EXAMES CONTRASTADOS PROF, EMERSON SIRAQUI • INTRODUÇÃO: • A histerosalpingografia (HSG) mostra primariamente o útero e as tubas uterinas (de Falópio) do sistema reprodutivo feminino. • Os órgãos pélvicos femininos e sua relação com a cavidade peritoneal abdominal são vistos pela delimitação do contraste. • A anatomia mais detalhada do útero e das tubas uterinas, que é demonstrada pela histerosalpingografia e deve ser compreendida por técnicos, é descrita na discussão que se segue. • DEFINIÇÃO E OBJETIVO: • A histerosalpingografia (HSG) é a demonstração radiográfica do trato reprodutivo feminino com um contraste. O procedimento radiográfico mostra melhor a cavidade uterina e a permeabilidade (grau de abertura) das tubas uterinas. A cavidade uterina é delineada pela injeção de um contraste através da cérvice. A forma e o contorno da cavidade uterina são avaliados para detectar qualquer processo patológico uterino. O agente de contraste preenche a cavidade uterina e a permeabilidade das tubas uterinas pode ser demonstrada à medida que o contraste flui através das tubas e para a cavidade peritoneal. HISTEROSALPINGOGRAFIA • • • • • • INDICAÇÕES: Avaliação da cavidade uterina e das tubas. Infertilidade Abortos de repetição Verificar cirurgia tubária Miomas • • • • Endometriose Adenomiose Mioma Cervical Mioma Submucoso Mioma Intraligamentar HISTEROSALPINGOGRAFIA • CONTRA-INDICAÇÕES: • Inflamação pélvica • Curetagem recente • Possibilidade de gravidez • Menstruação PREPARO DO PACIENTE • Não estar menstruada. • Estar no 11° ciclo menstrual -Contar desde o 1a dia que menstruou • Abstinência Sexual a partir do primeiro dia da menstruação. • Tomar 30 gotas ou l comp. de buscopan simples, l hora antes do exame; • Trazer 0l absorvente normal; • Vir acompanhada de um adulto; • Alimentação normal. Pelve renal rim ureter Tuba uterina Ovário fimbrias útero Colon sigmóide ânus bexiga uretra vagina ESQUEMA DO SISTEMA UROGENITAL TUBAS Fundo do útero Corpo do útero FIMBRIAS Ovário GENITAL FEMININO Colo do útero vagina RESULTADO DO DESCUIDO! fimbrias ovário útero tubas tuba Fundo Do útero ovário fimbrias ovário tuba ACOMODAÇÃO DO FETO R-X POSIÇÃO DE FETO ENDOMETRIOSE • A endometriose caracteriza-se pelo crescimento de um tecido semelhante ao endometrial em regiões extraendometriais. • Pode ser observada em todos os órgãos que constituem o aparelho gential feminino e seus ligamentos, como também o peritônio, bexiga, intestino e outros órgãos da economia (pleura, pulmões e cérebro). • Trata-se e uma patologia que acomete mulheres em idade fértil e, em conseqüência, esse tecido anormal responde aos estímulos hormonais do ovário. • Apresenta uma regressão após a menopausa natural ou artificial. Os sinais e sintomas dependerão da localização desta afecção, mas os mais freqüentes são, dores pélvicas e infertilidade. ADENOMIOSE • A ADENOMIOSE (OU ENDOMETRIOSE INTERNA) É O CRESCIMENTO ANORMAL DO ENDOMÉTRIO ATÉ O MIOMÉTRICO, ONDE OBSERVAM-SE FOCOS ANORMAIS ATÉ UMA PROFUNDIDADE DE 3MM NA MUSCULATURA LISA UTERINA. • TRATA-SE DE UMA PATOLOGIA FREQÜENTE EM MULHERES COM IDADE ACIMA DOS 40 ANOS E CLASSIFICA-SE EM PADRÕES DE CRESCIMENTO DIFUSO OU FOCAL. • OUTRA CARACTERÍSTICA É A DE RESPONDER AOS HORMÔNIOS OVARIANOS E, EM CONSEQÜÊNCIA, MANIFESTAR-SE ATRAVÉS DE EPISÓDIOS DE METRORRAGIA MIOMAS • Os miomas uterinos são tumores benignos derivados da série mesenquimatosa, e que se originam nas células musculares do miométrico. • Possuem um estroma conjuntivo, formado de poucos vasos e de uma quantidade variável de tecido fibroso de sustentação. • Geralmente iniciam-se como nódulos de forma esférica que podem variar em seu crescimento segundo a localização e as pressões a que são submetidos. MIOMAS • Variam de tamanho, de poucos milímetros a 20 centímetros ou mais e, ao corte, são observados como massas róseo esbranquiçadas, de aspecto arredondado e consistência firme e elástica. • De acordo com sua localização são classificados em corporais (localizados em sítios distintos do corpo uterino) ou cervicais (no colo do órgão). • Os corporais dependem da influência hormonal do ovário, enquanto que os cervicais, não. MIOMA CERVICAL • O leiomioma cervical é uma neoplasia benigna. Origina-se nas células do músculo liso miometrial e como seu próprio nome indica, localiza-se no colo uterino. • Com maior freqüência observa-se um único nódulo de disposição intramural ao lábio posterior do colo. • É um dos tumores mais freqüentes em mulheres maiores de 35 anos. Sua sintomatologia é pobre, mas a maioria das pacientes consultam o ginecologista por hipermenorréia e/ou dor. MIOMA CERVICAL Mioma Intraligamentar • leiomioma intraligamentar é uma variedade do leiomioma suberoso, outro tipo de neoplasia benigna característica do miométrico. • Origina-se nas proximidades do limite externo do útero e, assim, alcança sua localização sobre as lâminas do ligamento largo. • Com maior freqüência apresenta-se unilateral. Em conseqüência de seu crescimento, desloca o útero podendo, inclusive, comprometer o ureter, comprimindo-o. • Dependendo do volume que adquire pode elevar o peritônio pélvico e continuar seu desenvolvimento no retroperitônio. MIOMA SUBMUCOSO • O leiomioma submucoso é um tumor benigno. • Desenvolve-se na camada mais interna do miométrico, no limite com o endométrio. Esta disposição permite que seu crescimento torne-se evidente à luz da cavidade uterina. • Costuma ser único e sua presença geralmente provoca hemorragias, devido à ulceração do endométrio pouco espesso. Mioma submucoso por HSG Mioma submucoso MIOTECTOMIA ASSISTIDA POR VÍDEO LAPAROSCÓPIA FECHAMENTO DO ÚTERO, RETIRADA DO MIOMA E RESULTADO FINAL. Histerectomia INSTRUMENTOS PARA VÍDEO HISTEROSCOPIA HYSTEROSCOPE SYSTEM, 7MM HISTEROSALPINGOGRAFIA • MODO DO EXAME: • Injeção lenta de contraste sob escopia; • Avaliação do enchimento da cavidade uterina; • Avaliação da permeabilidade tubária. HISTEROSALPINGOGRAFIA • RADIOGRAFIAS DO EXAME: • Radiografias seriadas em posição oblíqua para ambos os lados. • Radiografia em perfil • Radiografia “tardia” para verificar passagem do contraste para peritôneo (prova de Cotte). Histerossalpingografia – Projeção piloto da pelve Histerossalpingografia – Contraste sendo injetado dentro da cavidade uterina DIU OBSTRUÇÃO LINFANGIOGRAFIA HSG TOTAL ÚTERO CONTRASTADO TUBAS ÚTERO VAGINA OBLÍQUA HSG ÚTERO BICORVO MIOMA PACIENTE PORTADORA DE MIOMA UTERINO (1.300 ML) - ANTES DA CIRURGIA PACIENTE ANTERIOR - CIRURGIA PARA RETIRADA DO MIOMA UTERINO MIOMA RETIRADO DA PACIENTE ANTERIOR JUNTO A UMA RÉGUA DE 30 CM. FIM OBRIGADO!!!!