LESÕES FISÁRIAS
Andrey Wanderley
CONCEITO
 A placa epifisária ou fise é a parte
mais frágil do esqueleto da criança
cuja resistência varia com velocidade
do crescimento, sexo e alterações
hormonais.
O que são?
GERMINATIVA
PROLIFERATIVA
HIPERTRÓFICA
CALCIFICADA
EPIDEMIOLOGIA
A causa mais comum de lesão da fise é o
trauma. Os outros mecanismos são: infecções,
cistos, tumores, drogas, fatores ambientais (frio
excessivo, irradiações).
15 – 20 % todas as lesões da infância
Em 10% dos acometimentos da placa
ocorrem alterações importantes do crescimento;
Epidemiologia
 RN → parto
 1º e 2º ano → abuso infantil
 Pós marcha → clavícula e rádio
 2º ao 5º ano → tíbia
 Adolescente → radio distal
 1º radio distal – 30 a 45%
 2º umero, tibia e femur distal
 3º falanges
Epidemiologia
 2:1 masculino
 2:1 mmss
 > 11 – 14 a → placa + débil e pacientes
mais expostos
EPIDEMIOLOGIA
Considerações
 ↑ aporte sanguíneo → ↑ metabolismo → ↑
crescimento → redução anatômica →
discrepância de membros
 Crescimento longitudinal é na fise
 Sempre alertar família sobre crescimento
 Fechamento total – discrepância comprimento
 Fechamento parcial – deformidade angular
 Velocidade de consolidação 2x maior que
na diáfise
 Lesões ligamentares e luxações são raros
(cotovelo e quadril)
 Camada hipertrófica é a mais frágil
 Clínica = fraturas
 Rx contralateral na dúvida
Classificação – Salter-Harris
 I - Alargamento da
placa
 II – Fragmento
metafisário
( sinal de ThurstonHolland) + comum
 III – Atravessa a
fise e envolve a
epifise
Classificação – Salter-Harris
 IV – Atravessa
metáfise, fise e
epífise
 V – Compressão
(difícil diagnóstico)
 VI – anel
pericondral
Classificação – Salter-Harris
Tratamento
 O diagnostico precoce é fundamental
 A redução deve ser feita o mais breve
possível
 I e II – tratamento conservador
 III e IV – cirurgia
 V e VI – tratar as deformidades
Prognóstico
 I e II – bom
 III e IV – ruim (pode haver fechamento da
fise parcial ou total)
 V e VI – sequela inevitável
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