IP-Participações Relatório de Gestão NOVEMBRO-2002 IP-Participações x Ibovespa x FGV-100 Sumário Rentabilidade acumulada (US$) de 26/02/93* a 29/11/02 900 • O entendimento da força das exponenciais é condição básica para a eficiente alocação de poupança de longo prazo. Tendo plena consciência dessa força, atinge-se com maior facilidade os ní338,45% veis de disciplina e paciência que diferenciam o investidor medíocre do inves119,25% tidor bem sucedido. 46,07% 800 Em US$ comercial 700 600 500 400 300 200 100 fev/ 93 out/ 93 jun/ 94 fev/ 95 set/9 5 mai /96 jan/ 97 set/9 7 abr/ 98 dez/ 98 ago/ 99 abr/ 00 nov /00 jul/0 1 mar /02 nov /02 0 IP-Participações Ibovespa FGV-100 • Os resultados de Saraiva, divulgados até setembro, mostram que a empresa mantém a direção de melhora contínua apresentada no longo prazo. (*) Início da gestão Investidor Profissional Fontes: Anbid, Bovespa e FGV Patrimônio (mil) em 29/11/02: R$ 93.016 / US$ 25.578 Valor da cota em 29/11/02: R$ 2,781351 / US$ 0,764843 Este relatório é publicado somente com o propósito de divulgar informações e dar transparência à gestão executada pela Investidor Profissional e não deve ser considerado como oferta de venda do Fundo IP-Participações. Apesar de todo o cuidado, tanto na coleta quanto no manuseio das informações apresentadas, a Investidor Profissional não se responsabiliza pela publicação acidental de informações incorretas, nem tampouco por operações ou decisões de investimentos tomadas com base neste relatório. Todas as opiniões e estimativas são elaboradas dentro do contexto e conjuntura no momento em que o relatório é editado. Nenhuma informação ou opinião deve ser interpretada ou tem intenção de ser uma oferta de compra ou de venda das ações ou ativos mencionados. Performance passada não é garantia de perform ance futura. Relatório de Gestão do Fundo IP-Participações A variação no valor de mercado das posições do IP-Participações, em novembro, foi de 1,86% em reais, líquida de todos os custos. Desde março de 1993, início da gestão pela Investidor Profissional, o Fundo acumula valorização de 338% em dólares, rentabilidade média de 17% ao ano em dólares. No mesmo período, o Ibovespa apresentou um desempenho de 4% ao ano em dólares e o CDI, de 12% ao ano em dólares. A fábula do tabuleiro de xadrez persa Há controvérsias acerca de quando e por quem foi criado o jogo de xadrez. Uma das versões remonta à Pérsia antiga. O jogo fora inventado pelo principal conselheiro do rei, o grão-vizir. Assim como nos tempos modernos, o jogo consistia em um tabuleiro com quadrados dispostos em oito linhas e oito colunas perfazendo sessenta e quatro posições. A peça mais importante do jogo era o rei. A segunda de maior importância, como não poderia deixar de ser, era o inventor do jogo, o grão-vizir. Ganhava o jogo quem derrubasse o rei inimigo. Do objetivo maior do jogo surgiu seu nome: shahmat – do persa shah (rei) e (mat) morto. Reza a lenda1 que o rei ficou tão encantado com o jogo inventado que ofereceu ao grão-vizir uma recompensa: palácios, ouro, esposas, o que seu conselheiro desejasse. Qual não foi a surpresa do rei ao ouvir o desejo extremamente simples do grão-vizir. Desejava apenas que lhe fosse dado um grão de trigo no primeiro quadrado do tabuleiro, no segundo quadrado o dobro do que lhe fora dado no primeiro, no terceiro quadrado o dobro do que lhe fora dado no segundo e assim sucessivamente até o 64º quadrado do tabuleiro. Encantado com a modéstia do grão-vizir, o rei pediu que providenciassem a recompensa. Mas ao começar a contar os grãos, o rei teve uma surpresa desagradável. Embora o número de grãos colocados nos primeiros quadrados fosse pequeno (1, 2, 4, 8, 16, 32, ...), quando se chega no 64º quadrado o número se torna absurdamente grande, o equivalente a 18,5 quintilhões de grãos (2^64 - 1). Esse número corresponde nada menos do que a 150 anos da atual produção mundial de trigo. O desfecho das relações entre o rei e seu grão-vizir não é sabido. A fábula do xadrez persa ilustra, de forma definitiva, a força não percebida das exponenciais. O entendimento da força das exponenciais é condição básica para a eficiente alocação de poupança de longo prazo. Tendo plena consciência dessa força, atinge-se com maior facilidade os níveis de disciplina e pa- ciência que diferenciam o investidor medíocre do investidor bem sucedido. Como investidor de longo prazo, Warren Buffett é um caso de sucesso absoluto. Seus investimentos realizados desde 1965 tiveram uma rentabilidade média anual de 24%. Para quem está acostumado a ler as performances maravilhosas dos fundos que lideram os diversos rankings, 24% não parece grande coisa. E não parece grande coisa pelo mesmo motivo que o desejo do grão-vizir pareceu modesto para o rei persa da fábula. Uma rentabilidade de 24% ao ano não parece grande coisa em função da dificuldade de se perceber a incrível força das exponenciais. O fato é que quem investiu US$ 10 mil com Buffett há 36 anos, hoje contabiliza US$ 25 milhões em seu patrimônio. O IP-Participações, em seus quase dez anos de história, acumula rentabilidade anualizada em dólares de 17%. Essa rentabilidade transformou US$10.000 aplicados em fevereiro de 1993 em US$ 43.845 no final de novembro de 2002. Embora seja um belo crescimento de patrimônio, não parece algo extraordinário, assim como não parecia extraordinariamente ambicioso o pedido do grão-vizir enquanto os primeiros quadrados do tabuleiro de xadrez eram preenchidos. Se a equipe de gestão do IP-Participações for capaz de repetir, nos próximos vinte anos, a performance apresentada ao longo dos últimos dez, os mesmos US$10.000 terão se transformado em aproximadamente US$1.000.000. A meta de ao menos repetir nos próximos vinte anos a performance obtida nos últimos dez pode parecer otimismo em alta dose. No entanto, dado os fatores descritos a seguir, parece-nos absolutamente factível. São eles: 1) A boa rentabilidade dos últimos dez anos foi obtida a despeito do período se ter mostrado particularmente desfavorável ao investimento em ações no Brasil: no período, a performance do Ibovespa não passou de 4% ao ano em dólares. 2) É muito provável que a taxa de juros real dos próximos anos venha a ser significativamente inferior a observada nos últimos dez anos. 3) A série de eventos legislativos e corporativos verificados nos últimos dois anos indica que o ambiente regulatório do mercado de ações brasileiro para o investidor de longo prazo evoluirá positivamente nos próximos anos. 4) O sistema previdenciário brasileiro urge por reformulação, que tende a servir de impulso ao investimento no setor produtivo. 5) O atual patamar de preços das ações que compõe a carteira do IP-Participações encontra-se muito deprimido em função de problemas de curto prazo. (1) Ver Carl Sagan – Bilhões e Bilhões, Companhia das Letras. 2 NOVEMBRO Essa conjunção de fatores tende a se refletir em continuidade da consistência de longo prazo dos resultados do Fundo nos próximos anos. Essa percepção, aliada a noção do impacto exponencial de uma boa performance de longo prazo no resultado dos investimentos, levou dois gestores da Investidor Profissional a fazer, em novembro, aplicações no IP-Participações para dois clientes de longuíssimo prazo: seus filhos recém-nascidos. Carteira Saraiva Os resultados de Saraiva, divulgados até setembro, mostram que a empresa mantém a direção de melhora contínua apresentada no longo prazo. Comparando os resultados consolidados (editora + livraria) dos nove primeiros meses de 2002 com o mesmo período de 2001, a empresa apresenta melhora em todos os indicadores. O faturamento cresceu 4%, o lucro operacional aumentou 14% e o lucro líquido subiu de R$1,6 milhões para R$4,5 milhões. É importante destacar o menor impacto negativo da desvalorização cambial nas contas da empresa. Nos primeiros nove meses de 2002, o real sofreu, em relação ao dólar, uma desvalorização de 67%. No mesmo período de 2001, esta desvalorização foi de 36%. Apesar da desvalorização mais acentuada do real, a despesa financeira líquida consolidada nos dois períodos foi semelhante – cerca de R$ 17 milhões. A grande melhora relativa foi decorrente da redução do endividamento e da política de proteção cambial adotada pela empresa desde o final do ano passado. Receita Líquida Consolidado (R$ mil) 300.000 250.000 200.000 187.200 248.848 219.418 258.807 50.000 80% 60% 150.000 100.000 100% 40% 17,2% 13,4% 9m00 9m01 4,0% 20% 0% 0 9m99 Receita Líquida 9m02 Crescimento Lucro Líquido Consolidado (R$ mil) 8.000 6.551 6.000 25% 6.167 20% 4.542 4.000 2.000 3,5% 2,8% 0 9m99 9m00 Lucro Líquido O crescimento tem sido o ponto forte da Editora ao longo dos últimos anos. Nos primeiros nove meses de 2002, a venda líquida foi de R$118 milhões, 5% maior do que em igual período do ano anterior. Não devemos esperar que 2002 seja um ano de crescimento, já que este é o ano mais fraco dentro do ciclo trienal de vendas 2002 10% 1.595 0,6% 9m01 15% 1,8% 5% 0% 9m02 Margem Líquida para o governo. Os dois próximos anos devem ser mais fortes. O resultado operacional da Editora, medido pelo EBITDA (lucro antes de despesas com juros, impostos e depreciação), apresentou crescimento de R$27,7 milhões para R$30,4 milhões, comparando os nove primeiros 3 Relatório de Gestão do Fundo IP-Participações meses de 2001 e de 2002. Os gráficos abaixo mostram a tendência de crescimento da Editora e a estabilidade, como percentual do faturamento, de sua margem operacional. Receita Líquida Editora (R$ mil) 140.000 120.000 100.000 80.000 98.999 70.658 106.255 112.358 117.932 100% 80% 71.503 60% 60.000 40% 40.000 20.000 38,5% 1,2% 7,3% 5,7% 5,0% 0 20% 0% 9m97 9m98 9m99 9m00 Receita Líquida 9m01 9m02 Crescimento Ebtida Editora (R$ mil) 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 27.270 18.531 25.057 27.709 30.419 80% 60% 20.201 40% 26% 28% 28% 24% 25% 26% 0 20% 0% 9m97 9m98 9m99 9m00 Ebtida 9m01 9m02 Margem Ebtida A Livraria faturou R$147 milhões nos primeiros nove meses de 2002. O crescimento de 3% comparado ao mesmo período do ano anterior é discreto e reflete a situação do setor de varejo em 2002 no país. Já o resultado operacional, medido pelo EBITDA (lucro antes de despesas com juros, impostos e depreciação), aumentou de R$3,7 milhões para R$4,9 milhões. Os melhores resultados da Livraria são reflexo de uma série de medidas de otimização que vem sendo gradualmente tomadas pela sua direção e por um desempenho mais eficiente nas operações da Saraiva.com. Receita Líquida Livraria (R$ mil) 180.000 142.564 150.000 68.058 60.000 85.235 94.600 25,2% 30.000 9m97 26,5% 9m98 9m99 Receita Líquida 4 40% 11,0% 0 80% 60% 119.642 120.000 90.000 146.900 9m00 19,2% 3,0% 9m01 9m02 20% 0% Crescimento NOVEMBRO Ebtida Livraria (R$ mil) 40% 10.000 7.721 8.000 6.000 7.311 4.765 4.000 2.000 0 30% 7% 9m97 9% 8% 9m98 9m99 Ebtida 4.900 3.629 3.665 3% 3% 3% 9m00 9m01 9m02 20% 10% 0% Margem Ebtida A operação de e-commerce já representa R$16 milhões dos R$147 milhões faturados pela Livraria, com um crescimento de quase 50% comparado ao ano passado. O EBITDA ainda foi negativo em R$2 milhões no período, mas é substancialmente melhor que os R$5 milhões negativos dos três primeiros trimestres de 2001. Acreditamos que daqui para frente esta operação trará contribuição positiva em termos de geração de caixa para a empresa. Outro ponto relevante tem sido a disposição da empresa em recomprar suas próprias ações em mercado, o que evidencia sua confiança em que seu valor é muito superior ao que está refletido nas condições de mercado. São fortes as justificativas para termos Saraiva como a principal posição do nosso Fundo. A empresa tem uma posição estratégica privilegiada no ramo editorial, o que implica em baixo risco e alta lucratividade. É também líder nacional no negócio de livrarias, setor com amplo espaço para crescimento e consolidação. Os controladores têm uma postura excelente em relação aos acionistas minoritários, como pode ser comprovado pelo estatuto da empresa. Os minoritários têm o direito de tag-along que é uma forte proteção na eventualidade de uma negociação do controle. As ações da empresa continuam precificadas com desconto muito elevado em relação ao real valor da empresa. Estamos seguros de que teremos novas alegrias com este investimento. EMENDA 1 Aleatórias Art 115: “§ 5º Poderá ser convocada assembléia geral para deliberar quanto à existência de conflito de interesses, e à respectiva solução , por acionistas que representem 10% (dez por cento), no mínimo, do capital social, observado o disposto na parágrafo único, alínea “c”, parte final, do art. 123.” Emenda Palocci: pugna pela modificação do § 5º do art. 115, podendo a assembléia geral ser convocada para a finalidade disposta na norma, por acionistas que representem 5%, no mínimo, do capital social, observa- Caso as propostas de um certo Deputado Federal tivessem sido incorporadas ao texto final da Lei das S.A., teríamos hoje, sem dúvida, um mercado de capitais com perspectivas ainda mais positivas. Segue, abaixo, edição das sugestões apresentadas pelo então deputado Antônio Palocci, em 2001, na tramitação da Nova Lei das S.A. no Congresso Nacional. 2002 “Art. 45 § 1º O valor de reembolso de que trata o caput será estipulado com base, no mínimo, no valor econômico da companhia aberta, a ser apurado em avaliação (§§ 2º e 3º), devendo, no caso de companhias fechadas, o estatuto estabelecer normas para a determinação do valor de reembolso, que, em qualquer caso, não será inferior ao valor de patrimônio líquido das ações, de acordo com o último balanço aprovado pela assembléia geral. Emenda Palocci: propõe a modificação do § 1º do art. 45, cuja redação passaria a dispor que o valor de reembolso será estipulado com base no valor econômico da companhia, a ser apurado em avaliação, ou com base no valor do patrimônio líquido constante do último balanço aprovado pela assembléia, dos dois o maior. No caso de companhias fechadas, o estatuto deve estabelecer normas para a determinação do reembolso que, em qualquer caso, não será inferior ao valor do patrimônio líquido das ações, de acordo com o último balanço. A presente emenda tem por objetivo evitar graves prejuízos aos minoritários que tenham sido lesados por decisões de assembléia geral, considerando que o valor econômico apurado pode se revelar deprimido, ainda que a companhia tenha um patrimônio líquido expressivo. EMENDA 2 5 Relatório de Gestão do Fundo IP-Participações do o disposto na alínea “c” do art. 123. A alteração do percentual, nos termos da emenda, toma por base o argumento de que a exigência de percentual maior pode impossibilitar a aplicação do dispositivo. EMENDA 3 *EMENDA ADITIVA* Deputado Antônio Palocci: requer a modificação do § 1º do art. 124, de forma que a primeira convocação da assembléia geral seja feita com quinze dias de antecedência, no mínimo, da publicação do primeiro anúncio, e com oito dias de antecedência, em segunda convocação. Visa a emenda ampliar o prazo de convocação da assembléia, de forma a viabilizar a participação de um maior número de acionistas, e, assim, ampliar a legitimidade das decisões tomadas EMENDA 4 Material disponível para AGO/E: “Art. 133....IV – os pareceres do conselho fiscal, inclusive os eventuais votos dissidentes, se houver.” Deputado Antônio Palocci: propõe a alteração do inciso IV, incluindo o conselho de administração no dispositivo, ao lado do conselho fiscal. Argumenta que os documentos da administração são de alta relevância, e que a emenda tem o fito de incluir, no conjunto de informações a serem disponibilizadas, o parecer do conselho de administração, o que havia sido omitido, de forma injustificada. EMENDA 5 Sobre o artigo 137. Deputado Antônio Palocci: propõe a supressão do inciso II do art. 137., objetivando adequar sua redação à outra emenda de sua autoria, que assegura o direito de retirada ao minoritário nos casos de fusão e incorporação a outra companhia, mesmo nos casos em que as ações da empresa sejam negociadas em bolsas de valores, pois tal circunstância não significa que as ações tenham, necessariamente, liquidez. Assim, ao estabelecer a restrição contida no inciso II, o Substitutivo impõe graves impecilhos na recuperação do capital investido pelo minoritário, tornando inócuos os objetivos propugnados pelo projeto de lei de cria salvaguardas para o pequeno acionista. Deputado Antônio Palocci: sugere a modificação do inciso III do art. 137, de forma que, nos casos dos in- cisos IV e IX, somente haverá direito de retirada se a fusão, incorporação ou cisão implicar mudança de objeto social, redução do dividendo obrigatório, participação em grupo de sociedades ou aumento da participação acionária do acionista controlador. O objetivo da emenda é eliminar os danos que têm sido causados aos minoritários de empresas privatizadas, que se deparam com a diluição de sua participação após a cisão e a incorporação de despesas de ágio detidas pelo acionista controlador. Entende-se também que o direito de retirada deve ser assegurado mesmo nos casos em que as ações da empresa sejam negociadas em bolsas de valores, em função da alta concentração do mercado. EMENDA 6 Art 141 § 5º Os titulares de ações preferenciais sem direito de voto e com voto restrito de emissão de companhia aberta terão direito de eleger e destituir, em votação em separado na Assembléia Geral, por maioria que represente, no mínimo, 10% (dez por cento) do total das ações do capital social, um membro e seu suplente do Conselho de Administração. Deputado Antônio Palocci: propõe a modificação do § 5º do art. 141, de forma que os preferencialistas sem direito de voto ou com voto restrito terão direito de eleger e destituir, por maioria que represente, no mínimo, 5% do capital social, um membro e seu suplente para o conselho de administração. Salienta que o Substitutivo deu um passo positivo no sentido de dar transparência e maior legitimidade à decisões empresariais, ao assegurar a participação dos preferencialistas na escolha de um conselheiro. Contudo, a proposta seria inócua se o mantida a exigência de preferencialistas que representem 10%, no mínimo, do capital social. EMENDA 7 Sobre o tag-along (art 254-A), tinha esse parágrafo que dizia “§ 5º O disposto neste artigo não se aplica às companhias incluídas em programas de desestatização, desde que o edital de pré-qualificação haja sido publicado anteriormente ‘a entrada em vigor da presente.” Deputado Antônio Palocci: requer a supressão do § 5º do art. 254-A, que, nos termos da justificação, impõe um grave ônus aos acionistas minoritários de empresas em programas de desestatização, estabelecendolhes um tratamento discriminatório em relação aos outros acionistas de entidades privadas. Equipe de gestão: Alberto Güth, Isabella Saboya, Maurício Bittencourt, Pedro Chermont e Roberto Vinháes. 6 NOVEMBRO IP-Participações Comparativo de rentabilidade acumulada (US$) com ativos selecionados de 26/02/93* até 29/11/02 400% 338% 300% 204% 200% 119% 58% 100% 46% 26% 0% Fundo de Investimentos em Ações (média) Ibovespa Renda Fixa FIF (média) FGV-100 CDI IP Participações Ouro Spot -11% -100% IP-Participações x Ibovespa x FGV-100 Freqüências de retornos anuais "trailing" diário de 26/02/93* até 29/11/02 60% 45% 30% 15% 0% negativo de 0 a 20% IP Participações Período Rentabilidade em US$ Com. IP-Participações(1) Ibovespa FGV-100 1993 (desde 26/02*) 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Novembro-02 Acum.2002 (até nov.) Acum. desde 26/02/93* Volatilidade(2) Max.Draw-Down(3) 51,00% 142,50% 3,30% 36,00% -10,81% -25,54% 105,66% 2,86% -7,00% 2,10% -34,81% 338,45% 25,56% 61,58% 63,95% 51,45% -9,50% 53,25% 34,47% -38,42% 69,49% -18,08% -23,98% 3,12% -51,47% 46,07% 44,85% 82,61% (*) início da gestão. (1) A rentabilidade do fundo é líquida das taxa de performance e administração. (2) Indicador estatístico que quantifica risco. Quanto mais elevado, maior o risco. É calculado com base no desvio padrão das séries históricas desde 26/02/93. (3) Maior queda observada em US$ comercial desde 26/02/93. Fontes: Anbid, Bovespa e F.G.V. 2002 Ibovespa 35,10% 165,20% -35,10% 6,70% -4,08% -31,49% 116,53% -2,65% -8,80% 3,77% -29,95% 119,25% 29,74% 70,44% mais de 20% FGV-100 Rentabilidade em R$ IP-Participações(1) Ibovespa FGV-100 18,79% 45,32% -4,20% -19,39% 204,39% 12,45% 10,39% 1,86% 2,17% - 0,84% 60,98% 44,43% -33,35% 150,95% -10,47% -9,79% 2,88% -23,94% - -25,60% 13,98% 3,03% -25,85% 220,49% 6,42% 8,17% 3,52% 9,78% - Valor da cota em 29/11/02 Patrimônio Líquido (mil) R$ 2,781351 US$ 0,764843 R$ 93.016 US$ 25.578 7 Av. Ataulfo de Paiva 255, 9º andar Rio de Janeiro - RJ - Brasil - 22440-030 Telefone: (55 21) 2540-8040 Fax: (55 21) 2540-8018 [email protected] http://www.investidorprofissional.com.br Informações (*) Aplicação • • Mínimo inicial: R$ 200.000,00. • Mínimo adicional: R$ 50.000,00. • Procedimentos para aplicação: As aplicações poderão ser efetuadas em cheque em qualquer agência do Banco Itaú ou através de emissão de DOC. O depósito deverá ser feito em favor da conta abaixo: Banco Itaú - 341 Agência: 2001- Private Bank C/C: 09318-2 Favorecido: Fundo IP Participações CNPJ: 29.544.764/0001-20 - - Aplicações inferiores a R$200.000 poderão ser efetuadas através de outras instituições financeiras especializadas e credenciadas, sem qualquer custo adicional para o cliente. Favor consultar-nos para maiores informações. Com a entrada em vigor da CPMF, as aplicações e os resgates só poderão ser feitos através da conta do TITULAR e/ou CO-TITULAR. Informar ao Departamento de Atendimento o valor da aplicação e enviar fax do comprovante de depósito até as 14:00h. Cálculo das cotas: a quantidade de cotas adquirida será calculada pela cota do dia útil seguinte à disponibilidade dos recursos. Resgate • Mínimo: R$ 50.000,00. Se na solicitação de um resgate, o saldo remanescente ficar inferior a R$ 200.000,00, o resgate deverá ser total. • Cálculo do resgate: é feito pela cota do dia útil seguinte ao pedido e será pago quatro dias úteis após o pedido. • Carência: não há carência. Taxas • Taxa de Administração: 2% a.a. sobre o patrimônio líquido do Fundo. • Taxa de Performance: 15% sobre o ganho que exceder a variação do IGP-M. Imposto de Renda • 20% sobre o ganho nominal. • Exclusivamente retido na fonte, pela instituição administradora, quando do resgate. Divulgação do valor da cota • É fundamental a leitura do regulamento do fundo antes de se tomar qualquer decisão de investimento. Diariamente no caderno Finanças & Mercados da Gazeta Mercantil, no ranking dos Fundos FITVM, ou ligue para o Disque-Cotas: (21) 2540-8022 ou consulte o nosso site. (*) Para maiores informações entre em contato com o nosso Departamento de Atendimento Este fundo é custodiado por: Banco Itaú S.A. 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