Alterações Fisiológicas do Envelhecimento ENVELHECIMENTO DOS SISTEMAS FISIOLÓGICOS PRINCIPAIS Composição corporal / Nutrição / Antropometria Metabolismo hidroeletrolítico Imunossenescência Termorregulação Pele e anexos Órgãos dos sentidos (visão e audição) Estruturas envolvidas na voz, fala, motricidade oral e cavidade oral Sistema endócrino Sistema cardiosvascular Sistema respiratório Sistema gênito-urinário Sistema gastrointestinal Sistema nervoso Função Infância e adolescência Velhice Adultez Envelhecimento Fisiológico vulnerabilidade variabilidade Envelhecimento Patológico Fatores Externos Co-morbidades Limiar de Incapacidade Idade COMPOSIÇÃO CORPORAL / NUTRIÇÃO / ANTROPOMETRIA ÁGUA ANTROPOMETRIA MÚSCULO Estatura: 1 a 1,5 cm/década Peso: até 70 anos OSSOS IMC (kg/m2): 22 a 27 GORDURA NUTRIÇÃO As alterações fisiológicas do envelhecimento que comprometem as necessidades nutricionais ou ingestão alimentar são: Redução do olfato e paladar: Redução do metabolismo basal: redução de 100 Kcal por década ( massa magra e da atividade física); Aumento da necessidade protêica: síntese e ingestão Redução da biodisponibilidade da vitamina D: absorção intestinal de cálcio; Deficiência da utilização da vitamina B6; Redução da acidez gástrica: B12, Fe, cálcio, ácido fólico e zinco Insuficiência do mecanismos reguladores da sede, fome e saciedade; Aumento da toxicidade de vitamina lipossolúveis: vitamina A, D, E, K Maior dificuldade na obtenção, preparo e ingestão de alimentos; Xerostomia Metabolismo Hidroeletrolítico 1. Hormônio Antidiurético (ADH) Níveis séricos basais Liberação do ADH após estimulação dos osmorreceptores (Redução de 20% da Liberação do ADH após estimulação dos barorreceptores água corporal total e 8 - Responsividade renal ao ADH 10% do volume 2. Aldosterona (hipoaldosteronismo DESIDRATAÇÃO plasmático) hiporreninêmico) Níveis basais Liberação de aldosterona após depleção do sódio HIPOTENSÃO Liberação de aldosterona após mudanças posturais ORTOSTÁTICA 3. Hormônio Natriurético Atrial Níveis basais Liberação após estimulação 4. Sensação de Sede 5. Outros: diuréticos, sudorese excessiva, restrição física, confusão mental, demência, diarréia, etc... HIPONATREMIA HIPERPOTASSEMIA (IRC, diabetes, AINE) ÓRGÃOS DOS SENTIDOS: VISÃO AUDIÇÃO VISÃO Alterações anatômicas Alterações funcionais Enoftalmia Presbiopia Edema de pálpebra inferior (com ou Catarata sem hiperpigmentação) Glaucoma Ptose Rigidez Pupilar (miose senil) Entrópio (inversão da pálpebra e visão periférica e central, cílios) Ectrópio (eversão da pálpebra) visão espacial, modificação da Epífora (lacrimejamento excessivo) percepção de cores; Halo senil Degeneração macular: Esclera mais amarelada dificuldade de individualizar e Pterígio distinguir detalhes e cores ? Conjuntiva mais fina e friável perda da visão central; (“sensação de areia nos olhos”). Maior risco de descolamento de retina AUDIÇÃO OUVIDO EXTERNO OUVIDO MÉDIO OUVIDO INTERNO Pêlos do trago Estreitamento do espaço Degeneração das células do (característica sexual articular dos ossículos + órgão de Corti (equilíbrio) e secundária) se tornam calcificação cartilagem da cóclea (audição): mais grossos, maiores e articular degeneração Redução da sensibilidade proeminentes. articular vestibular Glândulas da cera se atrofiam cera mais seca Atrofia e ressecamento da pele prurido Hipoacusia A DISFUNÇÃO AUDITIVA é o mais comum déficit sensorial associado ao processo de envelhecimento. A diminuição da audição é a terceira causa mais prevalente de incapacidade crônica na população com mais de 65 anos. A prevalência é de cerca de 24% na faixa etária de 65 a 74 anos e aumenta para 39% na população com idade superior a 74 anos. Pacientes institucionalizados apresentam a mais alta prevalência. Caracteriza-se por uma PERDA BILATERAL LENTA E PROGRESSIVA da audição para TONS DE ALTA FREQÜÊNCIA. Ocorre também uma redução no discernimento das palavras. Torna-se mais difícil escutar quando tem mais de uma pessoa falando ou quando existe barulho no fundo. O declínio da acuidade auditiva implica na mudança gradativa de hábitos de vida do idoso levando a uma incapacidade de comunicar-se com o entorno e conseqüentemente ao isolamento social. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO COM IDOSOS Ambiente tranquilo com redução do nível de ruídos indesejáveis e bem iluminado; Interlocutor bem posicionado ( 1 a 1,5 m de distância); Chamar a atenção do idoso, pondo-lhe a mão ou até tossindo; Falar distinta e pausadamente, sem exageros quanto a articulação; Não gritar; Evitar mudar de assunto sem avisar o interlocutor; Evitar frases intermináveis ou prolixas. Utilizar sempre palavras simples, claras e afirmativas; Conhecer o vocabulário utilizado pelo idoso; Ouvir o idoso com paciência, respeitando seu ritmo de resposta; Ser amável, paciente e atencioso; Permitir que o idoso participe do diálogo e das decisões tomadas em casa; Usar gestos convenientes; Quando houver necessidade de repetição, reformular a frase com palavras mais simples; Evitar expressões como “vô”, “vó”, “vozinha”, etc., que despersonalizam e inferiorizam o idoso, procurando chamá-lo pelo nome; Não infantilizar o idoso; Evitar expressões do tipo “deve”, “não deve”, porque reflete um relacionamento autoritário; IMUNOSSENESCÊNCIA IMUNIDADE CELULAR Involução anatômica e funcional do timo; Redução de 20 a 30% dos linfócitos T circulantes (maestro da resposta imune); Declínio na reação de hipersensibilidade tipo tardia Declínio na citotoxicidade e na resposta proliferativa; Redução na produção de citotoxinas IL-2 (essencial na proliferação e diferenciação dos linfócitos T) e IL-10; INFECÇÃO Não há redução quantitativa ou qualitativa na função dos leucócitos polimorfonucleares IMUNIDADE HUMORAL AUTOIMUNIDADE Não há mudança no número de linfócitos B circulantes;Aumento na produção de auto-anticorpos;Menor produção de anticorpos contra antígenos específico (IgA e IgG, IgM resposta vacinal contra tétano, influenza e hepatite). Possivelmente quando a imunização primária é feito na infância, a resposta secundária é mantida por toda vida. Entretanto, quando a imunização primária ocorre tardiamente (>65 anos), parece haver declínio na resposta secundária; Menor capacidade de neutralização dos anticorpos; Maior latência na resposta anticórpica; CO-MORBIDADES QUE PREJUDICAM A RESPOSTA IMUNE Desnutrição, pobreza, poluição, depressão, tabagismo, drogas (corticóides,...), doença mental, diabetes mellitus, álcool, fatores genéticos, doenças consumptivas, ... NEOPLASIA TERMORREGULAÇÃO TERMORREGULAÇÃO A homeostase da regulação temperatura corporal e a habilidade para adaptação térmica são comprometidas com o envelhecimento, provavelmente pela DISFUNÇÃO HIPOTALÂMICA, LENTIFICAÇÃO DA RESPOSTA AOS PIROGÊNIOS, CALOR DIFICULDADE DA PRODUÇÃO E CONSERVAÇÃO DO (redução da gordura subcutânea, lentificação da vasoconstricção periféricas,etc). Os idosos apresentam temperaturas basais menores que os jovens além da TEMPERATURA febre poder AXILAR estar MAIOR ausente OU nos IGUAL processos A 37,2ºC infecciosos. (99ºF) OU ELEVAÇÕES DE 1,1ºC (2ºF) NA TEMPERATURA BASAL, INDEPENDENTE DO LOCAL DA MEDIÇÃO, MERECEM INVESTIGAÇÃO. Por outro lado, não é raro o desenvolvimento de hipotermia (temperatura axilar < 35o C) em resposta à infecção. A hipotermia pode causar sonolência,confusão mental, disartria, bradicinesia, hipertonia, bradipnéia, hipoxemia, dilatação gástrica, LAMGD, coma, arritmia ventriculares e morte. A mensuração da temperatura axilar deve ser mais prolongada (5 minutos). A lentificação da vasodilatação periférica e do aumento do fluxo sanguíneo cutâneo dificultam a adaptação a ambientes mais quentes. A sudorese também é prejudicada. LOCALIZAÇÃO ALTERAÇÕES ANATÔMICAS / FUNCIONAIS EPIDERME Redução do potencial proliferativo Redução do número de melanócitos e células de Langerhans Redução da adesão dermatoepidérmica REPERCUSSÃO CLÍNICA (ANAMNESE E EXAME FÍSICO) FLACIDEZ REDUÇÃO DO TURGOR REDUÇÃO DA ELASTICIDADE Redução da espessura Redução da celularidade e vascularidade Degeneração das fibras de elastina Degeneração das fibras de colágeno MAIOR MOBILIDADE SUBCUTÂNEO Redução da gordura e redistribuição PALIDEZ Redução das glândulas sudoríparas Redução do tamanho e função das glândulas sebáceas Redução do folículos piloso Redução do rescimento das unhas Redução da lúnula DERME ANEXOS RUGAS XEROSE (Pele seca) PÚRPURA SENIL LEUCODERMIA PUNTIFORME DISFUNÇÃO DA TERMORREGULAÇÃO HIPERPLASIA SEBÁCEA UNHAS ESPESSAS (“ranhuras”, onicogrifose, onicomicose) CAVIDADE ORAL As funções da cavidade oral no idoso, DEGLUTIÇÃO, DIGESTÃO, FONAÇÃO, podem estar alteradas como conseqüência das alterações fisiológicas que acontecem no envelhecimento das estruturas anatômicas: DENTE TECIDO PERIODONTAL ( gengiva, osso alveolar, ligamento periodontal) ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR LÍNGUA GLÂNDULAS MUCOSA Temperatura - Tato - Textura - PALADAR O envelhecimento, por si só, não causa perda dentária significativa, mas causa alterações com conseqüências importantes e algumas vezes incapacitantes que comprometem a higiene bucal que estão listadas abaixo: DENTES: Gengivite + Osteoporose ARTICULAÇÃO Osteoartrose DOR PALATABILIDADE DOS ALIMENTOS Desnutrição DIFICULDADE DE DEGLUTIÇÃO Disfagia Aspiração XEROSTOMIA DIFICULDADE DE FALA: PRESBIFONIA NEOPLASIA SISTEMA CARDIOVASCULAR DOENÇA CARDIOVASCULAR CARDIO = CORAÇÃO VASCULAR = VASOS Artérias Veias INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Dispnéia Varizes ATEROSCLEROSE (“Falta de ar” ) Isquemia: DOR ALTERAÇÕES ANATÔMICAS Insuficiência Arterial (Aterosclerose) VASOS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS Insuficiência Coronariana Insuficiência Vascular Cerebral Estenose Carotídea Insuficiência Vascular Periférica Insuficiência Vascular Mesentérica Estenose de Artéria Renal Aneurisma de Aorta Abdominal Pressão Arterial Hipertensão Arterial Hipotensão Ortostática Insuficiência Venosa (Varizes) Insuficiência venosa profunda MIOCÁRDIO Hipertrofia ventricular Disfunção Diastólica (Alteração do Relaxamento ventricular) ENDOCÁRDIO Valvulopatia Degenerativa Degeneração Aórtica Degeneração Mitral SISTEMA RESPIRATÓRIO ENVELHECIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO FEV1 Volume de ar expirado no primeiro segundo em uma expiração forçada a partir da capacidade vital. Ocorre uma redução do FEV1 de 30 mL/ano nos homens e 23 mL/ano nas mulheres a partir dos 20 anos. Capacidade Vital Forçada (CVF) Volume total de ar expirado. A capacidade vital forçada diminui em aproximadamente 14 a 30 mL/anos nos homens e 15 a 24 mL/ano nas mulheres. FEV1/CF Índice de Tiffeneau A obstrução das vias aéreas é representada por uma relação baixa. O valor normal é de 80% Pico de fluxo expiratório (PFE) É uma estitiva grosseira da função pulmonar onde se mede o fluxo máximo epiratório. Útil no acompanhamento do paciente com asma FEF25-75% Fluxo expiratório forçado 25-75% Reflete basicamente a função das pequenas vias aéreas. Está intensamente diminuído em paciente com DPOC Complacência Pulmonar: • Enrijecimento da caixa torácica • Redução das forças musculares que promovem expansão. • Maior colabamento das vias aéreas • Com envelhecimento o diafragma enfraquece até 25%. Pressão parcial de oxigênio no plasma • Declínio linear da pressão PaO2 numa taxa de aproximadamente 0,3%/ano. – PaO2 = 109 - (0.43 × idade) • PaO2 permanece estável em 83 mmHg a partir dos 75 anos. (ocorre em paralelo com a redução da força elástica e o aumento fisiológico do espaço morto). Controle da Respiração • Diminuição da FC e FR em resposta a hipoxemia e hipercapnia – hiporesponsividade dos quimioreceptores periféricos e centrais. Mecanismos de Defesa • Redução do transporte mucociliar, • Redução do reflexo da tosse, • Redução da resposta aguda aos antígenos extrínsecos e da imunidade celular (aumento da taxa de reativação de tuberculose). SISTEMA GÊNITO-URINÁRIO Função Renal • Fluxo sangüíneo renal: – • redução de 10% por década a partir dos 30 anos. Taxa de filtração glomerular: – declínio progressivo desta, caído 8 mL/minuto/1.73 m2/década após os 40 anos. – Aproximadamente 30% dos idosos não apresentam redução da taxa de filtração glomerular. – há uma redução paralela da produção de creatinina devido à sarcopenia, a creatinina plasmática pode permancer estável. – Para evitar erros recomenda-se a utilização da fórmula de CockcroftGault: Clerance estimado = (140 – idade x peso)/ (72 * creatinina) Mulheres multiplicar por 0,85 Glomeruloesclerose Substituição da arquitetura normal por matriz e aderência a cápsula de Bowman Formação de divertículos Capacidade Habilidade de adiar a miccção Contratilidade Resíduo pós-miccional Contrações involuntárias Celularidade Deposição de colágeno Resistência ao fluxo micional Pressão de fechamento Risco de infecção do trato urinário Risco de incontinência urinária Irritação de receptores adrenérgicos Risco de infecção do trato urinário Risco de incontinência urinária Retenção urinária Trabeculação Fibrose Inervação autonômica BEXIGA URETRA PRÓSTATA Hiperplasia Risco de infecção do trato urinário Risco de incontinência urinária NOCTÚRIA Mecanismos: Ingestão noturna de líquidos, redução da complacência Despertar noturno: INSÔNIA – QUEDAS vesical, redução da produção noturna de ADH ( na produção noturna de urina – 35%) , ICC, insuficiência venosa, diabetes mellitus e hiperplasia prostática. VAGINA ASSOALHO PÉLVICO Celularidade . Atrofia do epitélio Dispareunia Uretrite atrófica: polaciúria, urgência miccional Deposição de colágeno Tecido conjuntivo Fraqueza muscular Incontinência urinária de esforço A disfunção erétil não é uma conseqüência inevitável do envelhecimento normal. Ocorre em 15 a 25% dos idosos maiores de 65 anos e em 50% dos homens maiores de 80 anos. Causas emocionais, endócrinas, vasculares, neurológicas e drogas devem ser investigadas.O sildenafil oral (Viagra) é droga eficaz e deve ser recomendada, exceto na presença de insuficiência coronariana grave em uso de nitrato (efeito sinérgico venodilatação redução da pré-carga hipotensão arterial). SISTEMA GASTRO-INTESTINAL ALTERAÇÕES ANATÔMICAS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS REPERCUSSÃO CLÍNICA (ANAMNESE - EXAME FÍSICO) Presbiesôfago: 20-60% dos neurônios do plexo mioentérico; Motilidade esofageana Espasmo esofageano Engasgos ocasionais Maior prevalência de dor esofageana, simulando angina pectoris Maior prevalência de astrite atrófica auto-imune e secundária ao H. pylori Acidez gástrica Deficiência da absorção de vitamina B12 e ferro Redução na mucosa gástrica dos fatores citoprotetores Maior susceptibilidade a gastrotoxicidade pelos AINE ALTERAÇÕES ANATÔMICAS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS REPERCUSSÃO CLÍNICA (ANAMNESE - EXAME FÍSICO) Redução do tamanho do fígado (35%) Redução do conteúdo, afinidade e atividade das enzimas hepáticas Fluxo Sangüíneo Hepático (35%) Metabolismo das drogas, principalmente do metabolismo oxidativo (Ex.: Fenitoína) Maior meia-vida das drogas Iatrofarmacogenia Litíase biliar Intolerância maior a gordurosos Maior prevalência de colelitíase e suas complicações Neurônios do plexo mioentérico Trânsito Intestinal: idosos saudáveis (até 5 dias) Constipação intestinal Maior hipotrofia da parede colônica Diverticulose Maior risco de diverticulite Musculatura abdominal Hérnias abdominais SISTEMA NERVOSO Sistema Nervoso • Redução do peso (10%), fluxo sanguíneo cerebral (1520%), dilatação dos ventrículos; • Redução progressiva e irreversível do número de neurônios cerebrais (particularmente no hipocampo) , cerebelares e medulares; • Deposição neuronal de liposfuscina; • Degeneração vascular amilóide; • Aparecimento de placas senis e degeneração neurofibrilar; • Comprometimento da neurotransmissão dopaminérgica e colinérgica. • Lentificação da velocidade da condução nervosa Exame Neurológico • Lentificação do reflexo pupilar • Lentificação do olhar conjugado vertical superior > inferior • Força muscular (simétrica) • Discreto aumento do tônus muscular sem produzir “roda denteada” • Preservação dos reflexos tendinosos, exceto o reflexo Aquileu, que pode estava ausente. • Sensibilidade vibratória abaixo dos joelhos ausentes. • Ataxia: lentificação da marcha, com passos curtos e arrastados, flexão do corpo, olhar para o chão. Domínios da Cognição – Inteligência – Atenção – Função Executiva – Memória – Linguagem – Habilidades Visioespaciais – Funções Psicomotoras Funções Preservadas Inteligência geral Atenção Testes medindo habilidades cristalisadas, e habilidades verbais estão inalteradas Funções que Declinam Inteligência fluida que envolve resolução de problemas, inteligência não verbal e velocidade de processamento das informações Atenção Atenção dividida, ou habilidade sustentada, de concentrar-se em mais atenção em de um tipo de informação no uma tipo de mesmo tempo informação por (possivelmente). um período Função Executiva Funções Preservadas Funções que Declinam Funções executivas necessárias para realização das tarefas do dia-adia Diminuição das performance nos testes neuropsicológicos. Pode ser devido em parte a redução da velocidade de execução dos testes (evitar testes cronometrados). O envelhecimento bem sucedido parece não afetar as funções executivas necessárias para realização das tarefas do dia-a-dia. Funções Preservadas Funções que Declinam Memória Memória remota, procedural e memória semântica. Aumento da dificuldade de aprender novas informações. Menor curva de aprendizado e menor quantidade de informações aprendidas. Entretanto, a memória do paciente é suficiente para as demandas e garantir a independência funcional. Linguagem Compreensão, vocabulário, habilidades sintáticas. Recuperação de palavras espontâneas, fluência verbal. Habilidades viso-espaciais Construção ou cópia simples Rotação mental de objetos, cópias complexas, unir objetos e habilidades espaciais abstratas. Redução clara da velocidade de performance nestes testes Funções Psicomotoras • Redução significativa do tempo de resposta relacionado tanto no processamento cognitivo quanto nas habilidades motoras. • Testes que necessitam de velocidade e respostas rápidas aos estímulos estarão provavelmente reduzidas • Avaliar o risco e a segurança do paciente continuar dirigindo. APRESENTAÇÃO ATÍPICA DAS DOENÇAS VARIÁVEIS QUE AFETAM A APRESENTAÇÃO DAS DOENÇAS: Co-morbidades: o raciocínio clínico tradicional de explicar todos os sinais e sintomas por um única doença não se aplica ao idoso, sendo mais rara a unidade diagnóstica; Insuficiência de múltiplos órgãos: a desordem em um órgão pode se manifestar por sintomas em outros órgãos; Senescência: alterações fisiológicas do envelhecimento como a disfunção da termoregulação, menor resposta leucocitária, disfunção diastólica , 4 a bulha, sopro sistólica dificultam o diagnóstico no idoso; A polifarmácia está associada a maior risco de iatrogenia; A apresentação de um problema social pode obscurecer uma enfermidade subjacente ou complicar o seu manejo; A subvalorização dos sintomas pelo médico, família e paciente atrasam o diagnóstico de condições potencialmente reversíveis, parcial ou totalmente; COGNIÇAO / HUMOR MOBILIDADE COMUNICAÇÃO MOTORA INSUFICIÊNCIA AVC Parkinsonismo CEREBRAL COGNITIVA AFETIVA Disfunção de Demências Delirium Depressão / Distimia ICC bomba cardíaca INSUFICIÊNCIA CARDIOVASCULAR Disfunção perfusional Insuficiência coronariana Insuficiência vascular periférica Estenose carotídea Aneurisma abdominal Disfunção elétrica Bloqueio de condução Fibrilação atrial e arritmias ventriculares COGNIÇAO / HUMOR MOBILIDADE COMUNICAÇÃO INSUFICIÊNCIA OSTEOMUSCULAR Osso Fratura (osteoporose) Articulação Osteoartrose Músculo Polimialgia reumática (arterite temporal) DPOC Pneumonia Incontinência urinária Insuficiência renal Infecção urinária Diabetes mellitus Hipotireoidismo Catarata Glaucoma Degeneração senil INSUFICIÊNCIA Surdez de condução (rolha de cerumen) AUDITIVA Perda neurosensorial INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA INSUFICIÊNCIA GÊNITO-URINÁRIA INSUFICIÊNCIA ENDÓCRINA INSUFICIÊNCIA VISUAL