Prevenção da Retinopatia da Prematuridade em Pré-Termos através de mudanças na prática clínica e tecnologia da SatO2 Armando Castillo, Richard Deulofeut, Ann Critz, Augusto Sola Acta Pædiatrica 2011(february); 100: 188–192 Apresentação:Marina Barbosa, Alessandra Alencar, Carla Cristina Silveira Coordenação: Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) Introdução Retinopatia da Prematuridade (ROP) Fase I Importante causa de cegueira Maioria regressão espontânea 29% RN muito baixo peso Crescimento vascular da retina atrasado Regressão parcial de vasos existentes Fase II Crescimento patológico de vasos Hipoxia Introdução Fatores de risco Melhor prognóstico Uso de oxigênio Flutuações na taxa de oxigênio arterial Alvo da SatO2: valores mais baixos Medida da Sat O2 Depende da marca do oxímetro Alguns têm maior incidência de alarmes falsos, confiabilidade reduzida, maior tempo de espera SET (signal extraction technology) Menos alarmes falsos Melhor em caso de baixa perfusão e durante movimento Objetivo Determinar se a incidência de ROP grave está associada ao tipo de oxímetro de pulso utilizado na UTI neonatal Limite de saturação O2 estabelecido entre 88-93% após implementação de diretrizes clínicas Metodologia Estudo observacional descritivo prospectivo Universidade de Emry: 2 Centros Dois períodos consecutivos de 3 anos + 1 período de 18 meses Critérios de inclusão RNs nascidos nos centros, p<1250g, ROP diagnosticada de acordo com guidelines da American Association of Pediatrics e American Association of Oftalmology Critérios de exclusão RNs transferidos de outro hospital, malformações congênitas, p >1250g, sem exame oftalmológico Metodologia Análise de dados: SPSS 15.0 Qui-quadrado, teste t, análise de variância Resultado Amostra: 771 Incluídos: 574 Características demográficas da população do estudo Não houve variações estatiscas significantes entre as características dos grupos estudados Resultado Taxa de ROP e cirurgia a laser por centro em cada período examinado Risco: 54% Risco: 58% Resultado Alvo de Saturação entre 88-93% Não houve impacto na mortalidade Melhora da taxa de displasia broncopulmonar Sem aumento de Leucomalácia periventricular Enterocolite necrosante Persistência do canal arterial Melhor resultado a longo prazo no acompanhamento Discussão Oxímetro com tecnologia SET Menor incidência de ROP ano após ano Menor necessidade de cirurgia à laser Flynn et al., 1992 Associação da incidência e gravidade da ROP com PaO2 transcutânea de 80mmHg ou mais Sat O2 > 94% = PaO2 transcutânea> 80mmHg Alvo é manter sat <94% Discussão Fatores que contribuem para melhora do resultado Uso da melhor tecnologia disponível Educação e treinamento da equipe Trabalho em equipe Prática clínica de acordo com diretrizes Discussão Limitações do estudo Não é estudo randomizado Não se pode afirmar que a tecnologia do oxímetro de pulso é fator isolado para diminuição da incidência de ROP grave Médicos e enfermeiros foram os mesmos nos 2 centros Auxiliares e fisioterapeutas respiratórios diferentes Provavelmente isso não alterou o resultado do estudo Discussão Estudo recente: alvo da SatO2 entre 85-89% Marcada diminuição da ROP grave Maior mortalidade Não se pode comparar os dois trabalhos devido ao alvo diferente de O2 Conclusão Oxímetro de pulso com tecnologia SET Menor incidência de ROP severa Menor necessidade de terapia à laser RNs < 1250g Tratados pelos mesmos médicos e enfermeiros Mesma diretriz de tratamento: hiperoxia decrescente e alvo de saturação baixo (88-93%) Redução da ROP Monitores de saturação melhores além de Educação Implementação de diretrizes clínicas Mudanças na prática médica Consultem também: Alvos de saturação de oxigênio em recémnascidos pré-termos extremos Autor(es): SUPPORT Study Group of the Eunice Kennedy Shriver. Apresentação: Camila Nascimento, Danielle Nardi, Tânia Rosa da Mata, Paulo R. Margotto Clicar Aqui! 7o Simpósio Internacional de Neonatologia do Rio de Janeiro (24-26/6/2010): Níveis de saturação de oximetria de pulso e valores da tensão de oxigênio em recémnascidos em oxigenioterapia na UTI Neonatal Autor(es): Augusto Sola (EUA). Realizado por Paulo R. Margotto Clicar Aqui!