, r
UNIVERSIDADE
Vilma
BRINCAR
TUIUTI DO PARANA
do Rocio
NA EDUCAr;;Ao
Silva de Lima
INFANTIL
Curitiba
2005
- COM ORIENTAr;;Ao
~
Universidade Tuiuti do Parana
FACULDADE
DE CI~NCIAS
Curso
TERMO
NOME DO ALUNO:
VILMA
HUMANAS,
LETRAS E ARTES
de Pedagogia
DE APROVA<;:AO
DO ROCIO SILVA DE LIMA
Brincar na educarao infantil-com orientarao
TfTULO:
TRABALHO
DE CONCLUSAO
PARA A OBTEN<;:AO
PEDAGOGIA,
DA
UNIVERSIDADE
MEMBROS
PROF(a).
FACULDADE
TUIUn
APROVADO
DE LlCENCIADO
DE CI~NCIAS
COMO
REQUISITO
EM PEDAGOG lA,
HUMANAS,
LETRAS
PARCIAL
DO CURSO
DE
E ARTES,
DA
DO PARANA.
DA COMISSAO
ROSILDA
DE CURSO
DO GRAU
MARIA
AVALIADORA:
BORGES FERREIRA ~~
ORIENTADOR(A)
PROF(al.
MARILlA
MEMBRO
DA BANCA
PROF(a) MARCIA
MEMBRO
DATA:
DO ROCIO MAIDL
MEDEIROS
PESSOA DA SILVA
\.~~~
~6'...(,vl!-V\vGJ·
MACHADO
DA BANCA
17/11/200S
CURITIBA
- PARANA
200S
~
Vilma do Rocio Silva de Lima
BRINCAR NA EDUCA~Ao
INFANTIL - COM ORIENTA~AO
TmbSlho
de Condusno
de GlIrw
apresentado
ao
Ciencitls
Tuiuti do
Curso de Pedagogia, Faculdade de
Hurnanas,
Lelras
e Artes
da Univ€'rsidade
Parana, como requisito parcial pam oblencao do
orau de Licenciatullt
Orientadora:
Curitiba
2005
Prof".
em Pedagogia.
Rosilda
Maria
Borges
Ferreira
Em 1998 entrei para 0 magisterio com 0 intuito de aprender a aprender a
ensinar.
Filha de classe operaria,
adquirir
0
desde cedo tive necessidade
de traba/har,
precisava
habito e a tradi,8o do traba/ho, portanto nao pude perder tempo nas
esco/as.
Casel-me
cedo, eriei meus filhos
e somente aos quarenta
e dais anos pude
realizar meu sonho de menina, estudar para ser Professora.
A bata/ha nao foi fikif, ocupar espaQOs, que para Inuitos, deveriam ser
de;xados para as mais "novas"
Ii/has encontro-me hoje
118
Com prop6sitos
definidos, motivados
pelo
mando
e
reta final.
Sinto-me preparada, acreditando que s6 a esco/a poden' salvar a sociedade,
investindo seus esfon;os nas novas gera9lJes,
atraves de professores
com mentes
abertas e dirigidas, a partir de ensinamentos claros e adaptada il sociedade.
Deus,
obrigada
autoconhecimento,
por
compreender
ter
me
proporcionado
esses
e resolver meus problemas,
oito
8nos
espeda/mente
de
nas
areas educacional, social e profissional.
Vilma I 2005
Agrade90 a todos as professores que de alguma forma passaram pelo meu
lrajeta e com muito cannho e empenho acreditaram no meu potencial, ajudaram na
supera9~0 das dlffculdades, que nao foram poucas.
A
amiga
Cleonice,
que
tantas
vezes
me ajudou
na
compreens~o dos
conteudos, meu sincero agradecimento.
Papai do Ceu me colocou nesta terra para um plano especial. De todo meu
cora98o, quero corresponder a seus pIanos.
Dedico a voC<ls MESTRES esses anos de magisterio, alinal sou Iwlo da
esperanqa de urn mundo me/hor que deposita ram em mim.
Obrigadat
':0 custo de Educar
enorme.
mas
educa-Ia
uma crianc;a
0
e
custo de nao
e incalcu18ver
Paulo Freire
SUMARIO
1 INTRODUC;Ao-----------------------------------------------------------------------U7
2 FUNDAMENTAC;Ao
TEORICA----------------------------------------------------------10
2.1 COMO SURGIU A BRINCADEIRA----------------------------------------------------------10
2.2 A BRINCADEIRA
INFANTIL
NA VlsAo
DE PIAGET:
VYGOTSKY
WALLON
E
WAJSKOP---------------------------------------------------------------------------------------11
2.3 BRINCAR - ATIVIDADE
2.4 EDUCAR E ORIENTAR
FUNDAMENTAL
PARA
2.5 BRINCAR DE RODA NA EDUCAC;Ao
2.6 PERFIL DO EDUCADOR
3 PROCEDIMENTOS
DA CRIAN!,:A-----------------------------16
0 LAZER NA EDUCAC;Ao INFANTIL-------------19
INFANTIL------------------------------------20
NA EDUCAC;Ao
INFANTIL---------------------------------22
METODOLOGICOS------------------------------------------------25
3.1 PLANO DA DESCRIC;AO DA POPULAC;AO E DA AMOSTRA----------------------26
3.1.1 Descri,ao
da popula,ao-----------------------------------------------------------------26
4 RESUL TADO E DISCUssAo---------------------------------------------------------------4.1
QUESTIONARIO
APLICADO
A
PROFISSIONAIS
DE VARIAS
28
AREAS
EDUCAC;Ao-------------------------------------------------------------------------------28
4.2 QUESTIONARIO
4.3 APLICACAO
APLICADO
DO PROJETO:
4.4 ANALISE E DISCussAo
A ALUNAS
ENCONTRE
DO CURSO
PEDAGOGIA-------------32
0 SEU CANTINHO----------------------35
-----------------------------------------------------------------37
5 CONCLUsAo---------------------------------------------------------------
------40
REFERENCIAS------------------------------------------------------------------------------42
AP~NDICES
E ANEXOS------------------------------------------------------------------------43
DA
RESUMO
o
presente trabalho versa sabre Brincar na Educayao Infantil com Orienta~o.
Inicia
corn um questionamento
sobre as valores que estao S8 perdendo com 0 passar dos
tempos, em que S8 brinca muito pouco. Procurou-se dar maior enfase
Educac;ao
Infantil, urna vez que
0 tema central do trabalho.
Discorreu-se
ainda sabre a
afetividade que envolve 0 brincar no desenvolvimento
global da crianya e tambem 0
apoio e orienta<;:lo que deve ser dado aos educadores,
que sao participantes ativDS,
inclusive na programay8o
pedagogica,
0 que resultara em grande beneficia
a
crian~.
Como fonte, utiliza a pesquisa bibliografica
e a pesquisa de campo.
re!evante 0 es-tudo, pois oferece subsidios para 0 professor de educ8yao infantil, de
como orientar a brincadeira para 0 desenvolvimento
afetivo, cognitiv~ e social da
crianya.
a
e
E
Palavras-chave:
social.
Brincadeira;
Orienta~o;
Desenvolvimento
afetivo,
cognitiv~
e
1 INTRODUCAo
Apesar
da grande
enfase
institulyoes,
quer
educadores
no pais, continuam
que
particulares
S8
ds. ao tema "Brincar
au publicas,
impassive
responsaveis
is nao dando
na Educa~o
InfantW as
diretas pela forma~o
a devida
importancia
de
diante
dessa realidade.
A maiaria
durante
0
dos
professores
curso de Pedagogia,
dissociam
cogniyao,
desenvolvimento
afetividade
da crianya
Percebe-se
e
recreio,
mais
espa<;:D e horario
no dia do brinquedo,
longe
a faixa
A prodUCY80 de
comemorativas,
a
brinquedos
n~o relacionam
com
0
de aprendizagem.
existem.
Quando
que
e quando
estao
voltada
para
e no
apareee
t
uma atividade
patio,
escolar.
geralmente
disponfveis,
se estao em born estado,
esta
au seja,
de
medida que as Cflan98s crescem menas
para brincar
das crian98s
etaria;
nos 85t8gi05
nas brincadeiras,
esta ausente na maior parte das classes
sao brinquedos
do acesso
em adequa-Ios
piar:
observados
portanto,
as oportunidades
nao sendo conslderada
se ve, nos estagios,
armarios
e
Infantil,
a a<;:ao motor8
e sociabilidade,
COITl
que a brincadeira
Educa9~a Infanti!. E a que
brinquedos,
de Educayao
nao integra
nao
no
E 0 que
em estantes
ha
e
preocupaCY80
S8 ha quanti dade suficiente.
finalidades
externas,
como
(dia das maes, dia do indio, dia dos pais etc.) nao dando
datas
a
subsidios
explara9iia simb6lica.
Alam disto,
com bonecas
devem
objetos
m6veis,
receber
qualquer
preocupante
alguns
e
mitos ainda
restringir-se
pertencem
as meninas.
mais ao dominio
tipo de brinquedo,
a ausencia
predominam,
porque
de intera~o
como:
Brincadeiras
de casinhas
Brincadeiras
motoras
dos meninos.
Crianc;as
com carrinhos,
pobres
nao displ5em
de nada.
Outro
podem
aspecto
(crian9CI x crian9B- I crian9B- x adulto),
par
10
meio da brincadeira.
n~o
Nota-s8 que as
crianc;as n~o brincam mais urna com as Qutras,
par nac quererem, mas par nao terem aprendldo.
Neste contexto questiona-sa:
Que metodologia
pode utilizar 0 educador
para
vincular conhecimento, afetividade e socializayao nas observa<;Oesque faz do
Educac;ao Infantil?
Brincar na
Para
Santos,
referendar
espac;os
empurr6es.
Muitas
a pratica
vazios
vezes,
pedag6gica
de brinquedos,
nas
creches
que favorecem
urna bola au alguns
e
pre-escolas
parace
a correrias,
gritarias
e
dispersos
estimula
a
brinquedos
posse e a manipula~o, sem vinculayao com qualquer inten~ao de brincar da crian~a
QU,
ainda, 0 oposto, salas repletas de mesas e cadeiras em que S8 desenvolvem
atividades, ditas, ·pedag6gicas· sob a supervisao do professor. (1997 p. 36).
Portanto
educadores
este
de Educa~o
o desenvolvimento
trabalho
tern
par
objetivo
Infantil para que vejam
infantil, e perceba
das criam;as permite ao educador
0
provocar
urna
reflexao
nos
Brincar, como forma de promover
que 0 Brincar alem de estimular
0 imaginario
interpretar este brincar.
A estrutura deste trabalho esta dividida em capftulos.
0 capitulo 2 apresenta:
Como surgiu a brincadeira; A brincadeira infantil na vislio de Piaget, Vygotsky,
Wallon,
Wajskop;
Brincar - atividade
Fundamental
da Criam;a;
Educar
e Orientar
para 0 Lazer na Educa~aoInfantil; Brincando de Roda na Educa~o Infantil; Perfil do
Educador na Educa~o Infanti\'
o
capitulo
realiz89ao
3 apresenta
da pesquisa,
os procedimentos
desde entrevistas
metodol6gicos
utilizados
feitas com dez profissionals
para a
da Educay80
Infantil sobre Brincar na Educa~o Infantil e Cantigas de Roda como tambem com
dez alunas
realizado
do 3
U
ano do Curso
em urn Supermercado
de Pedagogia.
denorninado
Tambem
apresenta
urn estudo
de MCantinho da Crianc;a"
on de a
11
brincadeira
orientada
apresenta
urn projeto,
despertar
final mente,
significativa
capitulo
no ultimo
ser observada
em forma
das brincadeiras
No quarto
quando
pode
ea
produzido
escolar.
Como
pel a pesquisadora,
sugestao
para
0
de roda na escola.
uma analise
capitulo
onde 0 professor
seu alvo
fora do ambito
de livrinho,
Educa9ao
a tearia
tern
Infanti\'
e discussao
e a pratica,
papel
sabre as problemas
confrontam-se
de extrema
levantados
numa
relevancia,
abordagem
principalmente
e,
12
2 FUNDAMENTA<;Ao
Inumeros
TE6RICA
sao as autores
que focalizam
0
brincar
na Educa~o
Infantil
como
principia basico para 0 desenvolvimento da crianC;8. Poucos da~ embasamento para
o educador
do
e relevante
de como
preparados
para conduzir
individua,
orientar
esse brincar.
educacional e essa
desenvolvimento
determinando
e orientar
a
adulto
pedagogicas
oportunizadas
considera~o
as caracteristicas,
poden~
Escolas.
ser
Para
potencialldades
e a etapa
Infantil
demanda
situac;:6es relevantes
que
pelas
A Educa~o
especificidade
profissionais
na forma~o
a
partir
tanto,
das
ampla do
experiemcias
necessitam
e limita~es
levar
em
das crian<;as.
2.1 COMO SURGIU A BRINCADEIRA
Maria
identifica
adultos
Lucia
que
e representava
as crianc;as
qualquer
censura
ou
entre
em sua analise
a brincadeira
importante
das atividades
supervisao.
todas
a hist6ria
tanto
a brincadeira
ajudava
como
Naquela
uma
a
epoca,
com as adultos,
era
as crianc;as
do brincar,
a crianc;as
da vida comunitaria.
de lazer juntamente
Assim,
as idades,
sabre
era comum
atividade
sem
que,
a se incorporarem
ao
social adulto.
As brincadeiras
par se reallzar
idades,
(1997),
um momento
participavam
compartilhada
mundo
Thiessen
na Antiguidade
no Brasil,
nas ruas,
eram assistidas
de sua comunidade,
ainda
no inicio
com a presenc;a
pelos adultos,
do seculo
de crianc;as
onde aprendiam
nas quais sentiam-se
valorizadas
XIX, caracterizavam-se
e adolescentes
a cultura,
as regras
e participativas.
de varias
e habitos
13
varios motivos levaram a modificayao
No entanto, segundo Thiessen,
nesses
habitos:
•
A falta de seguranrya e espa90s cada vez mais reduzidos.
•
0
inicio da vida escolar cada vez mais cede, como urna conseqCJencia nao
apenas
profisslonal
as pais a desejarem
•
dos pais, mas tambem
pela competitividade
que leva
que seus filhos S8 tornem adultos precocemente.
0 grande
perfodo de tempo ocupado
programas
adequados,
e
0
pela televisao,
nem sempre com
grande numsro de brinquedos
industrializados
e sofisticados que se, par urn lado, impedem a livre brincadeira
da crianc;a,
par outro, principal mente gra""s as propagandas, contnbuem para a visao
de que
€I preciso ter dinheiro para brincar.
Todos esses aspectos tern ocasionado
grupos de adultos, que preferem
atividades
Brnda 0 afastamento
das crianc;as
de lazer nas quais as crian98s
dos
nao sao
bem vindas.
Refletindo
sabre essa evoluy8o,
percebe-se
ainda brincam mesmo em espayos que a elas
que as crian9Cls, apesar de tudo,
e negado.
Segundo a professor Luiz Lobo, apud Thiessen, "Tadas as crian""s, em todo
o mundo, mesmo nas mais terriveis condi90es
de dificuldades,
pobreza
e proibiyao,
brincam(1997, p. 42).
2.2 A BRINCADEIRA
WALLON
INFANTIL
NA VI sAo DE PIAGET;
VYGOTSKY;
E WASJKOP.
Vejamos a opiniao
compreensao
de autores
particularmenle
do brincar na Educar;llo Infantil.
preeminenles
para a
14
Para Piaget,
citado por Fonlana,
e uma assimila~o quase pura do real ao eu, nao
(...) a brincadeira infantil
tendo nenhuma
finalidade
necessidade
de adaptar·se
adaptativa.
ao mundo
A criam;a pequena sente conslante
social dos adull05, cujos interesses e
regras ainda Ihe sao estranhos, e ha uma infinidade de objetos,
acontecimentos e rela90es que ela ainda nao compreende (1997, p. 120).
M.
A
porque
nao
criang8
intelectuais
e
nesse
consegue
processo
satisfazer
de adaptat;:8o
indispensavel ao seu equilibria
adaptar-S8
a
todas
as
necessidades
afetivas
adulto.
ela brinca
e ao mundo
afetivQ e intelectual,
Assim.
e
sem preocupa98o
de
realidade.
Na brincadeira
do faz-de-conla
(chamada
por Piaget
de jogo
simb6lico)
as
criany8S cr;am simbolos ludicos que podem tuncionar como uma especie de
linguagem
interior,
interessantes
que
permite
ou impressionantes,
Para isso, na visao de Piaget,
modo,
a crianc;a
(um travesseiro
a crianc;a equilibra
Piaget
brincar.
recorrem
pode ser embalado
Para Kishimoto
de diferentes
elas
as tens6es
idades,
repensar
acontecimentos
se fingir
de morto
etc.).
direto da brincadeira
e desse
de acordo
desejos
cadeiras
com seus
podem
transformar-
(FONTANA,1997).
lidar com as emoc;:6es. Pel a brincar,
de seu mundo
cultural,
construindo
sua
sua personalidade.
que a brincar
com caracteristicas
(apud Kishimoto,
etc.).
permite
provenientes
sua marca pessoal,
nos esclarece
dos objetos
como uma boneca,
a brincar
e
de saito,
ao simbolismo
em cavalo
(1994)
reviver
sapatos
transform a 0 significado
se em Irem, cabo de vassoura
individualidade,
a
(usar
1994, p. 40).
implica
uma dimensao
especificas
evolutiva.
tem formas
Crian<;as
diferenciadas
de
15
Na teoria Piagetiana,
Para
a brincadeira
autor, ao manifestar
0
estagios cognitivos
a conduta
e constr6i
na.o recebe uma conceitua9~0
ludica, a criant;a
conhecimentos.
demonstra
especifica.
nlvel de seus
0
(Id. ib. p. 41).
Vygotsky tem concep90es dilerentes de Piaget sabre a importllncia da
brincadeira
para
a crian<;a. No entanto, os dais concordam
que a brincadeira
evolui e
se modifica.
Para Piaget,
do pensamento,
essa evoluyao
enquanto
intera9Ao da crian!):B com
acompanha
para Vygotsky
0 desenvolvimento
ela se deve a rnudangas
meio social, em razao das diferentes
0
da inteligemcia
que ocorrem
pasi90es
e
na
que ocupa
e das dilerentes larelas que Ihe sao colocadas.
Na
perspectiva
desenvolvimento
de
Vygotsky,
do pensamento
crian98 opera com a significado
pensamento
conceituai,
(FONTANA,
E
brincadeira
tern
Aa substituir
urn
papel
urn objeta
das coisas e dB. um passo importante
e.
baseia-se
nos
significados
vital
no
par outro,
em direyao
e nao
nos
a
ao
objetos.
1997).
por
iS50 que
desenvolvirnento
comportamento
brinquedo
isto
a
da crianya.
e
proximal
habitual
segundo
T ..] no
de sua
Vygotsky,
brinquedo,
idade,
a
cria
urna
zona
a crianga sempre se comporta
alem
como se ela fosse maior do que
brincadeira
e
de seu
comportamento
na realidade".
de
alem do
diario,
(apud Fontana,
no
1997,
p.129).
Ao participar
avan98da
de urna brincadeira,
do que aquela
outras criangas
Assim
habitual
a crianya
para sua idade,
se comporta
especial mente
de maneira
se interage
mais
com
mais experientes.
a brincadeira
e
a atividade
crianga para urn novo e mais elevado
que prepara
0
caminho
nivel de desenvolvimento.
da transi9fio
Vygotsky,
da
citado par
e para
Fontana, afirma que ~o brinquedo
imposslveis
de serem concretizados
imaginarias,
nas quais a tOnica
mais personagens
Wallon,
resultante
situayaes
intera~ao
com outros
identificar-se
na pratica, frequentemente
considera
hlst6ria,
indivfduos,
que
kishiomoto
(1997,
envorve
as
candi9~es
e as quais
ha urn processo
humano
como
do sujeito
e as
responde.
constante
e diferenciar-se
dais ou
p.130).
a desenvalvimento
ele se envolve
com a parceiro, via imita~a,
envolvem situa90es
(chega a representar
na idade escolar).
Vygotsky,
nas quais
uma maneira de realizar desejos
a jogo de papeis~
ao mesmo tempo
tal como
de uma dupla
sucessivas
e
a crian~
de cada
Em sua
urn deles
dele, par oposi~o.
(apud
,1994).
Wallon
classifica
as
brincadeiras
em 4 tipos:
funcionais,
de ficya,o,
de
aquisit;:ao e de constru9ao.
•
Funcionai5
-
atividades
como: encorher
objetos
que
representam
os bra~os, esticar
os
as pernas,
Fic~o
•
Aquisivao - a cnan9-8 aprende venda e ouvindo.
•
Construyao
simb6lico,
base nele
- brincadeiras
atividades
de faz de contas.
- reune, combina, modifiea objetos, etc.
ludicas
ao imitar, a crian~
uma imagem
clareza nas brincadeiras
uma boneca,
simples
balanyar
etc.
•
Nas
movirnentos
agitar dedas,
exterioriza
de
fi~o.
que
para
Piaget
mostra ter interiorizado
mental
e reproduzindo
de faz-de-conta.
suas
e
chamado
a modelo,
ayaes.
de jogo
construindo
com
aparece
com
1550
Nelas, ao imitar a mae, dando de comer a
ge5tos e verbaliza96es
percebidos
em sua experiemcia
17
pessoal.
Como a mae nao esta presente
imagem
Segundo
dos Qutros,
a
Wallon,
pretender
mais
medida
a crianc;a utiliza~se
que se torna mais Mbil
em vez de imitB-tos,
tudo que dela participa.
mulher
na brincadeira,
de urna
do papel da mae para poder atuar.
a crianr;:8 deixa
Ao disputar
e ele, que
e
impressoes
homem,
Percebe-se
conhecimento
come98
mas a lembranyas
que
Wallon
rnals
facilmente
ao
€I urna
passa a ser
nac
apenas
as
contribuiy6es
ao
e imagens.
e Vygotsky
sobre a forma da criam;a
Segundo
a reagir
com
par exemplo,
pode ouvir que mae
nao pode ser mae, A relayao eu - outro
e a criam;a
presentes,
urn memno
as imita9<'ies
sua existencia
urn papel com urn companheiro,
ser urna mae em urna brincadeira,
diferenciada
em opor-se
de confundir
trouxeram
grandes
ser e modificar-se
atraves
do brincar.
Wajskop,
o brinquedo e uma atividade que concorre para a estabelecimento
da
capacidade de tidar com represenla¢es,
a que leva a crer que a brincar
uma atividade
indispen!Mivel
nil pre-escola,
princlpalmente,
qUllndo se
percebe
que a brinqueda
au a brincadeira
fundamental
para
desenvolvimenla
e aprendizagem.
Sendo assim, podernos considerar que a
brincadeira
e coisa serino "A brincadeira
e
resultado
de relayOes
interindividuais,
portanto,
de cultura.
A brincadeira
pressupOe
urna
aprendizagern social. Aprende-se n brincar". (2001, p. 29).
e
°
e
°
A premissa
basica
quando
nasce
sabendo
nenhuma
crian~
aprendida
nas e pel as intera96es.
seus semelhantes
(adultas
mas interacionai.
(WAJSKOP,
Wajskop
linguagem,
ensinar
ayaes.
com
afirma
se falar em brincadeira,
au crian9as
tambem
Mas ressalta
e
e
A brincadeira
Ainda babes,
as crianc;as
mais velhas),
atividade
aprendem
ha
nao
uma
e que
Wajskop
social,
a brincar
com
uma relac;.ao unilateral,
2001).
que ensinar
representac;ao,
0 faz-de-conta,
brincar.
segundo
ensinar
e
humanizar
a cnan~
que a brincadeira
e uma
a brincar
e
ensinar
as crian~s;
a atribuir
atitude
diferente
mental
a bnncadeira
ensinar
a brincar
sentido
para
com
e
0
suas
e nao comportamental.
18
Exemplifica:
mesmo
Numa crianc;a que penteia
comportamento
pente, mas a atitude
a Dutra com toquinho
de urna crianya
difere
porque
de madeira,
esta penteando
que
apresenta
seus cabelas
0
com urn
tern um outro senti do, de representa9c3o"
(Id. Ib p.29).
e precise
Para a autora,
divergente
na brincadeira,
de nagar
0
E
radical
ampliar
0 repertorio
a Educayao
mal interpretadas
pessima
que a crian<;a tenha
de mudan98,
urn pensamento
ou seja, possibilidade
ha pouco afirmava.
que
preciso
do ensina
sendo
deixar I permitir
com a possibilidade
qualidade
da brincadeira.
Infantil,
urna viseo
na sua atitude,
Se n~o houver
clara de que as crian98s
com certeza
de ens ina e ocupando
urna mudanc;:a
continuaremos
urn dos ultimos
est~o
apresentando
lugares
no ranking
do
mundo.
T entemos
entendermos
teoria
de
melhor
desses
encontrar
um pouco
Piaget,
Wallon
a crian<;a, as professores
conhecimentos
t~m
transformar
as crian~s
0
homem
2.3 BRINCAR
Brincar
escola.
transformados.
Pela
E
a
de como
e Wajskop
se conhecem
esperanrya
em seres
Um
e,
com
as crianyas
aprendem,
nos
ajudar.
podem
tambem
de,
mars felizes
dales
pelo
melhor,
e as escolas
estar
e nisso
a
Conhecendo
e com
menos,
certeza,
0
conjunto
procurando
em institui<;Oes
que
amanha.
- ATIVIDADE
e uma
alternativos.
mais a respeito
Vygotsky,
dignifiquem
na
caminhos
atividade
brincadeira
importante
FUNDAMENTAL
fundamental
ela
da crianrya.
fala,
propiciar
DA CRIAN<;:A
pensa;
a
crianrya
Ela brinca
objetos
e
na rua, em casa,
movimentos
oportunidades
para
sao
muitas
IY
brincadeiras:
brincar
de casinha,
de medico,
de escolinha,
de bolinha de gude ou de piao. Brincando
companheiros,
e com eles,
vida, favorecendo
num movimento
de roda, de amarelinha,
a crian<;a
partilhado,
relaciona
S8
dando
com seus
as
senti do
eoisas
da
a sua socializa<;:lo.
A partir de uma brincadeira "boba", que vem sendo repetida de gera9lio a
gera<;ao,
de brincar
Achoul~
Esta brincadeira
com a criantya de esconder
simples
que urn objeto pade desaparecer
emocionais,
esta atividade
au de quem Ihe transmite
sempre
e esta
e ausencia
o
auxilia
cuidados
no
como
se
para 0 desenvolvirnento
que uma vassoura
e
uma caixa de sapato
um faz-de-conta
conflitantes
sua
normas
permitir
e
imitativa
sociais.
que
a entender,
(0 que
representayao
do
anteriormente
Infantil.
Aproxirnadarnente
Vygotsky
a crianya
represent
e urn
cavalo,
urn carro, etc. essas
mais elaborado,
a ajuda
cultura
nao significa
desenvolvimento
constatou
anos de idade tern inicio as brincadeiras
"fazer -de-conta"
que a auseneia
da figura
que desapareceu
sentido
de
para
confiancya,
do objeto.
faz-de-conta,
importante
a compreender
momentaneamente e reaparecer. Em termos
materna
presen98
·Cade? -
a famosa
as levarn
ajuda a crian<;8 a compreender
aquisiyao
E
e aparecer.
que as beb{:!s adoram
ser
e assimilar
mae,
a crian<;a
pai,
ad as, quando
dos 2 a 3
a crian9B comeya
"simples"
sociais,
medico,
professor,
darao
a
aprendendo
I resolver
lugar a
situa<;Oes
que fazem
parte da
... ). Atraves
a lidar
que ~uma das func;:5es basicas
a elaborar
brincadeira
a criancya a compreender
os papeis
vai tambem
nos asslnalou
aprenda
filho,
outra
por volta
urn peda<;o de pau e urna espada,
representa~es
al9m de ajudar
e
situayaes
com
desta
limites
e
do brincar
e
conflitantes
que
vivencia no seu dia-a-dia". (Apud Wajskop, 2001, p.37). Assim entendemos que
brincar
e
experimentar,
por meio de repetiyao
e da ac;:ao imaginativa,
outras
formas
20
Eo tambem, repetir a ja conhecido
de ser e de pensar.
S8
para compreend"'-Io
e adaptar-
a ele.
Brincar
e manipular
a realidade.
Toda crian<;a que brinca
sabe que brinca!
Par
issa ela decide sabre 0 que, como, com quem, com 0 que, quanta tempo e cnde
brincar.
(1997
~a crianc;a nc)o
p.13).
tomar banho,
S8m
de atender
brincar,
etapa, deixando
como
bases
~fatalismo,
aceitac;ao
da
(1997,
Nesse
infantil
0
S8m
exercicio
injustas,
na hera de
infancia,
ela queima
S8
Ainda
podem
urna
manifestarao
da a
do brincar
submissao,
que nao tiveram
brincar,
Thiessen,
e mutavel.
de que a realidade
signiflca
imagens
segundo
crianc;a
a
Thiessen,
ser mais facilmente
que nao puderam
capazes
2.4 EDUCAR
E ORIENTAR
aprende
vive-Ia
como
no cotidiano
de ser crian<;a. Considerando
certamente
de remontar
a educa~o
infantil
far~o parte da historia
futuramente,
ajudar a construir
a brincar
assim
como
Os adultos
quando
aprende
a se
da
que as
de vida da
no adulto,
a memoria
essas
PARA 0 LAZER NA EDUCAt;Ao
e vontades.
nessa aprendizagem,
espa<;o do brincar
0
direito
0
na escola,
da vida, cabe
seus desejos
que garantir
privilegiar
de sse momenta
importante
"Ela-e-brincando"
·sozinhos·,
p.14).
oportunizadas
A crianc;a
a infancia.
personalidade.
senti do, pensa-se
crianc;a, compondo
expressar
que realiza".
para almoc;ar, de dormir.
nao vive
de situayees
por individuos
tempo ludico'
experiencias
do brinquedo
espa.yos que mais tarde, segundo
e a consciencia
perpetuados
educac;llo
0 chamado
a crianc;a
vazios
instaveis
experi~ncia
ve separada
S8
Eo dificil parar de brincar, deixar as brinquedos
imagens.
INFANTIL
comunicar
e a
e as crian<;as mais vel has tem papel
se dispOem a brincar.
21
Em acordo
com essa afirrnac;ao,
C .. ) nao existe nada que a crianya precise saber que nao possa ser
ensinado
brincando ... se alguma coisa nao
p05Sivel de ser transformada
em urn jcoo (problema,
desafio),
certamente
nao sera uti! a crianya nesse
momento. (LIMA. 1994, p. 33).
e
Defendemos
Educa9~O
que 0 brincar
Infantil,
precisa
e muito
vista que
ser mais bern compreendido
comum,
na pratica
cotidiana,
no ambito
conslder';!-lo
da
como
mera passatempo.
Para
Wajskop
escolha,
portanto,
criant;a
nao brinca
nao
conseguir
problemas
(2001),
a crianya
porque
S8 situar
futuros
Sabe-se,
companhelros
Ii uma
nao quer ou porque
numa
atividade
voluntaria
brincadeira
nao sabs.
0 "nao
representativ8,
saber
0 que
por exemplo:
jogar bOlinha de gude ou brincar
nao
slmplesmente
estao
representando
(encenando)
com prazer,
sociais,
e de livre
pelo educador,
S8 a
brincar"
podera
e
trazer
de socializac;ao.
desenvolvendo
papeis
a brincadeira
que nao brinca deve ser observada
uma
realidade
capacidades
cooperayao,
brincando
entre
de boneca
se
expressao,
outros;
estao
e,
disso,
a~o,
todas
com seus
divertindo,
sociocultural
como:
decisao,
e
alem
Incorporavao
elas
de
a
necessarias
formac;:ao da personalidade.
Porem brincar
obrigac;tlo.
for.;:ado
e
aborrecido
Mas ai deixa de ser brinquedo
e a crianya
a mae pede
ao Who maior
para que brinque
contragosto,
seu brinquedo
adquire
na escola
quando
Ihe
e imposto
0
faz
58
Ihe exigem
Por exemplo:
com seu irmaozinho,
as caracteristicas
brincar
56
para ser uma tarefa.
sem vonlade.
de trabalho,
se ele
0
mesmo
como
quando
0
faz a
ocorre
2?
2.5 BRINCADEIRAS
Entre
brincar
varias
de roda,
NA EDUCA<;:Ao
brincadeiras
0
infantis
que foi constatada
INFANTIL
pode-s8
notar
que as crianyas
em uma escola
com crianyas
naD sabem
de dois a seis
anos de idade,
"Ao convidar
corn a ajuda
deram.
uma crianC;:8
do professor,
forma ram uma fila indiana
2.5.1 BRINCAR
Segundo
hoje
para brincar
as crianyas
praticadas
ate
0
as cantigas
em diversas
colonizadores,
em daram
em vez de urn circulo".
que, mesma
as maos
(Grifo
e, quando
meu)
DE RODA NA EDUCA<;:AO INFANTIL
Fontoura,
existentes,
de roda, foi surpreendente
relutaram
sendo
seculo xx, sem as incontaveis
de
partes
roda
do
inicialmente
eram
mundo.
uma
No
praticada
das
Brasil,
par adultos
opyOes de
formas
foi
de
trazida
e imitada
diversoes
brincadeiras
par
pelas
nos
50S
crianyas.
(FONTOURA,2001)
Numa
adolescentes
abra90,
epoca
em
apraveitavam
um aperto
que
os
namoros
as brincadeiras
eram
severamente
para se insinuar,
de mao au ent.ao, declararem
vigiados,
roubar
suas prefer(mcias
um beijinho,
os
urn
amorosas.
(Id.lb).
Para Jurado,
dia menos,
qualquer
"Ciranda,
as crianQas
outra cantiga
cirandinha
conjugam,
de roda. (JURADO,
A lista de motivQs que distanciam
e grande.
Os edificios
E
vamos todos cirandar ...••.. pena,
danc;am,
e suas minusculas
cantam.
0
verbo
cirandar
mas cada
- desta
e de
1994, p.17).
a cantiga
areas
e aroda
das brincadeiras
de lazer engolirarn,
infantis
literalmente,
os
23
quintais
amplos
ao mesmo
musical
nas grandes
cidades.
com
velocidade
e comportamental
a danya
crianyas
tempo,
capacidade
Basta
bosque
extensao
observar
vocal
obrigamos
que
a ouvlr.
sao substituidas
duvidosos,
a linha
nao encontra
par movimentos
que encanta
Precisamos
pensando
que
corn que a crianya
quais devem
geral,
al8m
roda
modismo
exigem
e
a sua
das
e pi or,
que
nos
58,
ora
de rodas,
sensual,
apenas
como
tern um
uma
nas cantigas
de cunha
de valores
imitam
seus
numa
capia
onginal.
para a crianya
porque
deixar
ela aprende
de fazer
fica satisfeita
0
a sa interessar
que esta cantando,
sacode~se
e feliz, apesar
de saber
e.
pode~se dizer que, a vida da crianya
ser controlados
rua
e estimula
camerciais
elas fazem
dificil
volta,
YNesta
a beleza
da crianya,
lembra 0 modelo
de promover
domine
ainda maior.
faciais
cantar,
a quanta
.. E 0 que
de
tao comuns
A crianc;a grita pensando
pelo que nao
De maneira
de angustia
de realmente
que esta danyando
T oda brincadeira
em
que no maximo
as canyaes
e express6es
como muito valorizado
e admirada
das ruas as crianc;as
transforma
infantH prioriza
de carinho,
porque
fazem.
da cantiga
com as sentimentos
compreender
pelo que os outros
e outras
par entre
As expressoes
1dolos. Sem a preocupac;ao
que observa
mel6dica
que a folclore
que nao condizem
engrayadlnha
da garrafa
afugentou
a midia
de imitac;ao.
para comprovarmos
M
A inseguranc;a
espantosa;
prazer
seus impulsos
fisico
agressivos
e manipuladas
e inteiramente
e emocional,
naturals
de certa
a especie
afetiva.
forma
faz
humana,
os
par ela para que nao safra uma carga
24
Segundo
0
ReNEI,
"Brincar constitui se, dess8 forma, em urns ati•.••
idade interns das crianyas,
baseads
no
desenvolvimento
dai
imagin&l~o
e
na
interpretacao
da
realidade, sem ser ilusia ou menlir8. Tambem tarnam-se autoras de seus
papeis, escoillendo, elaborando e colocando em prntica suss fantasias e
conhecimentos, sem a intervem;ao
direta do adullo, podendo pensar e
solucionar problemas de forma livre das pres~es situaclOnais da realidade
imediata.(1998,
p. 23).
E
par meio do ato de brincar que a crian9a tern a chance de dominar sentimentos
que carrega
dentro
de si - como 0 6dio, a
percep<;:ao com rela<;:ao ao mundo
railla, 0 amor e 0 dume - e de ampliar sua
real.
Alam disso, muitas \lezes, urn estimulo
desperta
auditivo
afetividade
provoca
emo~o
trazem fragmentos
percebido
no ouvinte.
de romances,
que percebida
Notadamente
poesias,
percebido
estimulo
as letras das cantigas
quadrinhos
e relatos
de roda
do cotidiano
que
e
pel a escola
Engana-se
quem
imaginar
que as qualidades
das cantigas
fortes aliadas tambam na hora de ensinar as crianyas
Os
especialistas
apreciados
afirmam
pelos pequenos
determinadas
letrinhas
de roda conheeida
eserever palavras
e
que
conhecidos
e
Pereeber que a eombinag80
de
e interessante
profissionais,
aumenta
erianya que assim, tern mais possibilidades
que vive. Para isso 0 emprego
e fundamental,
das crianyas
com
resulta em cada uma das palavras
muito mais gostoso
nao sao
a ler e a escrever.
a familiaridade
facilita a alfabetizayao.
de roda
textos
do refrao de uma cantiga
do que aprender
a ler e
isoladas.
1550 diz esses
de roda,
e
enquanto
ao masma tempo em que
como no case da musica,
a capacidade
de interpretar
dos elementos
de compreens8o
e conhecer
ludicos e artistieos,
a amadurecimento.
0 mundo em
como as cantigas
pais sem eles a eseola sufoca 0 lado instintivo
e Ihe, prejudica
da
e emocional
25
2.6 PERFIL DO EDUCADOR
o educador
observa
as
hip6teses
Infantil que realiza
crianyas
e definir
par esse tempo
NA EDUCAr;:Ao
brincando
novas propostas
que passa
seu trabalho
e fazem
pedag6gico
disso,
de trabalho,
abservando
INFANTIL
ocasiao
Para Moyles
e refletindo
na perspectiva
para
sabre
Judica
reelaborar
suas
~N:'o se sente culpado
0
que esta acontecendo
em sua sala de aula". (2002 p. 123).
e
Percebe que 0 melhor que pode fazer
brinca.
No entanto,
no brincar,
nAo para apartar
quem termina,
alunos
brigas
com questionamento
segundo
fica com
as atividades
e sugest6es
Moyles,
de modo a fazer a crian98
e na oferta
de quem
e sim para estimular
Identifica
deixar espa90 para a a<;aode quem
nao fica 56 na observayao
que, ou quem
0
mentais,
sociais
intervem
cornega
e pSicomotora
ou
dos
de encaminhamentos.
situac;6es
avan~r
de brinquedos:
potencial mente
ludicas,
fomentando-as
do ponto que esta na sua aprendizagem
e no seu
desenvoivimento.
o educador
nao 56 ensina,
crianr;;a,
e capaz
de entend~-Ia
pratica.
Estando
no mesmo
buscar
como
novos conheclmentos.
dizia
sozinho.
Freire
Aprendemos
Oeste
estimule
Paulo
modo
mas tambem
e senti-la,
plano
Neste processo
em comunhao,
a descoberta,
0 pensar,
educa
e, colocando-se
que contribuira
0
que a crianc;a,
"Ninguem
pensamos
aprende,
podera
quem ensina
ninguem.
mediatizados
em urn processo
para a inava~o
criar,
de sua
a expressar-se
tambem
Nin,guem,
aprende.
tampouco
e a
Afinal
aprende
pelo mundo".
de aprendizagem
0 agir, a autonomia,
e aprender, no qual adultos e crian9Bs interajam.
do lado da
horizontal,
que
a bU5ca e 0 g05tO pelo brincar
26
Para tanto, a educador
realizar
Qutras atividades,
as crian9CIs estao
n~o deveria
aproveitar
como conversar
brincando,
para
a "hara
com as colegas,
escrever
do brinquedo"
para
lanchar,
aproveitar
que
a que
na maiaria
das
nas "agendas"
vezes nao condiz com a verda de.
E
necessario
que 0 educador
que supOe intencionalidade,
sua
insira 0 brincar
au seja, ter objetivos
8yaO em relayao ao desenvolvimento
brincar
ataria,
e
na escola
atividades
urn brincar
e do material
interesses
que precisa
e
0
a
e
organizado,
utilizado
e consci~ncia
aprendizagem
e de que forma
0
educativD,
levando
de cada aluno:
educador
podera
0
da importancia
infanti!. Saba-s8
de
que
ende 0 tempo e a diversidade
devern ser planejados
nivel de desenvolvimento
alcanyar
em urn projeto
0
das
em conta a faixa-
como 0 aluno
organizar
asta; 0
e planejar
0
a fim de atender os objetivos a serem alcanyados.
brincar
E
fundamental
que 0 professor,
conte com a ajuda das crianyas
envolver
ao organizar
que, com enorme
0
espa90
de sua sala de aula,
prazer e dedica~o,
possam
S9
nas tarefas propostas.
FreqOentemente
resultando
muitas
consideranda
ambiente
assumidas
vezes
salas
num ambiente
de aula
poluido
muito
decoradas
e, ate mesmo
a nobre propos ito par parte do professor,
agradavel
Carmem
observamos
e enfeitadas,
enjoativo.
no sentido
Mesmo
de oferecer
urn
que podem
ser
e cativante.
Craidy
(2001)
pelo educador
deslaca
Ires funyOes dtferenciadas
diante do brincar das crian9as;
A primeifa delas l: a func;:Ao de ~observador"', na qUill a prOfessor pmcura
i!llervir a minima passivel, de m"neira a garantir a segurilnya
eo direilo '"
livre manifestat;:Ao
de lodos.
A seuunda
tLJn~o
e II de ~catalisador",
procurando,
atraves da observa9:io.
descobrir
as necessid.Oes
e os desejos
implicitos
na bfincadeil"a,
para
poder
enriquccer
0 desenroJar
de lOll
atividade.
E. finalmente,
de «parlicipante
ativo~ nas brincadeiras.
atmmdo
como mediador das relay6es que se estabelecem e das situa¢es
em proveito
p. ge).
do desenvolvimento
sal/davel
e prazeroso
surgidas,
das criancas.
(1998.
27
E dever de a educador
sens8c;t3es
das
estimulador,
experie:ncia
criantyas.
provedor
e
0
de
0
estimular
professor
a capacidade
deve
informac;a8s e vivencias
conhecimento
das criant;as.
atu8r
que
de percep.yao
sempre,
como
iraQ enriqu8cer
fisica
e as
animador,
e ampliar
a
28
3 PROCEDIMENTOS
Este trabalho
envolve
a obtenyao
com a situayao
preocupa
METODOLOGICOS
abordou
estudada,
em relatar
ande enfatiza
a perspectiva
Com a finalidade
metodologia
•
adotada
Pesquisa
foi orientada
qualitativa
e descritiv8,
obtidos
no cantata
mais
processo
0
uma vez que
dtreto do pesquisador
do que a produto
e
S8
dos participantes.
de responder
ao problema
pelas seguintes
e aos objetrvos
propostos,
a
linhas de 8980:
bibliogn,fica.
Fai feito urn levantamento
•
a pesquisa
de dad as descritivos,
das bibliografias
referentes
ao tema.
Coleta de dad os.
Foram utilizadas
questionarios,
algumas
tecnicas
que S8 encontram
para obten~o
em Anexo,
de dados
ao tema "Brincar na Educac;ao InfanW", observay6es
o
fechadas,
primeiro
direcionadas
Geografia,
vivenciada
questionario
Letras,
a
profissionais
Magisterio,
na area da Educa~o
o segundo
com cinco
questionario,
Historia
de
varias
dais
cada urn relativQ
diretas e indiretas.
perguntas
abertas
areas
e Pedagogia,
pois
da
e
e tras
perguntas
educac;ao,
essa
como:
a realidade
Infanti!.
com oito perguntas
abertas, pertinentes
dirigido a dez alunas do 3° ana do Curso de Pedagogia
Parana
nesta pesquisa:
com oito perguntas
ao tema. fai
da Universidade
Tuiuti do
(UTP).
Num terceiro
desenvolvida
"cantinho
momento
com crian~s
da crian<;a",
com
fai aplicado
brincando
0
objetivo
um Projeto:
~Encontre
em um supermercado
de conhece-Ias
seu
Cantinha-
no local denominado
em urn espa,o
extra-escolar,
bern como suas relacy6es com a outro e com 0 ambiente no qual estaa inseridas.
9
Pretendeu-se,
expressao
perceber
com a aplicayao
corporal
e expressar
sentimentos
oportunidade
material
de
montar
0
Cantinho
rosto
Musical:
foram
dispostas no cantinho,
(boca,
desenvolvidas
dos Jogos:
dan~
com Qutras
S~O elas:
nanz,
olho)
a
colocado
disposic;ao
em
brincadeiras
a disposic;ao
e quebra-cabeC;8,
3.1 PLANO DA DESCRICAo
3.1.1 Descricao
das cnan~as
infantis
como
Jogos pedag6gicos
para manusearem
e interagirem
as regras e como saber utlliza.-Ias.
DA POPULACAO
E DA AMOSTRA
da populaCaO
Para a primeiro questianario
dos quais: seis estudantes
Ulll
com musicas
do chapeu.
foram colocados
como domino, jogo da mem6ria,
(PUC);
propiciar a interaC;80
de
oficinas,
a atividade com baleo onde as crianyas tiveram a
com a material e as outros colegas, percebenda
(UTP);
pelas
impressa.
estatua, dan'Y8 das cadeiras.
Can/inho
as possibilidades
propostas
de mundo, valorizar suas proprias produy6es.
propos tres oflcinas,
Cantinho de Arte: fo; desenvolvida
ampliar
das atividades
e pensamentos,
pessoas, amp/iar seu conhecimento
o projeto
do Projeto.
da crianc;:a atraves
do 3° periodo
fai utilizado
4° ana de Pedagogia
de Pedagogia
um 4" ana de Geografia
do Pontifice
da Universidade
como amastra
da Universidade
Universidade
Federal
dez profissionais
Tuiuti do Parana
Cat61ica do Parana
do Parana
(UFPR);
um
30
farmada
em
Magisterio
o
segundo
Pedagogia
o
Historia
pel a Universidade
Federal
do Parana
e urn estudante
de
(nivel mMio).
questionario
da Universidade
foi dirigido
a dez alunas
Fai observado
tarde (14hOO as 17h30min)
em bora
esta
seja
Supermercado,
pais "omitiram
N
atividades
a
algumas
faixa
urn grande
somando
etaria
de "Encontre 0 seu CantinhoN foi
numero de crianc;as nos perfodos da
40 horas.
exigida
Crian""s
para
exceyaes foram feitas, po is
0
0
de dois a seis anos,
Cantinho
da
pelo projeto.
Criang8
do
sucesso foi tanto que alguns
a idade de seus filhos para que eles pudessem
propostas
de
Tuiuti do Parana (UTP).
publico atingido pelo Projeto denominado
bern diversificado.
do 30 ana do Curso
participar
das
31
4
RESULTADOS E DISCUssAo
Os resultados
obtidos foram analisados
Se brincar na educa~o
desenvolvimento
das
crian<;as
para identificarmos:
infantil
na
e
viseo
Educac;ao. Que metodologia pode utilizar
verdadeiramente fundamental para 0
dos
0
educadores
de
varias
areas
da
educador para vincular conhecimento,
afetividade e socializa~o nas observa¢es que faz do Brincar na Educac;ao Infantil?
4.1 QUESTIONARIO APLICADO A PROFISSIONAIS DE VARIAS AREAS DA
EDUCAi;:AO
1. 0 seu curso de formac;ao aborda ou abordou a valor de brincar na Educac;ao
infantil? Com que enfase?
GRAFICO 1
MEDIA ENFASE
POUCA ENFASE
MUrTA ENFASE
32
Acreditamos
que em pesquisa
n~o he como escapar
de
nOSSQ
pr6prio
ponto
de vista. 0 resuttado nos da a posslbltidade de Interpretar 0 que observamos, ele
e0
unico caminho.
2. Qual a sua visao do brincar na Educa~o Infantil?
Cinco
dos
desenlJolvimento
desenvolve
a
questionados
da crian<;a,
usararn
enquanto
socializa~o,
a
coordena~o
"Importante~ para
palavra
os demais
acrescentaram
motora;
primeiro
que
0
0 brincar
passo
para
a
alfabetiza~o; momenta em que se aprende a ganhar e a perder.
3. Nos dias atuais, com moradias
cada vez mals apertadas
em
nao
seus
afazeres,
as crianyas
t~m
urn lugar
e os adultos
para
atrapalhar 0 andamento do lar com seus brinquedos. Qual
brinear
e
enl/olvldas
e n:Jo devem
0 papel da Educa,ao
Infantil para suprir esta necessidade?
MDisponibiJizar
maieria
tempo e
espac;o para as cnanyas bnncarem";
dos question ados. A escota
e uma
foj a resposta
da
extens{lo do lar e deve estar atenta para
esta tarefa.
4. 0 educador pode contribuir para que 0 brincar resulte em aprendizado? De que
forma?
Nove dos dez que responderam
quando
direcionadas
ao
tema
0 questiOnt3rio,
ou assunto
trabalhado
disseram
que as brincadeiras
contribUi
e muito
aprendizado.
5. No seu trabalho hi! espa90s para as crian98s brincar? E como
e feito?
para
0
33
Todos responderam que sim. No patio; no dia do brinquedo, que geralmente e
na sexta-feira.
uComa
S9 a crianC;8 separasse
hera de brincar e hera de aprender".
[grifos meus].
6. 0 adulto, no case
0
professor, deve intervir nas brincadeiras das crianc;as?
Quando?
GRAFIC02
10 -
9
9
8
7
6
5
4
3
2 -
~+-
~~_"="J
O
NUNCA
A presen""
SEMPRE
~_~~~
__ ~
ASVEZES
do educador e muito importante para dar um suporte e
acompanhar as crian~s no decorrer de suas interac;oes. Urn adulto em cantata com
as crianryaspode ser de grande valia nas brincadeiras. Acreditar que as brincadeiras
livres podem ter sucesso sem 0 acompanhamentode um adulto significa negar todo
o conhecimento acumulado ate hoje. 0 adulto pode ajudar as crianyas numa
34
brincadeira de faz-de-conta, por exemplo, a trabalhar conteudos, resolvendo
pequenos conflitos entre elas e cuidando da organizac;ao do espa~
e dos
brinquedos.
7. Para voce
GRAFICO
0
brincar desenvolve:
3
,---------_._------_._--_.
10
9
9
9
9
8
7
6
5
4
3
2
1
o
--,--------,
o
Brincar na Educac;aoInfantil e primeiramenteurn meio de comunicac;aoda
crianya,
onde ela expressa
sentimentos
e duvidas,
se relaciona
e
expoe ideias.
35
Brincar
significa
aprendizagem
interagir
com
8. Voce lembra de alguma
len~
nove
atres;
outro;
brincadelra
De todos as entrevistados
as outros
a
com
objetos
proporcionando
uma
significativa.
nao s6 lembraram
brincadeiras
de quando
somente
como
era crianc;a?
um n~o lembrou
citaram
de roda; casinha;
algumas
de nenhuma
brincadeira,
delas
pe na bola;
esconde-esconde;
como:
elastica;
amarelinha;
alerta.
Para que as brincadeiras
e preciso
aprendizagem,
isso.
Evidentemente
poucos
objetos
sejam
que a amblente
que as crian<;as
ou nenhum
Num patio,
gravetos
uma infinidade
par exemplo,
que utilizem
a proprio
tor a ambiente,
maior
4.2
QUESTIONARIO
o
Pedagogia
pertinentes
o passar
segundo
questionario
da Unlversldade
corpo
foi dirigido
as brincadeiras
Questiona-se
pedrinhas,
e
tambem
quanto
mais
encontre
na brincadeira.
alunas
com
PEDAGOGIA
do
31,)
oito
ana
do Curso
perguntas
de
abertas
de roda que estao se perdendo
par que as cantigas
com
divertidas
de que a crianc;a
DO CURSO:
(UTP),
para
folhinhas
Podem
ou a voz. No entanto,
a dez
do Parana
brincadeiras
pegar
de
ambientes
de brinquedos.
disponiveis
As ALUNAS
Tuiuti
ao tema destacando
dos tempos.
para realizar
sera a garantia
de aprendizagem
APLICADO
experiencias
de transformar
elas podem
de possibilidades
bem organizado
propiciadores
de ricas
em que as crianc;as esteJam contribua
sao capazes
criar brincadeiras
momentos
momentos
em locais agradaveis
e interessantes.
e criar
infantis
de roda foram deixadas
com
em
36
um canto,
se cientificamente
ha comprovaQao
de seu valor enquanto
ludico
na
educayao de nossas crianQas.
A primeira questao se pedia exemplos de Cantigas de Rodas (Letra da Musica).
80%
dos
entrevistados
citaram
uGiranda,
Cirandinha"
como
exemplo
de
Cantigas de Roda, entre outras.
A segunda pergunta: Onde voc~ teve contato com Cantigas de Roda?
Todos foram unanimes em apontar a Escola como sendo seu primeiro cantata
com Cantigas de Rodas.
A terceira
pergunta:
Vooo
58
lembra de algumas
Cantigas
de Roda que marcou a
sua infancia? Qual?
Foram
varias
inf~lJlcias foram
Terezinha
as
respostas
enriquecidas
nas
com
quais
deixaram
as Cantigas
transparecer
de Roda:
de Jesus; ROda CUtia, etc. E muitos ressaltaram
Ciranda,
que
suas
Cirandinha;
que as Cantigas de Roda
ajudaram na perda da timidez pela tetra da musica que tinha seus nomes citadas.
que
e significativo
para a crianya,
0
pais tinham que entrar na roda para recitar uma
poesia.
A quarta pergunta: Esta lembran9fl vac~ acredita que ajudou na sua formayao
social? Como?
Sornente
dais responderam
que, se haje conseguem
que nao, em contra partida
relacionar-se
em seus
empregas,
as outros
grupos
disseram
de estudos,
37
devem ao tempo em que, quando crianyas,
davam·se
as
gentis, a que as ajudou na aquisi9i3o da expressividade
maos e trocavam versos
e afetividade.
Na quinta pergunta, quando perguntados: Em sua oprniao a Brincaderra de Roda
in strut iva?
e
Por que?
Houve consenso,
que, a brincadelr8
culturais, sociais; estimula a
de roda
e instrutlva
porque passa
val ores
memoria, 0 fitmo, a coordena9~omotara; da um espirito
de coletividade e cooperac;ao entre os participantes.
Na sexta pergunta: As musicas que as cnan\<ls cantam hoje t~m algum cunho
afetivo? ExpJique?
Apesar
de a afetivldade
maiaria dos questionados
estar presente
urna preocupac;ao
nas letras das musicas,
houve na
est~o cantando
corn 0 que as crianyas
e dan\<lndo hoje, devido ao alto apelo da midia.
Quando
expressam
questionados
nas coreografias
A totalidade
na
respondeu
crian<;as selecionam
setima pergunta
sobre:
que sim, defendendo
as movimentos
as crianyas
que com as coreografias
que exigiram elaborat;ao
memoria, a seqO~ncia de passos, a ritmo, a aprender
Finalmente
Quando
S8
est~o exercltando as aquisit;Oes cogmtlvas? Como?
previa,
0
exerciclo
as
da
e a gravar a letra da musica.
a oitava pergunta: A escola deve participar
na divulgat;lIo
das Cantigas
de Roda? Par qu~?
Na opiniao do grupo pesquisado, a Escola deve participar da divulga\'ilo das
Cantigas
de
questionario,
Roda,
alem
porque,
das
segundo
Cantigas
de
a
maiaria
Roda
dos
serem
que
respanderam
saudaveis,
auxiliam
ao
no
3.
desenvolvimento
socio-afetivo,
desenvolvimento
Desse
brincarem
canto,
no
processo
motor, no conhecimento
modo,
conclui-se
que se torn a pertinente
de roda, onde ela pode experimentar
a danya,
a mimica,
Com as cantigas
roda, de maos dadas,
ensino
aprendlzagem,
de si e na intera~o
e a descobrir
de roda, assim
como foi para
al8m de prazeroso
estimula
0
no
grupo.
oportunizar
seu corpo,
e a motricidade
com
exercitar
as crianyas
a
a linguagem,
0
a si propria
e ao outro.
adulto
um dia, cantar
0
0 desenvolvimento
ern
da percepyao
e da criatividade.
4.3 APLICAyAO
Quanto
supermercado
constatou-se
DO PROJETO
ao
com
Projeto
0
"ENCONTRE
desenvolvido
objetivo
de
definida
Karnii, que ve a crianya
como cientista,
do mundo
criticas
crian~s
em
brincando
um
em
um
ambito
extra-escolar,
na tearia
de Constance
um pesquisador,
instrumental
para 0 projeto foi ernbasada
crrtico
na organiza~o
e brincadeiras
proporcionarao
com
conhe~-Ias
que:
A tematica
jogos
SEU CANTINHO'
populares
na forma~o
e autonomas,
um e:xplorador,
e do seu
que
favorecem
de seres criativos,
de equilibrio
pr6prio
desenvolvimento.
a construyao
inventivos
pessoal-intelectual
dos
Atraves
co.nceitos
descobridores
de
que
de mentes
cognitiv~.
Para Kamii, apud Angotti,
o professor e 0 desafilldor questionador aliado ao conhecimento da teona
do desenvolvimento. (respeitmldo 0 potencial infftntil), observador continuo
d~$ reatizncOes das crianvas, perspicaz na otimiza~o do aproveitarnento
de situs¢es educacionais, facilitador da aprendizagem... prtonzando 0
individuo, a sua liberdade de pens.1r, agir, estabelecer e responsabilizar-se
par suas c.scoJhasde modo que sHtisfaya as suas necessidades pes.soaiS.
5uas curiosidades infantis na AnSi;1 de conhecer 0 mundo e a si mesmo.
(1994, p.85-86).
39
e
Portanto.
preciso
S8
a crianl):8
autoconhecimento
Destacamos
instrurnentalizar
dentro
entre tantas,
para
e fora do ~mbito
dar autonomia
escolar.
situar;oes
algumas
de express~o,
vivenciadas
no decorrer
do
projeto.
Urn casal entra no espac;o com sua filha de tres anos e procura
local para a pequena
brincar.
funyao
de urn deterrninado
sugere
Dutro cantinho
sugestoes
A
de seus pais e procura
imitar 0 outro; e finalmente,
A variacao
que deterrnina
mostrar
a
0 pai
esta preocupada
0 inicio de uma relat;ao
da criant;a,
novas experiemcias.
da crianya
Procura
vide apemdice).
0 faz de forma seletiva.
a tend~ncia
vivenciar
do jogo
urn balao,
0
com as
espac;o.
seu proprio
Na realidade,
a mae insiste.
mas ela nAo
elege uma atividade,
uma preferencia
ou material.
n~o aceita,
(caracterizar
da sala para ela brincar,
crianc;a quando
la, explicita
objeto
A crianya
brinquedo
determinar
em curto
Ao seleciona-
com determinado
em primeiro
(ANGOTI1,
perfodo
momento,
1994).
de tempo
nos
chamou
bastante aten~o, percebemos que a passagem de um jogo para outro se dil toda
vez que 0 papel que a crianya
assim outro papel
minutos
para ser representado,
ela volte a representar
o
carater
transi16rio
tempo como indicador
vez que aquela
indicar
representa
que nada impede
que a brincadeira
para analise
que apresenta
e,
infantil
do desenvolvimento
dificuldades
que dentro
mudar
apresenta
serve
psicoafetivo
de mudar
para representar.
crianr;:8s que n~o conseguem
simb61ico fica limitado, isto
simb6lica.
0
buscando
de alguns
0 papel anterior.
a limitar;:a.o em que se encontra
determinadas
atmge certo grau de saturayao,
de papel
da crianya,
na brincadeira
1510permite
seu papel,
ao mesmo
inferir
no jogo,
uma
pode
para que
seu mundo
algo a impede de diversificar a representa"ao
40
Pode-S8 dizer que sao prisioneiras
importante
ampliar
a laitura que 0 educador
seu diagnostico
e ajudar desta forma,
Outra situac;ao bastante
brincar, mas que
evidentemente
de determinados
comum
nao permaneciam
permanecer
papeis.
faz do significado
a crianya
Neste sentido,
simb6lico
a vivenciar
mais que poucos
minutos,
e
para
Quiros papeis.
foi a de pais que deixavam
mais tempo e eram levadas
do jogo,
seus fithos para
e as crianyas
de arrasto
quenam
pel a mae, aos
prantos.
Como
diferentes
slnles8,
podemos
de uma sala de aula onde
S8 lidar com eles, 0 que
passam
dizer
que esla observayao
S8
"conhece"
nl30 ocorre quando
S8
varias crianc;as de ida des diferentes
uma aproximac;ao
Vale
cuidado,
todes as alunos
momentos
e par
i550
sabe-
esla num espa90 como esle em que
com permanencias
curtas dificultando
mais efetiva.
lembrar
que
embora
as crianc;as ficaram
participarem
proporcionou
dessa
ou
0 projeto
a vontade
daquela
tenha
no espa90
atividade.
side
elaborado
com
sem que fossem
Porem
tiveram
bastante
co brad as a
acompanhamento
e
que nas situac;6es em que as crianc;:as sao colocadas
em
orientaC;:8o sempre que solicitaram.
Pode se perceber
liberdade,
seus
interesses,
facilmente
no intercambio
situayaes,
0
sua
curiosidade,
com os colegas,
suas
necessidades
no tratamento
experimental
fluem
mais
ou em novas
que sera de grande valia para sua formac;:ao.
4.4 ANALISE E DISCUssAo
Oportunizar
atividades
Educac;ao
Infantil,
relevancia
destas atividades
parece
ludicas
nao ser nada
na escola,
inovador,
principalmente
pois
para um bom desenvolvimento
no ambito
ha concordancia
da crianya.
sabre
da
a
Ocorre que a
41
precaria forma,ao do professor para compreender a atividade Itldica e atuar frente
demanda
das crianc;as explica
0
fata,
de que a maior
parte dos professores
a
da
Educa,ao Infantil, programar periodos livres durante a rotina diarJa. 0 simples fato
de programarem
argumentos
period os para que ocorram
para sustentar
0
atividades
de brincadeiras
serve de
valor dessas atividades.
o que nao se evidencia
na ativldade proposta e que
0
professor, ou alguem
responsavel, interaja corn as crianyas durante as periodos destinados a esse tipo de
atividade.
Nao e
5uficiente
oferecer
as espa90s
para a realizac;ao de determinadas
de realizarem
e brinquedos,
brincadeiras,
essencial
cnde as cnanr;as
sQzinhas, pois sentem diflculdades
ajuda Pedag6gica
e
dar ajuda
n~o sao capazes
em S8 comunlcar,
necessitam
de
para prosseguir nos processos evolutivos.
Como par exemplo,
S8 urna crianya
que asta no
patio da eseela sozinha
(dentre tantas), a simples aproxima,8o do adulto, oferecendo-Ihe as maos, e uma
significativa atitude de ajuda pedagogica; em primeiro lugar, porque
decidir se aproximar
necessidade
desta crianr;a e oferecer
emergente
da crian~
(0 que
e
0
adulto, ao
a mao mostra que fez a leltura da
tao debatido
nas aulas te6ricas
de
forma91\ode professores); em segundo lugar, porque a atitude adotada pelo aduito
oferece seguranr;a aos demais, demonstrando
disponibilidade
corporal, ou seja, uma
forma de oferecer 0 corpo como instrumento tecnlco, 0 que estabelece
de simbiose
afetiva entre
0
adulto e as crianyas,
favortlvel para novas aprendizagens.
aspecto
uma especie
esse que cria um clima
42
Pais para Negrine,
As crian.-;as necessitam
de estimulos
para seguir crescendo.
necessitam
da
reler~ncia de um adulto, com simbolo de ajuda, tel, de regras, etc., alguem
que marque 0 norte e que, ao mesmo tempo, esteja disponivel para
interaglf
com elas. A brincadeira
pela brinCC1deira pede levar a criat;:lto de
habitos que nem sempre sao 05 rnais adequados para a vida em
comunidade.
(1994, p. 24).
A brincadeira
crianyas,
promovendo
n~o
e urn
mera passatempo,
processos
de socializa~o
ela ajuda no desenvolvimento
e descoberta
do mundo.
das
43
5
CONCLUsAo
Par meio das pesquisas
neste trabalho,
educador
realizadas
ha de se concluir
para vincular
conhecimento,
que faz do Brincar na Educa~o
Se desejarmos
um dos
cantigas,
o
formar
e
requisitos
afetividade
seres criatlvos,
preocupante
e brincadeiras
nao e uma qualidade
que
deseducam.
promovem
Infelizmente
a
e aproveitados
adquirem
COs e brinquedos
citadas
nas observay6es
infantil
com
a inseryao
de
com Orientayao.
um perfodo
de produtos
erotizayao
como
e aptos para tomar decisoes,
a,
a crian<;a aprende
a
Interac;Oes entre a mae e 0 bebe. No entanto,
ate mesmo
veiculados
criticos
inata da crianc;a. Isto
0 fato de que vivemos
nossa volta, vemos uma avalanche
qualidade
e socializayao
do cotidiano
brincar e isto se da desde as primeiras
e
cient[ficas
que pode utilizar 0
Infanti!.
0 enriquecimento
lendas, brinquedos
brincar
e das comprova<;oes
que sao Van8S as metodologias
nas
(musicais,
precoce,
Escolas
para metros.
eletr6nicos
grave
em nossa
tecnol6gicos)
incentivam
esses
0
de pessima
creches,
que a trabalho
A
consumismo,
produtos
Em algumas
e julgam
sociedade.
estao
sendo
pre-escolas
com 0 ludico esta
pronto.
A questao
da formayao
dos
profissionais
desenvolvimento
emocional
da crianya,
fica esquecido.
E
que se reafirme
trabalho
voltado
principalmente
preciso
para
Vale acrescentar
e
multo
a
em relatyao
grande,
pois
crianc;a
a formayao
8 questao
para
muito
do professor,
requer
a compreensao
de formayao
que,
pequena,
que a responsabilldade
seu trabalho
envolvldos,
de ouvinte,
tudo ISSO
0 desenvolvimento
ainda
precisa
dO
de um
ser
feito,
Junto aos cursos de Pedagogi8.
do profissional
conhecimentos
da educac;ao
tecnicos,
infantll
metodologia
44
diversificada
e uma compreensao
que uma rna educa~o
problemas
Santos (1997) precisa,
para a vida afetiva
Acreditando
venha
as preju[zos
irreversiveis
dos problemas
emocionais,
a familia
alem de ensinar,
crian~;
de aprendizagem,
pode educar,
preservar
segundo
urn espa90 para a criatividade,
da senslbilidade;
que preserve
a psicologia
mas a escola
urn espac;.o para a nulriyao
sua integridade,
atraves
da
do exercicio
a sua condiC;ao de ser em formayao.
educadores
ser
valorizamos
alertar
formando
pode cuidar
para 0 cultivo
alma deste ser (humano)
do respeito
sobre
nessa idade pode causar.
A psicopedagogia
pode resolver
teo rica profunda
brincadeira
essa
as profissionais
as bases
singelo
material,
praticas
docentes,
pedag6gicas.
a
pratica.
urn
Sando
fio
condutor
assim,
da EducaC;Elo Infantil
necessarias
a fim de retirar
em bnncadeiras
para
dele
que,
sua formac;:ao,
elementos
como principia
de
esperamos
que
comunicac;ao,
brincando
possam
que os permitam
norteadar
como
que esla
trabalho
a crianc;a
debruyar
construir
das atividades
asta
neste
suas
didatico-
45
REFERENCIAS
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Maristela.
descortinando
BRASIL.
0
praticas.
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Brincar na pre-escola. 4. ed. Sao Paulo: Cortez, 2001.
APENDICE
kscofa
7?ov6
T(;UU(;A
Brin~an(lode Roda
Nu Es~ola:
EDUCA~AoINF~~IL
Engana-se
quem imaginar que as brincadeiras
de roda
nao sao fortes aliadas tambem na hora de ensinar as crianyas
a ler e a escrever.
Especialistas
afirmam que a intimidade com
textos conhecidos e apreciados pelos pequenos
facilitam
a alfabetiza9i'io.
Para Herbert Read, um dos pioneiros na utiliza9i'io da arte como
instrumento educativo,
dever do educador estimular a capacidade
€I
de
percep~o fisica e as
sensao;:oesdas crian""s.
"Brincando
e que a crian~aorganlza 0 mundo, domina
papsis
e situaflies
e se prepara para
0
futuro".
(VYGOTSKY)
Juntos com a vov6 Tchuca, Lorens, Tabata, Pedro Henrique e Gustavo
vamos, aprender algumas cantigas de Roda, e canta-Ias
pais
e cantando que saus males espantam.
PERSONAGENS
TABATA I PEDRO HENRIQUE
VOV6TCHUCA
LORENS I GUSTAVO.
PROF". ROSILDA
T(;UU(;A
a
Ao chegar
escola, Lorens percebeu
que a conversa que tiVef'd com sua vov6,
no final de sellmna, iria repetir-se mais e
mais vezes ..
.
~
.....J-~~...•.
,.r-
...•
•~ -,--\..
l/
..•
.,
,-
\j
l
J.J'\.
\
r)
I ,;.. )
I
_or'
L6gico que 0 Gustavo
nao quer brincar, ele se
machucou ontem no
recreio jogando bola!
Lorens porque nilo
brincamos de Roda?
..;
I
Voce nilo
-""
Pois e, minha vov6 me
ensinou a brincar de
roda. Eu e ela nos
divertimos muito!
A
,
\, 2...~
:r-
I
)
,--_./
Lorens entao passou a contar para seus
amiguinhos a experiencia que viveu com
sua vov6. e todos quiseram brincar de
roda tamMm.
Vamos chamar as
outras crianc;:as e pedir
ajuda a professora para
que nos ensine como se
escrevem as letras das
musicas!
OK! Se depender
de mim voces
aprenderao
rapidinho!
Gostei tanto que you falar pra
minha vov6 que gostaria de
ter nascido no tempo dela.
Era mais legal.
o
nosso tempo tambem
e legal!
S6 precisamos aprender
a brincar
Foi 0 que eu disse pra minha vov6!
Chega de ouvir musicas que nao
Sabemos 0 que quer dizer. Correr
de um lade a outro, machucarmos,
enfim, perdermos tempo com
brincadeiras
que
s6
nos
machucam.
Na boquinha
da garrafa..
Oa garrafa ...
o
Minha Eguinha
POCOT6 ...
Parece que todas as crian9C\sestavam sentindo falta de brincar com
significado, pois daquele dia em diante as crian9C\snao s6 brincaram de
roda, como tambem foram pesquisar outras musicas e brincadeiras ate
fizeram um encontro de "gerayOes'.
Foi grande a alegria do Lorens que viu sua vov6 e outras vov6s na
Escola falando para todos:
- como e bom ser crian9C\,ontem, hoje e amanha, s6 depende de n6s.
CANTIGAS
DE RODA
1. RODA CUTIA
RODACUTIA
DE NOlTE E DE DIA
o
CASA
GALO CANTOU
E
A
CAIU.
///////////1//////1///////1////////1//1//1/////////////1////1//1////////1///1///////////////1///////1//1//1//////
2. SE ESTA RUA FOSSE MINHA
SE ESTA RUA
SE ESTA RUA
EU MANDAVA
COM PEDRINHAS
FOSSE
EU MANDAVA
COM PEDRINHAS
PARA 0 MEU
MINHA
LADRILHAR
DE BRILHANTES
PARA 0 MEU
AMOR
PASSAR
3. CIRANDA,
CIRANDA,
o ANEL
CIRANDINHA,
CIRANDINHA.
VAMOS TODOS
VAMOS
DAR A MEIA VOLTA
VOLTA
E MEIA VAMOS
QUE TU ME OESTE
o AMOR
CIRANDAR
DAR
ERA VIDRO E SE QUEBROU
QUE TU ME TINHAS
ERA POUCO E SE ACABOU
/11111/11///11////11///111//11111/111111/11////1111111111111111///111/111//111/11111/111//11//
4.
LA VEM
LA VEM
SEU JU CA CA
DAN<;ANDO
VAL
SA SA
SEU JUCA
DE PERNA TOR
TA TA
COM A MARICO
TA TA
ESQUINDO
ESQUINDO
LE
LE
LA LA
ELES DAN<;AM
VALSA
PRA DEPOIS
CASAR
I!I
PALAVRAS
NAS CASINHAS
EU
RUA
MANDAVA
A
ENCONTRE A LETRINHA
E SCRAV
0
R U A
CIRANDA
CASA
RODA
CA I U
ESCREVA
DIGA A SUA PROFESSORA
CUTI
DIA
NOlTE
GALO
SEU NOME
0 QUE VOCE ACHOU
A
DO
L1VRINHO DA VOVO TCHUCA ..
BEIJOS!!!
BRNCAND'-
DE RODA NA
OLA:
EDUCA<;Ao INFANTIL
Este material pretende resgatar
0
habito de brincar de
roda que por motivos incontaveis
perderam-se no tempo.
Sentindo na vivelncia, em Escolas Publicas e
Particulares, que as crian9as nao brincam, uma
com as outras, nao porque nao querem mas sim
por nao saberem levou a aluna do curso de Pedagogia
em Educa9ao Infantil (UTP) a elaborar este projeto
0
qual defendera tambem
em trabalho de Conclusao de Curso (TCC).
Vilma Lima
2005.
PROJETO
- ENCONTRE
SEU CANTINHO
Justificativa:
Este projeto tern como finalidade
buscar subsidies
para enriquecer
a trabalho
de conclusao do curso de Pedagogia, onde a lematica e Brincar na Educa~ao Infantil
- com orientayao.
Objetivo Geral:
Conhecer
a crianya
estabelecidas com a Dutro e
0
em ilmbito extra-escolar,
observando
ambiente no qual esta inserida.
as
relac;6es
Objetivos Especificos:
;,... Ampliar as possibilidades
de expressao
atividades propostas pelas oficinas,
corporal
da
crianc;:a atraves
das
;.. Perceber e expressar sentimentos e pensamentos,
,.
Propiciar
mundo,
a intera<;ao
com outras
pessoas,
ampliando
seu
conhecimento
de
;... Valorizar suas pr6prias produc;6es.
Encaminhamento
o projeto
Cantinho
Metodologico:
propoe 3 oficinas, dispostas no cantinho. Sao elas:
de Arte:
sera desenvolvida
atividade
com balao, onde as cnanyas
terao
oportunidade de montar rosto com 6rgaos (boca, nariz, olho) colocados a disposi<;:1io
em material impressa.
Cantinho
Musical:
serao
desenvalvidas
brincadeiras
cam musicas
infantis
como
estatua, dan~a das cadeiras, dan~a do chapeu.
Cantinho dos Jogos: sera colocado a disposi<;:1iodas crian~s jogos pedag6gicos
como damin6, Jogo da mem6ria, e quebra-cabeya,
para manusearem e interagirem
com a material e as outros, percebendo as regras para utiliza-Ios.
Balao, fita crepe, papel, lapis de cor, aparelho de som, CD, cadeira, chapeu,
jogos pedagogicos (domino, jogo memoria, quebra-cabe~).
Cronograma·
Sera realizado em um estagio nao-formal de 16 horas, com crian~s de 2 a 6
anos que frequentam 0 "Cantinho da Crian~a" do estabelecimento "Super Muffato·,
sltuado a Av.: Santa Bernadete, n0130, fone: 3212-5100.
ANEXOS
PESQUISA
Com 0 intuito de aprofundar
- 01
0 estudo do "Brincar na Educa~~o Infantil", a
aluna Vilma do Rocio Silva de Lima 4' ana do curso de PEDAGOGIA da
Universidade
Tuiutl
do
Parana,
pede
sua
colaborayao,
respondendo
este
question"rio, que sera de grande valia para este trabalho.
1. 0 seu curso de lormac;ao (Pedagogia, MagistEirio, Letras, Hist6ria, etc.) aborda
au abordou 0 valor de brincar na educac;::aoinfantil com"
( ) Pouca anlase
( ) Media anlase
( ) Muita anlase.
2. Qual e sua vislio do brincar na Educac;ao Inlanti!?
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3. Nos dias atuais, com moradias
cada vez mais apertadas
em
nao tern urn lugar para brincar
seus
atrapalhar
afazeres,
0
as crianryas
e as adultos envolvidos
e
nao devern
andamento do lar com seus brinquedos. Qual Ei 0 papel da Educac;ao
Infantil para suprir esta necessidade?
-------------------------------------------------------------------------------------_.
-----------------------------------------------------------------------------------------
4. 0 educador
pode contribuir
para que
0
brincar
resulte
em aprendizado?
De que
forma?
5. Em seu trabalho
E como
com a educa<;~o infantil
ha espac;;os
para a brincar
das crian<;as?
e feito?
6. 0 adulto,
no caso
0
Professor,
deve intervir
( ) as vezes
7. Para voce
) cogni~o
8. Lembra
0
brincar
das criant;as·
( ) nunca
desenvolve:
( ) afetividade
de alguma
( ) sempre
nas brincadeiras
brincadeira
()
sociatiza~o
de infancia?
( ) a9aO motora
( ) nao sei.
Como era?
Obrigada!!
PESQUISA
Com a objetivo
de conc1uir urn trabalho
Educa9~o Infantil" da Universidade
da nossa historia
- 02
infantil, gostaria
academico
TUluti do Parana,
"Cantigas
buscando
resgatar
participa~o no questionario
da sua
de Roda
na
urn pouco
abaixo
que
nao sera publicado nem mesmo criara qualquer vinculo de responsabilidade nas
suas respostas.
A sua sinceridade
de conhecimento
do assunto
sera de grande valia.
1- De exemplos de Cantigas de Roda_(Letra da Musical_
R: ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------2- Onde voce teve cantata cam Cantigas de Roda?
R: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------
3- Voce
S9 lembra
de alguma
Cantiga
de Roda
que marcou
a sua infAncla?
Qual?
R: --------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------
4-
Esta lembranc;a voce acredita que ajudou na sua formayao
social? Como?
R: ------------------------------------------------------------------------------
5- Em sua opiniao a Brincadeira de Roda e instrutiva? Por qui,?
R:--------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------_.
6- As musicas que as crianc;as cantam hoje t~m algum cunha afetivo? Explique?
R:--------------------------------------------------------------------------
7- Quando
as crianc;as se expressam
aquisic;oes cognitivas?
nas coreografias
estao
exercitando
as
Como?
R: ---------------------------------------------------------------------------
8- A escola deve participar na divulga9ao das Cantigas de Roda? Por que?
R:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Obrigada!! !
Download

brincar na educacao infantil - TCC On-line