REABILITAÇÃO
CARDIOVASCULAR
Mônica R. Ricci – Santa Casa de
Misericórdia de Ribeirão Preto junho/2010

Objetivos:
 Retorno
à vida produtiva e ativa
 Restaurar a melhor condição fisiológica,
social e laborativa
 Prevenir a progressão da doença
aterosclerótica, ou reverter
 Reduzir morbi-mortalidade e sintomatologia

Programa de trabalho multidisciplinar:
 Fisioterapia
 Educação
Física
 Nutrição
 Psicologia
 Enfermagem
 Medicina

Fases do programa:
 Fase
I: iniciada após o evento e mantida até a
alta hospitalar – mobilização precoce
 Fase II: supervisionada de preferência em
centro de treinamento especializado após TE
máximo
 Fase III: supervisão selecionada a pacientes
de moderado a elevado risco, prescrição
realizada individualmente
 Fase IV: não supervisionada

Intra-Hospitalar:
 Nível



Sentar no leito
Exercicios passivos no leito
Posição ortostática assistida
 Nível





2: 3-5 dias em UTI ou enfermaria
Movimentação de extremidades
Deambulação assistida no quarto
Banho assistido
 Nível

1: 2-3 dias em UTI
3: 4-8 dias internação
Caminhar 90-100m 2x ao dia
Uso independente de banheiro
Descer lance de escadas

Indicações:
primária – fatores de risco
 Pós operatório de revascularização
miocárdica, percutânea ou cirúrgica
 Pós IAM
 Angina estável
 Síncope neuromediada
 IC
 Prevenção

Contra indicações:
 Limitações
ortopédicas
 Transtornos psiquiátricos
 Angina instável mal controlada
 Arritmia Ventricular complexa
 Glicemia acima de 400mg/dL
 Pressão Arterial mal controlada(>180/100mmHg)
 Capacidade Funcional abaixo de 1 MET
 Uso irregular de medicações

Avaliação Inicial:

Teste Ergométrico:
Submáximo: até 7 dias do evento
 Máximo

 Protocolos
Balk – rampeado
 Rampa

 Calculo
da frequência de treino:
Fórmula de Karvonen:
FCmáx –FCrep = FC reserva
50% x FC reserva + FC rep = FC min de treino
70% x FC reserva + FC rep = FC máx de treino


Treino para cardiopatas:
 Fase
de aquecimento: 5 -10min ( exercícios
localizados, e de flexibilidade)
 Fase aeróbica – caminhada, corrida ou
ciclismo: 30 - 40min
 Fase de relaxamento: 10 min
Frequência: 3 x por semana
 Intensidade:

50 – 70% da FC reserva ou70-80%
do VO2 medido
 Contra – resistência: baixa intensidade 6-8
RM
 Aeróbico:

Atividade Física:

Treinamento supervisionado:
 Fase
I: tempo de internação
 Fase II: 3 meses
 Fase III: 6 meses


na ausência de alterações ao ECG, clínicas,
mudanças medicamentosas, ou queda da
capacidade funcional, o paciente pode ser
reavaliado anualmente.
Treinamento não supervisionado:
 Fase
IV: continua, com reavaliação a cada
ano, ou individualizada, conforme
necessidade do paciente e/ou mudança do
quadro clínico

Alternativas:

Atividade recreativa – jogos adaptados
Volei adaptado
 Futebol com a mãos


Dança

Estudo em pacientes com IC, utilizando ciclos de
Valsa rápida e lenta

Conclusão:
 Melhor
qualidade de vida
 Evidencia de melhora funcional aos exames
de imagem
 Controle de limiar de isquemia
 Controle dos fatores de risco
 Redução de eventos e internações
hospitalares
 Controle de fatores de risco
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