MIOMA UTERINO: OPÇÕES
DE TRATAMENTO
33º Congresso Mineiro de
Ginecologia e Obstetrícia
Abordagem dos miomas
Sintomáticos
Tratamento definitivo
Assintomáticos
Deseja manter o útero
HISTERECTOMIA
Miomectomia
Vaginal
Abdominal
Laparoscópica
Embolização
Tratamento clínico
Pacientes assintomáticas
•
•
•
•
Mais de 50% da vezes
Controle clínico
Controle ultra-som 6/6 meses
CONDUTA EXPECTANTE
Tratamento clínico
• Casos sintomáticos
• Medicação ideal: evitar novos nódulos
baixa toxicidade
controlar menorragia
baixo custo
indicações claras
Tratamento clínico
Anti-inflamatório : dor pélvica
 Progestágenos: controle da menorragia
•
•
•
•
Oral, injetável,implante, Diu
Não interfere crescimento tumoral
Contra-indicação:antecedentes tromboembólicos
Efeitos colaterais enxaqueca, depressão, aumento
de peso
Tratamento de escolha para pouco sintomáticos na
pré-menopausa
DIU com progestágeno
•
•
•
•
•
Atrofia do endométrio
Diminui sangramento
Reduz dismenorréia
Alternativa a progestágeno oral ou injetável
Poucos efeitos colaterais sistêmicos
Análogo de GnRh
•
•
•
•
Redução de 77% do volume em 90 dias
Melhora da menorragia
Amenorréia em 75% das pacientes
Efeitos colaterais: hipoestrogenismo
redução massa óssea
alterações perfil lipídico
Análogo de GnRh
•
•
•
•
•
Prévio a tratamento cirúrgico
Melhora da Hb e Hematócrito
Menor perda sanguínea no ato cirúrgico
Menor tempo cirúrgico
Diminuição dos leiomiomas
Miomectomia
• Laparotômica
• Técnica mais simples, questionada pela
morbidade
• Multiplos miomas > 6 cm
• Maior risco de aderências
• Indicação de cesárea: risco de rotura uterina
no trabalho de parto
Miomectomia laparoscópica
•
•
•
•
Técnica minimamente invasiva
Uso prévio de analógos
Miomas subserosos ou intramurais
Considerar: menor risco de aderencias
maior dificuldade de sutura
uso do morcelador
Avisar da possibilidade de conversão laparotômica
Miomectomia laparoscópica
Miomectomia histeroscópica
• Cirurgia minimamente invasiva
• Critérios precisos de avaliação do
componente submucoso
• Uso prévio de análogo
• Complicações: perfuração uterina
hemorragia
Mioma submucoso
 Mais sintomáticos
 Metrorragia
 Aumento da dismenorréia
 Menorragia
 Infertilidade
Histeroscopia
 Definição do mioma
submucoso
 Permite ressecção
cirúrgica
Miomectomia
Mioma submucoso-classificação
STEP-W
Size
Extension basis
Topography
Penetration
Classificaçao histeroscopica(ESGE)
Fonte: www.histeroscopia.med.br
Classificaçao
Embolização dos miomas
• Entupimento intencional de um vaso –
arterial ou venoso – por técnicas de
cateterismo percutâneo com intuito de
bloquear o afluxo sangüíneo ou de
provocar isquemia.
•Embolizaçao
Terapia
segura e eficaz:
Hemorragias Agudas
•
Tumores malignos
•Emboloterapia
ginecológica:
•Hemorragias
•Doença
trofoblástica
•Mioma
uterino
Embolização de mioma
 Mulheres sintomáticas;
•
•
•
•
Indicação para miomectomia ou histerectomia;
Desejo de preservar o útero;
Desejo de evitar cirurgia ;
Risco cirúrgico elevado
Objetivo
•Infarto
isquêmico completo dos miomas
GINECOLOGISTA
Diagnóstico
Excluir patologias endometriais
Discutir opções terapêuticas
INTERVENCIONISTA
Analise dos estudos de imagem (USG/RNM)
Laboratório
Explicar o procedimento
Sala de Hemodinâmica - Santa
Casa de Belo Horizonte
EMBOLIZAÇÃO UTERINA
PROCEDIMENTO
EMBOLIZAÇÃO UTERINA
PROCEDIMENTO
EMBOLIZAÇÃO UTERINA
PROCEDIMENTO
Embolização: PROCEDIMENTO
Intercorrências
 Síndrome da dor pós embolização
 Infecção - 1 a 2 %
 Insuficiência ovariana
 Corrimento vaginal
 Embolia pulmonar
 Mioma parido
Contra-indicação da embolização
 Absoluta:
infecção pélvica
gravidez
suspeita de malignidade
 Relativa:
mioma submucoso ou subseroso pediculado
adenomiose
mioma maior que 8,5 cm
alergia a contraste
irradiação prévia
Vantagens da embolização
Todos miomas são tratados
simultaneamente
Procedimento minimamente invasivo
Preserva o útero
Não se observa recrescimento do mioma
após embolização
Histerectomias
• Mulheres sintomáticas
• Sangramento que não responde a tratamento
clinico
• Afastar causas endometriais
• Anemia
• Crescimento após a menopausa
• Dor
Histerectomia abdominal
Histerectomia laparotômica
•
•
•
•
•
Incisão mediana ou Pfannestiel
Úteros de volumes maiores
Processos aderênciais
Neoplasias associadas( colo e ovario)
Morbidade e mortalidade altas
infecção de parede( 2 a 6%)
infecção urinária( 4 a 6%)
tromboembolismo(1 a 4%)
Histerectomia laparoscópica
•
•
•
•
•
Úteros de volume menor
Treinamento cirúrgico da equipe
Associação com técnica vaginal
Beneficio estético
Baixa permanência hospitalar e retorno as
atividades
Histerectomia vaginal
•
•
•
•
•
Úteros menores que 300 cm³
Mobilidade uterina
Ausência de aderências pélvicas
Ausência de patologia anexial
Vantagens : menor taxa de complicações
menor tempo de internação
pós-operatório menos doloroso
retorno rápido as atividades
Critérios de indicação
•Anamnese:
partos, cirurgia prévia, endometriose,
DIP...
•Mobilidade
•Tamanho
uterina
e configuração do útero
•Amplitude
da vagina
•Arquitetura
óssea da pelve
Material para procedimento
Medidas profiláticas
•
•
•
•
Jejum
Preparo intestinal
Antibioticoprofilaxia
Orientações
Técnica de histerectomia vaginal
Ligadura da arteria uterina via
vaginal
• Obstrução do fluxo da arteria uterina
• Diminuição do volume dos miomas
• Tratamento dos sintomas da hemorragia
Técnica de ligadura da arteria
uterina
Guidelines SOGC
Miomectomia é a opção para mulheres
que desejam preservar o útero, mas deve
ser considerado o risco de novas
Intervenções ( II-B)
Guidelines SOGC
Miomectomia histeroscópica é o indicado
para miomas intracavitários sintomáticos ( I-B)
Guidelines SOGC
Embolização de mioma pode ser uma
alternativa para mulheres sintomáticas
que desejam preservar o útero ( I-C)
Perpesctivas
• GnRh antagonista
• Inbidores da angiogenese
• Antagonistas da progesterona
Considerações finais
• Não há tratamento conservador ou
medicamentoso definitivo
• O ginecologista deve expor as opções de
tratamento
• Opção compartilhada
50% MIOMA
30% sintomáticas
Tratamento clínico
Embolização
Histerectomia
Miomectomia
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Mioma uterino