IP-Participações
Relatório de Gestão
NOVEMBRO-2002
IP-Participações x Ibovespa x FGV-100
Sumário
Rentabilidade acumulada (US$) de 26/02/93* a 29/11/02
900
• O entendimento da força das exponenciais é condição básica para a eficiente
alocação de poupança de longo prazo.
Tendo plena consciência dessa força,
atinge-se com maior facilidade os ní338,45%
veis de disciplina e paciência que diferenciam o investidor medíocre do inves119,25%
tidor bem sucedido.
46,07%
800
Em US$ comercial
700
600
500
400
300
200
100
fev/
93
out/
93
jun/
94
fev/
95
set/9
5
mai
/96
jan/
97
set/9
7
abr/
98
dez/
98
ago/
99
abr/
00
nov
/00
jul/0
1
mar
/02
nov
/02
0
IP-Participações
Ibovespa
FGV-100
• Os resultados de Saraiva, divulgados
até setembro, mostram que a empresa
mantém a direção de melhora contínua
apresentada no longo prazo.
(*) Início da gestão Investidor Profissional
Fontes: Anbid, Bovespa e FGV
Patrimônio (mil) em 29/11/02: R$ 93.016 / US$ 25.578
Valor da cota em 29/11/02: R$ 2,781351 / US$ 0,764843
Este relatório é publicado somente com o propósito de divulgar informações e dar transparência à gestão executada pela Investidor Profissional e não deve ser considerado
como oferta de venda do Fundo IP-Participações. Apesar de todo o cuidado, tanto na coleta quanto no manuseio das informações apresentadas, a Investidor Profissional não
se responsabiliza pela publicação acidental de informações incorretas, nem tampouco por operações ou decisões de investimentos tomadas com base neste relatório. Todas as
opiniões e estimativas são elaboradas dentro do contexto e conjuntura no momento em que o relatório é editado. Nenhuma informação ou opinião deve ser interpretada ou tem
intenção de ser uma oferta de compra ou de venda das ações ou ativos mencionados. Performance passada não é garantia de perform ance futura.
Relatório de Gestão do Fundo IP-Participações
A
variação no valor de mercado das posições do
IP-Participações, em novembro, foi de 1,86% em reais,
líquida de todos os custos. Desde março de 1993, início
da gestão pela Investidor Profissional, o Fundo acumula
valorização de 338% em dólares, rentabilidade média de
17% ao ano em dólares. No mesmo período, o Ibovespa
apresentou um desempenho de 4% ao ano em dólares e
o CDI, de 12% ao ano em dólares.
A fábula do tabuleiro de
xadrez persa
Há controvérsias acerca de quando e por quem foi
criado o jogo de xadrez. Uma das versões remonta à
Pérsia antiga. O jogo fora inventado pelo principal conselheiro do rei, o grão-vizir. Assim como nos tempos
modernos, o jogo consistia em um tabuleiro com quadrados dispostos em oito linhas e oito colunas perfazendo sessenta e quatro posições. A peça mais importante
do jogo era o rei. A segunda de maior importância,
como não poderia deixar de ser, era o inventor do jogo,
o grão-vizir. Ganhava o jogo quem derrubasse o rei inimigo. Do objetivo maior do jogo surgiu seu nome: shahmat – do persa shah (rei) e (mat) morto.
Reza a lenda1 que o rei ficou tão encantado com o
jogo inventado que ofereceu ao grão-vizir uma recompensa: palácios, ouro, esposas, o que seu conselheiro desejasse. Qual não foi a surpresa do rei ao ouvir o desejo
extremamente simples do grão-vizir. Desejava apenas
que lhe fosse dado um grão de trigo no primeiro quadrado do tabuleiro, no segundo quadrado o dobro do que
lhe fora dado no primeiro, no terceiro quadrado o dobro
do que lhe fora dado no segundo e assim sucessivamente até o 64º quadrado do tabuleiro.
Encantado com a modéstia do grão-vizir, o rei pediu que providenciassem a recompensa. Mas ao começar
a contar os grãos, o rei teve uma surpresa desagradável.
Embora o número de grãos colocados nos primeiros
quadrados fosse pequeno (1, 2, 4, 8, 16, 32, ...), quando
se chega no 64º quadrado o número se torna absurdamente grande, o equivalente a 18,5 quintilhões de grãos
(2^64 - 1). Esse número corresponde nada menos do que
a 150 anos da atual produção mundial de trigo.
O desfecho das relações entre o rei e seu grão-vizir não é sabido.
A fábula do xadrez persa ilustra, de forma definitiva, a força não percebida das exponenciais.
O entendimento da força das exponenciais é condição básica para a eficiente alocação de poupança de
longo prazo. Tendo plena consciência dessa força, atinge-se com maior facilidade os níveis de disciplina e pa-
ciência que diferenciam o investidor medíocre do investidor bem sucedido.
Como investidor de longo prazo, Warren Buffett
é um caso de sucesso absoluto. Seus investimentos realizados desde 1965 tiveram uma rentabilidade média anual de 24%. Para quem está acostumado a ler as performances maravilhosas dos fundos que lideram os diversos rankings, 24% não parece grande coisa. E não parece grande coisa pelo mesmo motivo que o desejo do
grão-vizir pareceu modesto para o rei persa da fábula.
Uma rentabilidade de 24% ao ano não parece grande
coisa em função da dificuldade de se perceber a incrível
força das exponenciais. O fato é que quem investiu US$
10 mil com Buffett há 36 anos, hoje contabiliza US$ 25
milhões em seu patrimônio.
O IP-Participações, em seus quase dez anos de
história, acumula rentabilidade anualizada em dólares de
17%. Essa rentabilidade transformou US$10.000 aplicados em fevereiro de 1993 em US$ 43.845 no final de
novembro de 2002. Embora seja um belo crescimento de
patrimônio, não parece algo extraordinário, assim como
não parecia extraordinariamente ambicioso o pedido do
grão-vizir enquanto os primeiros quadrados do tabuleiro
de xadrez eram preenchidos.
Se a equipe de gestão do IP-Participações for capaz de repetir, nos próximos vinte anos, a performance
apresentada ao longo dos últimos dez, os mesmos
US$10.000 terão se transformado em aproximadamente
US$1.000.000.
A meta de ao menos repetir nos próximos vinte
anos a performance obtida nos últimos dez pode parecer
otimismo em alta dose. No entanto, dado os fatores descritos a seguir, parece-nos absolutamente factível. São
eles:
1) A boa rentabilidade dos últimos dez anos foi obtida a despeito do período se ter mostrado particularmente desfavorável ao investimento em ações no
Brasil: no período, a performance do Ibovespa não
passou de 4% ao ano em dólares.
2) É muito provável que a taxa de juros real dos próximos anos venha a ser significativamente inferior
a observada nos últimos dez anos.
3) A série de eventos legislativos e corporativos verificados nos últimos dois anos indica que o ambiente regulatório do mercado de ações brasileiro para
o investidor de longo prazo evoluirá positivamente
nos próximos anos.
4) O sistema previdenciário brasileiro urge por reformulação, que tende a servir de impulso ao investimento no setor produtivo.
5) O atual patamar de preços das ações que compõe a
carteira do IP-Participações encontra-se muito deprimido em função de problemas de curto prazo.
(1) Ver Carl Sagan – Bilhões e Bilhões, Companhia das Letras.
2
NOVEMBRO
Essa conjunção de fatores tende a se refletir em
continuidade da consistência de longo prazo dos resultados do Fundo nos próximos anos. Essa percepção, aliada a noção do impacto exponencial de uma boa performance de longo prazo no resultado dos investimentos,
levou dois gestores da Investidor Profissional a fazer, em
novembro, aplicações no IP-Participações para dois clientes de longuíssimo prazo: seus filhos recém-nascidos.
Carteira
Saraiva
Os resultados de Saraiva, divulgados até setembro, mostram que a empresa mantém a direção de melhora contínua apresentada no longo prazo.
Comparando os resultados consolidados (editora
+ livraria) dos nove primeiros meses de 2002 com o
mesmo período de 2001, a empresa apresenta melhora
em todos os indicadores. O faturamento cresceu 4%, o
lucro operacional aumentou 14% e o lucro líquido subiu
de R$1,6 milhões para R$4,5 milhões.
É importante destacar o menor impacto negativo
da desvalorização cambial nas contas da empresa. Nos
primeiros nove meses de 2002, o real sofreu, em relação
ao dólar, uma desvalorização de 67%. No mesmo período de 2001, esta desvalorização foi de 36%. Apesar da
desvalorização mais acentuada do real, a despesa financeira líquida consolidada nos dois períodos foi semelhante – cerca de R$ 17 milhões. A grande melhora relativa foi decorrente da redução do endividamento e da
política de proteção cambial adotada pela empresa desde
o final do ano passado.
Receita Líquida – Consolidado (R$ mil)
300.000
250.000
200.000
187.200
248.848
219.418
258.807
50.000
80%
60%
150.000
100.000
100%
40%
17,2%
13,4%
9m00
9m01
4,0%
20%
0%
0
9m99
Receita Líquida
9m02
Crescimento
Lucro Líquido – Consolidado (R$ mil)
8.000
6.551
6.000
25%
6.167
20%
4.542
4.000
2.000
3,5%
2,8%
0
9m99
9m00
Lucro Líquido
O crescimento tem sido o ponto forte da Editora
ao longo dos últimos anos. Nos primeiros nove meses de
2002, a venda líquida foi de R$118 milhões, 5% maior
do que em igual período do ano anterior. Não devemos
esperar que 2002 seja um ano de crescimento, já que
este é o ano mais fraco dentro do ciclo trienal de vendas
2002
10%
1.595
0,6%
9m01
15%
1,8%
5%
0%
9m02
Margem Líquida
para o governo. Os dois próximos anos devem ser mais
fortes.
O resultado operacional da Editora, medido pelo
EBITDA (lucro antes de despesas com juros, impostos e
depreciação), apresentou crescimento de R$27,7 milhões
para R$30,4 milhões, comparando os nove primeiros
3
Relatório de Gestão do Fundo IP-Participações
meses de 2001 e de 2002. Os gráficos abaixo mostram a
tendência de crescimento da Editora e a estabilidade,
como percentual do faturamento, de sua margem operacional.
Receita Líquida – Editora (R$ mil)
140.000
120.000
100.000
80.000
98.999
70.658
106.255
112.358
117.932
100%
80%
71.503
60%
60.000
40%
40.000
20.000
38,5%
1,2%
7,3%
5,7%
5,0%
0
20%
0%
9m97
9m98
9m99
9m00
Receita Líquida
9m01
9m02
Crescimento
Ebtida – Editora (R$ mil)
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
27.270
18.531
25.057
27.709
30.419
80%
60%
20.201
40%
26%
28%
28%
24%
25%
26%
0
20%
0%
9m97
9m98
9m99
9m00
Ebtida
9m01
9m02
Margem Ebtida
A Livraria faturou R$147 milhões nos primeiros
nove meses de 2002. O crescimento de 3% comparado ao
mesmo período do ano anterior é discreto e reflete a situação do setor de varejo em 2002 no país. Já o resultado
operacional, medido pelo EBITDA (lucro antes de despesas
com juros, impostos e depreciação), aumentou de R$3,7 milhões para R$4,9 milhões. Os melhores resultados da Livraria são reflexo de uma série de medidas de otimização que
vem sendo gradualmente tomadas pela sua direção e por um
desempenho mais eficiente nas operações da Saraiva.com.
Receita Líquida – Livraria (R$ mil)
180.000
142.564
150.000
68.058
60.000
85.235
94.600
25,2%
30.000
9m97
26,5%
9m98
9m99
Receita Líquida
4
40%
11,0%
0
80%
60%
119.642
120.000
90.000
146.900
9m00
19,2%
3,0%
9m01
9m02
20%
0%
Crescimento
NOVEMBRO
Ebtida – Livraria (R$ mil)
40%
10.000
7.721
8.000
6.000
7.311
4.765
4.000
2.000
0
30%
7%
9m97
9%
8%
9m98
9m99
Ebtida
4.900
3.629
3.665
3%
3%
3%
9m00
9m01
9m02
20%
10%
0%
Margem Ebtida
A operação de e-commerce já representa R$16
milhões dos R$147 milhões faturados pela Livraria, com
um crescimento de quase 50% comparado ao ano passado. O EBITDA ainda foi negativo em R$2 milhões no
período, mas é substancialmente melhor que os R$5 milhões negativos dos três primeiros trimestres de 2001.
Acreditamos que daqui para frente esta operação trará
contribuição positiva em termos de geração de caixa
para a empresa.
Outro ponto relevante tem sido a disposição da
empresa em recomprar suas próprias ações em mercado,
o que evidencia sua confiança em que seu valor é muito
superior ao que está refletido nas condições de mercado.
São fortes as justificativas para termos Saraiva
como a principal posição do nosso Fundo. A empresa
tem uma posição estratégica privilegiada no ramo editorial, o que implica em baixo risco e alta lucratividade. É
também líder nacional no negócio de livrarias, setor com
amplo espaço para crescimento e consolidação. Os controladores têm uma postura excelente em relação aos
acionistas minoritários, como pode ser comprovado pelo
estatuto da empresa. Os minoritários têm o direito de
tag-along que é uma forte proteção na eventualidade de
uma negociação do controle.
As ações da empresa continuam precificadas com
desconto muito elevado em relação ao real valor da empresa. Estamos seguros de que teremos novas alegrias
com este investimento.
EMENDA 1
Aleatórias
Art 115: “§ 5º Poderá ser convocada assembléia
geral para deliberar quanto à existência de conflito de
interesses, e à respectiva solução , por acionistas que representem 10% (dez por cento), no mínimo, do capital
social, observado o disposto na parágrafo único, alínea
“c”, parte final, do art. 123.”
Emenda Palocci: pugna pela modificação do § 5º
do art. 115, podendo a assembléia geral ser convocada
para a finalidade disposta na norma, por acionistas que
representem 5%, no mínimo, do capital social, observa-
Caso as propostas de um certo Deputado Federal
tivessem sido incorporadas ao texto final da Lei das
S.A., teríamos hoje, sem dúvida, um mercado de capitais
com perspectivas ainda mais positivas.
Segue, abaixo, edição das sugestões apresentadas
pelo então deputado Antônio Palocci, em 2001, na tramitação da Nova Lei das S.A. no Congresso Nacional.
2002
“Art. 45 § 1º O valor de reembolso de que trata o
caput será estipulado com base, no mínimo, no valor
econômico da companhia aberta, a ser apurado em avaliação (§§ 2º e 3º), devendo, no caso de companhias fechadas, o estatuto estabelecer normas para a determinação do valor de reembolso, que, em qualquer caso, não
será inferior ao valor de patrimônio líquido das ações,
de acordo com o último balanço aprovado pela assembléia geral.
Emenda Palocci: propõe a modificação do § 1º do
art. 45, cuja redação passaria a dispor que o valor de reembolso será estipulado com base no valor econômico
da companhia, a ser apurado em avaliação, ou com base
no valor do patrimônio líquido constante do último balanço aprovado pela assembléia, dos dois o maior. No
caso de companhias fechadas, o estatuto deve estabelecer normas para a determinação do reembolso que, em
qualquer caso, não será inferior ao valor do patrimônio
líquido das ações, de acordo com o último balanço. A
presente emenda tem por objetivo evitar graves prejuízos aos minoritários que tenham sido lesados por decisões de assembléia geral, considerando que o valor econômico apurado pode se revelar deprimido, ainda que a
companhia tenha um patrimônio líquido expressivo.
EMENDA 2
5
Relatório de Gestão do Fundo IP-Participações
do o disposto na alínea “c” do art. 123. A alteração do
percentual, nos termos da emenda, toma por base o argumento de que a exigência de percentual maior pode
impossibilitar a aplicação do dispositivo.
EMENDA 3
*EMENDA ADITIVA* Deputado Antônio Palocci: requer a modificação do § 1º do art. 124, de forma que a primeira convocação da assembléia geral seja
feita com quinze dias de antecedência, no mínimo, da
publicação do primeiro anúncio, e com oito dias de antecedência, em segunda convocação. Visa a emenda
ampliar o prazo de convocação da assembléia, de forma
a viabilizar a participação de um maior número de acionistas, e, assim, ampliar a legitimidade das decisões tomadas
EMENDA 4
Material disponível para AGO/E: “Art. 133....IV
– os pareceres do conselho fiscal, inclusive os eventuais
votos dissidentes, se houver.”
Deputado Antônio Palocci: propõe a alteração do
inciso IV, incluindo o conselho de administração no dispositivo, ao lado do conselho fiscal. Argumenta que os
documentos da administração são de alta relevância, e
que a emenda tem o fito de incluir, no conjunto de informações a serem disponibilizadas, o parecer do conselho
de administração, o que havia sido omitido, de forma injustificada.
EMENDA 5
Sobre o artigo 137.
Deputado Antônio Palocci: propõe a supressão do
inciso II do art. 137., objetivando adequar sua redação à
outra emenda de sua autoria, que assegura o direito de
retirada ao minoritário nos casos de fusão e incorporação a outra companhia, mesmo nos casos em que as
ações da empresa sejam negociadas em bolsas de valores, pois tal circunstância não significa que as ações tenham, necessariamente, liquidez. Assim, ao estabelecer
a restrição contida no inciso II, o Substitutivo impõe
graves impecilhos na recuperação do capital investido
pelo minoritário, tornando inócuos os objetivos propugnados pelo projeto de lei de cria salvaguardas para o pequeno acionista.
Deputado Antônio Palocci: sugere a modificação
do inciso III do art. 137, de forma que, nos casos dos in-
cisos IV e IX, somente haverá direito de retirada se a fusão, incorporação ou cisão implicar mudança de objeto
social, redução do dividendo obrigatório, participação
em grupo de sociedades ou aumento da participação acionária do acionista controlador. O objetivo da emenda é
eliminar os danos que têm sido causados aos minoritários de empresas privatizadas, que se deparam com a diluição de sua participação após a cisão e a incorporação
de despesas de ágio detidas pelo acionista controlador.
Entende-se também que o direito de retirada deve ser assegurado mesmo nos casos em que as ações da empresa
sejam negociadas em bolsas de valores, em função da
alta concentração do mercado.
EMENDA 6
Art 141 § 5º Os titulares de ações preferenciais
sem direito de voto e com voto restrito de emissão de
companhia aberta terão direito de eleger e destituir, em
votação em separado na Assembléia Geral, por maioria
que represente, no mínimo, 10% (dez por cento) do total
das ações do capital social, um membro e seu suplente
do Conselho de Administração.
Deputado Antônio Palocci: propõe a modificação
do § 5º do art. 141, de forma que os preferencialistas
sem direito de voto ou com voto restrito terão direito de
eleger e destituir, por maioria que represente, no mínimo, 5% do capital social, um membro e seu suplente
para o conselho de administração. Salienta que o Substitutivo deu um passo positivo no sentido de dar transparência e maior legitimidade à decisões empresariais, ao
assegurar a participação dos preferencialistas na escolha
de um conselheiro. Contudo, a proposta seria inócua se
o mantida a exigência de preferencialistas que representem 10%, no mínimo, do capital social.
EMENDA 7
Sobre o tag-along (art 254-A), tinha esse parágrafo que dizia “§ 5º O disposto neste artigo não se
aplica às companhias incluídas em programas de desestatização, desde que o edital de pré-qualificação haja
sido publicado anteriormente ‘a entrada em vigor da
presente.”
Deputado Antônio Palocci: requer a supressão do
§ 5º do art. 254-A, que, nos termos da justificação, impõe um grave ônus aos acionistas minoritários de empresas em programas de desestatização, estabelecendolhes um tratamento discriminatório em relação aos outros acionistas de entidades privadas.
Equipe de gestão: Alberto Güth, Isabella Saboya, Maurício Bittencourt, Pedro Chermont e Roberto Vinháes.
6
NOVEMBRO
IP-Participações
Comparativo de rentabilidade acumulada (US$) com ativos selecionados de 26/02/93* até 29/11/02
400%
338%
300%
204%
200%
119%
58%
100%
46%
26%
0%
Fundo de
Investimentos
em Ações
(média)
Ibovespa
Renda Fixa
FIF (média)
FGV-100
CDI
IP
Participações
Ouro Spot
-11%
-100%
IP-Participações x Ibovespa x FGV-100
Freqüências de retornos anuais "trailing" diário de 26/02/93* até 29/11/02
60%
45%
30%
15%
0%
negativo
de 0 a 20%
IP Participações
Período
Rentabilidade em US$ Com.
IP-Participações(1) Ibovespa FGV-100
1993 (desde 26/02*)
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
Novembro-02
Acum.2002 (até nov.)
Acum. desde 26/02/93*
Volatilidade(2)
Max.Draw-Down(3)
51,00%
142,50%
3,30%
36,00%
-10,81%
-25,54%
105,66%
2,86%
-7,00%
2,10%
-34,81%
338,45%
25,56%
61,58%
63,95%
51,45%
-9,50%
53,25%
34,47%
-38,42%
69,49%
-18,08%
-23,98%
3,12%
-51,47%
46,07%
44,85%
82,61%
(*) início da gestão.
(1) A rentabilidade do fundo é líquida das taxa de performance e administração.
(2) Indicador estatístico que quantifica risco. Quanto mais elevado, maior o risco.
É calculado com base no desvio padrão das séries históricas desde 26/02/93.
(3) Maior queda observada em US$ comercial desde 26/02/93.
Fontes: Anbid, Bovespa e F.G.V.
2002
Ibovespa
35,10%
165,20%
-35,10%
6,70%
-4,08%
-31,49%
116,53%
-2,65%
-8,80%
3,77%
-29,95%
119,25%
29,74%
70,44%
mais de 20%
FGV-100
Rentabilidade em R$
IP-Participações(1) Ibovespa FGV-100
18,79%
45,32%
-4,20%
-19,39%
204,39%
12,45%
10,39%
1,86%
2,17%
-
0,84%
60,98%
44,43%
-33,35%
150,95%
-10,47%
-9,79%
2,88%
-23,94%
-
-25,60%
13,98%
3,03%
-25,85%
220,49%
6,42%
8,17%
3,52%
9,78%
-
Valor da cota em 29/11/02
Patrimônio Líquido (mil)
R$ 2,781351
US$ 0,764843
R$ 93.016
US$ 25.578
7
Av. Ataulfo de Paiva 255, 9º andar
Rio de Janeiro - RJ - Brasil - 22440-030
Telefone: (55 21) 2540-8040
Fax: (55 21) 2540-8018
[email protected]
http://www.investidorprofissional.com.br
Informações (*)
Aplicação
•
•
Mínimo inicial: R$ 200.000,00.
•
Mínimo adicional: R$ 50.000,00.
•
Procedimentos para aplicação:
As aplicações poderão ser efetuadas em cheque em qualquer
agência do Banco Itaú ou através de emissão de DOC. O depósito deverá ser feito em favor da conta abaixo:
Banco Itaú - 341
Agência: 2001- Private Bank
C/C: 09318-2
Favorecido: Fundo IP Participações
CNPJ: 29.544.764/0001-20
-
-
Aplicações inferiores a R$200.000 poderão ser efetuadas através
de outras instituições financeiras especializadas e credenciadas,
sem qualquer custo adicional para o cliente. Favor consultar-nos
para maiores informações.
Com a entrada em vigor da CPMF, as aplicações e os resgates só
poderão ser feitos através da conta do TITULAR e/ou CO-TITULAR.
Informar ao Departamento de Atendimento o valor da aplicação
e enviar fax do comprovante de depósito até as 14:00h.
Cálculo das cotas: a quantidade de cotas adquirida será calculada
pela cota do dia útil seguinte à disponibilidade dos recursos.
Resgate
•
Mínimo: R$ 50.000,00.
Se na solicitação de um resgate, o saldo remanescente ficar
inferior a R$ 200.000,00, o resgate deverá ser total.
•
Cálculo do resgate: é feito pela cota do dia útil seguinte ao pedido e será pago quatro dias úteis após o pedido.
•
Carência: não há carência.
Taxas
•
Taxa de Administração: 2% a.a. sobre o patrimônio líquido do
Fundo.
•
Taxa de Performance: 15% sobre o ganho que exceder a variação do IGP-M.
Imposto de Renda
•
20% sobre o ganho nominal.
•
Exclusivamente retido na fonte, pela instituição administradora,
quando do resgate.
Divulgação do valor da cota
•
É fundamental a leitura do regulamento do fundo antes de se tomar qualquer decisão de investimento.
Diariamente no caderno Finanças & Mercados da Gazeta Mercantil, no ranking dos Fundos FITVM, ou ligue para o Disque-Cotas:
(21) 2540-8022 ou consulte o nosso site.
(*) Para maiores informações entre em contato com o nosso Departamento de Atendimento
Este fundo é
custodiado por:
Banco Itaú S.A.
Este fundo é
auditado por:
Este fundo é
distribuído por:
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Relatório de Gestão IP-Participações