Tópico Especial Tema desenvolvido pelo conselho editorial e/ou convidados especiais abordando assuntos de interesse da classe ortodôntica *Este trabalho foi originalmente publicado na última edição do livro de Ortodontia o Prof. Sebastião Interlandi. Com a devida autorização do Dr. Interlandi, com as atualizações necessárias e incremento de fotos coloridas, publicaremos, em duas partes, este trabalho, que é referência sobre expansão rápida da maxila. Expansão Rápida da Maxila: Considerações Gerais e Aplicação Clínica. Parte I O conteúdo desta primeira parte engloba os conceitos atinentes ao diagnóstico da atresia do arco dentário superior, enfatizando a forma do arco bem coma a posição vestibulolingual dos dentes superiores como determinantes do diagnóstico diferencial entre a atresia esquelética e dentária. O arco de contorno triangular, associado à correta posição vestibulolingual dos dentes posteriores, pressupõe o aumento das suas dimensões transversas com expansão ortopédica, em detrimento da expansão ortodôntica. Como regra, a mordida cruzada posterior unilateral, característica clínica mais evidente, porém não única, da atresia do arco dentário superior, está associada ao desvio funcional da mandíbula. Esse caráter funcional que via de regra acompanha as mordidas cruzadas, estimula a sua correção precoce, a partir do diagnóstico, independentemente do estágio do desenvolvimento da oclusão. Portanto, este artigo também salienta a relação cêntrica como objetivo terapêutico precoce e preventivo dos problemas da ATM. Preocupa-se também, ao longo do texto, com o histórico da expansão rápida da maxila, formulando um levantamento sumário dos acontecimentos que marcaram o desenvolvimento e a lenta aceitação do procedimento de expansão ortopédica pela comunidade ortodôntica. Na busca deste efeito, optamos pelo aparelho fixo tipo “Haas” , de ancoragem dento-muco-suportada, de vital importância para o efeito que se destina: a disjunção maxilar. UNITERMOS: atresia maxilar; expansão rápida da maxila; relação cêntrica; disjuntor de Haas. Rapid Maxillary Expansion: a general approach and clinical apllications. PartI The first part of this article focuses on the diagnosis of the maxillary dental arch constriction, emphasizing the arch form and the bucco-lingual position of the posterior teeth as determinant of the skeletal or dental constriction. A triangular dental arch associated to a correct bucco-lingual position of the posterior teeth indicates the need for enlarging its transverse dimensions with an orthopedic expansion, instead of an orthodontic expansion. As a rule, the unilateral posterior crossbite, wich is the most, but not the only, evident clinical characteristic of the maxillary constriction, is associated to a functional deviation of the mandible. Such functional aspect calls for an early correction of the posterior crossbites as soon as they are diagnosed, regardless of the stage of the occlusion. Along the text, a summarized historical description of the development and slow acceptance of rapid maxillary expansion by the orthodontists is made. In order to archieve an orthopedic expansion of the maxilla we use the Hass appliance, once it is able to provide a ral maxillary disjunction. Finally, the article shows the importance of the centric relation as an early and preventive therapeutical goal to the TMJ problems. UNITERMS: maxillary constriction; rapid maxillary expansion; centric relation; Haas expander. Leopoldino Capelozza Filho Omar Gabriel da Silva Filho A Leopoldino Capelozza REVISTA DENTAL PRESS Omar Gabriel DE MESTRE E DOUTOR PELA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU-USP; RESPONSÁVEL PELO SETOR DE ORTODONTIA DO HOSPITAL DE PESQUISA E REABILITAÇÃO DE LESÕES LÁBIO-PALATAIS DA USP; COORDENADOR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA DA PROFIS - BAURU/SP. B ORTODONTISTA DO HOSPITAL DE PESQUISA E R EABILITAÇÃO DE L ESÕES L ÁBIO-PALATAIS, DA U NIVERSIDADE DE S ÃO P AULO, (HPRLLP-USP), EM BAURU/SP; MEMBRO DO C ONSELHO EDITORIAL DA REVISTA DENTAL P RESS DE O RTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 MAIO / JUNHO - 1997 88 Figura 1A Figura 1B Figura 1D Figura 1E Figura 1C Figura 1 - Oclusão normal natural. A morfologia dos arcos dentários (D, E), despontada no texto como alvo de análise, constitui um dos fatores determinantes de uma correta intercuspidação (A, B, C). 1. Atresia do arco dentário superior: Diagnóstico Uma vez diagnosticada a má oclusão, a meta terapêuta da ciência ortodôntia volta-se para a oclusão normal. Nesta situação é imperioso que as bases apicais, maxila e mandíbula, guardem um relação harmoniosa entre si, nos três sentidos do espaço: sagital, vertical e transversal. Os dentes superiores e inferiores devem dispor-se de forma alinhada dentro das respectivas bases, mantendo os pontos de contato cerrados e alcançando, em intercuspidação, as seis chaves da oclusão normal 4. Neste contexto anatômico, a morfologia dos arcos dentários constitui aspecto de relevância, uma vez que o superior deve incluir por completo o inferior (Figura 1). Assim, as dimensões do arco dentário superior devem ser compativelmente maiores do que as do arco dentário inferior, para permitir que, em oclusão, as cúspides palatinas dos prémolares e molares superiores assentem adequadamente nas fossas oclusais dos pré-molares e molares inferiores. No entanto, o que se presencia com grande freqüência é a vulnerabilidade da morfologia do arco dentário superior, que perde a conformação parabólica normal para assumir uma forma de aspecto REVISTA DENTAL PRESS DE triangular, caracterizando a atresia do arco dentário superior. Na ausência de discrepância sagital entre as bases apicais, a atresia do arco dentário superior culmina com o quadro clínico reconhecido como mordida cruzada posterior (Figura 2), manifesta em cerca de 18% das crianças brasileira portadoras de má oclusão, no estágio de dentadura mista76. Nas más oclusões de classe I, em regra, a mordida cruzada posterior mostra-se unilateralmente20,27,38,47,52,68,69,85, apesar do caráter simétrico da atresia do arco dentário superior. A manifestação unilateral explica-se pelo deslocamento funcional da mandíbula, que foge da relação cêntrica (RC) para buscar uma oclusão estável entre os arcos dentários em máxima intercuspidação habitual (MIH) (Figura 2). Essa diferença entre RC e MIH provoca uma mudança na relação geométrica côndilo-fossa articular. O côndilo do lado da mordida cruzada desvia-se para cima e para dentro, enquanto o côndilo do lado normal gira para baixo e para fora da fossa articular62,78. Nesses casos, a atividade neuromuscular também está alterada, devido ao padrão funcional atípico que exige uma atividade assimétrica dos músculos responsáveis pelos movimento ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 mandibulares 39. Isto explica a maior ocorrência de sensibilidade muscular em crianças com mordida cruzada2 e, mesmo uma estreita associação entre mordida cruzada unilateral constituem ponto relevante que justifica a intervenção ortodôntica precoce. Além do mais, a persistência deste desvio funcional durante as fases de crescimento pode resultar, até a maturidade esquelética, numa assimetria estrutural, cujo tratamento se torna bem mais complexo (parte 2)47,52,61. A atresia do arco dentário superior ganha implicações clínicas diferentes quando associada à discrepâncias esqueléticas sagitais entre as bases apicais. Por exemplo, a discrepância esquelética de classe II. A experiência clínica tem mostrado que condição sagital de Classe II se faz acompanhar de contrições nas dimensões transversas do arco dentário superior; conferindo à maxila a forma triangular atrésica bem característica, quando se avalia o arco superior isoladamente. No entanto, a discrepância basal ântero-posterior da Classe II camufla o envolvimento transversal da maxila quando leva o arco dentário inferior a ocluir numa região mais posterior do arco dentário superior. Isso traz, como particularidade significativa da má oclusão MAIO / JUNHO - 1997 89 Figura 2 - Mordida cruzada posterior unilateral funcional. A - mordida cruzada em máxima intercuspidação unilateral. B mordida de topo (interferência cuspídica no canino) em relação cêntrica. Figura 2A Figura 2B de Classe II, a ausência de mordida cruzada posterior, mesmo diante da atresia notória do arco dentário superior. A deficiência transversal da maxila pode tornar-se explícita diante do procedimento clínico de avançar a mandíbula até simular a correção da Classe II. O avanço mandibular evidencia a condição atrésica do arco dentário superior mediante a mordida cruzada posterior que se instala neste momento, de que justifica a expansão rápida, previamente à correção da discrepância sagital com aparelhos ortopédicos. Em contrapartida, a posição do arco dentário inferior à frente do superior, na discrepância basal de Classe III, exige um diagnóstico diferencial entre deficiência maxilar real e relativa. Esse diagnóstico pode ser efetuado mediante a análise dos modelos de gesso em intercuspidação de Classe I. A persistência da mordida cruzada posterior na posição corrigida define uma deficiência real, o que sugere no adulto a adulto a expansão rápida da maxila antes da correção cirúrgica da discrepância sagital. A correção ortopédica da má oclusão de classe III, como explicado na figura 4, exige a expansão rápida da maxila, mesmo diante de uma deficiência maxilar relativa10,16,34,70,89. O diagnóstico do arco dentário superior, como normalmente é feito, considerandose apenas a relação de intercuspidação, é certamente duvidoso, uma vez que a relação ântero-posterior entre os arcos dentários influência a intercuspidação, é certamente duvido, uma vez que a relação ântero-posterior entre os arcos dentários influência a interpretação da real condição transversa do arco dentário superior. Assim sendo, uma abordagem de diagnóstico mais objetiva e racional exige, em primeira instância, a contemplação isolada da morfologia do arco dentário superior ou da arquitetura da maxila e, a partir daí, sua interrelação com o aspecto sagital oclusão. Ocasionalmente, mesmo na relação sagital de Classe I, a atresia do arco dentário superior pode estar camuflada pela atresia do arco dentário inferior (Figura 3). Portanto, colaborando com a abordagem de diagnóstico sugerida, a relação lateral entre os arcos dentários em oclusão, não representa um referêncial seguro para o diagnóstico preciso da atresia do arco dentário superior, mesmo na ausência de discrepância sagital. Partindo-se dessa consideração morfológica, não existe na literatura menções referentes à real incidência de atresia do arco dentário superior, apesar da exuberância de artigos científico de alguma forma relacionados à mordida cruzada posterior. Sem sombra de dúvidas, esse número seria maior que os dados levantados até o momento para a incidência de mordida cruzada posterior76. REVISTA DENTAL PRESS DE 2. Atresia do arco dentário superior: quando e como tratar À luz dos conceitos modernos de crescimento facial 60, admite-se a possibilidade de correção oportuna das mordidas cruzadas ou da atresia do arco dentário superior, já na dentadura decídua. A abordagem terapêutica exige o aumento das dimensões transversais do arco dentário superior, com auxílio de aparelhos ortodônticos ativos, que liberam força contra a face palatina dos dentes superiores. A Ortodontia dispões de um grande número de aparelhos expansores79 que proporcionam o almejado aumento na largura transversal do arco dentário ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 superior. No entanto, a correção planejada deve manter-se estável, preservar os dentes na sua correta inclinação vestíbulo-lingual, e garantir a integridade do periodonto de sustentação. Assim, o fator mais importante a ser considerado na opção por um determinado procedimento de expansão diz respeito à natureza da atresia, se dentoalveolar ou esquelética. Nossas publicações atinentes à atresia do arco dentário superior expressam de modo claro e convincente uma filosofia de tratamento que defende a expansão lenta para as atresias dento-alveolares74 e a expansão rápida da maxila para as atresias esqueléticas14,15,16,70,75,77,78,79,80. 3. Expansão Rápida da Maxila: Breve Histórico Podemos admitir que hoje a expansão ortopédica da maxila representa uma conduta terapêutica inserida com coerência na prática ortodôntica, independentemente do estágio do desenvolvimento oclusal, desde que a atresia maxilar faça parte do desvio morfológico. A prova acabada deste procedimento está estampada nos casos ilustrados nas figuras 3, 4 ,5 e 6. O reposicionamento lateral dos maxilares, com aumento da massa óssea, é um fato, com mudanças marcantes na morfologia do arco dentário superior13,18,19,21,25,30,3235,40,48,49,57,65,82,83,84,86,87,92 , trazendo vantagens indiscutíveis na mecanoterapia para as deficiências maxilares. Embora o primeiro relato de expansão ortopédica da maxila, datada de 18605 , tenha ocorrido em São Francisco, nos Estados Unidos, a própria ortodontia americana, surpresa pela polêmica causada e alheia aos interesses dos rinologistas, se incumbiu de criar um MAIO / JUNHO - 1997 90 campo de absoluta falta de horizontes para o nascente expansor. A idéia do crescimento ósseo intersticial estimulado pela movimentação ortodôntica, concebida por Angle, foi decisiva para manter afastada dos ortodontistas americanos a disjunção ortopédica neste início do século. Enquanto isso, na Europa, a expansão ortopédica da maxila encontrou um pólo de pesquisas favorável nas mãos e de Derichsweiler 22 (1953) Korkhaus 50(1960). Seus excitantes resultados incentivaram o departamento de Ortodontia da Universidade de Illinois, nos idos dos anos 50, a trabalhar experimentalmente com a expansão ortopédica da maxila, inaugurando u m a nova era na ortodontia americana. O reconhecimento garantido deste procedimento na América, com apoio declarado de todas as correntes ortodônticas, deve ser atribuído principalmente aos clássicos trabalhos publicados por Hass30-35 a partir da década de 60. Eles alcançaram grande repercussão e foram capazes de ressuscitar o invento demonstrando de Angel 5 , cientificamente sua potencialidade terapêutica mediante estudos histológicos em animais e avaliações cefalométricas e clínicas em animais e seres humanos. Somada aos trabalhos de Haas, uma literatura superabundante aventura-se nos estudos sobre reparação histológica do tecido conjuntivo da sutura palatina mediana, durante e após a fase ativa de expansão 18,19,21,32,33,35,59,65,82,83,84, remineralização da sutura palatina mediana 23, alterações na anatomia do septo nasal e cavidade nasal, com conseqüente aumento na p e r m e a b i l i d a d e 28,35,36,56,90,91, reabsorções radiculares iatrogências reparadas com cemento nos dentes de ancoragem 6,53,54,63,64,82,87 , a possibilidade de expansão rápida em adultos com 3,7,8,14,24,26,45,46,51,55,58,61,88 e sem osteotomia maxilar 3,12,15,45,88 e, finalmente, a estabilidade oclusal a longo prazo31. REVISTA DENTAL PRESS DE 4. O aparelho: desenho e prática clínica O aparelho de expansão rápida por nós adotado baseia-se no protótipo anunciado por Haas 33 (1961), com ancoragem muco-dento-suportada (Figura 3). Está constituído por uma estrutura metálica rígida, construída com fio 1,2 mm de espessura, e apoio de resina acrílica justaposto à mucosa palatina. A estrutura metálica compreende as barras de conexão palatinas, soldadas independentemente nas duas bandas de cada hemiarco. O botão de acrílico assenta-se sobre a abóbada palatina e estende-se nas paredes laterais dos processos alveolares até a altura cervical. Mesmo volumoso, esse apoio mucoso deve respeitar as áreas nobres do palato, as quais incluem:gengiva marginal livre, região das rugosidades palatinas e região distal do primeiro molar permanente. O parafuso, elemento ativo do aparelho, imerge na porção acrílica exatamente sobre a rafe palatina, no centro sagital da estrutura metálica, unindo as duas metades do aparelho. Os parafusos, disponíveis no mercado com capacidade dilatadora variada, proporcionam uma expansão de 0,8 a 1mm cada volta completa, dividida em quartos de volta. O aparelho empregado para estágios de dentadura decídua e mista recebe uma pequena modificação. Contém apenas as duas bandas na região posterior, adaptadas no 2º molar decíduo ou 1º molar permanente. O dente de ancoragem anterior, o canino decíduo, não recebe banda. A bandagem do canino é substituída pela extensão da barra de conexão que abraça este dente à semelhança de um grampo em “C”70 (Figuras 4 e 6). O procedimento clínico da expansão rápida da maxila inclui uma fase ativa, que libera forças laterais excessivas, e outra passiva, de contenção. A fase ativa tem início 24 hora após a instalação do aparelho e implica em acionar o parafuso uma volta completa por dia, 2/4 de manhã e 2/4 à tarde, até a obtenção da morfologia adequada do ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 arco dentário superior. A sobreposição é imprescindível, posto que, além da esperada recidiva dento-alveolar57,92, a recidiva esquelética também acompanha a expansão rápida da maxila48, 49. A fase de ativação estendese de 1 a 2 semanas, dependendo da magnitude da atresia maxilar velocidade que explica a denominação de “expansão rápida da maxila”. Finda esta fase, o aparelho permanece passivo na cavidade bucal por um período mínimo de 3 meses, quando se processa a reorganização sutural da maxila23,33,35,84 e as forças residuais acumuladas são dissipadas 41,93 . Após e retiradas do aparelho expansor, segue o uso de uma placa palatina de contenção removível, por um período mínimo de 6 meses (Figura 6)17. Em virtude do tamanho e da posição que o expansor ocupa na cavidade bucal, ele causa um leve desconforto imediato, perceptível principalmente durante a fala e deglutição; porém, não requer um período de tempo longo para adaptação. Durante as ativações, a sintomatologia dolorosa apresenta-se de forma fugaz e suportável, não comprometendo o procedimento, pelo menos em crianças e adolescentes. Inicialmente a dor aponta, sempre em forma de pressão, para os dentes de ancoragem e processos alveolares. À medida que as ativações se procedem, essa dor caminha para os ossos e suturas mais distantes. Os locais mais comummente mencionados são os ossos nasais, junto com a sutura naso-maxilar, podendo envolver a sutura fronto-nasal Essa e zigomático-maxila 32,33 . sintomatologia atinge o pico, imediatamente após cada ativação e declina bruscamente, minutos depois, sendo às vezes necessária uma analgesia em pacientes adultos. A queixa dos pacientes ocorre nos primeiros dias. À medida que as suturas se abrem a sintomatologia decresce sensivelmente. Durante a abertura do diastema interincisivo centrais superiores, alguns pacientes reclamam de uma sensibilidade incomum nestes dentes, algo semelhante à sensação de choque. MAIO / JUNHO - 1997 91 Figura 3A Figura 3B Figura 3D Figura 3E Figura 3F Figura 3G Figura 3H Figura 3I Figura 3C Figura 3 - A ausência da mordida cruzada posterior (A, B, C) explica-se pela atresia em ambos os arcos dentários (D, E). A mecanoterapia exige a expansão ortopédica da maxila (F, G) e a expansão ortodôntica do arco dentário inferior (H, I). REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 MAIO / JUNHO - 1997 92 Figura 4A Figura 4B Figura 4C Figura 4D Figura 4E Figura 4F Figura 4 - O tratamento ortopédico antecipado da má oclusão de Classe III (A, B, C, D, E, F) requer uma expansão ortopédica da maxila (G, H), pois, além de “liberar” as suturas maxilares, ainda proporciona ancoragem eficiente para tração reversa da maxila com a máscara facial. A resposta imediata é boa quando o retrognatismo maxilar está presente, com repercussão na relação entre os arcos dentários (K, L, M, N, O, P) e no aspecto facial (T, U, V). REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 MAIO / JUNHO - 1997 93 Figura 4G Figura 4H Figura 4I Figura 4J Figura 4K Figura 4L Figura 4M Figura 4N Figura 4O Figura 4P REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 MAIO / JUNHO - 1997 94 Figura 4Q Figura 4R Figura 4S Figura 4T Figura 4U Figura 4V REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 MAIO / JUNHO - 1997 95 Figura 5A Figura 5B Figura 5C Figura 5D Figura 5E Figura 5F Figura 5G Figura 5H Figura 5I Figura 5J Figura 5K Figura 5L Figura 5M Figura 5N Figura 5O Figura 5 - A atresia maxilar participante desta má oclusão (A, B, C) exigiu como passo terapêutico inicial, a normalização da morfologia do arco dentário superior com o aparelho expansor tipo Haas (D, E, F). A mecânica subseqüente expandiu o arco dentário inferior (G, H, I), compatibilizando-o com o superior (J, K, L) e fechou a mordida aberta anterior (P, Q, R) com o uso de elásticos (M, N, O). REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 MAIO / JUNHO - 1997 96 Figura 5P Figura 5Q Figura 5S Figura 5T Figura 5U Figura 5V Figura 5R Figura 5X Figura 5 (P-X) - Estágio de finalização (P-R) e fotos frontal e oclusais do caso concluído (S-X). REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 MAIO / JUNHO - 1997 97 Figura 6A Figura 6B Figura 6C Figura 6D Figura 6E Figura 6F Figura 6G Figura 6H Figura 6I Figura 6J Figura 6K Figura 6L Figura 6M Figura 6 - Dentadura mista: primeiro período transitório (A, B, C). Má oclusão conseqüente ao hábito de sucção digital, acompanhado de lingual atípico: mordida aberta anterior (A, B, C) e atresia do arco dentário superior (D, E). A correta inclinação vestibulolingual dos caninos e molares superiores exigiu uma expansão ortopédica (F, G), com menor efeito ortodôntico (Inclinação vestibular dos dentes de ancoragem). O aparelho expansor foi mantido em contenção durante 5 meses (H, I, J, K, L, M). Após este período, a contenção passou a ser exercida por uma placa removível contendo uma grade palatina (N, O, P) a qual impedia a nterposição lingual entre os incisivos. Essa mecanoterapia foi suficiente para devolver a oclusão as suas características de normalidade (Q, R, S, T, U). O diastema inter-incisivos centrais superiores fechou espontaneamente com a interrupção do hábito e com a irrupção dos incisivos laterais superiores (V, X). REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 MAIO / JUNHO - 1997 98 Figura 6N Figura 6O Figura 6P Figura 6Q Figura 6R Figura 6S Figura 6T Figura 6U Figura 6V Figura 6X REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA MAXILAR VOLUME 2, Nº 3 MAIO / JUNHO - 1997 99 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 01 - ADKINS, M. D. ; NANDA , R. S. ; CURRIER, G. F. Arch perimeter changes on rapid palatal expansion. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., v. 97, n. 3, p.194-9, mar. 1990. 02 - AHLGREN, J. ; POSSELT, U. 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