UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CENTRO INTERDISCIPLINAR DE NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO REDES SOCIAIS VIRTUAIS: um espaço para efetivação da aprendizagem cooperativa - V CICLO DE PALESTRAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO - Joicemegue Ribeiro Machado Ana Vilma Tijiboy SONAMBULISMO TECNOLÓGICO O sonambulismo tecnológico é quando a sociedade se submete humildemente a cada nova exigência da tecnologia e utiliza sem questionar todo o produto, seja ele positivo ou negativo para uma melhora real. WINNER, Langdon. La ballena y el reactor. Barcelona: Gedisa, 1987 [email protected] OBJETIVOS • Trazer para o campo educacional uma análise das relações sociais provenientes da criação e proliferação das comunidades virtuais. • Problematizar e lançar um olhar sobre as redes virtuais como espaços de construção e produção de discursos, representações e identidades. • Compreender como a escola vem se deparando com estes espaços informais de construção de saberes. [email protected] ESTRATÉGIAS • Cartografia de softwares sociais • Entrevista com alunos e professores de escolas particulares de Porto Alegre • Análise das produções narrativas veiculadas nas comunidades virtuais [email protected] SOFTWARES SOCIAIS •são programas que funcionam como mediadores sociais •impulsionar as relações humanas através da tecnologia criação de redes de relacionamentos •funcionam como um sistema orgânico que reúnem diversas comunidades virtuais • o potencial da rede está na capacidade de gerar conexão [email protected] CARTOGRAFIA Orkut Recomendado Friendster Every One’s Multiply Muvuca Stoodent Icq Universe Wallop Mell Kibop Ryze SixDegrees 1grau Ilook Pinoyster Berkzter NetQI Tribe Zorpia Temansters Meu amigo Linkedin Icufriends Wowfriends Colegas Ezboard Dogster Dotnode Hi5 Ecademy Sexkut Gazzag [email protected] POTENCIAIS DE EXPLORAÇÃO •exploração do nicho social networking - alvo de interesse de empresas, espaço para negociação de produtos e serviços • capital social da atualidade: o potencial de relacionamentos estabelecidos nas comunidades • instrumento de ativação de movimentos sociais e culturais como a luta dos direitos humanos, feministas, ambientalistas etc. •canais de grande fluxo na circulação de informação, vínculos, valores e discursos sociais, que vem ampliando, delimitando e mesclando territórios. • construção de diferentes elos entre os “eus” privado e público [email protected] COMUNICAÇÃO INTERATIVA EM REDE – espaço público comum – domínio dos recursos tecnológicos – interesses ou finalidades partilhados- sentimento de comunidade e pertencimento – nível mínimo de interatividade onde as mensagens representem relação entre si – certa constância nas relações – permanência, motivação – envolvimento nas discussões, desejo de dialogar – investimento de tempo e afeto [email protected] MAPEAMENTO DE REDES SOCIAIS Massachusetts •Stanley Milgram (1967) •Método conhecido por small-word • 160 cartas - 42 chegaram •- 5,5 intermediários Nebraska [email protected] ORKUT [email protected] ORKUT Lançado em 22 de janeiro de 2004 Total de pessoas conectadas: 5.894.895 [email protected] LABORATÓRIO DE IDENTIDADES • Tornar-se visível ou anônimo: aflorar desejos, fantasias e sentimentos contidos • Virtualização do corpo: favorece o brincar da forma • Auto-conhecimento mediação entre a imagem que se tem de si e como esta imagem é compreendida pelo outro. [email protected] CONECTANDO SABERES PARA ALÉM DA ESCOLA • Currículo aberto • Mobilização dos saberes e desenvolvimento da criticidade • Espaço de tensões sociais: circulação dos múltiplos diálogos, valores, identidades e vínculos • Valorização do espaço pessoal ao mesmo tempo que criam uma idéia de conexão planetária (pertencimento, solidariedade, envolvimento, cooperação…) • Diagnóstico de preferências • Conhecimento compartilhado • Análise do arranjos de poder existentes nas relações • Exercício de autonomia e ética, que priorizam relações mais autônomas [email protected] PROFESSOR… não apenas professa… Agente co-participante, capaz de contribuir para o aprofundamento dos temas, orientar as discussões, auxiliar na síntese de idéias, no levantamento de aspectos significativos e secundários, na análise crítica dos dados etc. [email protected] CONCLUSÕES [email protected] Referências •CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede - A era da informação: economia, sociedade e cultura; v. 1, 3a. Editora São Paulo, Paz e Terra, 1999. •FELINTO, Erick. Tecnognose: tecnologias do virtual, identidade e imaginação espiritual. In Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia. EDIPUCRS. Porto Alegre, n. 18, p.15 – 25, agosto de 2002. •FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. 23ª ed. Petrópolis. Vozes; 2000 •LÉVY, Pierre - A inteligência Coletiva - por uma antropologia do ciberespaço. Edições Loyola, São Paulo , 1999. •MARTINHO, Cássio e COSTA, Larissa (coord.) Redes: Uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização. WWF-Brasil. 2004. •PRIMO, Alex Fernando Teixeira. A emergência das comunidades virtuais. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (20. : 1997 : Santos, SP). [Anais...], Santos : Intercom, 1997 15 f •RHEINGOLD, Howard. La Comunidad Virtual: Uma Sociedade sin Fronteiras. Gedisa Editorial. Colección Limites de La Ciência. Barcelona 1996. •VEIGA-NETO, Alfredo. Caminhos Investigativos: novos olhares na pesquisa em educação. 2ª ed, Rio de Janeiro: DP&A, 2002b, p.23 - 38. •WINNER, Langdon. La ballena y el reactor. Barcelona: Gedisa, 1987. [email protected]