O macrociclo Teoria de Matveiev O macrociclo • É um constituinte do plano de expectativa. • Consiste em o atleta: – Construir – Manter – Perder * P. preparatório * P. competitivo * P. transição. • Leva o atleta/equipe à máxima performance numa época escolhida. Tipos de macrociclo • Tradicional – Lev Matveiev • De meeting – – – – – Estrutura pendular Estrutura em blocos Esquema de Tschiene Estrutura de Forteza Treinamento em blocos do Veryoshnasky • Não existe uma nova teroria: Todos partem da teoria do Matveiev. Macrociclo tradicional MESES I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII ETAPAS PERÍODOS PREPARAÇÃO COMPETITIVO TRANS. Estrutura do macrociclo MÊS Competição Período 1 MÊS Competição Período 1 MÊS Competição Período 1 MÊS Competição Período 1 2 3 4 5 6 7 8 9 X PREPARAÇÃO 2 3 4 5 6 7 8 PREP. 2 3 4 I PREPAR. 2 I PREP. 3 5 COM T 6 9 10 11 II COM 12 10 12 COM 4 C 5 T 12 6 II PREP. 7 8 PREP. 7 8 9 10 12 11 II PREP C I 9 10 11 X X COMP. 11 III C PREP. C T T T Tarefas a realizar • Período de pré – preparação – Anteprojeto de treinamento – Diagnóstico – Planejamento • Período de preparação – Fase básica – Fase específica • Período de competição • Período de transição Período de pré - preparação • Pode não existir dentro de um planejamento plurianual. • Serve para primeiro macro de um programa plurianual. • FUNÇÃO: – Levantamento dos fatores influenciadores • Recursos disponíveis • Avaliaçao dos atletas • Mobilização de recursos. Período de pré - preparação • Anteprojeto de treinamento – Realidade da tarefa a ser executada. – Objetivos da tarefa. – Acercar-se de todas as informações necessárias à montagem do planejamento. • Diagnóstico – Testes técnicos, físicos, psicológicos e médicos. • Planejamento – Estruturação do planejamento da temporada. Período de preparação • Leva o atleta de um estado de destreinamento até a condição competitiva, com metas mais avançadas que a temporada anterior. • Divide-se em: – Fase básica – Fase específica • Duração depende do tipo de periodização, modalidade, calendário. • Fase básica é maior que a específica (dobro). Diferenças entre as fases preparatórias Fase Básica Características Preparação do atleta para as cargas de treino da temporada. Predominância de volume sobre a intensidade Ênfase sobre a preparação física. Treinamento com características gerais. Não leva o atleta a uma condição competitiva. Dura o dobro da fase específica. Ausência de competições Específica Leva o atleta à condição de competição Intensidade predomina sobre o volume. Ênfase sobre a preparação técnico – tática. Treinamento altamente especializado. Competições como meio de treino e diagnóstico Características da fase básica • • • • Criação de uma boa base física e técnica. Treino das qualidades do esporte. Aumento do lastro fisiológico. Sobrecarga aplicada no volume. – Mas intensidade é crescente. • Pouca ou nenhuma competição. Tarefas do período básico Desenvolvimento das qualidades de base o Resistência aeróbia o Resistência muscular o Flexibilidade o Força dinâmica e estática o Formação corporal geral (hipertrofia muscular). Técnico / Assimilação e ampliação da base teórica tática Reestruturação e aperfeiçoamento técnico. Correção e fixação da técnica Psicológica Diagnóstico e terapia de problemas individuais. Aumento da capacidade de suportar cargas de treino. Harmonização da convivência. Elevação das possibilidades volitivas. Médica e Profilaxia de lesões complementar Tratamento de problemas manifestos e prevenção de vulnerabilidades. Física Características da fase específica • Desenvolvimento da forma atlética almejada para a temporada. • Transferência das qualidades físicas, técnicas e psicológicas adquiridas para a especifidade do desporto. • Aperfeiçoamento e incremento da das qualidades específicas. • Volume de treino reduzido, com sobrecarga aplicada na intensidade. • Carga total de trabalho (densidade), maior que na fase básica. Tarefas da fase específica Física Técnico / tática Psicológica Desenvolvimento das qualidades específicas o Força explosiva o Resistência anaeróbia o Velocidade Manutenção das qualidades físicas de base. Assimilação e aperfeiçoamento de novas técnicas Assimilação de novas estratégias táticas. Desenvolvimento da capacidade competitiva. Aplicação de treinamento mental e relaxamento. Simulação de condições estressantes. Médica e Prevenção do overtraining complementar Recuperação de doenças e lesões. Período de competição • Período em que os atletas atingem o ápice da performance na temporada. • Carga de trabalho é reduzida de 20 a 30%. – Incremento na preparação técnico-tática. • A preparação do atleta está concluída. – Objetivo é a manutenção da forma obtida. • Treino específico é quase absoluto. Período de competição • Polimento – Tempo da reparo das lesões teciduais e reposição das reservas de energia. – Pesquisam indicam períodos mínimos de duas semanas ( natação). – Modificação mais notável é na força • Mecanismos e contração • Aumento na recrutamento das unidades motoras – Níveis de VO2 se mantém mesmo com redução de 2/3. – Diminuiçao de 60% não afeta VO2 na endurance. Destreinamento • 10 dias sem treinos após temporada de 4 meses. 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 65 60 • 4 dias sem treinos após 40 dias de temporada. 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1 2 3 Período de Transição • Possibilita descanso físico e mental. • Duração: 30 a 45 dias – Depende do calendário. – Do histórico na temporada concluída. • Peça decisiva no planejamento plurianual. – Deve ser moldado e duração e atividades realizadas de modo a proporcionar descanso sem permitir total perca da forma atlética. • Atividades generalizadas e diversificadas, em ambientes também diversificado, devem permear todo o período. – Evitar a inibição reativa.