Prof. Dr. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia [email protected] Tumores naso-sinusais Muito raros (3%) Diagnóstico tardio por semelhança com enfermidades benignas: sinusite ou polipose nasal Cavidade Nasal ½ benigno ½ maligno Seios Paranasais Maligno Maxilar 70% Etmóide 20% 2 Tumores naso-sinusais: Epidemiologia Homens idosos Exposição a tóxicos: Madeira, corantes, poluição industrial Fumo e Alcohol ?? 3 Tumores naso-sinusais: Quadro clínico Sintomas cavidade oral: 25-35% Dor, trismus, erosão dentária Nasais: 50% Obstrução, epistaxe, rinorréia Oculares: 25% Epifora, diplopia, proptose Sintomas faciais Assimetria, entumescimento 4 Tumores naso-sinusais: Radiologia Diag. diferencial c/sinusites CT Erosão óssea e invasão de estruturas adjacentes MRI 94 -98% correlaciona-se com achados cirúrgicos Diagnóstico diferencial entre fluido e tecido 5 Tumores naso-sinusais Benignos Papilomas Osteomas Displasia fibrosa Tumores neurogênicos 6 Tu nasais benignos: Papiloma invertido 4% dos tu naso-sinusais Origem na parede nasal lateral Unilateral Degeneração maligna em 2- 13% (média 10%) Tu nasais benignos: Osteomas Crescimento lento de osso maduro Localização: Frontal, etmoides, seios maxilares Quando obstrui a ventilação da cavidade pode levar a formação de mucocele Tratamento: exerese local Tumores naso-sinusais Malignos Carcinoma epidermóide Adenocarcinoma cístico Carcinoma mucoepiermóide Adenocarcinoma Melanoma Neuroblastoma olfatorio Linfoma Tumores metastáticos Outros Tumores naso-sinusais Malignos Carcinoma epidermóide Tumor nasal mais comum (80%) Seio maxilar (70%) Cavidade nasal cavity (20%) 90% tem invasão local quando diagnosticados Tumores naso-sinusais Malignos Tratamento Abordagem multipla Preservar a órbita Qualidade de vida Cirurgia – Radioterapia Intratável ? (invasão intracraneana e grandes vasos) Tumores naso-sinusais Malignos Diagnóstico tardio; requer elevado índice de suspeição Tratamento multimodal Resultados muito limitados