GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO, DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA
COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ESCOLAR
SUBCOORDENADORIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
9ª DIRETORIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA
CURRAIS NOVOS-RN
RELATO DE EXPERIÊNCIAS
1. Apresentação
A Escola Estadual “Tristão de Barros” está situada a Rua Bernadete Xavier, 115 na cidade de
Currais Novos-RN, atendendo uma clientela do Ensino Fundamental e Médio, estão inclusos 35
pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, entre elas: Paralisado Cerebral, Deficiente
Mental, Deficiente Auditivo, Deficiente Físico, Desvios de Linguagem, Autismo, Síndrome de
Down, TDH e Deficiente visual (Cego e Baixa Visão) As salas de recursos não dão apenas
suporte aos alunos da escola, mas também aos alunos de toda a jurisdição (9ª DIRED). As salas
são: SAPES (Sala de Apoio Pedagógico Especializado), NAAS (Núcleo de Aprendizagem ao
Surdo) e Sala Multifuncional (Apoio ao Cego e Baixa Visão). Enfim é uma escola pioneira no
processo da Educação Inclusiva, que ao longo dos anos vem mostrando resultados positivos no
atendimento especializado.
A pesar do laboratório não está funcionando, nossa escola dispõe de 20 computadores. A
atividade foi desenvolvida na minha residência, tendo como ferramenta pedagógica a utilização
do computador, por um aluno Deficiente Visual (Baixa Visão), mas que em breve serão
executadas no laboratório da referida escola.
2. Título da Atividade:
Aprender a aprender no mundo informatizado
2.1.Apresentação do aluno:
J. P. S. V. é Deficiente Visual (baixa visão) está matriculado no 2º Ano do Ensino Médio na
Escola Estadual “Tristão de Barros”, turno vespertino, é um aluno incluso desde a
alfabetização. Há dois anos o mesmo está sendo atendido na Sala Multifuncional com a
professora Sonia Maria Batista e na Sala de Artes com a professora Maria de Fátima Silva.
Uma das maiores dificuldades apresentadas por ele, é quanto à leitura e escrita, onde omite e/ou
acrescenta letras em suas produções textuais.
2.2. Proposta:
As atividades propostas foi com a utilização do software hagáQuê para que o aluno
desenvolvesse suas habilidades com as diversas ferramentas. Criou várias histórias em
quadrinhos e reescreveu as produções de Maurício de Souza “O coelhinho Sumido”.
2.3.Realização:
Na realização das atividades utilizamos o software hagáQuê, onde possibilitou ao aluno a
desenvolver suas produções textuais e a crescer no processo de ensino e aprendizagem. O aluno
por apresentar baixa visão sentiu dificuldade para acessar alguns ícones em virtude dos seus
tamanhos não estarem adequado a sua necessidade visual e também ao manusear o mouse, Mas o
aluno demonstrou total interesse pela atividade proposta. A facilidade de criar e/ou importar
figuras e sons do arquivo motivou de forma significativa com o resultado final da atividade. O
uso da informática e em especial do HagáQue torna-se uma estratégia atrativa, principalmente
para àqueles que não tem acesso ao computador.
2.4. Avaliação:
Avaliar hoje, é um processo contínuo e permanente que deve ser compartilhado por todos os
profissionais da educação que atuam na escola.
O aluno foi avaliado a parti do desempenho, considerando suas dificuldades, habilidades e
avanços apresentados no desenvolvimento de cada atividade.
2.5. Conclusão:
As atividades tiveram resultados significativos, porque o aluno mesmo apresentando suas
dificuldades com algumas ferramentas, os objetivos foram alcançados.
3. Reflexões sobre a(s) atividades(s) de modo geral:
3.1 As atividades realizadas são viáveis de serem utilizadas com os alunos do
Laboratório, trazem mudanças significativas, a equipe está preparada para
implementá-las?
Sim. Porque através dos vários softwares que aprendemos a utilizar neste curso, poderemos
implementar no laboratório de informática para que possamos trabalhar com nossos alunos.
Assim sendo, a realização das atividades para que sejam executadas com eficácia, é
necessário que o professor se empenhe para os objetivos serem alcançados.
3.2 Os professores sentiram-se satisfeitos na realização das atividades propostas?
Por quê?
Sim. Abrir espaço no campo da informática é trazer o aluno com Necessidades Especiais para
um mundo rico de informações onde facilitará a compreensão do professor X aluno nas
diversas atividades desenvolvidas.
4. Conclusões:
4.1 É possível construir um Plano de Ação Pedagógica para o Laboratório de Informática da
Instituição? Traz benefícios para o processo de aprendizagem/socialização/inclusão dos
alunos? Como envolver os professores da Instituição nesse processo?
Sim.O Plano de Ação é um processo dinâmico que busca soluções para tornar o ambiente
escolar inclusivo onde o principal instrumento é o aluno no processo de aprendizagem.
Portanto, no contexto educacional os projetos pedagógicos procedidos por ferramentas
computacionais, surgem aprendizagem com perspectiva de compartilhar dificuldades
oportunizando permanentemente a inclusão humana.
Sonia Maria Batista/2008
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