.465,12 Como investir Leitura Cadastro Estatuto Social Bradesco Apto a Investir Entrega Assinatura Documentação Termo de Adesão Pessoal