, r UNIVERSIDADE Vilma BRINCAR TUIUTI DO PARANA do Rocio NA EDUCAr;;Ao Silva de Lima INFANTIL Curitiba 2005 - COM ORIENTAr;;Ao ~ Universidade Tuiuti do Parana FACULDADE DE CI~NCIAS Curso TERMO NOME DO ALUNO: VILMA HUMANAS, LETRAS E ARTES de Pedagogia DE APROVA<;:AO DO ROCIO SILVA DE LIMA Brincar na educarao infantil-com orientarao TfTULO: TRABALHO DE CONCLUSAO PARA A OBTEN<;:AO PEDAGOGIA, DA UNIVERSIDADE MEMBROS PROF(a). FACULDADE TUIUn APROVADO DE LlCENCIADO DE CI~NCIAS COMO REQUISITO EM PEDAGOG lA, HUMANAS, LETRAS PARCIAL DO CURSO DE E ARTES, DA DO PARANA. DA COMISSAO ROSILDA DE CURSO DO GRAU MARIA AVALIADORA: BORGES FERREIRA ~~ ORIENTADOR(A) PROF(al. MARILlA MEMBRO DA BANCA PROF(a) MARCIA MEMBRO DATA: DO ROCIO MAIDL MEDEIROS PESSOA DA SILVA \.~~~ ~6'...(,vl!-V\vGJ· MACHADO DA BANCA 17/11/200S CURITIBA - PARANA 200S ~ Vilma do Rocio Silva de Lima BRINCAR NA EDUCA~Ao INFANTIL - COM ORIENTA~AO TmbSlho de Condusno de GlIrw apresentado ao Ciencitls Tuiuti do Curso de Pedagogia, Faculdade de Hurnanas, Lelras e Artes da Univ€'rsidade Parana, como requisito parcial pam oblencao do orau de Licenciatullt Orientadora: Curitiba 2005 Prof". em Pedagogia. Rosilda Maria Borges Ferreira Em 1998 entrei para 0 magisterio com 0 intuito de aprender a aprender a ensinar. Filha de classe operaria, adquirir 0 desde cedo tive necessidade de traba/har, precisava habito e a tradi,8o do traba/ho, portanto nao pude perder tempo nas esco/as. Casel-me cedo, eriei meus filhos e somente aos quarenta e dais anos pude realizar meu sonho de menina, estudar para ser Professora. A bata/ha nao foi fikif, ocupar espaQOs, que para Inuitos, deveriam ser de;xados para as mais "novas" Ii/has encontro-me hoje 118 Com prop6sitos definidos, motivados pelo mando e reta final. Sinto-me preparada, acreditando que s6 a esco/a poden' salvar a sociedade, investindo seus esfon;os nas novas gera9lJes, atraves de professores com mentes abertas e dirigidas, a partir de ensinamentos claros e adaptada il sociedade. Deus, obrigada autoconhecimento, por compreender ter me proporcionado esses e resolver meus problemas, oito 8nos espeda/mente de nas areas educacional, social e profissional. Vilma I 2005 Agrade90 a todos as professores que de alguma forma passaram pelo meu lrajeta e com muito cannho e empenho acreditaram no meu potencial, ajudaram na supera9~0 das dlffculdades, que nao foram poucas. A amiga Cleonice, que tantas vezes me ajudou na compreens~o dos conteudos, meu sincero agradecimento. Papai do Ceu me colocou nesta terra para um plano especial. De todo meu cora98o, quero corresponder a seus pIanos. Dedico a voC<ls MESTRES esses anos de magisterio, alinal sou Iwlo da esperanqa de urn mundo me/hor que deposita ram em mim. Obrigadat ':0 custo de Educar enorme. mas educa-Ia uma crianc;a 0 e custo de nao e incalcu18ver Paulo Freire SUMARIO 1 INTRODUC;Ao-----------------------------------------------------------------------U7 2 FUNDAMENTAC;Ao TEORICA----------------------------------------------------------10 2.1 COMO SURGIU A BRINCADEIRA----------------------------------------------------------10 2.2 A BRINCADEIRA INFANTIL NA VlsAo DE PIAGET: VYGOTSKY WALLON E WAJSKOP---------------------------------------------------------------------------------------11 2.3 BRINCAR - ATIVIDADE 2.4 EDUCAR E ORIENTAR FUNDAMENTAL PARA 2.5 BRINCAR DE RODA NA EDUCAC;Ao 2.6 PERFIL DO EDUCADOR 3 PROCEDIMENTOS DA CRIAN!,:A-----------------------------16 0 LAZER NA EDUCAC;Ao INFANTIL-------------19 INFANTIL------------------------------------20 NA EDUCAC;Ao INFANTIL---------------------------------22 METODOLOGICOS------------------------------------------------25 3.1 PLANO DA DESCRIC;AO DA POPULAC;AO E DA AMOSTRA----------------------26 3.1.1 Descri,ao da popula,ao-----------------------------------------------------------------26 4 RESUL TADO E DISCUssAo---------------------------------------------------------------4.1 QUESTIONARIO APLICADO A PROFISSIONAIS DE VARIAS 28 AREAS EDUCAC;Ao-------------------------------------------------------------------------------28 4.2 QUESTIONARIO 4.3 APLICACAO APLICADO DO PROJETO: 4.4 ANALISE E DISCussAo A ALUNAS ENCONTRE DO CURSO PEDAGOGIA-------------32 0 SEU CANTINHO----------------------35 -----------------------------------------------------------------37 5 CONCLUsAo--------------------------------------------------------------- ------40 REFERENCIAS------------------------------------------------------------------------------42 AP~NDICES E ANEXOS------------------------------------------------------------------------43 DA RESUMO o presente trabalho versa sabre Brincar na Educayao Infantil com Orienta~o. Inicia corn um questionamento sobre as valores que estao S8 perdendo com 0 passar dos tempos, em que S8 brinca muito pouco. Procurou-se dar maior enfase Educac;ao Infantil, urna vez que 0 tema central do trabalho. Discorreu-se ainda sabre a afetividade que envolve 0 brincar no desenvolvimento global da crianya e tambem 0 apoio e orienta<;:lo que deve ser dado aos educadores, que sao participantes ativDS, inclusive na programay8o pedagogica, 0 que resultara em grande beneficia a crian~. Como fonte, utiliza a pesquisa bibliografica e a pesquisa de campo. re!evante 0 es-tudo, pois oferece subsidios para 0 professor de educ8yao infantil, de como orientar a brincadeira para 0 desenvolvimento afetivo, cognitiv~ e social da crianya. a e E Palavras-chave: social. Brincadeira; Orienta~o; Desenvolvimento afetivo, cognitiv~ e 1 INTRODUCAo Apesar da grande enfase institulyoes, quer educadores no pais, continuam que particulares S8 ds. ao tema "Brincar au publicas, impassive responsaveis is nao dando na Educa~o InfantW as diretas pela forma~o a devida importancia de diante dessa realidade. A maiaria durante 0 dos professores curso de Pedagogia, dissociam cogniyao, desenvolvimento afetividade da crianya Percebe-se e recreio, mais espa<;:D e horario no dia do brinquedo, longe a faixa A prodUCY80 de comemorativas, a brinquedos n~o relacionam com 0 de aprendizagem. existem. Quando que e quando estao voltada para e no apareee t uma atividade patio, escolar. geralmente disponfveis, se estao em born estado, esta au seja, de medida que as Cflan98s crescem menas para brincar das crian98s etaria; nos 85t8gi05 nas brincadeiras, esta ausente na maior parte das classes sao brinquedos do acesso em adequa-Ios piar: observados portanto, as oportunidades nao sendo conslderada se ve, nos estagios, armarios e Infantil, a a<;:ao motor8 e sociabilidade, COITl que a brincadeira Educa9~a Infanti!. E a que brinquedos, de Educayao nao integra nao no E 0 que em estantes ha e preocupaCY80 S8 ha quanti dade suficiente. finalidades externas, como (dia das maes, dia do indio, dia dos pais etc.) nao dando datas a subsidios explara9iia simb6lica. Alam disto, com bonecas devem objetos m6veis, receber qualquer preocupante alguns e mitos ainda restringir-se pertencem as meninas. mais ao dominio tipo de brinquedo, a ausencia predominam, porque de intera~o como: Brincadeiras de casinhas Brincadeiras motoras dos meninos. Crianc;as com carrinhos, pobres nao displ5em de nada. Outro podem aspecto (crian9CI x crian9B- I crian9B- x adulto), par 10 meio da brincadeira. n~o Nota-s8 que as crianc;as n~o brincam mais urna com as Qutras, par nac quererem, mas par nao terem aprendldo. Neste contexto questiona-sa: Que metodologia pode utilizar 0 educador para vincular conhecimento, afetividade e socializayao nas observa<;Oesque faz do Educac;ao Infantil? Brincar na Para Santos, referendar espac;os empurr6es. Muitas a pratica vazios vezes, pedag6gica de brinquedos, nas creches que favorecem urna bola au alguns e pre-escolas parace a correrias, gritarias e dispersos estimula a brinquedos posse e a manipula~o, sem vinculayao com qualquer inten~ao de brincar da crian~a QU, ainda, 0 oposto, salas repletas de mesas e cadeiras em que S8 desenvolvem atividades, ditas, ·pedag6gicas· sob a supervisao do professor. (1997 p. 36). Portanto educadores este de Educa~o o desenvolvimento trabalho tern par objetivo Infantil para que vejam infantil, e perceba das criam;as permite ao educador 0 provocar urna reflexao nos Brincar, como forma de promover que 0 Brincar alem de estimular 0 imaginario interpretar este brincar. A estrutura deste trabalho esta dividida em capftulos. 0 capitulo 2 apresenta: Como surgiu a brincadeira; A brincadeira infantil na vislio de Piaget, Vygotsky, Wallon, Wajskop; Brincar - atividade Fundamental da Criam;a; Educar e Orientar para 0 Lazer na Educa~aoInfantil; Brincando de Roda na Educa~o Infantil; Perfil do Educador na Educa~o Infanti\' o capitulo realiz89ao 3 apresenta da pesquisa, os procedimentos desde entrevistas metodol6gicos utilizados feitas com dez profissionals para a da Educay80 Infantil sobre Brincar na Educa~o Infantil e Cantigas de Roda como tambem com dez alunas realizado do 3 U ano do Curso em urn Supermercado de Pedagogia. denorninado Tambem apresenta urn estudo de MCantinho da Crianc;a" on de a 11 brincadeira orientada apresenta urn projeto, despertar final mente, significativa capitulo no ultimo ser observada em forma das brincadeiras No quarto quando pode ea produzido escolar. Como pel a pesquisadora, sugestao para 0 de roda na escola. uma analise capitulo onde 0 professor seu alvo fora do ambito de livrinho, Educa9ao a tearia tern Infanti\' e discussao e a pratica, papel sabre as problemas confrontam-se de extrema levantados numa relevancia, abordagem principalmente e, 12 2 FUNDAMENTA<;Ao Inumeros TE6RICA sao as autores que focalizam 0 brincar na Educa~o Infantil como principia basico para 0 desenvolvimento da crianC;8. Poucos da~ embasamento para o educador do e relevante de como preparados para conduzir individua, orientar esse brincar. educacional e essa desenvolvimento determinando e orientar a adulto pedagogicas oportunizadas considera~o as caracteristicas, poden~ Escolas. ser Para potencialldades e a etapa Infantil demanda situac;:6es relevantes que pelas A Educa~o especificidade profissionais na forma~o a partir tanto, das ampla do experiemcias necessitam e limita~es levar em das crian<;as. 2.1 COMO SURGIU A BRINCADEIRA Maria identifica adultos Lucia que e representava as crianc;as qualquer censura ou entre em sua analise a brincadeira importante das atividades supervisao. todas a hist6ria tanto a brincadeira ajudava como Naquela uma a epoca, com as adultos, era as crianc;as do brincar, a crianc;as da vida comunitaria. de lazer juntamente Assim, as idades, sabre era comum atividade sem que, a se incorporarem ao social adulto. As brincadeiras par se reallzar idades, (1997), um momento participavam compartilhada mundo Thiessen na Antiguidade no Brasil, nas ruas, eram assistidas de sua comunidade, ainda no inicio com a presenc;a pelos adultos, do seculo de crianc;as onde aprendiam nas quais sentiam-se valorizadas XIX, caracterizavam-se e adolescentes a cultura, as regras e participativas. de varias e habitos 13 varios motivos levaram a modificayao No entanto, segundo Thiessen, nesses habitos: • A falta de seguranrya e espa90s cada vez mais reduzidos. • 0 inicio da vida escolar cada vez mais cede, como urna conseqCJencia nao apenas profisslonal as pais a desejarem • dos pais, mas tambem pela competitividade que leva que seus filhos S8 tornem adultos precocemente. 0 grande perfodo de tempo ocupado programas adequados, e 0 pela televisao, nem sempre com grande numsro de brinquedos industrializados e sofisticados que se, par urn lado, impedem a livre brincadeira da crianc;a, par outro, principal mente gra""s as propagandas, contnbuem para a visao de que €I preciso ter dinheiro para brincar. Todos esses aspectos tern ocasionado grupos de adultos, que preferem atividades Brnda 0 afastamento das crianc;as de lazer nas quais as crian98s dos nao sao bem vindas. Refletindo sabre essa evoluy8o, percebe-se ainda brincam mesmo em espayos que a elas que as crian9Cls, apesar de tudo, e negado. Segundo a professor Luiz Lobo, apud Thiessen, "Tadas as crian""s, em todo o mundo, mesmo nas mais terriveis condi90es de dificuldades, pobreza e proibiyao, brincam(1997, p. 42). 2.2 A BRINCADEIRA WALLON INFANTIL NA VI sAo DE PIAGET; VYGOTSKY; E WASJKOP. Vejamos a opiniao compreensao de autores particularmenle do brincar na Educar;llo Infantil. preeminenles para a 14 Para Piaget, citado por Fonlana, e uma assimila~o quase pura do real ao eu, nao (...) a brincadeira infantil tendo nenhuma finalidade necessidade de adaptar·se adaptativa. ao mundo A criam;a pequena sente conslante social dos adull05, cujos interesses e regras ainda Ihe sao estranhos, e ha uma infinidade de objetos, acontecimentos e rela90es que ela ainda nao compreende (1997, p. 120). M. A porque nao criang8 intelectuais e nesse consegue processo satisfazer de adaptat;:8o indispensavel ao seu equilibria adaptar-S8 a todas as necessidades afetivas adulto. ela brinca e ao mundo afetivQ e intelectual, Assim. e sem preocupa98o de realidade. Na brincadeira do faz-de-conla (chamada por Piaget de jogo simb6lico) as criany8S cr;am simbolos ludicos que podem tuncionar como uma especie de linguagem interior, interessantes que permite ou impressionantes, Para isso, na visao de Piaget, modo, a crianc;a (um travesseiro a crianc;a equilibra Piaget brincar. recorrem pode ser embalado Para Kishimoto de diferentes elas as tens6es idades, repensar acontecimentos se fingir de morto etc.). direto da brincadeira e desse de acordo desejos cadeiras com seus podem transformar- (FONTANA,1997). lidar com as emoc;:6es. Pel a brincar, de seu mundo cultural, construindo sua sua personalidade. que a brincar com caracteristicas (apud Kishimoto, etc.). permite provenientes sua marca pessoal, nos esclarece dos objetos como uma boneca, a brincar e de saito, ao simbolismo em cavalo (1994) reviver sapatos transform a 0 significado se em Irem, cabo de vassoura individualidade, a (usar 1994, p. 40). implica uma dimensao especificas evolutiva. tem formas Crian<;as diferenciadas de 15 Na teoria Piagetiana, Para a brincadeira autor, ao manifestar 0 estagios cognitivos a conduta e constr6i na.o recebe uma conceitua9~0 ludica, a criant;a conhecimentos. demonstra especifica. nlvel de seus 0 (Id. ib. p. 41). Vygotsky tem concep90es dilerentes de Piaget sabre a importllncia da brincadeira para a crian<;a. No entanto, os dais concordam que a brincadeira evolui e se modifica. Para Piaget, do pensamento, essa evoluyao enquanto intera9Ao da crian!):B com acompanha para Vygotsky 0 desenvolvimento ela se deve a rnudangas meio social, em razao das diferentes 0 da inteligemcia que ocorrem pasi90es e na que ocupa e das dilerentes larelas que Ihe sao colocadas. Na perspectiva desenvolvimento de Vygotsky, do pensamento crian98 opera com a significado pensamento conceituai, (FONTANA, E brincadeira tern Aa substituir urn papel urn objeta das coisas e dB. um passo importante e. baseia-se nos significados vital no par outro, em direyao e nao nos a ao objetos. 1997). por iS50 que desenvolvirnento comportamento brinquedo isto a da crianya. e proximal habitual segundo T ..] no de sua Vygotsky, brinquedo, idade, a cria urna zona a crianga sempre se comporta alem como se ela fosse maior do que brincadeira e de seu comportamento na realidade". de alem do diario, (apud Fontana, no 1997, p.129). Ao participar avan98da de urna brincadeira, do que aquela outras criangas Assim habitual a crianya para sua idade, se comporta especial mente de maneira se interage mais com mais experientes. a brincadeira e a atividade crianga para urn novo e mais elevado que prepara 0 caminho nivel de desenvolvimento. da transi9fio Vygotsky, da citado par e para Fontana, afirma que ~o brinquedo imposslveis de serem concretizados imaginarias, nas quais a tOnica mais personagens Wallon, resultante situayaes intera~ao com outros identificar-se na pratica, frequentemente considera hlst6ria, indivfduos, que kishiomoto (1997, envorve as candi9~es e as quais ha urn processo humano como do sujeito e as responde. constante e diferenciar-se dais ou p.130). a desenvalvimento ele se envolve com a parceiro, via imita~a, envolvem situa90es (chega a representar na idade escolar). Vygotsky, nas quais uma maneira de realizar desejos a jogo de papeis~ ao mesmo tempo tal como de uma dupla sucessivas e a crian~ de cada Em sua urn deles dele, par oposi~o. (apud ,1994). Wallon classifica as brincadeiras em 4 tipos: funcionais, de ficya,o, de aquisit;:ao e de constru9ao. • Funcionai5 - atividades como: encorher objetos que representam os bra~os, esticar os as pernas, Fic~o • Aquisivao - a cnan9-8 aprende venda e ouvindo. • Construyao simb6lico, base nele - brincadeiras atividades de faz de contas. - reune, combina, modifiea objetos, etc. ludicas ao imitar, a crian~ uma imagem clareza nas brincadeiras uma boneca, simples balanyar etc. • Nas movirnentos agitar dedas, exterioriza de fi~o. que para Piaget mostra ter interiorizado mental e reproduzindo de faz-de-conta. suas e chamado a modelo, ayaes. de jogo construindo com aparece com 1550 Nelas, ao imitar a mae, dando de comer a ge5tos e verbaliza96es percebidos em sua experiemcia 17 pessoal. Como a mae nao esta presente imagem Segundo dos Qutros, a Wallon, pretender mais medida a crianc;a utiliza~se que se torna mais Mbil em vez de imitB-tos, tudo que dela participa. mulher na brincadeira, de urna do papel da mae para poder atuar. a crianr;:8 deixa Ao disputar e ele, que e impressoes homem, Percebe-se conhecimento come98 mas a lembranyas que Wallon rnals facilmente ao €I urna passa a ser nac apenas as contribuiy6es ao e imagens. e Vygotsky sobre a forma da criam;a Segundo a reagir com par exemplo, pode ouvir que mae nao pode ser mae, A relayao eu - outro e a criam;a presentes, urn memno as imita9<'ies sua existencia urn papel com urn companheiro, ser urna mae em urna brincadeira, diferenciada em opor-se de confundir trouxeram grandes ser e modificar-se atraves do brincar. Wajskop, o brinquedo e uma atividade que concorre para a estabelecimento da capacidade de tidar com represenla¢es, a que leva a crer que a brincar uma atividade indispen!Mivel nil pre-escola, princlpalmente, qUllndo se percebe que a brinqueda au a brincadeira fundamental para desenvolvimenla e aprendizagem. Sendo assim, podernos considerar que a brincadeira e coisa serino "A brincadeira e resultado de relayOes interindividuais, portanto, de cultura. A brincadeira pressupOe urna aprendizagern social. Aprende-se n brincar". (2001, p. 29). e ° e ° A premissa basica quando nasce sabendo nenhuma crian~ aprendida nas e pel as intera96es. seus semelhantes (adultas mas interacionai. (WAJSKOP, Wajskop linguagem, ensinar ayaes. com afirma se falar em brincadeira, au crian9as tambem Mas ressalta e e A brincadeira Ainda babes, as crianc;as mais velhas), atividade aprendem ha nao uma e que Wajskop social, a brincar com uma relac;.ao unilateral, 2001). que ensinar representac;ao, 0 faz-de-conta, brincar. segundo ensinar e humanizar a cnan~ que a brincadeira e uma a brincar e ensinar as crian~s; a atribuir atitude diferente mental a bnncadeira ensinar a brincar sentido para com e 0 suas e nao comportamental. 18 Exemplifica: mesmo Numa crianc;a que penteia comportamento pente, mas a atitude a Dutra com toquinho de urna crianya difere porque de madeira, esta penteando que apresenta seus cabelas 0 com urn tern um outro senti do, de representa9c3o" (Id. Ib p.29). e precise Para a autora, divergente na brincadeira, de nagar 0 E radical ampliar 0 repertorio a Educayao mal interpretadas pessima que a crian<;a tenha de mudan98, urn pensamento ou seja, possibilidade ha pouco afirmava. que preciso do ensina sendo deixar I permitir com a possibilidade qualidade da brincadeira. Infantil, urna viseo na sua atitude, Se n~o houver clara de que as crian98s com certeza de ens ina e ocupando urna mudanc;:a continuaremos urn dos ultimos est~o apresentando lugares no ranking do mundo. T entemos entendermos teoria de melhor desses encontrar um pouco Piaget, Wallon a crian<;a, as professores conhecimentos t~m transformar as crian~s 0 homem 2.3 BRINCAR Brincar escola. transformados. Pela E a de como e Wajskop se conhecem esperanrya em seres Um e, com as crianyas aprendem, nos ajudar. podem tambem de, mars felizes dales pelo melhor, e as escolas estar e nisso a Conhecendo e com menos, certeza, 0 conjunto procurando em institui<;Oes que amanha. - ATIVIDADE e uma alternativos. mais a respeito Vygotsky, dignifiquem na caminhos atividade brincadeira importante FUNDAMENTAL fundamental ela da crianrya. fala, propiciar DA CRIAN<;:A pensa; a crianrya Ela brinca objetos e na rua, em casa, movimentos oportunidades para sao muitas IY brincadeiras: brincar de casinha, de medico, de escolinha, de bolinha de gude ou de piao. Brincando companheiros, e com eles, vida, favorecendo num movimento de roda, de amarelinha, a crian<;a partilhado, relaciona S8 dando com seus as senti do eoisas da a sua socializa<;:lo. A partir de uma brincadeira "boba", que vem sendo repetida de gera9lio a gera<;ao, de brincar Achoul~ Esta brincadeira com a criantya de esconder simples que urn objeto pade desaparecer emocionais, esta atividade au de quem Ihe transmite sempre e esta e ausencia o auxilia cuidados no como se para 0 desenvolvirnento que uma vassoura e uma caixa de sapato um faz-de-conta conflitantes sua normas permitir e imitativa sociais. que a entender, (0 que representayao do anteriormente Infantil. Aproxirnadarnente Vygotsky a crianya represent e urn cavalo, urn carro, etc. essas mais elaborado, a ajuda cultura nao significa desenvolvimento constatou anos de idade tern inicio as brincadeiras "fazer -de-conta" que a auseneia da figura que desapareceu sentido de para confiancya, do objeto. faz-de-conta, importante a compreender momentaneamente e reaparecer. Em termos materna presen98 ·Cade? - a famosa as levarn ajuda a crian<;8 a compreender aquisiyao E e aparecer. que as beb{:!s adoram ser e assimilar mae, a crian<;a pai, ad as, quando dos 2 a 3 a crian9B comeya "simples" sociais, medico, professor, darao a aprendendo I resolver lugar a situa<;Oes que fazem parte da ... ). Atraves a lidar que ~uma das func;:5es basicas a elaborar brincadeira a criancya a compreender os papeis vai tambem nos asslnalou aprenda filho, outra por volta urn peda<;o de pau e urna espada, representa~es al9m de ajudar e situayaes com desta limites e do brincar e conflitantes que vivencia no seu dia-a-dia". (Apud Wajskop, 2001, p.37). Assim entendemos que brincar e experimentar, por meio de repetiyao e da ac;:ao imaginativa, outras formas 20 Eo tambem, repetir a ja conhecido de ser e de pensar. S8 para compreend"'-Io e adaptar- a ele. Brincar e manipular a realidade. Toda crian<;a que brinca sabe que brinca! Par issa ela decide sabre 0 que, como, com quem, com 0 que, quanta tempo e cnde brincar. (1997 ~a crianc;a nc)o p.13). tomar banho, S8m de atender brincar, etapa, deixando como bases ~fatalismo, aceitac;ao da (1997, Nesse infantil 0 S8m exercicio injustas, na hera de infancia, ela queima S8 Ainda podem urna manifestarao da a do brincar submissao, que nao tiveram brincar, Thiessen, e mutavel. de que a realidade signiflca imagens segundo crianc;a a Thiessen, ser mais facilmente que nao puderam capazes 2.4 EDUCAR E ORIENTAR aprende vive-Ia como no cotidiano de ser crian<;a. Considerando certamente de remontar a educa~o infantil far~o parte da historia futuramente, ajudar a construir a brincar assim como Os adultos quando aprende a se da que as de vida da no adulto, a memoria essas PARA 0 LAZER NA EDUCAt;Ao e vontades. nessa aprendizagem, espa<;o do brincar 0 direito 0 na escola, da vida, cabe seus desejos que garantir privilegiar de sse momenta importante "Ela-e-brincando" ·sozinhos·, p.14). oportunizadas A crianc;a a infancia. personalidade. senti do, pensa-se crianc;a, compondo expressar que realiza". para almoc;ar, de dormir. nao vive de situayees por individuos tempo ludico' experiencias do brinquedo espa.yos que mais tarde, segundo e a consciencia perpetuados educac;llo 0 chamado a crianc;a vazios instaveis experi~ncia ve separada S8 Eo dificil parar de brincar, deixar as brinquedos imagens. INFANTIL comunicar e a e as crian<;as mais vel has tem papel se dispOem a brincar. 21 Em acordo com essa afirrnac;ao, C .. ) nao existe nada que a crianya precise saber que nao possa ser ensinado brincando ... se alguma coisa nao p05Sivel de ser transformada em urn jcoo (problema, desafio), certamente nao sera uti! a crianya nesse momento. (LIMA. 1994, p. 33). e Defendemos Educa9~O que 0 brincar Infantil, precisa e muito vista que ser mais bern compreendido comum, na pratica cotidiana, no ambito conslder';!-lo da como mera passatempo. Para Wajskop escolha, portanto, criant;a nao brinca nao conseguir problemas (2001), a crianya porque S8 situar futuros Sabe-se, companhelros Ii uma nao quer ou porque numa atividade voluntaria brincadeira nao sabs. 0 "nao representativ8, saber 0 que por exemplo: jogar bOlinha de gude ou brincar nao slmplesmente estao representando (encenando) com prazer, sociais, e de livre pelo educador, S8 a brincar" podera e trazer de socializac;ao. desenvolvendo papeis a brincadeira que nao brinca deve ser observada uma realidade capacidades cooperayao, brincando entre de boneca se expressao, outros; estao e, disso, a~o, todas com seus divertindo, sociocultural como: decisao, e alem Incorporavao elas de a necessarias formac;:ao da personalidade. Porem brincar obrigac;tlo. for.;:ado e aborrecido Mas ai deixa de ser brinquedo e a crianya a mae pede ao Who maior para que brinque contragosto, seu brinquedo adquire na escola quando Ihe e imposto 0 faz 58 Ihe exigem Por exemplo: com seu irmaozinho, as caracteristicas brincar 56 para ser uma tarefa. sem vonlade. de trabalho, se ele 0 mesmo como quando 0 faz a ocorre 2? 2.5 BRINCADEIRAS Entre brincar varias de roda, NA EDUCA<;:Ao brincadeiras 0 infantis que foi constatada INFANTIL pode-s8 notar que as crianyas em uma escola com crianyas naD sabem de dois a seis anos de idade, "Ao convidar corn a ajuda deram. uma crianC;:8 do professor, forma ram uma fila indiana 2.5.1 BRINCAR Segundo hoje para brincar as crianyas praticadas ate 0 as cantigas em diversas colonizadores, em daram em vez de urn circulo". que, mesma as maos (Grifo e, quando meu) DE RODA NA EDUCA<;:AO INFANTIL Fontoura, existentes, de roda, foi surpreendente relutaram sendo seculo xx, sem as incontaveis de partes roda do inicialmente eram mundo. uma No praticada das Brasil, par adultos opyOes de formas foi de trazida e imitada diversoes brincadeiras par pelas nos 50S crianyas. (FONTOURA,2001) Numa adolescentes abra90, epoca em apraveitavam um aperto que os namoros as brincadeiras eram severamente para se insinuar, de mao au ent.ao, declararem vigiados, roubar suas prefer(mcias um beijinho, os urn amorosas. (Id.lb). Para Jurado, dia menos, qualquer "Ciranda, as crianQas outra cantiga cirandinha conjugam, de roda. (JURADO, A lista de motivQs que distanciam e grande. Os edificios E vamos todos cirandar ...••.. pena, danc;am, e suas minusculas cantam. 0 verbo cirandar mas cada - desta e de 1994, p.17). a cantiga areas e aroda das brincadeiras de lazer engolirarn, infantis literalmente, os 23 quintais amplos ao mesmo musical nas grandes cidades. com velocidade e comportamental a danya crianyas tempo, capacidade Basta bosque extensao observar vocal obrigamos que a ouvlr. sao substituidas duvidosos, a linha nao encontra par movimentos que encanta Precisamos pensando que corn que a crianya quais devem geral, al8m roda modismo exigem e a sua das e pi or, que nos 58, ora de rodas, sensual, apenas como tern um uma nas cantigas de cunha de valores imitam seus numa capia onginal. para a crianya porque deixar ela aprende de fazer fica satisfeita 0 a sa interessar que esta cantando, sacode~se e feliz, apesar de saber e. pode~se dizer que, a vida da crianya ser controlados rua e estimula camerciais elas fazem dificil volta, YNesta a beleza da crianya, lembra 0 modelo de promover domine ainda maior. faciais cantar, a quanta .. E 0 que de tao comuns A crianc;a grita pensando pelo que nao De maneira de angustia de realmente que esta danyando T oda brincadeira em que no maximo as canyaes e express6es como muito valorizado e admirada das ruas as crianc;as transforma infantH prioriza de carinho, porque fazem. da cantiga com as sentimentos compreender pelo que os outros e outras par entre As expressoes 1dolos. Sem a preocupac;ao que observa mel6dica que a folclore que nao condizem engrayadlnha da garrafa afugentou a midia de imitac;ao. para comprovarmos M A inseguranc;a espantosa; prazer seus impulsos fisico agressivos e manipuladas e inteiramente e emocional, naturals de certa a especie afetiva. forma faz humana, os par ela para que nao safra uma carga 24 Segundo 0 ReNEI, "Brincar constitui se, dess8 forma, em urns ati•.•• idade interns das crianyas, baseads no desenvolvimento dai imagin&l~o e na interpretacao da realidade, sem ser ilusia ou menlir8. Tambem tarnam-se autoras de seus papeis, escoillendo, elaborando e colocando em prntica suss fantasias e conhecimentos, sem a intervem;ao direta do adullo, podendo pensar e solucionar problemas de forma livre das pres~es situaclOnais da realidade imediata.(1998, p. 23). E par meio do ato de brincar que a crian9a tern a chance de dominar sentimentos que carrega dentro de si - como 0 6dio, a percep<;:ao com rela<;:ao ao mundo railla, 0 amor e 0 dume - e de ampliar sua real. Alam disso, muitas \lezes, urn estimulo desperta auditivo afetividade provoca emo~o trazem fragmentos percebido no ouvinte. de romances, que percebida Notadamente poesias, percebido estimulo as letras das cantigas quadrinhos e relatos de roda do cotidiano que e pel a escola Engana-se quem imaginar que as qualidades das cantigas fortes aliadas tambam na hora de ensinar as crianyas Os especialistas apreciados afirmam pelos pequenos determinadas letrinhas de roda conheeida eserever palavras e que conhecidos e Pereeber que a eombinag80 de e interessante profissionais, aumenta erianya que assim, tern mais possibilidades que vive. Para isso 0 emprego e fundamental, das crianyas com resulta em cada uma das palavras muito mais gostoso nao sao a ler e a escrever. a familiaridade facilita a alfabetizayao. de roda textos do refrao de uma cantiga do que aprender a ler e isoladas. 1550 diz esses de roda, e enquanto ao masma tempo em que como no case da musica, a capacidade de interpretar dos elementos de compreens8o e conhecer ludicos e artistieos, a amadurecimento. 0 mundo em como as cantigas pais sem eles a eseola sufoca 0 lado instintivo e Ihe, prejudica da e emocional 25 2.6 PERFIL DO EDUCADOR o educador observa as hip6teses Infantil que realiza crianyas e definir par esse tempo NA EDUCAr;:Ao brincando novas propostas que passa seu trabalho e fazem pedag6gico disso, de trabalho, abservando INFANTIL ocasiao Para Moyles e refletindo na perspectiva para sabre Judica reelaborar suas ~N:'o se sente culpado 0 que esta acontecendo em sua sala de aula". (2002 p. 123). e Percebe que 0 melhor que pode fazer brinca. No entanto, no brincar, nAo para apartar quem termina, alunos brigas com questionamento segundo fica com as atividades e sugest6es Moyles, de modo a fazer a crian98 e na oferta de quem e sim para estimular Identifica deixar espa90 para a a<;aode quem nao fica 56 na observayao que, ou quem 0 mentais, sociais intervem cornega e pSicomotora ou dos de encaminhamentos. situac;6es avan~r de brinquedos: potencial mente ludicas, fomentando-as do ponto que esta na sua aprendizagem e no seu desenvoivimento. o educador nao 56 ensina, crianr;;a, e capaz de entend~-Ia pratica. Estando no mesmo buscar como novos conheclmentos. dizia sozinho. Freire Aprendemos Oeste estimule Paulo modo mas tambem e senti-la, plano Neste processo em comunhao, a descoberta, 0 pensar, educa e, colocando-se que contribuira 0 que a crianc;a, "Ninguem pensamos aprende, podera quem ensina ninguem. mediatizados em urn processo para a inava~o criar, de sua a expressar-se tambem Nin,guem, aprende. tampouco e a Afinal aprende pelo mundo". de aprendizagem 0 agir, a autonomia, e aprender, no qual adultos e crian9Bs interajam. do lado da horizontal, que a bU5ca e 0 g05tO pelo brincar 26 Para tanto, a educador realizar Qutras atividades, as crian9CIs estao n~o deveria aproveitar como conversar brincando, para a "hara com as colegas, escrever do brinquedo" para lanchar, aproveitar que a que na maiaria das nas "agendas" vezes nao condiz com a verda de. E necessario que 0 educador que supOe intencionalidade, sua insira 0 brincar au seja, ter objetivos 8yaO em relayao ao desenvolvimento brincar ataria, e na escola atividades urn brincar e do material interesses que precisa e 0 a e organizado, utilizado e consci~ncia aprendizagem e de que forma 0 educativD, levando de cada aluno: educador podera 0 da importancia infanti!. Saba-s8 de que ende 0 tempo e a diversidade devern ser planejados nivel de desenvolvimento alcanyar em urn projeto 0 das em conta a faixa- como 0 aluno organizar asta; 0 e planejar 0 a fim de atender os objetivos a serem alcanyados. brincar E fundamental que 0 professor, conte com a ajuda das crianyas envolver ao organizar que, com enorme 0 espa90 de sua sala de aula, prazer e dedica~o, possam S9 nas tarefas propostas. FreqOentemente resultando muitas consideranda ambiente assumidas vezes salas num ambiente de aula poluido muito decoradas e, ate mesmo a nobre propos ito par parte do professor, agradavel Carmem observamos e enfeitadas, enjoativo. no sentido Mesmo de oferecer urn que podem ser e cativante. Craidy (2001) pelo educador deslaca Ires funyOes dtferenciadas diante do brincar das crian9as; A primeifa delas l: a func;:Ao de ~observador"', na qUill a prOfessor pmcura i!llervir a minima passivel, de m"neira a garantir a segurilnya eo direilo '" livre manifestat;:Ao de lodos. A seuunda tLJn~o e II de ~catalisador", procurando, atraves da observa9:io. descobrir as necessid.Oes e os desejos implicitos na bfincadeil"a, para poder enriquccer 0 desenroJar de lOll atividade. E. finalmente, de «parlicipante ativo~ nas brincadeiras. atmmdo como mediador das relay6es que se estabelecem e das situa¢es em proveito p. ge). do desenvolvimento sal/davel e prazeroso surgidas, das criancas. (1998. 27 E dever de a educador sens8c;t3es das estimulador, experie:ncia criantyas. provedor e 0 de 0 estimular professor a capacidade deve informac;a8s e vivencias conhecimento das criant;as. atu8r que de percep.yao sempre, como iraQ enriqu8cer fisica e as animador, e ampliar a 28 3 PROCEDIMENTOS Este trabalho envolve a obtenyao com a situayao preocupa METODOLOGICOS abordou estudada, em relatar ande enfatiza a perspectiva Com a finalidade metodologia • adotada Pesquisa foi orientada qualitativa e descritiv8, obtidos no cantata mais processo 0 uma vez que dtreto do pesquisador do que a produto e S8 dos participantes. de responder ao problema pelas seguintes e aos objetrvos propostos, a linhas de 8980: bibliogn,fica. Fai feito urn levantamento • a pesquisa de dad as descritivos, das bibliografias referentes ao tema. Coleta de dad os. Foram utilizadas questionarios, algumas tecnicas que S8 encontram para obten~o em Anexo, de dados ao tema "Brincar na Educac;ao InfanW", observay6es o fechadas, primeiro direcionadas Geografia, vivenciada questionario Letras, a profissionais Magisterio, na area da Educa~o o segundo com cinco questionario, Historia de varias dais cada urn relativQ diretas e indiretas. perguntas abertas areas e Pedagogia, pois da e e tras perguntas educac;ao, essa como: a realidade Infanti!. com oito perguntas abertas, pertinentes dirigido a dez alunas do 3° ana do Curso de Pedagogia Parana nesta pesquisa: com oito perguntas ao tema. fai da Universidade Tuiuti do (UTP). Num terceiro desenvolvida "cantinho momento com crian~s da crian<;a", com fai aplicado brincando 0 objetivo um Projeto: ~Encontre em um supermercado de conhece-Ias seu Cantinha- no local denominado em urn espa,o extra-escolar, bern como suas relacy6es com a outro e com 0 ambiente no qual estaa inseridas. 9 Pretendeu-se, expressao perceber com a aplicayao corporal e expressar sentimentos oportunidade material de montar 0 Cantinho rosto Musical: foram dispostas no cantinho, (boca, desenvolvidas dos Jogos: dan~ com Qutras S~O elas: nanz, olho) a colocado disposic;ao em brincadeiras a disposic;ao e quebra-cabeC;8, 3.1 PLANO DA DESCRICAo 3.1.1 Descricao das cnan~as infantis como Jogos pedag6gicos para manusearem e interagirem as regras e como saber utlliza.-Ias. DA POPULACAO E DA AMOSTRA da populaCaO Para a primeiro questianario dos quais: seis estudantes Ulll com musicas do chapeu. foram colocados como domino, jogo da mem6ria, (PUC); propiciar a interaC;80 de oficinas, a atividade com baleo onde as crianyas tiveram a com a material e as outros colegas, percebenda (UTP); pelas impressa. estatua, dan'Y8 das cadeiras. Can/inho as possibilidades propostas de mundo, valorizar suas proprias produy6es. propos tres oflcinas, Cantinho de Arte: fo; desenvolvida ampliar das atividades e pensamentos, pessoas, amp/iar seu conhecimento o projeto do Projeto. da crianc;:a atraves do 3° periodo fai utilizado 4° ana de Pedagogia de Pedagogia um 4" ana de Geografia do Pontifice da Universidade como amastra da Universidade Universidade Federal dez profissionais Tuiuti do Parana Cat61ica do Parana do Parana (UFPR); um 30 farmada em Magisterio o segundo Pedagogia o Historia pel a Universidade Federal do Parana e urn estudante de (nivel mMio). questionario da Universidade foi dirigido a dez alunas Fai observado tarde (14hOO as 17h30min) em bora esta seja Supermercado, pais "omitiram N atividades a algumas faixa urn grande somando etaria de "Encontre 0 seu CantinhoN foi numero de crianc;as nos perfodos da 40 horas. exigida Crian""s para exceyaes foram feitas, po is 0 0 de dois a seis anos, Cantinho da pelo projeto. Criang8 do sucesso foi tanto que alguns a idade de seus filhos para que eles pudessem propostas de Tuiuti do Parana (UTP). publico atingido pelo Projeto denominado bern diversificado. do 30 ana do Curso participar das 31 4 RESULTADOS E DISCUssAo Os resultados obtidos foram analisados Se brincar na educa~o desenvolvimento das crian<;as para identificarmos: infantil na e viseo Educac;ao. Que metodologia pode utilizar verdadeiramente fundamental para 0 dos 0 educadores de varias areas da educador para vincular conhecimento, afetividade e socializa~o nas observa¢es que faz do Brincar na Educac;ao Infantil? 4.1 QUESTIONARIO APLICADO A PROFISSIONAIS DE VARIAS AREAS DA EDUCAi;:AO 1. 0 seu curso de formac;ao aborda ou abordou a valor de brincar na Educac;ao infantil? Com que enfase? GRAFICO 1 MEDIA ENFASE POUCA ENFASE MUrTA ENFASE 32 Acreditamos que em pesquisa n~o he como escapar de nOSSQ pr6prio ponto de vista. 0 resuttado nos da a posslbltidade de Interpretar 0 que observamos, ele e0 unico caminho. 2. Qual a sua visao do brincar na Educa~o Infantil? Cinco dos desenlJolvimento desenvolve a questionados da crian<;a, usararn enquanto socializa~o, a coordena~o "Importante~ para palavra os demais acrescentaram motora; primeiro que 0 0 brincar passo para a alfabetiza~o; momenta em que se aprende a ganhar e a perder. 3. Nos dias atuais, com moradias cada vez mals apertadas em nao seus afazeres, as crianyas t~m urn lugar e os adultos para atrapalhar 0 andamento do lar com seus brinquedos. Qual brinear e enl/olvldas e n:Jo devem 0 papel da Educa,ao Infantil para suprir esta necessidade? MDisponibiJizar maieria tempo e espac;o para as cnanyas bnncarem"; dos question ados. A escota e uma foj a resposta da extens{lo do lar e deve estar atenta para esta tarefa. 4. 0 educador pode contribuir para que 0 brincar resulte em aprendizado? De que forma? Nove dos dez que responderam quando direcionadas ao tema 0 questiOnt3rio, ou assunto trabalhado disseram que as brincadeiras contribUi e muito aprendizado. 5. No seu trabalho hi! espa90s para as crian98s brincar? E como e feito? para 0 33 Todos responderam que sim. No patio; no dia do brinquedo, que geralmente e na sexta-feira. uComa S9 a crianC;8 separasse hera de brincar e hera de aprender". [grifos meus]. 6. 0 adulto, no case 0 professor, deve intervir nas brincadeiras das crianc;as? Quando? GRAFIC02 10 - 9 9 8 7 6 5 4 3 2 - ~+- ~~_"="J O NUNCA A presen"" SEMPRE ~_~~~ __ ~ ASVEZES do educador e muito importante para dar um suporte e acompanhar as crian~s no decorrer de suas interac;oes. Urn adulto em cantata com as crianryaspode ser de grande valia nas brincadeiras. Acreditar que as brincadeiras livres podem ter sucesso sem 0 acompanhamentode um adulto significa negar todo o conhecimento acumulado ate hoje. 0 adulto pode ajudar as crianyas numa 34 brincadeira de faz-de-conta, por exemplo, a trabalhar conteudos, resolvendo pequenos conflitos entre elas e cuidando da organizac;ao do espa~ e dos brinquedos. 7. Para voce GRAFICO 0 brincar desenvolve: 3 ,---------_._------_._--_. 10 9 9 9 9 8 7 6 5 4 3 2 1 o --,--------, o Brincar na Educac;aoInfantil e primeiramenteurn meio de comunicac;aoda crianya, onde ela expressa sentimentos e duvidas, se relaciona e expoe ideias. 35 Brincar significa aprendizagem interagir com 8. Voce lembra de alguma len~ nove atres; outro; brincadelra De todos as entrevistados as outros a com objetos proporcionando uma significativa. nao s6 lembraram brincadeiras de quando somente como era crianc;a? um n~o lembrou citaram de roda; casinha; algumas de nenhuma brincadeira, delas pe na bola; esconde-esconde; como: elastica; amarelinha; alerta. Para que as brincadeiras e preciso aprendizagem, isso. Evidentemente poucos objetos sejam que a amblente que as crian<;as ou nenhum Num patio, gravetos uma infinidade par exemplo, que utilizem a proprio tor a ambiente, maior 4.2 QUESTIONARIO o Pedagogia pertinentes o passar segundo questionario da Unlversldade corpo foi dirigido as brincadeiras Questiona-se pedrinhas, e tambem quanto mais encontre na brincadeira. alunas com PEDAGOGIA do 31,) oito ana do Curso perguntas de abertas de roda que estao se perdendo par que as cantigas com divertidas de que a crianc;a DO CURSO: (UTP), para folhinhas Podem ou a voz. No entanto, a dez do Parana brincadeiras pegar de ambientes de brinquedos. disponiveis As ALUNAS Tuiuti ao tema destacando dos tempos. para realizar sera a garantia de aprendizagem APLICADO experiencias de transformar elas podem de possibilidades bem organizado propiciadores de ricas em que as crianc;as esteJam contribua sao capazes criar brincadeiras momentos momentos em locais agradaveis e interessantes. e criar infantis de roda foram deixadas com em 36 um canto, se cientificamente ha comprovaQao de seu valor enquanto ludico na educayao de nossas crianQas. A primeira questao se pedia exemplos de Cantigas de Rodas (Letra da Musica). 80% dos entrevistados citaram uGiranda, Cirandinha" como exemplo de Cantigas de Roda, entre outras. A segunda pergunta: Onde voc~ teve contato com Cantigas de Roda? Todos foram unanimes em apontar a Escola como sendo seu primeiro cantata com Cantigas de Rodas. A terceira pergunta: Vooo 58 lembra de algumas Cantigas de Roda que marcou a sua infancia? Qual? Foram varias inf~lJlcias foram Terezinha as respostas enriquecidas nas com quais deixaram as Cantigas transparecer de Roda: de Jesus; ROda CUtia, etc. E muitos ressaltaram Ciranda, que suas Cirandinha; que as Cantigas de Roda ajudaram na perda da timidez pela tetra da musica que tinha seus nomes citadas. que e significativo para a crianya, 0 pais tinham que entrar na roda para recitar uma poesia. A quarta pergunta: Esta lembran9fl vac~ acredita que ajudou na sua formayao social? Como? Sornente dais responderam que, se haje conseguem que nao, em contra partida relacionar-se em seus empregas, as outros grupos disseram de estudos, 37 devem ao tempo em que, quando crianyas, davam·se as gentis, a que as ajudou na aquisi9i3o da expressividade maos e trocavam versos e afetividade. Na quinta pergunta, quando perguntados: Em sua oprniao a Brincaderra de Roda in strut iva? e Por que? Houve consenso, que, a brincadelr8 culturais, sociais; estimula a de roda e instrutlva porque passa val ores memoria, 0 fitmo, a coordena9~omotara; da um espirito de coletividade e cooperac;ao entre os participantes. Na sexta pergunta: As musicas que as cnan\<ls cantam hoje t~m algum cunho afetivo? ExpJique? Apesar de a afetivldade maiaria dos questionados estar presente urna preocupac;ao nas letras das musicas, houve na est~o cantando corn 0 que as crianyas e dan\<lndo hoje, devido ao alto apelo da midia. Quando expressam questionados nas coreografias A totalidade na respondeu crian<;as selecionam setima pergunta sobre: que sim, defendendo as movimentos as crianyas que com as coreografias que exigiram elaborat;ao memoria, a seqO~ncia de passos, a ritmo, a aprender Finalmente Quando S8 est~o exercltando as aquisit;Oes cogmtlvas? Como? previa, 0 exerciclo as da e a gravar a letra da musica. a oitava pergunta: A escola deve participar na divulgat;lIo das Cantigas de Roda? Par qu~? Na opiniao do grupo pesquisado, a Escola deve participar da divulga\'ilo das Cantigas de questionario, Roda, alem porque, das segundo Cantigas de a maiaria Roda dos serem que respanderam saudaveis, auxiliam ao no 3. desenvolvimento socio-afetivo, desenvolvimento Desse brincarem canto, no processo motor, no conhecimento modo, conclui-se que se torn a pertinente de roda, onde ela pode experimentar a danya, a mimica, Com as cantigas roda, de maos dadas, ensino aprendlzagem, de si e na intera~o e a descobrir de roda, assim como foi para al8m de prazeroso estimula 0 no grupo. oportunizar seu corpo, e a motricidade com exercitar as crianyas a a linguagem, 0 a si propria e ao outro. adulto um dia, cantar 0 0 desenvolvimento ern da percepyao e da criatividade. 4.3 APLICAyAO Quanto supermercado constatou-se DO PROJETO ao com Projeto 0 "ENCONTRE desenvolvido objetivo de definida Karnii, que ve a crianya como cientista, do mundo criticas crian~s em brincando um em um ambito extra-escolar, na tearia de Constance um pesquisador, instrumental para 0 projeto foi ernbasada crrtico na organiza~o e brincadeiras proporcionarao com conhe~-Ias que: A tematica jogos SEU CANTINHO' populares na forma~o e autonomas, um e:xplorador, e do seu que favorecem de seres criativos, de equilibrio pr6prio desenvolvimento. a construyao inventivos pessoal-intelectual dos Atraves co.nceitos descobridores de que de mentes cognitiv~. Para Kamii, apud Angotti, o professor e 0 desafilldor questionador aliado ao conhecimento da teona do desenvolvimento. (respeitmldo 0 potencial infftntil), observador continuo d~$ reatizncOes das crianvas, perspicaz na otimiza~o do aproveitarnento de situs¢es educacionais, facilitador da aprendizagem... prtonzando 0 individuo, a sua liberdade de pens.1r, agir, estabelecer e responsabilizar-se par suas c.scoJhasde modo que sHtisfaya as suas necessidades pes.soaiS. 5uas curiosidades infantis na AnSi;1 de conhecer 0 mundo e a si mesmo. (1994, p.85-86). 39 e Portanto. preciso S8 a crianl):8 autoconhecimento Destacamos instrurnentalizar dentro entre tantas, para e fora do ~mbito dar autonomia escolar. situar;oes algumas de express~o, vivenciadas no decorrer do projeto. Urn casal entra no espac;o com sua filha de tres anos e procura local para a pequena brincar. funyao de urn deterrninado sugere Dutro cantinho sugestoes A de seus pais e procura imitar 0 outro; e finalmente, A variacao que deterrnina mostrar a 0 pai esta preocupada 0 inicio de uma relat;ao da criant;a, novas experiemcias. da crianya Procura vide apemdice). 0 faz de forma seletiva. a tend~ncia vivenciar do jogo urn balao, 0 com as espac;o. seu proprio Na realidade, a mae insiste. mas ela nAo elege uma atividade, uma preferencia ou material. n~o aceita, (caracterizar da sala para ela brincar, crianc;a quando la, explicita objeto A crianya brinquedo determinar em curto Ao seleciona- com determinado em primeiro (ANGOTI1, perfodo momento, 1994). de tempo nos chamou bastante aten~o, percebemos que a passagem de um jogo para outro se dil toda vez que 0 papel que a crianya assim outro papel minutos para ser representado, ela volte a representar o carater transi16rio tempo como indicador vez que aquela indicar representa que nada impede que a brincadeira para analise que apresenta e, infantil do desenvolvimento dificuldades que dentro mudar apresenta serve psicoafetivo de mudar para representar. crianr;:8s que n~o conseguem simb61ico fica limitado, isto simb6lica. 0 buscando de alguns 0 papel anterior. a limitar;:a.o em que se encontra determinadas atmge certo grau de saturayao, de papel da crianya, na brincadeira 1510permite seu papel, ao mesmo inferir no jogo, uma pode para que seu mundo algo a impede de diversificar a representa"ao 40 Pode-S8 dizer que sao prisioneiras importante ampliar a laitura que 0 educador seu diagnostico e ajudar desta forma, Outra situac;ao bastante brincar, mas que evidentemente de determinados comum nao permaneciam permanecer papeis. faz do significado a crianya Neste sentido, simb6lico a vivenciar mais que poucos minutos, e para Quiros papeis. foi a de pais que deixavam mais tempo e eram levadas do jogo, seus fithos para e as crianyas de arrasto quenam pel a mae, aos prantos. Como diferentes slnles8, podemos de uma sala de aula onde S8 lidar com eles, 0 que passam dizer que esla observayao S8 "conhece" nl30 ocorre quando S8 varias crianc;as de ida des diferentes uma aproximac;ao Vale cuidado, todes as alunos momentos e par i550 sabe- esla num espa90 como esle em que com permanencias curtas dificultando mais efetiva. lembrar que embora as crianc;as ficaram participarem proporcionou dessa ou 0 projeto a vontade daquela tenha no espa90 atividade. side elaborado com sem que fossem Porem tiveram bastante co brad as a acompanhamento e que nas situac;6es em que as crianc;:as sao colocadas em orientaC;:8o sempre que solicitaram. Pode se perceber liberdade, seus interesses, facilmente no intercambio situayaes, 0 sua curiosidade, com os colegas, suas necessidades no tratamento experimental fluem mais ou em novas que sera de grande valia para sua formac;:ao. 4.4 ANALISE E DISCUssAo Oportunizar atividades Educac;ao Infantil, relevancia destas atividades parece ludicas nao ser nada na escola, inovador, principalmente pois para um bom desenvolvimento no ambito ha concordancia da crianya. sabre da a Ocorre que a 41 precaria forma,ao do professor para compreender a atividade Itldica e atuar frente demanda das crianc;as explica 0 fata, de que a maior parte dos professores a da Educa,ao Infantil, programar periodos livres durante a rotina diarJa. 0 simples fato de programarem argumentos period os para que ocorram para sustentar 0 atividades de brincadeiras serve de valor dessas atividades. o que nao se evidencia na ativldade proposta e que 0 professor, ou alguem responsavel, interaja corn as crianyas durante as periodos destinados a esse tipo de atividade. Nao e 5uficiente oferecer as espa90s para a realizac;ao de determinadas de realizarem e brinquedos, brincadeiras, essencial cnde as cnanr;as sQzinhas, pois sentem diflculdades ajuda Pedag6gica e dar ajuda n~o sao capazes em S8 comunlcar, necessitam de para prosseguir nos processos evolutivos. Como par exemplo, S8 urna crianya que asta no patio da eseela sozinha (dentre tantas), a simples aproxima,8o do adulto, oferecendo-Ihe as maos, e uma significativa atitude de ajuda pedagogica; em primeiro lugar, porque decidir se aproximar necessidade desta crianr;a e oferecer emergente da crian~ (0 que e 0 adulto, ao a mao mostra que fez a leltura da tao debatido nas aulas te6ricas de forma91\ode professores); em segundo lugar, porque a atitude adotada pelo aduito oferece seguranr;a aos demais, demonstrando disponibilidade corporal, ou seja, uma forma de oferecer 0 corpo como instrumento tecnlco, 0 que estabelece de simbiose afetiva entre 0 adulto e as crianyas, favortlvel para novas aprendizagens. aspecto uma especie esse que cria um clima 42 Pais para Negrine, As crian.-;as necessitam de estimulos para seguir crescendo. necessitam da reler~ncia de um adulto, com simbolo de ajuda, tel, de regras, etc., alguem que marque 0 norte e que, ao mesmo tempo, esteja disponivel para interaglf com elas. A brincadeira pela brinCC1deira pede levar a criat;:lto de habitos que nem sempre sao 05 rnais adequados para a vida em comunidade. (1994, p. 24). A brincadeira crianyas, promovendo n~o e urn mera passatempo, processos de socializa~o ela ajuda no desenvolvimento e descoberta do mundo. das 43 5 CONCLUsAo Par meio das pesquisas neste trabalho, educador realizadas ha de se concluir para vincular conhecimento, que faz do Brincar na Educa~o Se desejarmos um dos cantigas, o formar e requisitos afetividade seres criatlvos, preocupante e brincadeiras nao e uma qualidade que deseducam. promovem Infelizmente a e aproveitados adquirem COs e brinquedos citadas nas observay6es infantil com a inseryao de com Orientayao. um perfodo de produtos erotizayao como e aptos para tomar decisoes, a, a crian<;a aprende a Interac;Oes entre a mae e 0 bebe. No entanto, ate mesmo veiculados criticos inata da crianc;a. Isto 0 fato de que vivemos nossa volta, vemos uma avalanche qualidade e socializayao do cotidiano brincar e isto se da desde as primeiras e cient[ficas que pode utilizar 0 Infanti!. 0 enriquecimento lendas, brinquedos brincar e das comprova<;oes que sao Van8S as metodologias nas (musicais, precoce, Escolas para metros. eletr6nicos grave em nossa tecnol6gicos) incentivam esses 0 de pessima creches, que a trabalho A consumismo, produtos Em algumas e julgam sociedade. estao sendo pre-escolas com 0 ludico esta pronto. A questao da formayao dos profissionais desenvolvimento emocional da crianya, fica esquecido. E que se reafirme trabalho voltado principalmente preciso para Vale acrescentar e multo a em relatyao grande, pois crianc;a a formayao 8 questao para muito do professor, requer a compreensao de formayao que, pequena, que a responsabilldade seu trabalho envolvldos, de ouvinte, tudo ISSO 0 desenvolvimento ainda precisa dO de um ser feito, Junto aos cursos de Pedagogi8. do profissional conhecimentos da educac;ao tecnicos, infantll metodologia 44 diversificada e uma compreensao que uma rna educa~o problemas Santos (1997) precisa, para a vida afetiva Acreditando venha as preju[zos irreversiveis dos problemas emocionais, a familia alem de ensinar, crian~; de aprendizagem, pode educar, preservar segundo urn espa90 para a criatividade, da senslbilidade; que preserve a psicologia mas a escola urn espac;.o para a nulriyao sua integridade, atraves da do exercicio a sua condiC;ao de ser em formayao. educadores ser valorizamos alertar formando pode cuidar para 0 cultivo alma deste ser (humano) do respeito sobre nessa idade pode causar. A psicopedagogia pode resolver teo rica profunda brincadeira essa as profissionais as bases singelo material, praticas docentes, pedag6gicas. a pratica. urn Sando fio condutor assim, da EducaC;Elo Infantil necessarias a fim de retirar em bnncadeiras para dele que, sua formac;:ao, elementos como principia de esperamos que comunicac;ao, brincando possam que os permitam norteadar como que esla trabalho a crianc;a debruyar construir das atividades asta neste suas didatico- 45 REFERENCIAS ANG01TI, Maristela. descortinando BRASIL. 0 praticas. Secretara trabalho docente na pre-escola: revisando teorias, SP: Pioneira, 1994. de Educac;ao Fundamenlal. Referencial Curricular Nacional para EducaqtJo Infantil. Brasilia, v. II, 1998. CRAYDY, Carmem M. Educaqilo Infantil: pra que te quero? Sao Paulo: Artmed, 2001. FONTANA, Roseli. FONTOURA, Cultural de Curitiba, JURADO, Cancloneiro Folclonco Infantil. Fundayao 2001. F". Lourenyo UNICAMP, KAMII, Psicologia e trabalho pedag6gico. Sao Paulo: Atual, 1997. Mara; SILVA, Lydio Roberto. Chacon. Cantigas de Roda - Teses. Campinas: Edltora da 1986. Constance; OECLARK, G. Reinventando a Aritmetica. Campinas, SP: Papirus, 1998. KISHIMOTO, Tizuko M. 0 LIMA, Adriana F.S.O. jogo e a educaqilo infantil. Sao Paulo: Pioneira, 1994. Pre-escola e Alfabetizaqilo: uma proposta baseada em Paulo Freire e Jean Piaget. 8. ed. Petropolis, MOYLES, Janete. S6 RJ: Vozes, 1994. brincar na educaq80 infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002. Airton. Aprendizagem e desenvolvimento mfantil. Porto Alegre: SANTOS, Santa Maria Petr6polis, RJ: Vozes, 1997. NEGRINE, Prodll, 1994. THIESSEN, Maria Lucia. WAJSKOP, Gisela. P. Bnnquedoteca: 0 ludico em diferentes contextos. Brinquedoteca na pastoral da crianqa. 1997. Brincar na pre-escola. 4. ed. Sao Paulo: Cortez, 2001. APENDICE kscofa 7?ov6 T(;UU(;A Brin~an(lode Roda Nu Es~ola: EDUCA~AoINF~~IL Engana-se quem imaginar que as brincadeiras de roda nao sao fortes aliadas tambem na hora de ensinar as crianyas a ler e a escrever. Especialistas afirmam que a intimidade com textos conhecidos e apreciados pelos pequenos facilitam a alfabetiza9i'io. Para Herbert Read, um dos pioneiros na utiliza9i'io da arte como instrumento educativo, dever do educador estimular a capacidade €I de percep~o fisica e as sensao;:oesdas crian""s. "Brincando e que a crian~aorganlza 0 mundo, domina papsis e situaflies e se prepara para 0 futuro". (VYGOTSKY) Juntos com a vov6 Tchuca, Lorens, Tabata, Pedro Henrique e Gustavo vamos, aprender algumas cantigas de Roda, e canta-Ias pais e cantando que saus males espantam. PERSONAGENS TABATA I PEDRO HENRIQUE VOV6TCHUCA LORENS I GUSTAVO. PROF". ROSILDA T(;UU(;A a Ao chegar escola, Lorens percebeu que a conversa que tiVef'd com sua vov6, no final de sellmna, iria repetir-se mais e mais vezes .. . ~ .....J-~~...•. ,.r- ...• •~ -,--\.. l/ ..• ., ,- \j l J.J'\. \ r) I ,;.. ) I _or' L6gico que 0 Gustavo nao quer brincar, ele se machucou ontem no recreio jogando bola! Lorens porque nilo brincamos de Roda? ..; I Voce nilo -"" Pois e, minha vov6 me ensinou a brincar de roda. Eu e ela nos divertimos muito! A , \, 2...~ :r- I ) ,--_./ Lorens entao passou a contar para seus amiguinhos a experiencia que viveu com sua vov6. e todos quiseram brincar de roda tamMm. Vamos chamar as outras crianc;:as e pedir ajuda a professora para que nos ensine como se escrevem as letras das musicas! OK! Se depender de mim voces aprenderao rapidinho! Gostei tanto que you falar pra minha vov6 que gostaria de ter nascido no tempo dela. Era mais legal. o nosso tempo tambem e legal! S6 precisamos aprender a brincar Foi 0 que eu disse pra minha vov6! Chega de ouvir musicas que nao Sabemos 0 que quer dizer. Correr de um lade a outro, machucarmos, enfim, perdermos tempo com brincadeiras que s6 nos machucam. Na boquinha da garrafa.. Oa garrafa ... o Minha Eguinha POCOT6 ... Parece que todas as crian9C\sestavam sentindo falta de brincar com significado, pois daquele dia em diante as crian9C\snao s6 brincaram de roda, como tambem foram pesquisar outras musicas e brincadeiras ate fizeram um encontro de "gerayOes'. Foi grande a alegria do Lorens que viu sua vov6 e outras vov6s na Escola falando para todos: - como e bom ser crian9C\,ontem, hoje e amanha, s6 depende de n6s. CANTIGAS DE RODA 1. RODA CUTIA RODACUTIA DE NOlTE E DE DIA o CASA GALO CANTOU E A CAIU. ///////////1//////1///////1////////1//1//1/////////////1////1//1////////1///1///////////////1///////1//1//1////// 2. SE ESTA RUA FOSSE MINHA SE ESTA RUA SE ESTA RUA EU MANDAVA COM PEDRINHAS FOSSE EU MANDAVA COM PEDRINHAS PARA 0 MEU MINHA LADRILHAR DE BRILHANTES PARA 0 MEU AMOR PASSAR 3. CIRANDA, CIRANDA, o ANEL CIRANDINHA, CIRANDINHA. VAMOS TODOS VAMOS DAR A MEIA VOLTA VOLTA E MEIA VAMOS QUE TU ME OESTE o AMOR CIRANDAR DAR ERA VIDRO E SE QUEBROU QUE TU ME TINHAS ERA POUCO E SE ACABOU /11111/11///11////11///111//11111/111111/11////1111111111111111///111/111//111/11111/111//11// 4. LA VEM LA VEM SEU JU CA CA DAN<;ANDO VAL SA SA SEU JUCA DE PERNA TOR TA TA COM A MARICO TA TA ESQUINDO ESQUINDO LE LE LA LA ELES DAN<;AM VALSA PRA DEPOIS CASAR I!I PALAVRAS NAS CASINHAS EU RUA MANDAVA A ENCONTRE A LETRINHA E SCRAV 0 R U A CIRANDA CASA RODA CA I U ESCREVA DIGA A SUA PROFESSORA CUTI DIA NOlTE GALO SEU NOME 0 QUE VOCE ACHOU A DO L1VRINHO DA VOVO TCHUCA .. BEIJOS!!! BRNCAND'- DE RODA NA OLA: EDUCA<;Ao INFANTIL Este material pretende resgatar 0 habito de brincar de roda que por motivos incontaveis perderam-se no tempo. Sentindo na vivelncia, em Escolas Publicas e Particulares, que as crian9as nao brincam, uma com as outras, nao porque nao querem mas sim por nao saberem levou a aluna do curso de Pedagogia em Educa9ao Infantil (UTP) a elaborar este projeto 0 qual defendera tambem em trabalho de Conclusao de Curso (TCC). Vilma Lima 2005. PROJETO - ENCONTRE SEU CANTINHO Justificativa: Este projeto tern como finalidade buscar subsidies para enriquecer a trabalho de conclusao do curso de Pedagogia, onde a lematica e Brincar na Educa~ao Infantil - com orientayao. Objetivo Geral: Conhecer a crianya estabelecidas com a Dutro e 0 em ilmbito extra-escolar, observando ambiente no qual esta inserida. as relac;6es Objetivos Especificos: ;,... Ampliar as possibilidades de expressao atividades propostas pelas oficinas, corporal da crianc;:a atraves das ;.. Perceber e expressar sentimentos e pensamentos, ,. Propiciar mundo, a intera<;ao com outras pessoas, ampliando seu conhecimento de ;... Valorizar suas pr6prias produc;6es. Encaminhamento o projeto Cantinho Metodologico: propoe 3 oficinas, dispostas no cantinho. Sao elas: de Arte: sera desenvolvida atividade com balao, onde as cnanyas terao oportunidade de montar rosto com 6rgaos (boca, nariz, olho) colocados a disposi<;:1io em material impressa. Cantinho Musical: serao desenvalvidas brincadeiras cam musicas infantis como estatua, dan~a das cadeiras, dan~a do chapeu. Cantinho dos Jogos: sera colocado a disposi<;:1iodas crian~s jogos pedag6gicos como damin6, Jogo da mem6ria, e quebra-cabeya, para manusearem e interagirem com a material e as outros, percebendo as regras para utiliza-Ios. Balao, fita crepe, papel, lapis de cor, aparelho de som, CD, cadeira, chapeu, jogos pedagogicos (domino, jogo memoria, quebra-cabe~). Cronograma· Sera realizado em um estagio nao-formal de 16 horas, com crian~s de 2 a 6 anos que frequentam 0 "Cantinho da Crian~a" do estabelecimento "Super Muffato·, sltuado a Av.: Santa Bernadete, n0130, fone: 3212-5100. ANEXOS PESQUISA Com 0 intuito de aprofundar - 01 0 estudo do "Brincar na Educa~~o Infantil", a aluna Vilma do Rocio Silva de Lima 4' ana do curso de PEDAGOGIA da Universidade Tuiutl do Parana, pede sua colaborayao, respondendo este question"rio, que sera de grande valia para este trabalho. 1. 0 seu curso de lormac;ao (Pedagogia, MagistEirio, Letras, Hist6ria, etc.) aborda au abordou 0 valor de brincar na educac;::aoinfantil com" ( ) Pouca anlase ( ) Media anlase ( ) Muita anlase. 2. Qual e sua vislio do brincar na Educac;ao Inlanti!? ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3. Nos dias atuais, com moradias cada vez mais apertadas em nao tern urn lugar para brincar seus atrapalhar afazeres, 0 as crianryas e as adultos envolvidos e nao devern andamento do lar com seus brinquedos. Qual Ei 0 papel da Educac;ao Infantil para suprir esta necessidade? -------------------------------------------------------------------------------------_. ----------------------------------------------------------------------------------------- 4. 0 educador pode contribuir para que 0 brincar resulte em aprendizado? De que forma? 5. Em seu trabalho E como com a educa<;~o infantil ha espac;;os para a brincar das crian<;as? e feito? 6. 0 adulto, no caso 0 Professor, deve intervir ( ) as vezes 7. Para voce ) cogni~o 8. Lembra 0 brincar das criant;as· ( ) nunca desenvolve: ( ) afetividade de alguma ( ) sempre nas brincadeiras brincadeira () sociatiza~o de infancia? ( ) a9aO motora ( ) nao sei. Como era? Obrigada!! PESQUISA Com a objetivo de conc1uir urn trabalho Educa9~o Infantil" da Universidade da nossa historia - 02 infantil, gostaria academico TUluti do Parana, "Cantigas buscando resgatar participa~o no questionario da sua de Roda na urn pouco abaixo que nao sera publicado nem mesmo criara qualquer vinculo de responsabilidade nas suas respostas. A sua sinceridade de conhecimento do assunto sera de grande valia. 1- De exemplos de Cantigas de Roda_(Letra da Musical_ R: --------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------2- Onde voce teve cantata cam Cantigas de Roda? R: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------- 3- Voce S9 lembra de alguma Cantiga de Roda que marcou a sua infAncla? Qual? R: -------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------- 4- Esta lembranc;a voce acredita que ajudou na sua formayao social? Como? R: ------------------------------------------------------------------------------ 5- Em sua opiniao a Brincadeira de Roda e instrutiva? Por qui,? R:-------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------_. 6- As musicas que as crianc;as cantam hoje t~m algum cunha afetivo? Explique? R:-------------------------------------------------------------------------- 7- Quando as crianc;as se expressam aquisic;oes cognitivas? nas coreografias estao exercitando as Como? R: --------------------------------------------------------------------------- 8- A escola deve participar na divulga9ao das Cantigas de Roda? Por que? R:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Obrigada!! !