UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEGADOGIA – LICENCIATURA Luciana de Souza Ávila Bartholomeu Projeto de Pesquisa: A construção da subjetividade, o que a TV tem com isso? Trabalho apresentado à disciplina 03080 – Pesquisa em Educação Profª Drª Liliana Maria Passerino Estagiária: Renata Costa de Sá Bonotto Monitora: Desiree Marcelo Porto Alegre 2. Semestre 2012 SUMÁRIO 1 DELINEANDO A PESQUISA ................................................................................ 03 2 CRIANÇA + TV = RELAÇÃO AMISTOSA? .......................................................... 04 2.1 A ESCOLHA DO TEMA...................................................................................... 04 2.2 PROBLEMA E OBJETIVOS – A TV E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS ............... 05 2.3 SUBJETIVIDADE, O QUE É ISSO? ................................................................... 05 2.4 PROPOSTAS METODOLÓGICAS – COMO OBTER RESPOSTAS? ............... 06 2.5 ETAPAS PREVISTAS .......................................................................................... 06 2.6 INSTRUMENTOS ................................................................................................ 07 2.7 EMBASAMENTO TEÓRICO ............................................................................... 07 2.8 QUADRO (ESTADO DA ARTE) ......................................................................... 09 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 11 APÊNDICE A – Roteiro de Observação ................................................................... 12 APÊNDICE B – Roteiro de Entrevista ....................................................................... 13 TERMO DE CONSENTIMENTO – Para escola ........................................................ 14 TERMO DE CONSENTIMENTO – Para os pais e responsáveis .............................. 15 1 DELINEANDO A PESQUISA Este trabalho solicitado pela disciplina Pesquisa em Educação propõe-se a introduzir os discentes no campo da pesquisa a fim de trazer conhecimentos sobre o processo que engloba esse elemento. O trabalho foi construído ao longo do semestre a partir de muitas dúvidas e inquietações que ao final do semestre transformaram-se em conhecimento e expectativas para uma continuidade. Esse projeto de pesquisa que tem por título – A construção da subjetividade, o que a TV tem com isso? – visa entender uma relação que se apresenta todos os dias no nosso cotidiano: a criança e a TV. Essa televisão há muito tempo faz parte do cotidiano das pessoas, com isso, assume um papel importantíssimo na construção da subjetividade das crianças. Esse papel, geralmente é exercido de forma implícita o que acarreta algumas análises sobre as consequências disso na infância. Para entender essa relação, será realizada observações em duas escolas – pública e privada, a fim de observar como as crianças representam em sala de aula o que foi assistido na TV. Além disso, será realizada duas entrevistas coletivas, mais informais, a fim de obter na fala delas elementos mais concretos. Este trabalho está dividido em três partes, sendo esta a introdução em que faço uma breve explanação do que permeia a minha pesquisa. No desenvolvimento apresento os problemas e objetivos, a metodologia, as etapas previstas, os instrumentos utilizados e o embasamento teórico para a pesquisa. Por fim, apresento as referências, os apêndices e os termos de consentimento. 2 CRIANÇA + TELEVISÃO = UMA RELAÇÃO AMISTOSA? Esta seção está organizada em oito subseções sendo a primeira uma breve explanação sobre a escolha da temática do projeto. Na segunda, apresento o problema da pesquisa e os seus objetivos. Na terceira, a fim de oferecer uma melhor compreensão da temática trago a explicação do conceito de subjetividade baseada em dois autores diferentes. Na quarta, apresento a metodologia escolhida. Na quinta seção, apresento as etapas previstas e necessárias para a realização do projeto. Na sexta seção, discorro sobre os instrumentos selecionados. Na sétima seção, apresento o referencial teórico para o embasamento do projeto. Por fim, na oitava seção, apresento o quadro (estado da arte) em que discorro sobre os outros autores que nortearam a pesquisa. 2.1 A ESCOLHA DO TEMA Ao ser desafiada a escolher um tema para o projeto de pesquisa queria investigar algo que fosse do meu interesse, que pudesse auxiliar nas aprendizagens do curso de pedagogia e, principalmente, que pudesse me trazer novos conhecimentos e que esses conhecimentos pudessem ser aplicados na prática em sala de aula. Ao entrar no curso de pedagogia comecei a questionar-me sobre a infância, de como mudou em pouco tempo a percepção de infância e os brinquedos utilizados. Além disso, essa nova infância é permeada com o acesso à internet e a novas tecnologias, com isso as crianças são construídas de forma diferente e como se dá essa construção por meio dessas tecnologias? De início, ainda não tinha escolhido uma mídia, mas após pesquisar e perceber a importância da televisão na vida das crianças resolvi aprofundar o assunto. 05 2.2 PROBLEMA E OBJETIVOS – A TV E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS O problema de pesquisa intitula-se: De que maneira a TV colabora para a construção da subjetividade das crianças de 5 a 6 anos? Esse problema advém de uma grande curiosidade em entender como as crianças interpretam os inúmeros programas que assistem na televisão e de que forma esses programas interferem no cotidiano dessas crianças. Os objetivos para esse projeto são: Compreender a relação entre criança x TV; Descobrir que tipos de marcas identitárias são construídas a partir da TV; De que forma essa subjetividade construída aparece na escola, na sala de aula e na relação com o colega. 2.3 SUBJETIVIDADE, O QUE É ISSO? Para que haja um melhor entendimento, é importante esclarecer o conceito de subjetividade referido no título do projeto de pesquisa. A subjetividade referida neste processo está relacionada com a composição do sujeito: o psicológico, a cognição, a "mente", a consciência, a identidade, as percepções, as interpretações (FILHO; MARTINS, 2007). A subjetividade está relacionada com a construção do sujeito, da sua identidade e esta diretamente ligada as suas experiências. Segundo Fischer (2002) “está diretamente relacionado às experiências que o sujeito faz de si mesmo, num jogo de verdade em que é fundamental a ‘relação consigo’”. A subjetividade é construída no íntimo do sujeito por meio do contato com o ambiente externo, constituindo-se um sujeito específico dependendo do tipo de ambiente em que vive: uma pessoa que está inserida em uma sociedade em que os programas de TV exaltam o corpo magro como o corpo perfeito e bonito - essa pessoa tem a sua subjetividade construída, com isso, os outros tipos de corpos estão fora do padrão. São essas questões que se pretende estudar nesse projeto. 06 2.4 PROPOSTA METODOLÓGICA – COMO OBTER RESPOSTAS? Para esse projeto será realizada uma pesquisa, de caráter qualitativo, que tem como característica a procura por compreender o fenômeno segundo a perspectiva dos atores através de participação em suas vidas (MOREIRA, 2002, p. 3). O método selecionado foi o estudo de caso, pois acredito que seja o que mais se enquadra nas características deste projeto. No estudo de caso o pesquisador tem pouco controle sobre os eventos e também, surge da necessidade de compreender os fenômenos sociais complexos. O objetivo do estudo de caso é explicar, avaliar e/ou transformar (LILIANA, 2012). Além disso, para entender um caso, para compreender como as coisas ocorrem e por que ocorrem, para talvez predizer algo a partir de um único exemplo ou para obter indicadores que possam ser usados em outros estudos. (MOREIRA, 2002, p.9). 2.5 ETAPAS PREVISTAS Nesta seção, apresento as etapas previstas para a realização do projeto. As etapas seguem em ordem de acontecimentos. a) Escolha das duas escolas (uma particular e uma pública - a fim de observar a construção da subjetividade das crianças de diferentes classes sociais. Como são construídas as representações de um personagem de TV em um ambiente de classe média/alta e de classe média baixa? A escolha de uma escola pública e uma particular foi para tentar levantar dados significativos para a pesquisa. b) Escolha das duas turmas de Jardim B (crianças de 5 a 6 anos); c) Observações nas turmas escolhidas (2 vezes por semana em cada turma) em um período de 2 meses; d) Entrevistas coletivas com as crianças (duas: uma no início e outra no final); e) Análise dos dados. 07 2.6 INSTRUMENTOS Com a finalidade de iniciar o processo de análise do problema principal de pesquisa foram selecionados dois instrumentos. O primeiro instrumento selecionado foi a observação participativa, em que o pesquisador participa do grupo, se incorpora a ele, e se comporta como um membro a mais. Essa observação será do tipo artificial, que é quando o observador se integra ao grupo com a finalidade da pesquisa. (PASSERINO, 2012). A observação tem como objetivo observar as representações das crianças em sala de aula a partir do que é assistido na TV em casa, pois assim poderia ter ideia do tipo de subjetividade que está sendo construída individualmente e coletivamente. No roteiro de observação, especifico sobre os elementos que devem ser primordiais para tal pesquisa (ver Apêndice A). O segundo elemento é a entrevista coletiva, que será realizada em dois momentos (no início e no final das observações) em um período de 2 meses. Essas entrevistas têm por objetivo obter depoimentos espontâneos, por isso é que será coletiva, com o intuito de ser mais informal. Algumas perguntas são importantes para saber que tipo de subjetividade vem sendo construída com essas crianças (ver Apêndice B). 2.7 EMBASAMENTO TEÓRICO Para embasar a pesquisa utilizarei autores como Fischer, que discorre sobre os modos de constituição dos sujeitos, os modos de comportar-se e esses modos são construídos a partir dos meios de comunicação. Para a autora, os meios de comunicação deixaram de ser apenas fontes de informação e lazer, pois trata-se de um lugar poderoso no que refere à produção e à circulação de uma série de valores, concepções e representações. As concepções e representações estão relacionadas a um aprendizado do dia a dia de quem somos, o que devemos fazer com o nosso corpo, como devemos educar nossos filhos, de que modo deve ser feita nossa alimentação, como devem ser vistos por nós os negros, as mulheres, os deficientes. (FISCHER, 2002). Assim, por meio de um meio de comunicação está implícita toda 08 uma construção de identidade e subjetividade que vemos representada nas crianças a partir da escolha de um boneco, de um personagem em uma brincadeira de faz de conta. Com essa autora pretendo esmiuçar sobre essas representações que são passadas para as crianças. A partir de Magalhães, pretendo aprofundar a questão das subjetividades construídas a partir de uma relação significante nos últimos anos: a exclusão social a partir da programação na TV. Uma das perguntas interessantes levantadas pelo autor é sobre a exclusão social: A TV é a mesma para todas as crianças ou ajuda a ampliar a exclusão social? Essa pergunta advém de um questionamento, pois a TV que as crianças da classe média/alta têm acesso é diferente da TV que as crianças da classe baixa têm acesso. Que tipo de subjetividade é construída com crianças que só que têm acesso a programações pobres de conteúdos? A maior emissora de TV do país não transmite mais desenho na sua programação semanal, com isso as crianças no período fora da escola tem que se contentar com os programas destinados aos adultos. (MAGALHÃES, 2003). Que tipo de criança vem sendo construída a partir disso? São essas questões importantes que são levantadas pelo autor. Por fim, Sabat brinda o embasamento teórico da pesquisa com um questionamento interessante, a constituição de sujeitos de gênero. A autora aborda a presença de dicotomias nos filmes infantis, como o bom e o mau, o herói e a heroína e esses elementos são trazidos de forma bem explícita para as crianças. Alguns mecanismos são apresentados a fim de “ditar” um padrão. Os artefatos culturais, como os filmes da Disney, tornaram-se recursos pedagógicos de produção e transmissão de conhecimentos e saberes, fazendo parte de um amplo e eficiente currículo cultural e com isso, os valores vão sendo (re)produzidos através dessas personagens. “A Disney, através das suas histórias, numa miscelânea de encantamento, fantasia, inocência e diversão, ensina às crianças quem elas devem ser e como é a sociedade em que vivem”. (SABAT, 2004). Esses são três autores que contribuem magnificamente para o projeto de pesquisa. Além desses, apresento outros (ver quadro estado da arte), mas escolhi esses três por entender que há uma completude nos três enfoques dos autores. E os três discorrem sobre construção da subjetividade, sendo esta tratada por cada autor com um enfoque diferente. 09 2.8 QUADRO (ESTADO DA ARTE) Nesta seção, apresento um quadro contendo autores selecionados que têm relação com o tema da pesquisa e que contribuíram de alguma forma para a construção desse projeto, seja explicando um conceito, seja aprofundando mais na temática. Neste quadro, descreverei o autor, o título do trabalho publicado que vai ao encontro com a minha pesquisa, o ano e que tipo de relação há com a minha temática. AUTOR Rosa Maria Bueno Fischer TÍTULO ANO PESQUISA O dispositivo Apresenta os pedagógico da modos de mídia: modos de 2002 constituição da educar na(e pela) subjetividade a TV partir da TV Criança e Aborda questões Cláudio M. Televisão: Uma Magalhães relação 2003 superpoderosa questões dos 2004 nos filmes da Defende que as espelho: cultura Neves da Silva relações afetivas no ambiente escolar. relacionando com subjetividade. O olhar além do visual midiática e filmes da Disney a construção da Disney Vanessa Ferreira da criança com a Levanta algumas estranhas e monstros normais sociais na relação TV Mocinhas Ruth Sabat RELAÇÃO COM A relações são 2008 aprendidas a partir do que as crianças veem. Kleber Prado Filho; Simone Martins A subjetividade como objeto da(s) psicologia(s) Esclarece o 2007 conceito de subjetividade REFERÊNCIAS FILHO, Kleber Prado; MARTINS, Simone. A subjetividade como objeto da(s) psicologia(s). Psicol. Soc. [online]. V. 19, n.3, pp. 14-19, 2007. FISCHER, Rosa Maria Bueno Fischer. O dispositivo pedagógico da mídia: modos de educar na (e pela) TV. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.28, n. 1, p. 151-162, jan/jun 2002. MOREIRA, M. A. Pesquisa Qualitativa em ciências: métodos qualitativos. In: PROGRAMA INTERNACIONAL DE DOCTORADO EN ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS. UNIVERSIDAD DE BURGOS, ESPANHA; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, 2002. Texto de Apoio n° 14. Actas del PIDEC, 4:25-55. PASSERINO, Liliana Maria. Estudo de caso. Porto Alegre, UFRGS, 2012 (Comunicação oral). Disponível em pdf: http://pesquisaemeducacaoufrgs.pbworks.com/w/file/48110133/Estudo%20de%20ca so.ppt – Acessado dia 08 de dezembro de 2012. PASSERINO, Liliana Maria. Método. Porto Alegre, UFRGS, 2012 (Comunicação oral). Disponível em pdf: http://pesquisaemeducacaoufrgs.pbworks.com/w/file/52632108/aula_metodo.pdf – Acessado dia 08 de dezembro de 2012. SABAH, Ruth. Mocinhas estranhas e monstros normais nos filmes da Disney. In: SETTON, Maria da Graça Jacintho (org.). A cultura da mídia na escola: ensaios sobre cinema e educação. São Paulo: Annablume, 2004. P. 123-135 SILVA, Vanessa Ferreira Neves da. O Olhar além do espelho:cultura visual midiática e relações afetivas no ambiente escolar. Porto Alegre: UFRGS, 2008. Dissertação da Especialização em Pedagogia da Arte - Programa de Pós-graduação em Educação. Faculdade de Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. APÊNDICE A – Roteiro de Observação Aspectos a serem observados: Observar os jogos de faz de conta. Como as crianças brincam de faz de conta? Quais os personagens da televisão que elas representam nos jogos de faz de conta? O que aparece nas conversas paralelas em relação aos programas de TV? Nos desenhos das crianças, há alguma relação com a televisão? Como é a relação das crianças com as outras crianças negras, deficientes e acima do peso? Como acontece as comparações com os bonecos existentes em sala de aula com os que aparecem na TV? APÊNDICE B – Roteiro de Entrevista Perguntas das entrevistas coletivas informais: Que tipo de programas a turma gosta de assistir na TV? Quais os desenhos de que mais gostam? E os personagens, dos desenhos e dos filmes, quais vocês gostariam de ser? Por quê? Vamos desenhar esse personagem? O que a turma acha do Cirilo, do Jaime e da Maria Joaquina da novela Carrosel? (Novela muito assistida pelas crianças atualmente) Que personagem, de todos que já viu você acha mais bonito? Por quê? Tem algum personagem que você não gostaria de ser? Por quê? Ao final da entrevista proporei uma festa à fantasia (levarei as fantasias de todos os tipos de personagens) e auxiliarei a vesti-las nas crianças, CASO, não consiga obter muitos dados durante a entrevista. TERMO DE CONSENTIMENTO – Para escola: TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO A diretoria, Ao cumprimentar-lhe, apresento-lhe o meu Projeto de Pesquisa: “A construção da subjetividade, o que a TV tem com isso?”, que tem como objetivo compreender a relação da criança com a televisão, bem como o tipo de marcas identitárias construídas por meio da TV. Para realizar minha pesquisa necessito observar e entrevistar a turma de Jardim B (crianças de 5 a 6 anos) desta instituição duas vezes na semana em um período de 2 meses. Informo que as crianças receberão um termo de consentimento que deverá ser assinado pelos pais. Comprometo-me a respeitar os valores éticos que permeiam este tipo de trabalho e os dados e resultados desta pesquisa estarão sempre sob sigilo ético, não sendo mencionado o nome da Instituição em nenhuma apresentação oral ou trabalho escrito que venha a ser publicado. A participação nesta pesquisa não oferece nenhum tipo de risco ou prejuízo a Instituição, bem como não gerará nenhum tipo de ônus financeiro a nenhuma das partes. Após ter sido devidamente informado de todos os aspectos desta pesquisa e ter esclarecido todas as minhas dúvidas: Eu, __________________________, detentor do CPF nº ______________________ e RG nº ____________________, diretor da Escola ______________________________, sob CNPJ _____________________________, autorizo a pesquisadora Luciana de Souza Ávila Bartholomeu a realizar sua pesquisa em nossa Instituição, estando de acordo com as solicitações da pesquisadora. Atenciosamente, Luciana de Souza Ávila Bartholomeu¹. Porto Alegre, _______________de ________. ¹ Pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, graduanda de Pedagogia, sob número de cartão 207946. Telefone para contato: (051) 9256 1565. E-mail: [email protected] TERMO DE CONSENTIMENTO - Para os pais e responsáveis: TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO Aos pais e responsáveis, Ao cumprimentar-lhes, apresento-lhes o meu Projeto de Pesquisa: “A construção da subjetividade, o que a TV tem com isso?” que tem como objetivo compreender a relação da criança com a televisão, bem como o tipo de marcas identitárias construídas por meio da TV. Para realizar minha pesquisa necessito observar e entrevistar as crianças, comprometendo-me a salientar apenas assuntos referentes ao tema da pesquisa. Além disso, necessito realizar uma atividade de desenho livre em que as crianças irão desenhar o personagem da TV que elas gostariam de ser. Comprometo-me a respeitar os valores éticos que permeiam este tipo de trabalho e os dados e resultados desta pesquisa estarão sempre sob sigilo ético, não sendo mencionados os nomes das crianças em nenhuma apresentação oral ou trabalho escrito que venha a ser publicado. A participação nesta pesquisa não oferece nenhum tipo de risco ou prejuízo aos seus participantes, bem como não gerará nenhum tipo de ônus financeiro a nenhuma das partes. Os senhores pais e/ou responsáveis têm garantido o direito de não aceitar participar ou de retirar sua permissão, a qualquer momento, sem nenhum tipo de prejuízo ou retaliação, pela sua decisão. Após terem sido devidamente informados de todos os aspectos desta pesquisa e ter esclarecido todas as minhas dúvidas; Eu, __________________________, detentor do CPF nº ______________________ e RG nº ____________________, estou de acordo com a participação do(a) aluno(a) ___________________________, pelo qual sou responsável, autorizando a pesquisadora Luciana de Souza Ávila Bartholomeu a colher os materiais produzidos, estando de acordo com as solicitações da pesquisadora. Atenciosamente, Luciana de Souza Ávila Bartholomeu¹. Porto Alegre, _______________de ________. ¹ Pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, graduanda de Pedagogia, sob número de cartão 207946. Telefone para contato: (051) 9256 1565. E-mail: [email protected]