Instituto de Ciências Exatas Departamento de Ciência da Computação Curso de Especialização em Gestão da Segurança da Informação e Comunicações RODRIGO FRANCO DE SOUZA Gestão da Segurança da Informação Uma visão simplificada para o tratamento de incidentes na ACME Corporation Brasília 2011 Rodrigo Franco de Souza Gestão da Segurança da Informação Uma visão simplificada para o tratamento de incidentes na ACME Corporation Brasília 2011 Rodrigo Franco de Souza Gestão da Segurança da Informação Uma visão simplificada para o tratamento de incidentes na ACME Corporation Monografia apresentada ao Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Ciência da Computação: Gestão da Segurança da Informação e Comunicações. Orientador: Prof. Tutor Esp. Sidney Christian dos Reis Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Ciência da Computação Brasília Outubro de 2011 Desenvolvido em atendimento ao plano de trabalho do Programa de Formação de Especialistas para a Elaboração da Metodologia Brasileira de Gestão da Segurança da Informação e Comunicações - CEGSIC 2009/2011. © 2011 Rodrigo Franco de Souza. Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. De Souza. Rodrigo Franco Gestão da Segurança da Informação: Uma visão simplificada para o tratamento de incidentes na ACME Corporation / Rodrigo Franco de Souza. – Brasília: O autor, 2011. <999> p.; Ilustrado; 25 cm. Monografia (especialização) – Universidade de Brasília. Instituto de Ciências Exatas. Departamento de Ciência da Computação, 2011. Inclui Bibliografia. 1. Incidentes. 2. Processo. 3. Itil. I. Título. CDU 004.0561 Dedicatória Dedico esse trabalho a meus filhos Caio Vieira, Felipe Franco e Gabriel Franco. Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus, que me deu forças para mais uma conquista. À minha família pelo apoio, incentivo e suporte fundamental de modo especial a minha esposa Profª Maira Vieira Amorim Franco. Ao meu orientador pela dedicação e profissionalismo. A todos que contribuíram para a realização deste trabalho de modo especial a ACME Corporation. A dor é passageira. Desistir dura pra sempre. Lance Armstrong. Lista de Figuras Figura 1: Organograma do Departamento de Gestão dos Serviços e Ambientes de TI – DEGT ..................................................................................................................... 16 Figura 2 – Adaptação do Processo de Gestão de Incidentes ................................... 30 Figura 3 – Aderência ao processo de tratamento de incidentes................................ 47 Figura 4 – Processo de tratamento de incidentes nível 1 .......................................... 49 Figura 5 – Processo de Escalada Funcional ............................................................. 49 Figura 6 – Resultado obtido a partir da avaliação individual ..................................... 56 Lista de Tabelas Tabela 1 – Tabela demonstrativa da reunião realizada com o CPSP para avaliação da maturidade no Gerenciamento de Incidentes ....................................................... 34 Tabela 2 - Tabela demonstrativa da reunião realizada com o CPRJ para avaliação da maturidade no Gerenciamento de Incidentes ....................................................... 34 Tabela 3 - Tabela demonstrativa da reunião realizada com o CPDF para avaliação da maturidade no Gerenciamento de Incidentes ....................................................... 34 Tabela 4 – Tabela demonstrativa da reunião realizada com Departamento de Engenharia de Processos DGEP para compreensão dos procedimentos utilizados na elaboração de um novo processo. ............................................................................ 34 Tabela 5 – Avaliação do CPDF ................................................................................. 39 Tabela 6 – Avaliação do CPRJ.................................................................................. 41 Tabela 7 – Avaliação CPSP ...................................................................................... 43 Tabela 8 - Entrevista realizada com o DGPE. ........................................................... 48 Tabela 9 – Resultado Consolidado ........................................................................... 52 Lista de siglas e abreviaturas SLA - Service Level Agreement - Acordo de nível de serviço IT – Information technology ITIL - Information Technology Infrastructure Library Sumário Ata de Aprovação ........................................................................................................ 3 Dedicatória .................................................................................................................. 4 Agradecimentos .......................................................................................................... 5 Lista de Figuras ........................................................................................................... 7 Lista de Tabelas .......................................................................................................... 8 Lista de siglas e abreviaturas ...................................................................................... 9 Sumário ..................................................................................................................... 10 Resumo ..................................................................................................................... 12 Abstract ..................................................................................................................... 13 1 Delimitação do Problema ....................................................................................... 14 1.1 Introdução .................................................................................................... 14 1.2 Formulação da situação problema (Questões de pesquisa) ........................ 16 1.3 Objetivos e escopo ....................................................................................... 17 1.3.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 17 1.3.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 17 1.3.3 Escopo ...................................................................................................... 17 2 1.4 Justificativa ................................................................................................... 18 1.5 Hipóteses ..................................................................................................... 18 Revisão de Literatura e Fundamentos ............................................................... 19 2.1 Referencial teórico ....................................................................................... 19 2.2 ITIL ............................................................................................................... 20 2.3 As Publicações da ITIL................................................................................. 22 2.4 Detalhamento dos Processos da ITIL .......................................................... 23 2.5 ITIL v3 .......................................................................................................... 27 3 Metodologia ............................................................................................................ 33 Resultados ................................................................................................................ 35 4.1 Resultado Auto-Avaliação ............................................................................ 36 4.2 Resultado – Aderência ao processo ............................................................ 46 4.3 Coleta de dados - Processo de elaboração de normas e procedimentos pelo DGEP..................................................................................................................... 47 4.6 O Processo de tratamento de incidentes ......................................................... 48 5 Discussão ............................................................................................................... 50 5.1 Auto-Avaliação (Self-Assessement) ............................................................. 52 5.2 Aderência ao Processo ITIL V3 .................................................................... 55 5.3 Entrevista com o DGEP ............................................................................... 57 6 Conclusões e Trabalhos Futuros............................................................................ 58 6.1 Conclusões ...................................................................................................... 58 6.2 Trabalhos Futuros ............................................................................................ 59 Referências e Fontes Consultadas ........................................................................... 60 Apêndice A – Pesquisa Individual 001 ...................................................................... 63 Apêndice B – Questionamentos para o Departamento de Engenharia da Produção 65 Anexos 1 - ITIL Service Delivery Self Assessment: Gerência de Incidente ............... 66 Resumo ACME Corporation é responsável por processar uma das maiores folhas de pagamento da América latina. Com mais de 27 milhões de beneficiários ela exerce um papel fundamental para o cidadão Brasileiro. Tendo em vista a diversidade de sistemas de missão crítica, sua responsabilidade está em garantir que o parque tecnológico que sustenta estes sistemas esteja disponível sempre que requisitado. A pesquisa analisará a atuação da organização frente à ocorrência de incidentes computacionais nas unidades de processamento de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Serão estudados os processos utilizados bem como a atuação das equipes na resolução de incidentes. Para a obtenção desses dados serão aplicadas ferramentas de pesquisa que permitirão uma análise da aderência dos processos realizados pela ACME, as boas práticas preconizadas pelo ITIL para o tratamento de incidentes. Palavras-Chave: Incidentes, Processos, ITIL. Abstract ACME Corporation is responsible for processing one of the largest payrolls in Latin America. With more than 27 million members it plays a key role in the Brazilian citizen. Given the diversity of mission critical systems is their responsibility to ensure that the technology park that supports these systems is available whenever requested. The research will examine the performance of the organization before the occurrence of incidents in the computer processing units, Brasilia, Sao Paulo and Rio de Janeiro. Will study the processes used and the integration between the teams. To obtain this result will apply tools that allow an analysis of the adherence of the processes carried out by ITIL best practices recommended for the treatment of incidents. Keywords: Incident Process, ITIL. 14 1 Delimitação do Problema Desde a detecção até o fechamento de um incidente computacional, diversas etapas são realizadas para seu devido tratamento. Ações como o registro, a categorização e a priorização estão entre as principais atividades dentro da metodologia de resolução de um incidente. Uma organização deve possuir métodos bem definidos que possibilitem a execução de rotinas de forma padronizada independente sua localização geografia. Esse estudo compreenderá como a Acme Corporation atua frente à ocorrência de incidentes em seu ambiente computacional. Esta pesquisa utilizou a biblioteca de boas práticas Information Technology Infrastructure Library - ITIL, focando a Gerência de Incidentes. 1.1 Introdução A crescente importância que a Tecnologia da Informação tem representado às empresas faz com que os negócios dependam cada vez mais da informática (STATDLOBER, 2006). Nas últimas décadas houve um desenvolvimento acelerado da tecnologia da informação, onde, a informática de modo geral teve uma participação significativa para a transformação do comportamento das organizações. Essas mudanças transcendem a existência apenas de uma secretária com um computador ou de um sistema de controle, pois em muitos casos a disponibilidade de uma Uniform Resource Locator - URL é a condição determinante para escolha, por exemplo, do nome da empresa devido ao fato do sítio ser apresentado ao público antes mesmo da empresa. Além da mudança comportamental, ocorre também uma transformação operacional, pois, quase todos os processos do negócio baseiam-se em softwares e tecnologia (NETTO, 2007). Com a introdução dos computadores e da internet, as organizações passaram a colocar seus produtos no mercado de forma mais rápida que no passado. “Este 15 avanço é responsável pela transição da era industrial para a era da informação onde tudo se torna mais dinâmico”. (PINHEIRO, 2006, p.6) As tradicionais organizações são menos flexíveis para responder rapidamente às mudanças do mercado devido a sua estrutura hierárquica. Conseqüentemente, tornou-se uma tendência para as novas organizações serem menos burocráticas adotando processo de gestão compartilhado sendo assim mais flexíveis as necessidades do mercado. A ênfase é agora nos processos horizontais, e as decisões são concedidas cada vez mais ao pessoal de nível operacional da organização. Os processos operacionais e táticos do Gerenciamento de Serviços em TI dão suporte a este cenário, onde o processo move-se de um departamento para outro. (BON, 2005). Percebida a velocidade empregada nos processos operacionais, é fundamental que as empresas criem mecanismos capazes de atuar pró - ativamente minimizando a inoperância de seus serviços e sistemas. Segundo o Estudo Anual sobre Recuperação de Desastres, encomendado pela Symantec à Applied Research West, o prejuízo anual por cada falha de disponibilidade em um dos sistemas de companhias de grande porte da América Latina pode chegar a um custo médio anual de US$ 4,2 milhões por empresa. (Valor Econômico, 2010) A Norma Complementar 05/IN01/DSIC/GSIPR, de 14 de agosto de 2009, destaca que “nos últimos anos os órgãos públicos vêm implementando e consolidando redes locais de computadores cada vez mais amplas, como exigência para suportar o fluxo crescente de informações, bem como permitir que seus funcionários acessem a rede mundial de computadores para melhor desempenharem suas funções. Manter a segurança da informação e comunicações de uma organização em um ambiente computacional interconectado, nos dias atuais, é um grande desafio, que se torna mais difícil à medida que são lançados novos produtos para a Internet e novas ferramentas de ataque são desenvolvidas” (05/IN01/DSIC/GSIPR, 2009, p.2). Desse modo, compreender a importância e as vulnerabilidades do negócio são passos fundamentais para a implantação de medidas preventivas a ocorrência de incidentes. 16 1.2 Formulação da situação problema (Questões de pesquisa) No ano de 2007, foi proposto um novo modelo de atuação para o departamento, até então, de operações – DOP. A mudança consistiu em criar uma estrutura organizacional de gestão que viabilizasse a implantação de processos baseados nas disciplinas ITIL, essa nova estrutura seria responsável pela gestão dos serviços e produtos oferecidos aos clientes. A Acme Corporation possui quatro diretorias, Diretoria Financeira, Diretoria de Pessoas, Diretoria de Relacionamento com o Cliente e Diretoria de Infra-Estrutura, estando este novo Departamento de Gestão dos Serviços e Ambientes de TI DEGT subordinado a esta última citada. Com vistas a compreenção da estrutura proposta, na figura 1 demonstra o novo organograma do DEGT. Figura 1: Organograma do Departamento de Gestão dos Serviços e Ambientes de TI – DEGT Os processos criados no DEGT devem atender às necessidades das rotinas executadas nos centros de processamento, dessa forma além de elaborar o método é sua responsabilidade garantir a plena execução das ações observando os especificidades dos incidentes que ocorram em detrimento de falhas, mudanças e atualizações não controladas ou mau funcionamento dos hardwares nos diversos Centro de processamento. Todo o empenho no estabelecimento de processos de gestão tem seu foco nos produtos e serviços dos clientes. Atualmente a carteira da empresa é composta por sistemas dos ministérios e autarquias: • Instituto Nacional do Seguro Social – INSS; 17 • • • • • Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB; Ministério da Previdência Social - MPS; Ministério do Trabalho e Emprego - MTE; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS e Bancos e órgãos financeiros. Essa pesquisa avaliará como a ACME realiza o gerenciamento de incidentes em seus centros de processamento – Centro de processamento, possibilitando identificar o nível de aderência dos processos atuais de Gerenciamento de Serviços de TI (GSTI), conforme preconizado pela Information Technology Infrastructure Library – ITIL. 1.3 Objetivos e escopo 1.3.1 Objetivo Geral Analisar a aderência do processo de gestão de incidentes executado nos centros de processamento localizados nas cidades do Rio de Janeiro - CPRJ, São Paulo - CPSP e Brasília CPDF, em relação às melhores práticas preconizadas pela ITIL. 1.3.2 Objetivos Específicos Para tanto, se faz necessário: 1. Compreender a processo utilizado pelo DEGT para a criação de novos métodos a serem utilizados pelos centros de processamento; 2. Mapear a aderência de cada centro de processamento na disciplina de Gerenciamento de Incidentes com base nas melhores práticas preconizadas pela ITIL; 3. Analisar a execução do modelo proposto pela ITIL V3 nos centros de processamento. 1.3.3 Escopo Os três Centros de Processamento de Dados supracitados (Rio, São Paulo e Brasília) serão os objetos desta pesquisa. 18 Limitando-se a analisar a atuação dos Centro de processamento na ocorrência de incidentes computacionais, que possam comprometer as operações da organização. 1.4 Justificativa A ocorrência de incidentes e as diversas formas de resolução podem impactar na qualidade do serviço prestado aos clientes. A aderência ao modelo preconizado pela a ITIL pode minimizar o tempo das indisponibilidades bem como a qualidade dos serviços prestados desde que haja uniformidade das ações executados pelos agentes técnicos localizados nos Centro de processamento. 1.5 Hipóteses Os centros de processamento não estão padronizados na sua forma de atuação quanto ao gerenciamento de incidentes; A não padronização dos procedimentos afeta na eficiência e na eficácia da resolução dos incidentes. 19 2 Revisão de Literatura e Fundamentos 2.1 Referencial teórico BEAL (2005) descreve a metodologia ITIL como um conjunto de documentos desenvolvidos para registrar as melhores práticas na área de gestão de serviços de TI, colaborando tanto para a padronização quanto para a melhoria da qualidade do serviço ofertado pela área de TI. Incidente de segurança da informação em meio eletrônico é qualquer evento que tenha causado algum dano, ou colocado em risco algum ativo de informação em meio eletrônico crítico, ou interrompido a execução de alguma atividade crítica por um período de tempo inferior ao tempo objetivo de recuperação. (MPRS, 2010). O Gerenciamento de Incidentes inclui o tratamento de qualquer evento que possa interferir no provimento dos serviços aos usuários. “Um incidente é definido como uma interrupção não planejada ou diminuição da qualidade de um serviço de TI”. (TAYLOR et. al, p.82). Em uma visão mais global, o gerenciamento de incidentes “é o serviço que consiste em receber, filtrar, classificar e responder às solicitações e alertas e realizar as análises dos incidentes de segurança, procurando extrair informações que permitam impedir a continuidade da ação maliciosa e também a identificação de tendências, conforme Instrução Normativa Complementar n° 05 (IN05, 2009). Este processo tem como missão restaurar um serviço em menor tempo possível, minimizando os impactos negativos na área de negócios fornecendo uma solução de contorno ou reparo rápido fazendo com que o cliente volte a trabalhar de modo alternativo. (COSTA, 2010). Desse modo, convém que existam mecanismos para permitir que tipos, quantidades e custos dos incidentes sejam quantificados e monitorados. Convém que esta informação seja usada para identificar incidentes de alto impacto. Isto pode indicar a necessidade de melhorias ou controles adicionais para limitar a freqüência, danos e custos de ocorrências futuras ou para ser levado em consideração quando for realizado o processo de análise crítica da política de segurança. (NBR ISO/IEC 17799, 2002). Um bom plano de resposta a incidente requer a definição de uma política de segurança, que defina claramente as etapas do processo que devem ser seguidos 20 quando um incidente ocorrer. O processo de resposta a incidentes deve ser produto de uma sinergia entre as diferentes equipes organizacionais, agregando níveis gerenciais aos níveis técnicos, ao passo que a sua implementação é de responsabilidade do time de resposta a incidentes, ou Computer Security Incident Response Team - CSIR. Um time de resposta a incidentes de segurança é constituído por um grupo cuidadosamente selecionado que, além de analistas de segurança, pode incluir representantes legais e integrantes do departamento de reações públicas. (João Ceron, 2009). Ainda segundo João Ceron (2009), a definição de um processo de resposta a incidentes deve observar alguns princípios que norteiam a concepção de um sistema de tratamento a incidentes: • A identificação, etapa onde etapa se detecta ou identifica de fato a existência de um incidente de segurança; • Coordenação, etapa onde se identifica os danos causados pelo incidente em questão; • Mitigação, etapa onde se isolar o problema e determinar a extensão dos danos através da implementação da solução delineada na etapa anterior. • Investigação, nesta etapa, o time de resposta concentra-se em coletar e analisar as evidências do incidente de segurança. • Educação, esta etapa consiste em avaliar o processo de tratamento de incidentes e verificar a eficácia das soluções implementadas. 2.2 ITIL Information Technology Infrastructure Library - ITIL é um conjunto de padrões de melhores práticas para o gerenciamento de serviços de Tecnologia da Informação, criada nos anos 1980 pela CCTA (Central Computer and Telecommunications Agency do Reino Unido, atualmente Office of Government Commerce, OGC), com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços de TI providos ao governo Britânico. A metodologia foi criada a partir de pesquisas realizadas por consultores, especialistas e doutores, para desenvolver as melhores práticas para a gestão da área de TI nas empresas públicas e privadas. Ela tem como foco a descrição dos 21 processos necessários para gerenciar a infra-estrutura de TI eficientemente e eficazmente de forma a garantir os níveis de serviço acordados com os clientes internos e externos. (MANSUR, 2004) ITIL é a metodologia para gerenciamento de serviços em TI mais utilizada e mais conhecida mundialmente, um dos principais motivos para o surgimento desta metodologia e de seu sucesso é que as empresas do mundo todo estão cada vez mais dependentes de TI para atingir seus objetivos e obter resultados (OGC, 2005). Ela oferece uma descrição detalhada de importantes práticas de TI, incluindo checklists, tarefas, procedimentos e responsabilidades, que podem ser adaptadas a qualquer organização de TI. Onde possível tais práticas foram definidas como processos, cobrindo a maioria das atividades das organizações de serviços de TI (OGC, 2005). Hoje, a ITIL possui diversas organizações que estão envolvidas com a sua divulgação e disseminação ao redor do mundo. Além da OGC que é considerado o proprietário da ITIL, o Information Technology Service Management Forum - itSMF é o responsável pela atualização e divulgação da ITIL ao redor do mundo. O itSMF é um fórum independente, reconhecido internacionalmente, presente em 32 países, composto por usuários, fornecedores, organizações publicas privadas e instituições de ensino, independentemente de tamanho e atuação (MAGALHÃES; PINHEIRO, 2007). O itSMF é a organização oficial dos utilizadores da ITIL, a qual objetiva compartilhar as melhores práticas atuais de Gerenciamento de Serviços em TI. O itSMF realiza este compartilhamento organizando conferências, publicando revistas e livros, realizando congressos, questionando as publicações da ITIL (ITSMF, 2001). A EXIN (Exameninstituut voor Informatica, holandesa) e o ISEB (Information Systems Examination Board, britânico) desenvolveram um sistema de diplomação para o Gerenciamento de Serviços em TI, em cooperação com o OGC e itSMF (BON, 2006). Segundo Pinheiro (2006) Essas organizações oferecem uma série completa de qualificações do ITSM em três níveis: • Certificado Foundation em Gerenciamento de Serviços em TI (Fundamentos); • Certificado Practitioner em Gerenciamento de Serviços em TI (Profissional); • Certificado Manager em Gerenciamento de Serviços em TI (Mestre). 22 De acordo com o Bon (2006, p. 23), “o sistema de diplomação baseia-se nas exigências para desempenhar eficientemente o papel pertinente dentro da organização de TI”. 2.3 As Publicações da ITIL Inicialmente as normas ITIL foram documentadas em aproximadamente 40 livros, onde os principais processos e as recomendações das melhores práticas de TI foram descritas. Entre 2000 e 2002, sofreu uma completa revisão e reformulação, sendo as práticas reunidas em oito volumes. Os mais importantes são o "Service Support" e o “Service Delivery”. (MAGALHÃES; PINHEIRO, 2007) A estrutura das publicações da ITIL é composta pelos livros descritos a seguir (BALBO, 2007): 1. Suporte aos Serviços (Service Support) - descreve a função de Service Desk e os processos de Gerenciamento de Incidentes (Incident Management), Gerenciamento de Problemas (Problem Management), Gerenciamento de Configuração (Configuration Management), Gerenciamento de Mudanças (Change Management) e Gerenciamento de Liberação (Release Management). 2. Entrega dos Serviços (Service Delivery) – descreve os processos de Gerenciamento de Capacidade (Capacity Management), Gerenciamento Financeiro (Financial Managemen), Gerenciamento de Disponibilidade (Availability Management), Gerenciamento de nível de serviço (Service Level Management) e Gerenciamento de Continuidade dos Serviços de TI (IT Service Continuity Management). 3. Planejamento para Implementar o Gerenciamento do Serviço (Planning to Implement Service Management) - explica os passos necessários para identificar como uma organização pode alcançar e usufruir os benefícios da ITIL. 4. Gerenciamento de Infra-estruturas TIC (ICT Infrastructure Management) – este livro aborda os processos, organização e ferramentas necessárias para prover uma infra-estrutura estável de TI e de Comunicações. 23 5. Gerenciamento da Aplicação (Application Management) – é um guia para os usuários de negócios, desenvolvedores e gerentes de serviços que descreve como as aplicações podem ser gerenciadas sob a perspectiva de Gerenciamento de Serviços. 6. Gerenciamento de Segurança (Security Management) - este livro tem conexões com vários outros domínios da ITIL, explicando como gerenciar melhor os níveis de segurança da infra-estrutura de TI. 7. Perspectiva de Negócio (Business Perspective) - este livro ajuda os Gerentes de Negócios a compreenderem a provisão dos serviços de TI. Cada publicação endereça parte do framework, provendo os seguintes itens: • Descrição resumida do que é necessário para organizar o Gerenciamento de Serviços de TI. • Uma definição dos objetivos, atividades, entradas e saídas de cada um dos processos necessários em uma organização de TI. (OGC, 2005). É importante também ressaltar que ITIL não prescreve como as atividades devem ser implementadas, já que isto poderá ser diferente em cada organização. São propostas na metodologia abordagens que foram comprovadas na prática, mas que, dependendo de circunstâncias, podem ser implementadas de várias maneiras. ITIL não é um método, mas oferece um framework para planejamento dos processos essenciais, papéis e responsabilidades, indicando as conexões entre elas e quais linhas de comunicação são necessárias. 2.4 Detalhamento dos Processos da ITIL Como foi referido anteriormente, a ITIL está organizada sobre duas áreas principais, Service Support e Service Delivery. A seguir, serão descritos os processos da ITIL segundo MAGALHAES e PINHEIRO (2007, p. 69): Service Desk O Service Desk funciona como um ponto de contato entre a área de TI e seus clientes, que em resumo, adota políticas de trabalho proativas e estruturadas. O 24 Service Desk tem um papel amplo e pode realizar atividades pertencentes a vários processos, entre elas, reportar incidentes e realizar requisições de serviços. Além dessas atividades, o Service Desk tem a obrigação de manter os usuários informados sobre os eventos de serviços, ações e oportunidades que podem impactar na realização de suas atividades. (OGC, 2000a) Gerenciamento de Configuração Está inteiramente relacionado ao controle dos meios de produção da área de TI de uma organização. O processo de Gerenciamento de Configuração é o responsável pela criação da base de dados de gerenciamento de configuração (Configuration Managment Database - CMDB), a qual é constituída pelos detalhes dos itens de configuração (Configuration Items - CIs) utilizados para os processos de gerenciamento dos serviços de TI. O conceito de item de configuração pode ser um componente que faz parte ou está diretamente relacionado com a infra-estrutura de TI, podendo ser um componente físico ou lógico, além de poder ser também composto por outros CIs. Gerenciamento de Incidente O processo de Gerenciamento de Incidentes tem como missão realizar o tratamento e a resolução de todos os incidentes observados nos serviços de TI, restaurando o serviço normal o mais rápido possível com o mínimo de interrupção, minimizando os impactos negativos nas áreas de Negócio. Para a sua operacionalização, ele se apóia na estrutura da Central de Serviços. A Central de Serviços funciona como componente do aprovisionamento de serviços de TI para a organização. Ela é o primeiro ponto de contato dos usuários dos serviços de TI ao se depararem com algo diferente do previsto. Os dois principais focos da Central de Serviços são o gerenciamento e a comunicação de incidentes. Gerenciamento de Problema O processo de Gerenciamento de Problema tem como missão minimizar a interrupção nos serviços de TI através da organização dos recursos para solucionar problemas de acordo com as necessidades de negócio, prevenindo a recorrência 25 dos mesmos e realizando uma manutenção preventiva que reduza a possibilidade de que venham a ocorrer. Gerenciamento de Mudança O processo de Gerenciamento de Mudança tem a missão de assegurar que todas as implementações e alterações na infra-estrutura de TI sejam analisadas e planejadas para que se tenha o menor risco e impacto. (OGC, 2001a) Isto inclui assegurar uma razão do negócio associado a cada mudança a ser realizada, identificar os CIs envolvidos, testar o procedimento de mudança e garantir a existência de um plano de recuperação do serviço, no caso da ocorrência de algum imprevisto. Gerenciamento de Liberação O processo de Gerenciamento de Liberação é o responsável pela implementação das mudanças no ambiente de infra-estrutura de TI, ou seja, fornece um gerenciamento físico de softwares e hardwares. Informações sobre os componentes de hardware e software da TI e seus relacionamentos com outros são armazenados no CMDB. Os relacionamentos com o Gerenciamento de Mudanças e Configuração são chaves para este processo, os três estão intimamente ligados. (OGC, 2001a). Gerenciamento do Nível de Serviço O processo de Gerenciamento do Nível de Serviço é a base para o gerenciamento dos serviços que a área de TI oferece para a organização. Gerencia o nível de serviços prestados pela equipe de TI, ou seja, é o acordo feito entre o departamento de TI e os clientes, com o objetivo de definir o tempo de resolução para cada solicitação realizada pelos clientes e tempo para restabelecimento de cada indisponibilidade ocorrida na operação. O processo Gerenciamento do Nível de Serviço pode ser divido nas seguintes subprocessos (MAGALHÃES; PINHEIRO, 2007): • Revisão dos serviços disponibilizados. • Negociação com os clientes. • Revisão dos contratos de serviços com fornecedores externos. • Desenvolvimento e monitoração dos acordos de nível de serviço. • Implementação das políticas e dos processos de melhoria contínua. 26 • Estabelecimento de prioridades. • Planejamento do crescimento dos serviços. • Definição do custo dos serviços em conjunto com o gerenciamento financeiro e da forma de ressarcimento destes custos. Gerenciamento da Capacidade O processo de Gerenciamento de Capacidade tem como propósito disponibilizar no tempo certo, no volume adequado e no custo apropriado os recursos de infra-estrutura de TI necessários ao atendimento das demandas do negócio em termos de serviços de TI. Segundo OGC (2001b, p. 25), o processo de Gerenciamento da Capacidade foi desenhado para assegurar que a capacidade da infra-estrutura de TI esteja alinhada com as necessidades do negócio. O processo Gerenciamento de Capacidade pode ser divido nas seguintes subprocessos: • Monitoração do desempenho. • Monitoração da carga de trabalho/demanda. • Dimensionamento da aplicação. • Projeção de recursos. • Projeção da demanda. • Estabelecimento de modelos. Gerenciamento da Disponibilidade O processo de Gerenciamento da Disponibilidade visa definir os níveis de disponibilidade dos diversos serviços de TI a partir dos requisitos do negócio e aperfeiçoar a capacidade da infra-estrutura para alinhar a estas necessidades (OGC, 2001b). O cálculo da disponibilidade é, em geral, baseado em um modelo que considera a disponibilidade média e os impactos decorrentes dos pontos de falha mapeados com a utilização da técnica Fault Tree Analysis (FTA). Gerenciamento da Continuidade dos Serviços de TI O processo de Gerenciamento da Continuidade dos Serviços de TI deve prover a validação dos planos de contingência e recuperação dos serviços de TI após a ocorrência de incidentes. 27 Seu objetivo é suportar de forma geral o Gerenciamento de Negócios, assegurando que os requisitos técnicos da TI e facilidades de determinados serviços possam ser recuperados dentro de escalas de tempo requeridas e acordadas (OGC, 2001b). Gerenciamento Financeiro O processo de Gerenciamento Financeiro é responsável por determinar o verdadeiro custo de todos os serviços de TI e demonstrá-lo de maneira que a organização possa entendê-lo e utilizá-lo para o processo de tomada de decisão. (OGC, 2001b) Posteriormente, é responsável pelo estabelecimento dos mecanismos que viabilizem a cobrança do custo dos serviços de TI de seus respectivos cliente. 2.5 ITIL v3 A terceira versão da biblioteca ITIL foi lançada em maio de 2007 e conta com 5 livros principais e 1 auxiliar. Esta nova versão trás uma evolução na biblioteca que faz uma ligação mais forte entre suas melhores práticas e os benefícios para o negócio. Porém estas inovações não distanciam a nova versão da anterior, pois a ITIL v3 permite os usuários se basearem no sucesso obtido com a ITIL v2 e irem mais adiante agora com o Gerenciamento de Serviços de TI, não sendo necessário reinventar a roda para adotar a nova versão da biblioteca como a própria literatura oficial comenta. Uma das principais mudanças fica por conta do seu novo ciclo de vida, ciclo esse que pode ser mais bem entendido em outro artigo do site, na quantidade de livros, e também no seu visual consideravelmente mais limpo. The Official Introduction to Service Lifecycle Esta publicação oficial faz uma introdução ao ITIL e ao Gerenciamento de Serviços de TI (ITSM), explicando desde alguns conceitos básicos até as novidades com base no novo ciclo de vida da biblioteca, provando que o novo modelo é melhor do que as práticas de ITSM da versão 2. Uma visão geral dos 5 livros principais, comentando seus objetivos e fundamentos dando orientações específicas para cada 28 fase do ciclo de vida, navegando pelos princípios da nova versão, que são: As fases do novo ciclo de vida, Governança e tomada de decisão, e também os princípios por trás do Desenho, Desenvolvimento, Operação e Otimização de serviços (Design, Deployment, Operation e Optimisation). Service Strategy Este livro sugere melhores formas de planejar e implementar práticas de Gerenciamento de Serviços de TI sempre alinhadas com as necessidades do negócio, tornando-se uma orientação necessária para todas as outras publicações seguintes que terão aqui uma base para garantir que os objetivos do negócio sejam mantidos e alcançados em todas as fases do ciclo de vida. Entre os conceitos e orientações desta publicação você vai encontrar: Estratégias de Gerenciamento de Serviços e Planejamento de Valor, Ligações entre as estratégias de TI e as necessidades do negócio, Planejamento e implementação de estratégias de serviços, entre outros. Service Design A criação e manutenção de processos de Gerenciamento de Serviços de TI, Diretivas, Arquitetura e Documentação, apropriadas e inovadoras, para o desenho de serviços de Infra-estrutura são as práticas sugeridas por este livro. Com estas soluções é possível cumprir as exigências do negócio. Entre os conceitos e orientações desta publicação você vai encontrar: Objetivos e elementos do Desenho de Serviços, Modelo de Desenho de Serviços, Modelo de Custos, Análise de riscos e benefícios, Implementação de Desenho de Serviços, Medidas e controles, e muito mais. Service Transition Esta publicação oferece as instruções necessárias para migrar os serviços de TI para um ambiente de negócios. O foco aqui está no Gerenciamento de Mudanças e nas práticas de liberações unificadas, levando em conta os riscos, produção de utilidades, entrega segura e garantia de uma operação estável. Entre os conceitos e orientações desta publicação você vai encontrar: Gerenciamento de mudanças organizacionais e culturais, Gestão do Conhecimento, Sistemas de Gestão do 29 Conhecimento, Métodos, práticas e ferramentas, Medidas e controles acompanhando as melhores práticas. Service Operation As atividades de entrega e controle de processos para garantir a proteção e estabilidade exigida pelos serviços de TI são o foco desta publicação. Assim como a entrega e o suporte de serviços (Service Delivery e Service Support) trabalhavam juntos na ITIL v2, aqui formam a parte principal deste livro. Entre os conceitos e orientações aqui apresentados você vai encontrar: Gerenciamento de Aplicações, Gerenciamento de Mudanças, Gerenciamento de Operações, Controle de processos e funções, Práticas escaláveis, Medidas e controles. Continual Service Improvement Este livro tem seu foco nos elementos necessários para a identificação e implementação de melhorias de serviços, que já foram citadas também na versão anterior da biblioteca buscando entregar processos consistentes, porém agora se procura melhorias com relação à qualidade dos serviços. Entre os conceitos e orientações desta publicação você vai encontrar: Necessidade dos negócios e de tecnologia para melhorias, Justificações, Melhorias organizacionais, financeiras e de negócios, Métodos, práticas e ferramentas, Medidas e controles acompanhando as melhores práticas. (Marques, 2007) 30 Figura 2 – Adaptação do Processo de Gestão de Incidentes Fonte: ITIL Version 3 – Service Operation O principal objetivo de uma metodologia de resposta a incidentes de segurança é minimizar o impacto de um incidente e permitir o restabelecimento dos sistemas no menor espaço de tempo possível. (Barbosa, 2011) . Segundo (Aguiar, 2011) existem inúmeras vantagens de se utilizar uma metodologia de resposta a incidentes, dentre elas destaca-se: 31 • Viabilizar e assegurar o alcance da missão organizacional, reduzindo o número de incidentes e restaurando mais rapidamente os serviços prestados á comunidade ou público-alvo; • Formação de uma base de conhecimento de incidentes, facilitando a resposta de novos casos e facilitação dos trabalhos das equipes de resposta aos incidentes; • Possibilitar a verificação dos SLA´s dos atendimentos prestados por prestadores de serviços externos e da própria equipe interna na resolução dos incidentes; • Possibilitar e viabilizar a escalação dos atendimentos dos incidentes seja de forma horizontal (funções) quanto vertical (diferentes níveis gerenciais); • Possibilitar a responsabilização pelos atendimentos e resoluções dos incidentes. Em maio de 2007 foi publicado o ITIL V3 que é composto de cinco volumes: • Estratégia do serviço (Service Strategy) • Projeto de serviço ou Desenho de serviço (Service Design) • Transição do serviço (Service Transition) • Operação do serviço (Service Operation) • Melhoria contínua do serviço (Continual Service Improvement) Thiago Fagury (2009) destaca que o ITIL V3 tem um eixo (núcleo) de condução das atividades, o livro de Estratégia de Serviço, que norteia os demais livros / processos, que são Desenho de Serviço, Transição de Serviço e Operação de Serviço. Circundando todos os processos esta o livro de Melhoria Contínua de Serviço. Todos são tidos como fases do ciclo de vida dos serviços, sendo a Estratégia a fase inicial do mesmo. Processos e funções são distribuídos ao longo do ciclo de vida. As principais mudanças em relação a V2 são: • Abordagem baseada no ciclo de vida dos serviços; 32 • Visão integrada de TI, negócios e fornecedores (gestão de outsourcing); Para melhor entendimento, pode-se dividir o ciclo de vida em três grupos de conceitos: Um de analise de requisitos e definição inicial, onde estão os livros de Estratégia e Desenho; Outro de migração para o ambiente produtivo/operacional, onde esta o livro de Transição; Por fim operação e melhoria em produção, onde estão Operações e Melhoria Continua de Serviços. Estratégia: identifica requisitos e necessidades de negocio, que são acordados e documentados em um SLP (service level package). Desenho: a partir do requisito concebe a solução, em todos os seus aspectos, que são documentados em um SDP (service design package). O SDP e um documento de especificações e características dos serviços. Transição: implementação em produção. Tal implementação e testada e acompanhada, bem como validada. O SKMS (service knowledge management system) e atualizado com as informações do ambiente de produção. Operation: o serviço e mantido em operação/funcionamento de acordo com os níveis de serviço (SLAs) estabelecidos para gerar os resultados esperados. Continual Service Improvement: identifica oportunidades de melhoria no serviço. 33 3 Metodologia 1. Levantar referencial teórico; 2. Elaborar os questionários; 3. Aplicar os questionários; 4. Realizar reunião com o DGEP 5. Tabular as informações; 6. Analisar um Incidente; 7. Analisar os resultados. A metodologia aplicada nesta pesquisa foi do tipo estudo de caso, baseado nos trabalhos de Yin (2001, p 19), que “considera o estudo de caso um dos caminhos para a realização de pesquisa de ciência social”. O estudo de caso difere do método histórico, por se referir ao presente e não ao passado (YIN apud ROESCH 1996, p.146). Segundo Yin (2001) a opção pela estratégia de estudo de caso deve ser feita quando o tipo de questão básica da pesquisa é composto por questões do tipo “como” e “por quê”, quando o pesquisador tem pouco ou nenhum controle sobre os eventos comportamentais e quando o foco da pesquisa é sobre os eventos contemporâneos inseridos num contexto real. O primeiro questionário consiste em uma auto-avaliação, sendo composto por 45 (quarenta e cinco) perguntas agrupadas em 05 (cinco) blocos. As perguntas tiveram por objetivo mapear a partir da percepção do colaborador quais ações estão institucionalizadas na empresa quanto ao gerenciamento de incidentes. Para aplicação dos instrumentos foram selecionados dez colaboradores em cada uma das três unidade sendo constituídos três grupos de pesquisa. Preliminarmente o questionário foi encaminhado por e-mail aos 30 (trinta) colaboradores para uma leitura prévia. Em seguida foram agendadas duas vídeos conferências e uma reunião presencial para a aplicação do questionário. As reuniões ocorreram conforme agenda: 34 Tabela 1 – Tabela demonstrativa da reunião realizada com o CPSP para avaliação da maturidade no Gerenciamento de Incidentes Videoconferência com o CPSP Data: 26/09/11 Horário: 14h00minh as 17h30minh Salas: Sala de Videoconferência do CPSP; Assunto: Aplicação de Instrumentos de Pesquisa Tabela 2 - Tabela demonstrativa da reunião realizada com o CPRJ para avaliação da maturidade no Gerenciamento de Incidentes Videoconferência com o CPRJ Data: 27/09/11 Horário: 14h00minh as 17h30minh Salas: CPRJ (Cosme Velho sala 405, 4º andar) Assunto: Aplicação de Instrumentos de Pesquisa Tabela 3 - Tabela demonstrativa da reunião realizada com o CPDF para avaliação da maturidade no Gerenciamento de Incidentes Reunião presencial com CPDF Data: 28/09/11 Horário: 14h00minh as 17h30minh Salas: Sala de reuniões do CPDF, Anexo Assunto: Aplicação de Instrumentos de Pesquisa Tabela 4 – Tabela demonstrativa da reunião realizada com Departamento de Engenharia de Processos DGEP para compreensão dos procedimentos utilizados na elaboração de um novo processo. Reunião Data: 27/09/2011 Horário: 10h00min Salas: Sala de reuniões do CPDF, Anexo Assunto: Compreensão do método utilizado na elaboração de normas e procedimentos 35 Resultados A ACME Corporation é uma empresa de TI que exerce um papel fundamental para o Governo Federal e para o Cidadão Brasileiro com vistas à distribuição de renda e erradicação da pobreza. Para auxiliar na conquista desses objetivos é fundamental que os centros de processamento da ACME estejam disponíveis sempre que requisitados, dessa forma promover ações que garantam a disponibilidade dos sistemas é sem dúvida uma das principais prioridades da alta direção. Objetivando uma análise sobre as hipóteses estabelecidas foram realizadas coletas de dados na busca por delinear o comportamento da empresa em seus três centros de processamento durante a ocorrência de um incidente. Dessa forma as seguintes ações foram realizadas para obtenção dos dados: • Auto-Avaliação (Self-Assessment ITIL) o Foi aplicado um questionário a cada centro de processamento onde os participantes deveriam encontrar uma única resposta comum ao grupo para o preenchimento, esse questionário relaciona as ações necessárias recomendadas pela ITSMF para que haja uma aderência aos processos ITIL. • Aderência ao processo ITIL o O processo de tratamento de incidentes apresentado pela versão 3 do ITIL foi transformando em questionamentos para verificar se o centro de processamento executa ou não as atividades apresentadas na metodologia de tratamento de incidentes. • Entrevista DGEP o Foi aplicada uma entrevista ao Departamento de Engenha de Processos - DGEP que buscou compreender o processo de elaboração de novas metodologias para utilização na organização. A seguir serão demonstrados os resultados obtidos. 36 4.1 Resultado Auto-Avaliação Para realização da auto-avaliação foi obtido através do site The IT Service Management Forum – itSMF um formulário que relaciona as ações necesssárias para que uma organização esteja em conconrdância com as recomendações do ITIL, de acordo com o quantitativo de perguntas respondidas é possível traçar um nível de aderência. A auto-avaliação permitiu estabelecer a medida em que a organização adotou a orientação sobre as melhores práticas preconizadas pela ITIL. O esquema de auto-avaliação foi composto por um questionário simples que permitiu determinar as áreas que devem ser abordadas, a fim de melhorar a capacidade do processo analisado. A avaliação foi baseada em uma estrutura genérica que reconhece que há uma série de elementos estruturais que deveriam pré exisitr para que se possa haver gestão de incidentes. Para se compreender onde uma determinada organização está em relação ao quadro de capacidade de processo, um número variável de questões foram respondidas durante a avaliação. As perguntas foram ponderadas, e as respostas apontam onde a organização está ou não aderente ao processo ou parte dele. Para a obteção de um resultado que pudesse tornar o resultado reflexo da realidade da empresa os colaboradores foram selecionados com base em sua atuação em cada centro de processamento. Dessa forma, foram selecionados os supervisores da área de suporte, supervisores de gestão de TI e analistas que atuam diretamente com o tratamento de incidentes. O questionário de auto-avaliação foi dividido em nove grandes grupos que avaliaram: 1. Pré-requisito o Verifica se o nível mínimo de itens estão disponíveis para apoiar as atividades do processo. 2. Intenção Gerencial o Verifica se existem declarações de política organizacional, objetivos de negócio (ou evidências semelhantes de intenção) 37 proporcionando tanto a finalidade e orientação na transformação ou utilização dos itens pré-requisito. 3. Capacidade Processual o Examina as atividades sendo realizadas. As perguntas visam identificar se um conjunto mínimo de atividades estão sendo realizadas. 4. Integração Interna o Pretende saber se as atividades estão integradas suficiente para cumprir a intenção processo. 5. Produtos o Examina a saída real do processo para saber se todos os produtos em questão estão sendo produzidos. 6. Controle de Qualidade o Está preocupado com a revisão e verificação do resultado do processo para garantir que ele está de acordo com a intenção de qualidade. 7. Informação Gerencial o Está preocupado em garantir que as informações geradas possuem qualidade suficiente para subsidiar as decisões gerenciais. 8. Integração Externa o Examina se todas as interfaces externas e as relações entre o processo internos foram estabelecidos dentro da organização. 9. Interface com o Cliente o Está principalmente preocupado com a validação do processo para garantir que eles sejam otimizados para satisfazer as necessidades do cliente. O objetivo do questionário de auto-avaliação não é testar se há conformidade completa com ITIL, mas sim dar a organização avaliada uma idéia de quão bem ela está realizando uma determinada atividade em relação as melhores práticas apresentadas pelo ITIL. (ITSMF, 2011) O questionário foi aplicado de forma que os dez colaboradores em seus respectivos grupos avaliassem o funcionamento do CP assinalando as respostas 38 que mais se adequasem ao comportamento do grupo frente a ocorrência do incidente ou a existência de um processo bem definido. As tabelas a seguir apresentam o resultado da auto-avaliação realizada nos três centros de processamento, cada campo das tabelas possui o seguinte significado: • Nível – Agrupa as perguntas de acordo com a inteção de coleta; • Perguntas – Relaciona todas as perguntas do questionário; • Peso – É o valor atribuido a pergunta caso ela seja respondida de forma afirmativa; • Nota – É a nota obtida de acordo com a soma dos pesos; • Valor referência – É o valor a ser atingido para que a organização esteja aderente à aquele nível; • Executa – O campo é preenchido com a letra “S” que representa a execução ou existência da ação ou com “N” caso a ação não exista ou não seja executada; • Ao final de cada nível são apresentados os resultados “ADERENTE” e “PENDENTE”, sendo a organização aderente ou não respectivamente à aquele grupo de perguntas.; • A letra “M” ao lado esquerdo da tabela indica que aquele item é mandatório, assim, caso a organização não execute a ação fatalmente ela não será aderente à aquele nível. A tabela 5 apresenta o resultado obtido da avaliação realizada no CPDF. 39 Tabela 5 – Avaliação do CPDF Nível 1: Pré-requisitos M 1. São mantidos registrados todos os incidentes reportados? Peso Nota Referência Aderência Executa? 2 2 S 2. Atualmente os incidentes são avaliados e classificados pelo Service Desk antes de consultar um especialista? 1 0 N 3. Há um Gerente de Incidente responsável pelo controle e escalonamento dos incidentes? 1 1 S 3 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 75,00% 75,00% ADERENTE Nível 1.5: Intenção Gerencial 4. O negócio está comprometido em reduzir o impacto dos incidentes M por sua oportuna resolução? 2 2 S 2 2 S 6. A gerência do Incidente foi conscientizada sobre as diretrizes e as necessidades do negócio que indicarão a prioridade no tratamento dos incidentes? 1 0 N 7. Foi realizado um programa de treinamento para o Service Desk e a Gerência de Incidente traçando seus relacionamentos, a interface um com o outro e também com as Gerências de Problema, Mudança e Configuração? 1 1 S 5. Existe compromisso gerencial, orçamento e recurso disponível para M o gerenciamento de incidente? 5 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 83,33% 83,33% ADERENTE Nível 2: Capacidade Processual 8. É mantida uma base de dados com detalhes de todos os incidentes M reportados 9. Todos os incidentes são controlados em conformidade com os M procedimentos documentados em SLAs? 10. Existe um procedimento para classificar incidentes, com um leque M detalhado de códigos de classificação, priorização e impacto? 11. Existe um procedimento para atribuir, monitorar e comunicar o M progresso dos incidentes? 4 4 S 4 0 N 4 0 N 4 4 S 4 4 S 12. A Gerência de Incidente fornece ao Service Desk ou ao M cliente/usuário informações atualizadas sobre o progresso e o status no tratamento dos incidentes? M 13. Existem procedimentos para o fechamento de incidentes? 4 4 S 14. A Gerência de Incidente fornece ao Service Desk informações gerenciais e recomendações para a melhoria do serviço? 1 0 N 15. Os gerentes de incidente esforçam-se em reforçar os acordos de nível de serviço do cliente com o suporte de segundo nível e com os fornecedores terceirizados? 1 0 N 16. Os gerentes de incidente coordenam a Gerência de Problema, equipe de suporte e o gerenciamento dos serviços de TI quando um incidente mais sério acontece? 1 1 S 17. Foi produzido um estudo sobre as medidas paliativas adotadas para determinar o nível requerido da equipe de suporte, o tipo da habilidade e os custos associados ao gerenciamento do incidente? 1 0 N 17 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 89,29% 60,71% PENDENTE Nível 2.5: Integração Interna 18. A Gerência de Incidente compara os incidentes com a base de M dados de problemas e de erros conhecidos? 19. A Gerência de Incidente informa o Service Desk e a Gerência de Problema das soluções paliativas? 20. Os incidentes que rompem o acordo de nível de serviço são identificados e a equipe de resolução do incidente informada da ruptura? 2 0 N 1 1 S 1 0 N 1 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 75,00% 25,00% PENDENTE Nível 3: Produtos 21. Os registros dos incidentes relatados são guardados (incluindo M resolução e/ou solução paliativa)? 3 3 S 40 22. As Requisições de Mudanças são produzidas, se necessário, para M a resolução do incidente? 3 3 S 3 3 S 24. São produzidos relatórios regulares para todas as equipes que contribuem no processo de resolução do incidente, em relação ao status do incidente? 1 1 S 25. Uma análise do workload é produzida para ajudar a determinar os níveis das equipes? 1 0 N 26. As revisões gerenciais são mantidas para destacar uma escala detalhada dos incidentes? 1 0 N 23. Os registros dos incidentes resolvidos e fechados são atualizados M e claramente comunicados ao Service Desk, clientes e demais partes? 10 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 83,33% 83,33% ADERENTE Nível 3.5: Controle de Qualidade 27. Os padrões e outros critérios de qualidade aplicados ao registro M dos incidentes e a manipulação dos chamados são feitos de forma 2 0 N 2 2 S 2 2 S 30. A empresa ajusta e revê os alvos ou objetivos da Gerência de Incidente? 1 0 N 31. Existe ferramentas apropriadas em uso para dar suporte à função da Gerência de Incidente? 1 0 N clara à equipe da Gerência de Incidente? 28. Os Acordos de Nível de Serviço estão disponíveis e são M compreendidos pela Gerência de Incidente? 29. As equipes responsáveis pela gestão de incidentes são M adequadamente treinados? 4 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 87,50% 50,00% PENDENTE Nível 4: Informação Gerencial 32. São gerenciadas as informações referentes à análise de tendência M na ocorrência e na definição de incidentes? 2 0 N 2 2 S 34. São gerenciadas as informações referentes à porcentagem de incidentes atendidos dentro do tempo de resposta acordado? 1 1 S 35. São gerenciadas as informações referentes à porcentagem de incidentes fechados pelo Service Desk sem referência a outros níveis de suporte? 1 0 N 33. São gerenciadas as informações referentes aos incidentes M escalonados? 3 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 M M Nível 4.5: Integração Externa 36. São realizadas reuniões regulares com o Service Desk para discutir os incidentes levantados, em progresso, escalados e fechados? 37. As relações entre o Service Desk e a Gerência de Incidente foram definidas e comunicadas? 83,33% 50,00% PENDENTE 3 0 N 3 3 S 3 0 N 1 0 N 1 1 S 41. A Gerência de Incidente troca a informações com a Gerência de Mudança a respeito dos detalhes de possíveis mudanças para resolver incidentes/problemas particulares? 1 0 N 42. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de Nível de Serviço a respeito de rupturas em acordos em nível de serviço e nos compromissos de serviço e de suporte que eles contem? 1 1 S 38. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de M Problema a respeito de problemas relacionados e/ou de erros conhecidos? 39. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de Configuração a respeito da facilidade de utilização de registros de configuração, das anomalias da configuração e da potencial sinalização do item de configuração, como por exemplo, “falhado” (ou equivalente)? 40. A Gerência de Incidente recebe informações da Gerência de Mudança a respeito de mudanças pendentes nos serviços? Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 Nível 5: Interface com o Cliente 5 76,92% 38,46% PENDENTE 41 43. É verificado com o cliente se as atividades executadas pelo M Service Desk dão o suporte necessário e adequado ao seu negócio? 2 0 N 2 2 S 45. São ativamente monitorados as tendências na satisfação de cliente? 1 0 N 46. É alimentado na agenda de melhoria do serviço informações obtidas na pesquisa de satisfação do cliente? 1 0 N 47. É monitorada a percepção de valor que o cliente tem acerca dos serviços fornecidos a ele? 1 0 N 44. É verificado com os clientes se eles estão felizes com os serviços M fornecidos? 2 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 71,43% 28,57% PENDENTE A tabela 6 apresenta o resultado obtido da avaliação realizada no CPRJ. Tabela 6 – Avaliação do CPRJ Nível 1: Pré-requisitos M 1. São mantidos registrados todos os incidentes reportados? Peso Nota Referência Aderência Executa? 2 2 S 2. Atualmente os incidentes são avaliados e classificados pelo Service Desk antes de consultar um especialista? 1 1 S 3. Há um Gerente de Incidente responsável pelo controle e escalonamento dos incidentes? 1 1 S 4 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 75,00% 100,00% ADERENTE Nível 1.5: Intenção Gerencial 4. O negócio está comprometido em reduzir o impacto dos incidentes M por sua oportuna resolução? 2 2 S 2 2 S 6. A gerência do Incidente foi conscientizada sobre as diretrizes e as necessidades do negócio que indicarão a prioridade no tratamento dos incidentes? 1 1 S 7. Foi realizado um programa de treinamento para o Service Desk e a Gerência de Incidente traçando seus relacionamentos, a interface um com o outro e também com as Gerências de Problema, Mudança e Configuração? 1 1 S 5. Existe compromisso gerencial, orçamento e recurso disponível para o M gerenciamento de incidente? 6 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 83,33% 100,00% ADERENTE Nível 2: Capacidade Processual 8. É mantida uma base de dados com detalhes de todos os incidentes M reportados 4 4 S 4 0 N 4 4 S 4 4 S 4 4 S 4 4 S 14. A Gerência de Incidente fornece ao Service Desk informações gerenciais e recomendações para a melhoria do serviço? 1 0 N 15. Os gerentes de incidente esforçam-se em reforçar os acordos de nível de serviço do cliente com o suporte de segundo nível e com os fornecedores terceirizados? 1 1 S 16. Os gerentes de incidente coordenam a Gerência de Problema, equipe de suporte e o gerenciamento dos serviços de TI quando um incidente mais sério acontece? 1 1 S 17. Foi produzido um estudo sobre as medidas paliativas adotadas para determinar o nível requerido da equipe de suporte, o tipo da habilidade e os custos associados ao gerenciamento do incidente? 1 1 S 9. Todos os incidentes são controlados em conformidade com os M procedimentos documentados em SLAs? 10. Existe um procedimento para classificar incidentes, com um leque M detalhado de códigos de classificação, priorização e impacto? 11. Existe um procedimento para atribuir, monitorar e comunicar o M progresso dos incidentes? 12. A Gerência de Incidente fornece ao Service Desk ou ao M cliente/usuário informações atualizadas sobre o progresso e o status no tratamento dos incidentes? M 13. Existem procedimentos para o fechamento de incidentes? 42 23 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 89,29% 82,14% PENDENTE Nível 2.5: Integração Interna 18. A Gerência de Incidente compara os incidentes com a base de M dados de problemas e de erros conhecidos? 2 2 S 19. A Gerência de Incidente informa o Service Desk e a Gerência de Problema das soluções paliativas? 1 1 S 20. Os incidentes que rompem o acordo de nível de serviço são identificados e a equipe de resolução do incidente informada da ruptura? 1 0 N 3 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 75,00% 75,00% ADERENTE Nível 3: Produtos 21. Os registros dos incidentes relatados são guardados (incluindo M resolução e/ou solução paliativa)? 3 3 S 3 3 S 3 3 S 24. São produzidos relatórios regulares para todas as equipes que contribuem no processo de resolução do incidente, em relação ao status do incidente? 1 1 S 25. Uma análise do workload é produzida para ajudar a determinar os níveis das equipes? 1 0 N 26. As revisões gerenciais são mantidas para destacar uma escala detalhada dos incidentes? 1 1 S 22. As Requisições de Mudanças são produzidas, se necessário, para a M resolução do incidente? 23. Os registros dos incidentes resolvidos e fechados são atualizados e M claramente comunicados ao Service Desk, clientes e demais partes? 11 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 83,33% 91,67% ADERENTE Nível 3.5: Controle de Qualidade 27. Os padrões e outros critérios de qualidade aplicados ao registro dos M incidentes e a manipulação dos chamados são feitos de forma clara à 2 2 S 2 2 S 2 2 S 30. A empresa ajusta e revê os alvos ou objetivos da Gerência de Incidente? 1 0 N 31. Existe ferramentas apropriadas em uso para dar suporte à função da Gerência de Incidente? 1 1 S equipe da Gerência de Incidente? 28. Os Acordos de Nível de Serviço estão disponíveis e são M compreendidos pela Gerência de Incidente? 29. As equipes responsáveis pela gestão de incidentes são M adequadamente treinados? 7 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 87,50% 87,50% ADERENTE Nível 4: Informação Gerencial 32. São gerenciadas as informações referentes à análise de tendência M na ocorrência e na definição de incidentes? 2 0 N 2 2 S 34. São gerenciadas as informações referentes à porcentagem de incidentes atendidos dentro do tempo de resposta acordado? 1 1 S 35. São gerenciadas as informações referentes à porcentagem de incidentes fechados pelo Service Desk sem referência a outros níveis de suporte? 1 1 S 33. São gerenciadas as informações referentes aos incidentes M escalonados? 4 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 83,33% 66,67% PENDENTE Nível 4.5: Integração Externa 36. São realizadas reuniões regulares com o Service Desk para discutir M os incidentes levantados, em progresso, escalados e fechados? 37. As relações entre o Service Desk e a Gerência de Incidente foram M definidas e comunicadas? 3 3 S 3 3 S 3 3 S 38. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de M Problema a respeito de problemas relacionados e/ou de erros conhecidos? 43 39. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de Configuração a respeito da facilidade de utilização de registros de configuração, das anomalias da configuração e da potencial sinalização do item de configuração, como por exemplo, “falhado” (ou equivalente)? 1 0 N 40. A Gerência de Incidente recebe informações da Gerência de Mudança a respeito de mudanças pendentes nos serviços? 1 1 S 41. A Gerência de Incidente troca a informações com a Gerência de Mudança a respeito dos detalhes de possíveis mudanças para resolver incidentes/problemas particulares? 1 1 S 42. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de Nível de Serviço a respeito de rupturas em acordos em nível de serviço e nos compromissos de serviço e de suporte que eles contem? 1 1 S 12 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 76,92% 92,31% ADERENTE Nível 5: Interface com o Cliente 43. É verificado com o cliente se as atividades executadas pelo Service M Desk dão o suporte necessário e adequado ao seu negócio? 2 2 S 2 2 S 45. São ativamente monitorados as tendências na satisfação de cliente? 1 0 N 46. É alimentado na agenda de melhoria do serviço informações obtidas na pesquisa de satisfação do cliente? 1 0 N 47. É monitorada a percepção de valor que o cliente tem acerca dos serviços fornecidos a ele? 1 0 N 44. É verificado com os clientes se eles estão felizes com os serviços M fornecidos? 4 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 71,43% 57,14% PENDENTE A tabela 7 apresenta o resultado obtido da avaliação realizada no CPSP. Tabela 7 – Avaliação CPSP Nível 1: Pré-requisitos M 1. São mantidos registrados todos os incidentes reportados? Peso Nota Referência Aderência Executa? 2 2 S 2. Atualmente os incidentes são avaliados e classificados pelo Service Desk antes de consultar um especialista? 1 0 N 3. Há um Gerente de Incidente responsável pelo controle e escalonamento dos incidentes? 1 1 S 3 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 75,00% 75,00% ADERENTE Nível 1.5: Intenção Gerencial 4. O negócio está comprometido em reduzir o impacto dos incidentes M por sua oportuna resolução? 2 2 S 2 0 N 6. A gerência do Incidente foi conscientizada sobre as diretrizes e as necessidades do negócio que indicarão a prioridade no tratamento dos incidentes? 1 0 N 7. Foi realizado um programa de treinamento para o Service Desk e a Gerência de Incidente traçando seus relacionamentos, a interface um com o outro e também com as Gerências de Problema, Mudança e Configuração? 1 0 N 5. Existe compromisso gerencial, orçamento e recurso disponível para o M gerenciamento de incidente? 2 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 83,33% 33,33% PENDENTE Nível 2: Capacidade Processual 8. É mantida uma base de dados com detalhes de todos os incidentes M reportados 9. Todos os incidentes são controlados em conformidade com os M procedimentos documentados em SLAs? 10. Existe um procedimento para classificar incidentes, com um leque M detalhado de códigos de classificação, priorização e impacto? 11. Existe um procedimento para atribuir, monitorar e comunicar o M progresso dos incidentes? 4 4 S 4 0 N 4 0 N 4 0 N 44 12. A Gerência de Incidente fornece ao Service Desk ou ao M cliente/usuário informações atualizadas sobre o progresso e o status no 4 0 N tratamento dos incidentes? M 13. Existem procedimentos para o fechamento de incidentes? 4 0 N 14. A Gerência de Incidente fornece ao Service Desk informações gerenciais e recomendações para a melhoria do serviço? 1 0 N 15. Os gerentes de incidente esforçam-se em reforçar os acordos de nível de serviço do cliente com o suporte de segundo nível e com os fornecedores terceirizados? 1 0 N 16. Os gerentes de incidente coordenam a Gerência de Problema, equipe de suporte e o gerenciamento dos serviços de TI quando um incidente mais sério acontece? 1 0 N 17. Foi produzido um estudo sobre as medidas paliativas adotadas para determinar o nível requerido da equipe de suporte, o tipo da habilidade e os custos associados ao gerenciamento do incidente? 1 0 N 4 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 89,29% 14,29% PENDENTE Nível 2.5: Integração Interna 18. A Gerência de Incidente compara os incidentes com a base de M dados de problemas e de erros conhecidos? 2 0 N 19. A Gerência de Incidente informa o Service Desk e a Gerência de Problema das soluções paliativas? 1 1 S 20. Os incidentes que rompem o acordo de nível de serviço são identificados e a equipe de resolução do incidente informada da ruptura? 1 0 N 1 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 75,00% 25,00% PENDENTE Nível 3: Produtos 21. Os registros dos incidentes relatados são guardados (incluindo M resolução e/ou solução paliativa)? 3 0 N 3 0 N 3 3 S 24. São produzidos relatórios regulares para todas as equipes que contribuem no processo de resolução do incidente, em relação ao status do incidente? 1 1 S 25. Uma análise do workload é produzida para ajudar a determinar os níveis das equipes? 1 0 N 26. As revisões gerenciais são mantidas para destacar uma escala detalhada dos incidentes? 1 0 N 22. As Requisições de Mudanças são produzidas, se necessário, para a M resolução do incidente? 23. Os registros dos incidentes resolvidos e fechados são atualizados e M claramente comunicados ao Service Desk, clientes e demais partes? 4 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 83,33% 33,33% PENDENTE Nível 3.5: Controle de Qualidade 27. Os padrões e outros critérios de qualidade aplicados ao registro dos M incidentes e a manipulação dos chamados são feitos de forma clara à 2 0 N 2 0 N 2 2 S 30. A empresa ajusta e revê os alvos ou objetivos da Gerência de Incidente? 1 0 N 31. Existe ferramentas apropriadas em uso para dar suporte à função da Gerência de Incidente? 1 1 S equipe da Gerência de Incidente? 28. Os Acordos de Nível de Serviço estão disponíveis e são M compreendidos pela Gerência de Incidente? 29. As equipes responsáveis pela gestão de incidentes são M adequadamente treinados? 3 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 87,50% 37,50% PENDENTE Nível 4: Informação Gerencial 32. São gerenciadas as informações referentes à análise de tendência M na ocorrência e na definição de incidentes? 33. São gerenciadas as informações referentes aos incidentes M escalonados? 34. São gerenciadas as informações referentes à porcentagem de incidentes atendidos dentro do tempo de resposta acordado? 2 0 N 2 0 N 1 0 N 45 35. São gerenciadas as informações referentes à porcentagem de incidentes fechados pelo Service Desk sem referência a outros níveis de suporte? 1 0 0 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 N 83,33% 0,00% PENDENTE Nível 4.5: Integração Externa 36. São realizadas reuniões regulares com o Service Desk para discutir M os incidentes levantados, em progresso, escalados e fechados? 3 0 N 3 3 S 3 0 N 39. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de Configuração a respeito da facilidade de utilização de registros de configuração, das anomalias da configuração e da potencial sinalização do item de configuração, como por exemplo, “falhado” (ou equivalente)? 1 0 N 40. A Gerência de Incidente recebe informações da Gerência de Mudança a respeito de mudanças pendentes nos serviços? 1 0 N 41. A Gerência de Incidente troca a informações com a Gerência de Mudança a respeito dos detalhes de possíveis mudanças para resolver incidentes/problemas particulares? 1 0 N 42. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de Nível de Serviço a respeito de rupturas em acordos em nível de serviço e nos compromissos de serviço e de suporte que eles contem? 1 0 N 37. As relações entre o Service Desk e a Gerência de Incidente foram M definidas e comunicadas? 38. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de M Problema a respeito de problemas relacionados e/ou de erros conhecidos? 3 Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 76,92% 23,08% PENDENTE Nível 5: Interface com o Cliente 43. É verificado com o cliente se as atividades executadas pelo Service M Desk dão o suporte necessário e adequado ao seu negócio? 2 0 N 2 2 S 45. São ativamente monitorados as tendências na satisfação de cliente? 1 0 N 46. É alimentado na agenda de melhoria do serviço informações obtidas na pesquisa de satisfação do cliente? 1 0 N 47. É monitorada a percepção de valor que o cliente tem acerca dos serviços fornecidos a ele? 1 0 N 44. É verificado com os clientes se eles estão felizes com os serviços M fornecidos? Nota mínima: Todas as Mandatórias (M) + 1 2 71,43% 28,57% PENDENTE 46 4.2 Resultado – Aderência ao processo Na segunda parte da pesquisa foi entregue a cada coloborador participante, um questionário que apresentava as nove ações que são realizadas durante um tratamento de incidentes conforme preconizado pela ITIL V3. Essa avaliação buscou costatar as ações que já são realizadas ou não pela organização sob a pespectiva de cada colaborador, tornando assim a resposta pessoal e não mais do entendimento de um determinado grupo, sendo possível avaliar o grau de conhecimento individual acerca do processo. Dessa forma eles foram questionados quanto a existência dos seguintes processos: É realizada(a): • A idenficação do incidentes • O Registro do Incidentes • A Categorização do Incidente • A priorização do Incidente • O Dignóstico Inicial • A Escalada do Incidente • A Resolução e Recuperação do Incidente • O Encerramento do Incidentes • A figura 3 apresenta o resultado por centro de processamento. A esquerda do gráfico são apresentados os nove passos executados no tratamento de incidentes, conforme já apresentados, e a direita o quantitativo de colaborares por centro de processamento que responderam que uma determinada ação é executada. Para obtenção desses dados também foram entrevistados dez colaboradores por centro de processamento gerando assim um total de trinta respostas por pergunta. Para todas as perguntas apenas duas respostas foram possíveis, SIM ou NÃO, dessa forma para se obter o quantitativo de colaboradores que julgam que tal ação não é executada basta subtrair do valor apresentado o número total de participantes por centro de processamento. Para efeitos dessa pesquisa, apenas as 47 respostas afirmativas serão consideradas uma vez que o objetivo é mapear a aderência ao processo. Figura 3 – Aderência ao processo de tratamento de incidentes 4.3 Coleta de dados - Processo de elaboração de normas e procedimentos pelo DGEP A Divisão de Gestão de Processos – DGEP é a responsável por normatizar as metodologias de gestão de TI na Acme Corporation. Para a compreensão dos critérios e ferramentas utilizadas na elaboração da metodologia foi realizadas uma entrevista que buscou compreender como se dá esse processo bem como qual é participação dos centros de processamento na elaboração das metodologias: 48 Tabela 8 - Entrevista realizada com o DGPE. Perguntas Respostas Pergunta 1 - Qual foi à motivação para Levantar mapeamento do processo de gerenciamento incidentes de incidentes? visando como e a empresa identificar diminuir da gerencia possíveis seus melhorias indisponibilidade dos serviços. Pergunta 2 - Quais áreas participaram da Áreas de infraestrutura, gestão de serviços e atividade? suporte a aplicações Pergunta 3 - Quem foi o responsável por Todos os atores do processo de incidentes homologar o processo? Pergunta 4 - Como se deu o primeiro teste do Acompanhamento das atividades definidas no processo realizado? fluxo. Pergunta 5 - Como se deu o envolvimento Participaram ativamente dos centros de processamento na elaboração levantamento do do método? fizemos para das processo. o CPRJ reuniões (Aqui na inicialmente de DTP e pretendemos estender para os demais CP´s. 4.6 O Processo de tratamento de incidentes Com o auxílio dos stakeholders do CPRJ foi criado um processo para o tratamento de incidentes que contempla os passos preconizados pela ITIL V2, visto que na época de sua elaboração essa era a versão vigente, conforme relatado na entrevista com o DGEP. O Processo foi divido em duas etapas, sendo a primeira responsável por tratar o incidente observando todas as premissas do processo ITIL e a segunda a ser utilizada caso ocorra a escalada funcional do incidente que consiste em transferir um incidente do grupo de suporte de primeiro nível para o de segundo nível ou mais adiante (OGC, 2010), ambos os processos serão apresentados nas figuras figura 18 e figura 19 respectivamente. A figura 4 demonstra as ações executadas desde o registro do incidente até seu fechamento. Caso não seja encontrada uma solução de contorno o processo é escalado para o próximo nível que é apresentado na figura 5. 49 Figura 4 – Processo de tratamento de incidentes nível 1 A figura 5 apresenta o processo de escalada funcional, essa etapa só é alcançada caso o incidente não seja solucionando no primeiro nível. Esse processo possibilita que novas escaldas sejam realizadas para os próximos níveis caso o incidente não seja solucionado. Figura 5 – Processo de Escalada Funcional 50 5 Discussão O processo de resposta a incidentes de segurança tem fundamental importância na mitigação dos possíveis danos causados por indisponibilidades de serviços. A implantação dessa metodologia não é uma tarefa simples, tendo em vista que há uma necessidade crescente de se estabelecer meios de capacitação dos empregados para bem executarem as funções de suas competências. Ao longo da pesquisa verificou-se um esforço incipiente da Acme Corporation em instituir meios para que os procedimentos de gestão de TI estejam alinhados entre os centros de processamento. Tal argumentação é sustentada pela inexistência de extensões dos departamentos de gestão nos demais centros de processamento bem como pela não colaboração destes na construção dos processos. Além do gerenciamento de incidentes, estão em fase implantação outras disciplinas da ITIL, inclusive com processos bem definidos em relação aos centros de processamento. • Os centros de processamento não estão padronizados na sua forma de atuação quanto ao gerenciamento de incidentes. O resultado obtido a partir da auto-avaliação comprova que não há padronização quanto à existência de ações para o tratamento de incidentes. É possível constar que de nove áreas avaliadas o CPDF está aderente em apenas 3, o CPSP em 2 e o CPRJ em 6. Retirando uma média de referência à nota mínima para se estar aderente seria igual ou superior a 80,57%. O CPDF totalizou 54,93% dessa referência e o CPSP 30,01%. Já o CPRJ superou em 3,03% a referência totalizando 83,60% de aderência aos níveis. Com base na avaliação individual também foi possível constatar que os colaboradores do CPRJ possuem maior conhecimento acerca dos procedimentos relacionados ao tratamento de incidentes, uma vez que todos eles responderam conhecer e executar os nove passos do processo totalizando 90 respostas afirmativas. O mesmo número não foi obtido no CPDF que obteve 56 respostas 51 afirmativas relacionadas ao conhecimento do processo e no CPSP que totalizou 52 respostas afirmativas. Assim, está confirmada a hipótese que os centros de processamento não estão padronizadas na sua forma de atuação quanto ao gerenciamento de incidentes. • A não padronização dos procedimentos afeta na eficiência e na eficácia da resolução dos incidentes. Para se mensurar a eficiência e eficácia de um determinado procedimento foi necessário escolher uma atividade em comum que pudesse resultar em incidente concomitantemente nos três centros de processamento. Assim, foi escolhido o incidente ocorrido no último dia 16 de outubro de 2011 durante a troca do horário de verão Brasileiro onde os três centros de processamento realizaram mudanças automáticas e manuais de ajuste de horário. Foram criados no CPRJ procedimentos para a troca do horário de verão em diversos sistemas operacionais com comandos específicos para uma determinada versão. Esse documento foi compartilhado para os três Centro de processamento afim de que tais orientações pudessem ser executadas. Contudo, em virtude da diversidade de sistemas e de versões os procedimentos ao serem aplicados não apresentaram os resultados esperados e por conseqüência do insucesso os dados e log dos bancos de dados foram corrompidos. Os três centros de processamento iniciaram o processo de tratamento de incidentes, cada um a sua maneira. O CPRJ realizou os nove passos apresentados pela ITIL e já discutidos nessa pesquisa, o tempo total para o restabelecimento do parque tecnológico foi de sete horas. O CPDF realizou o registro do incidente e informou o fechamento do mesmo, o tempo total foi de aproximadamente quatorze horas. 52 O CPSP realizou o registro do incidente, o diagnóstico inicial e a escalada do incidente, o tempo total para o restabelecimento do parque foi de dezessete horas. Ao analisar o tempo decorrido para o restabelecimento do parque foi constatada uma diferença entre os tempos de cada CP. Foi identificado que o problema já havia ocorrido na troca do horário de verão do ano 2010 e que a base de conhecimento já possui registros relacionados ao tema, assim, para a resolução do incidente foram seguidos os mesmos passos que outrora fora utilizados, possibilitando assim uma indisponibilidade menor em relação aos demais centros de processamento que não consultaram os dados históricos. Dessa forma é confirmada a hipótese de que a não padronização dos procedimentos afeta a eficiência e a eficácia da resolução dos incidentes. 5.1 Auto-Avaliação (Self-Assessement) Com a realização da auto-avaliação foi possível identificar o nível de aderência de cada centro de processamento as melhores práticas bem como determinar uma média global de aderência que demonstra a aderência da empresa independentemente da unidade avaliada. A tabela 9 apresenta o resultado consolidado obtido a partir da auto-avaliação realizada em cada centro de processamento. A coluna nível apresenta o grupo de questionamentos realizados, em seguida são apresentados os centros de processamento com suas respectivas novas e por fim a nota referência, ou seja, a nota que minimamente deveria ser obtida para se estar aderente ao processo específico. Tabela 9 – Resultado Consolidado Nível CPDF CPRJ CPSP Referência 1 75,00% 100,00% 75,00% 75,00% 2 83,33% 100,00% 33,33% 83,33% 3 60,71% 82,14% 14,29% 89,29% 4 25,00% 75,00% 25,00% 75,00% 53 5 83,33% 91,67% 33,33% 83,33% 6 50,00% 87,50% 37,50% 87,50% 7 50,00% 66,67% 0,00% 83,33% 8 38,46% 92,31% 23,08% 76,92% 9 28,57% 57,14% 28,57% 71,43% O nível 1 agrupa os questionamentos relativos aos pré-requisitos, ele avalia se as premissas básicas para o gerenciamento de incidentes são realizadas, buscando compreender se o registro e a classificação do incidente além da definição de um gerente responsável fazem parte das atividades e ações da empresa. Para este nível a referência foi 75%. O CPDF apresentou aderência de 75%, o CPRJ 100% e o CPSP 75%, assim, os três centros são aderentes ao nível 1. Nível 2, A intenção Gerencial avalia se existe comprometimento gerencial, orçamento e recursos além de processos de integração com as demais gerências, a referência para esse nível foi 83,33%. O CPDF apresentou aderência de 83,33%, o CPRJ 100% e o CPSP 33,33%, assim, constatou-se que apenas os Centro de processamento RJ e o DF são aderentes ao nível 2. O nível 3, Capacidade Processual avalia a existência de uma base de dados de processos de monitoração, comunicação e progresso do incidente além da conformidade com SLA durante o tratamento do incidente, a referência para esse nível foi 89,29%. O CPDF apresentou aderência de 60,71%, o CPRJ 82,14% e o CPSP 14,29%, assim, constatou-se que nenhum centro de processamento é aderente ao nível 3. Nível 4, Integração Interna avalia se são realizadas consultas a base de dados, se as ações paliativas são informadas e se os incidentes que rompem os SLAs são informados as equipes de suporte, a referência para esse nível foi 75%. 54 O CPDF apresentou aderência de 25%, o CPRJ 75% e o CPSP 25%, assim, constatou-se que apenas o CPRJ é aderente ao nível 4. Nível 5, Produtos avalia se as soluções aplicadas são armazenadas e comunicadas, se os relatórios gerenciais são produzidos e revisados e se havendo necessidades de mudança são preenchidas as requisições, a referência para esse nível foi 83,33%. O CPDF apresentou aderência de 83,33%, o CPRJ 91,67% e o CPSP 33,33%, assim, constatou-se que apenas o CPSP não é aderente ao nível 5. Nível 6, Controle de qualidade avalia os padrões e critérios de qualidade aplicados no registro, a disponibilidade e compreensão do SLA além da qualidade dos treinamentos e existências de ferramentas apropriadas para a gestão de incidentes, a referência para esse nível foi 87,50%. O CPDF apresentou aderência de 50%, o CPRJ 87,50% e o CPSP 37,50%, assim, constatou-se que apenas o CPRJ é aderente ao nível 6. Nível 7, Informação Gerencial avalia o gerenciamento de informações, tendências, atendimento dentro e fora dos prazos definidos nos acordos além do detalhamento dos fechamentos, a referência para esse nível foi 83,33%. O CPDF apresentou aderência de 50,00%, o CPRJ 66,67% e o CPSP 0,00%, assim, constatou-se que nenhum centro de processamento é aderente ao nível 7. Nível 8, Integração Externa avalia a regularidade das reuniões e as relações entre as demais gerências, a referência para esse nível foi 76,92%. O CPDF apresentou aderência de 38,46%, o CPRJ 92,31% e o CPSP 23,08%, assim, constatou-se que apenas o CPRJ é aderente ao nível 8. Nível 9, Interface com o Cliente, avalia a eficiência das atividades de suporte realizadas pelo Service-Desk e a satisfação em relação aos clientes, a referência para esse nível foi 71,46%. O CPDF apresentou aderência de 28,57%, o CPRJ 57,14% e o CPSP 28,57%, assim, constatou-se que nenhum centro de processamento é aderente ao nível 9. 55 Com base nos dados obtidos pode ser concluído que o CPRJ é aderente as boas práticas preconizadas pela ITIL apesar de não realizar em sua totalidade as boas práticas já apresenta um nível elevado de aderência estando este acima da referência média obtida através do somatório das nove referências que é 80,57% de soma total mínima, estando o CPRJ com um somatório total de 83,60% de aderência. O CPDF totalizou 54,93% de aderência as boas práticas, ficando abaixo da referência estabelecida nesta pesquisa. Foi possível constar que as maiores deficiências estão concentradas nos níveis 4, 8 e 9, Integração Interna, Integração Externa e Interface com o Cliente respectivamente. O CPSP totalizou 30,01% de aderência as boas práticas, ficando muito abaixo da referência estabelecida nesta pesquisa. Foi possível constar que as maiores deficiências estão concentradas nos níveis 3 e 7 Capacidade Processual e Informação Gerencial respectivamente. 5.2 Aderência ao Processo ITIL V3 A análise de aderência foi realizada individualmente pelos colaboradores selecionados, possibilitando uma demonstração individual quanto aos conhecimentos do processo. A figura 6 demonstra o resultado obtido em cada questionamento. Foram listados os nove processos do tratamento de incidente seguido da quantidade de colaboradores que responderam de forma afirmativa que realizam a atividade. 56 Figura 6 – Resultado obtido a partir da avaliação individual A Identificação, resolução e recuperação e o encerramento do incidente, são atividades desempenhadas por todos os colaboradores entrevistados. Segundo os entrevistados mais de 50% deles realiza de alguma forma o registro do incidente. Tanto a categorização quanto a priorização são atividades que competem basicamente a DGSS, equipe de suporte situada no CPRJ dessa forma os demais centros de processamento não possuem responsabilidades tampouco conhecimento de como esse processo se dá bem aos resultados produzidos por eles. Já o diagnóstico inicial é realizado por mais de 96% dos colaboradores entrevistados uma vez que ao detectarem o incidente já iniciam o primeiro combate. A Escalada do Incidente do Incidente destaca três posturas distintas entre os Centros de processamento, pois, o CPRJ possui uma equipe bem definida de primeiro nível que detecta o incidente, porém, essa equipe nunca soluciona dessa 57 forma 100% dos incidentes são escalados para o próximo nível. Já o CPSP escala mais da metade dos seus incidentes, pois não possui equipe técnica suficiente para solucionar todos os seus incidentes, já o CPDF escala uma pequena parte, pois neste último apenas existem apenas técnicos classificados como de segundo nível, ou seja, possuem conhecimento técnico satisfatório, porém, recebem todos os incidentes relacionados à unidade operacional, sendo assim escalado o menor nível possível. 5.3 Entrevista com o DGEP A entrevista realizada com o DGEP auxilia na confirmação das hipóteses apresentadas neste estudo. Foi constado que apenas os departamentos do Rio de Janeiro participam ativamente da elaboração de processos institucionais, dessa forma a estrutura existente nas demais unidades de processamento não são levadas em consideração. As unidades de Brasília e São Paulo não possuem um quantitativo de funcionários equivalente aos do Rio de Janeiro e tampouco possuem as mesmas responsabilidades estabelecidas no manual de atribuições, contudo, é possível constar com base nas informações coletadas que diversas ações que inicialmente deveria ser realizadas apenas por analistas das unidades de gestão acabam sendo realizadas no Centro de processamento com o objetivo de diminuir o período de indisponibilidade. Ao ser questionado da participação dos Centros de Processamento, a seguinte resposta foi apresenta: “Participaram ativamente das reuniões de levantamento do processo. (Aqui na DTP fizemos para o CPRJ inicialmente e pretendemos estender para os demais centros de processamento”, dessa forma fica claro o objetivo da empresa de tornar o processo único, porém, tal meta ainda não foi alcançada. 58 6 Conclusões e Trabalhos Futuros 6.1 Conclusões Ao longo dessa pesquisa foi percebido que a maior deficiência da ACME Corporation não está na inexistência de processos para o tratamento de incidentes, mas sim na falta de padronização quanto à utilização de tais recursos. Foi possível constatar que os centros de processamento executam ações preconizadas pelas melhores praticas do ITIL, contudo, em muitos casos as atividades não possuem ligação ou ordenação dessa forma apesar de se alcançar o objetivo de resolução do incidente várias ações e decisões tomadas se perdem durante do processo. É necessário que os colaboradores envolvidos no processo saibam da importância de se executar todos os passos propostos no modelo de tratamento de incidentes de modo que todas as documentações e comunicações previstas sejam realizadas, evitando assim maior desgaste entre as equipes e gerando uma maior integração e fortalecimento da metodologia. Assim, além de tornar o incidente de conhecimento público gera-se uma base de conhecimento para consultas posteriores que facilitará demasiadamente as resoluções de incidentes futuros. Conforme destaca a Norma Complementar 05/IN01/DSIC/GSIPR de 14/AGO/09, a organização já possui um grupo de pessoas com a responsabilidade de receber, analisar e responder às notificações e atividades relacionadas à incidente de segurança em redes de computadores, definida por Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes em Redes Computacionais – ETIR, sendo na Acme Corporation denominada DGSS e com atuação baseada no modelo centralizado com autonomia completa. Tendo em vista que a empresa possui três centros de processamento talvez seja oportuno analisar a possibilidade de atuação desse mesmo grupo a partir do Modelo 4 – Combinado ou Misto onde neste modelo existirá uma Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes em Redes Computacionais central e Equipes distribuídas pela organização, talvez dessa forma falhas de comunicação e elaboração de procedimentos sem uma análise de situação não ocorressem evitando assim o comprometimento das informações geradas a partir de resolução de um incidente. 59 Durante a pesquisa foi identificado, que as mudanças ocorridas no ambiente produtivo são realizadas mediante uma solicitação prévia de 48 horas concomitante ao preenchimento de uma requisição de mudanças – RDM, onde em seguida essa passa por um comitê que aprova que a submete para execução, gerando um sumário de pós-mudança, que fica disponível para posterior consulta. Essa metodologia está em plena aderência ao modelo proposto pela ITIL. Da mesma forma existem metodologias em implantação para manutenção da base de configuração e o estabelecimento da função service desk. Essa última implantação ainda está muito ligada às funções de um help desk. Todos os processos criados ou em fase de melhoria possuem sua fundamentação na ITIL, apesar de apresentarem atividades complementares que foram introduzidas em virtude das necessidades técnicas e culturais da empresa. Além do tema central foram analisadas duas hipóteses que com o estudo de campo tornou-se possível confirmá-las a partir dos dados obtidos. 6.2 Trabalhos Futuros Analisar com base na Norma Complementar 05/IN01/DSIC/GSIPR de 14/AGO/09 qual modelo mais se adequada à realidade e necessidade de Acme Corporation. Preliminarmente é possível analisar que o Modelo 4 – Combinado ou Misto com Autonomia Compartilhada seja a melhor forma de atuação para o grupo de tratamento de incidentes, contudo, somente após a realização de uma pesquisa mais detalhada será possível confirmar ou refutar tal hipótese. 60 Referências e Fontes Consultadas BON, J. V. Foundations of IT Service Management, based on ITIL. Lunteren Holanda:: Van Haren Publishing. 2005. BUNGE, M. Teoria e Realidade. São Paulo: Pespectiva. 1974. CERT.br, C. d. Cartilha de Segurança para Internet. 2006. Disponível em CERT.br: <http://cartilha.cert.br/download/cartilha-07-incidentes.pdf>. Acesso em: 11 de agosto de 2011. COSTA, A. A. ITIL – Processos de Gerenciamento de Incidentes e Problemas: Proposta de Implantação em Empresa de Serviços de TI. TCC Pós Graduação em TI, Faculdade Pitagoras. 2010. DATAPREV. (s.d.). PREVNET. 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Quando ocorre um incidente você procede de alguma forma com o registro dele seja por canal telefônico, e-mail ou sistema? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA 2. Durante um incidente ocorre alguma comunicação do progresso do mesmo aos clientes? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA 3. A cadeia de suporte está determinada com níveis especificados para a escalada dos incidentes? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA 4. A responsabilidade pelo papel de “Gerente de Incidentes” está atribuída? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA 5. Há garantia de que todos os chamados sejam registrados? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA 6. As prioridades não são utilizadas para determinar o impacto e a urgência dos incidentes para o negócio. A prioridade depende do solicitante? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA 7. Há uma base de erros conhecidos e de outras informações disponível para consulta durante o ciclo de tratamento de incidentes? 64 ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA 8. Você possui conhecimento do atual processo de gerenciamento de incidentes utilizado pela empresa? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA 9. Você soluciona incidente caso ele chegue diretamente para você por email ou telefone, ou por qualquer outro processo que não seja o formalizado pela empresa? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA 10. A empresa já promoveu algum evento explicativo sobre o tema Gerenciamento de Incidentes, onde foi possível tirar suas dúvidas? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SEM RESPOSTA 65 Apêndice B – Questionamentos para o Departamento de Engenharia da Produção 1. Qual foi a motivação para mapeamento do processo de gerenciamento de incidentes? 2. Quais áreas participaram da atividade? 3. Quem foi o responsável por homologar o processo? 4. Como se deu o primeiro teste do processo realizado? 5. Como se deu o envolvimento dos demais centros de processamento na elaboração do método? 6. Após a percepção da atuação dos centros de processamento no processo de gerenciamento de incidentes houve alguma ação para correção do processo? Caso negativo há algum planejamento neste sentido? 66 Anexos 1 - ITIL Service Delivery Self Assessment: Gerência de Incidente (Y)es or (N)o Nível 1: Pré-requisitos M 1. São mantidos registrados todos os incidentes reportados? 0 2. Atualmente os incidentes são avaliados e classificados pelo Service Desk antes de consultar um especialista? 0 3. Há um Gerente de Incidente responsável pelo controle e escalonamento dos incidentes? 0 Nota mínima: “Y” para todas as questões mandatórias (M); +2 para “Y” nos demais itens 0 Nível 1.5: Intenção Gerencial 4. O negócio está comprometido em reduzir o impacto dos incidentes por sua oportuna M resolução? 5. Existe compromisso gerencial, orçamento e recurso disponível para o gerenciamento de M incidente? 0 0 6. A gerência do Incidente foi conscientizada sobre as diretrizes e as necessidades do negócio que indicarão a prioridade no tratamento dos incidentes? 0 7. Foi realizado um programa de treinamento para o Service Desk e a Gerência de Incidente traçando seus relacionamentos, a interface um com o outro e também com as Gerências de Problema, Mudança e Configuração? 0 Nota mínima: “Y” para todas as questões mandatórias (M); +1 para “Y” nos demais itens 0 Nível 2: Capacidade Processual M 8. É mantida uma base de dados com detalhes de todos os incidentes reportados 9. Todos os incidentes são controlados em conformidade com os procedimentos M documentados em SLAs? 10. Existe um procedimento para classificar incidentes, com um leque detalhado de códigos 0 0 M de classificação, priorização e impacto? 0 M 11. Existe um procedimento para atribuir, monitorar e comunicar o progresso dos incidentes? 0 M atualizadas sobre o progresso e o status no tratamento dos incidentes? 12. A Gerência de Incidente fornece ao Service Desk ou ao cliente/usuário informações 0 M 13. Existem procedimentos para o fechamento de incidentes? 0 14. A Gerência de Incidente fornece ao Service Desk informações gerenciais e recomendações para a melhoria do serviço? 0 15. Os gerentes de incidente esforçam-se em reforçar os acordos de nível de serviço do cliente com o suporte de segundo nível e com os fornecedores terceirizados? 0 16. Os gerentes de incidente coordenam a Gerência de Problema, equipe de suporte e o gerenciamento dos serviços de TI quando um incidente mais sério acontece? 0 17. Foi produzido um estudo sobre as medidas paliativas adotadas para determinar o nível requerido da equipe de suporte, o tipo da habilidade e os custos associados ao gerenciamento do incidente? 0 Nota mínima: “Y” para todas as questões mandatórias (M); +1 para “Y” nos demais itens 0 Nível 2.5: Integração Interna 18. A Gerência de Incidente compara os incidentes com a base de dados de problemas e de M erros conhecidos? 19. A Gerência de Incidente informa o Service Desk e a Gerência de Problema das soluções paliativas? 0 0 67 20. Os incidentes que rompem o acordo de nível de serviço são identificados e a equipe de resolução do incidente informada da ruptura? 0 Nota mínima: “Y” para todas as questões mandatórias (M); +1 para “Y” nos demais itens 0 Nível 3: Produtos 21. Os registros dos incidentes relatados são guardados (incluindo resolução e/ou solução M paliativa)? 22. As Requisições de Mudanças são produzidas, se necessário, para a resolução do M incidente? 23. Os registros dos incidentes resolvidos e fechados são atualizados e claramente M comunicados ao Service Desk, clientes e demais partes? 0 0 0 24. São produzidos relatórios regulares para todas as equipes que contribuem no processo de resolução do incidente, em relação ao status do incidente? 0 25. Uma análise do workload é produzida para ajudar a determinar os níveis das equipes? 0 26. As revisões gerenciais são mantidas para destacar uma escala detalhada dos incidentes? 0 Nota mínima: “Y” para todas as questões mandatórias (M); +1 para “Y” nos demais itens 0 Nível 3.5: Controle de Qualidade 27. Os padrões e outros critérios de qualidade aplicados ao registro dos incidentes e a M manipulação dos chamados são feitos de forma clara à equipe da Gerência de Incidente? 28. Os Acordos de Nível de Serviço estão disponíveis e são compreendidos pela Gerência 0 M de Incidente? 0 M 29. Are the personnel responsible for incident management suitably trained? 0 30. A empresa ajusta e revê os alvos ou objetivos da Gerência de Incidente? 0 31. Existe ferramentas apropriadas em uso para dar suporte a função da Gerência de Incidente? 0 Nota mínima: “Y” para todas as questões mandatórias (M); +1 para “Y” nos demais itens 0 Nível 4: Informação Gerencial 32. São gerenciadas as informações referentes a análise de tendência na ocorrência e na M definição de incidentes? 0 M 33. São gerenciadas as informações referentes aos incidentes escalonados? 0 34. São gerenciadas as informações referentes a porcentagem de incidentes atendidos dentro do tempo de resposta acordado? 0 35. São gerenciadas as informações referentes a porcentagem de incidentes fechados pelo Service Desk sem referência a outros níveis de suporte? 0 Nota mínima: “Y” para todas as questões mandatórias (M); + 2 para “Y” nos demais itens 0 Nível 4.5: Integração Externa 36. São realizadas reuniões regulares com o Service Desk para discutir os incidentes M levantados, em progresso, escalados e fechados? 37. As relações entre o Service Desk e a Gerência de Incidente foram definidas e M comunicadas? 38. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de Problema a respeito de M problemas relacionados e/ou de erros conhecidos? 0 0 0 39. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de Configuração a respeito da facilidade de utilização de registros de configuração, das anomalias da configuração e da potencial sinalização do item de configuração, como por exemplo “falhado” (ou equivalente)? 0 40. A Gerência de Incidente recebe informações da Gerência de Mudança a respeito de mudanças pendentes nos serviços? 0 41. A Gerência de Incidente troca a informações com a Gerência de Mudança a respeito dos detalhes de possíveis mudanças para resolver incidentes/problemas particulares? 0 42. A Gerência de Incidente troca informações com a Gerência de Nível de Serviço a respeito de rupturas em acordos em nível de serviço e nos compromissos de serviço e de suporte que eles contem? 0 Nota mínima: “Y” para todas as questões mandatórias (M); + 2 para “Y” nos demais itens 0 68 Nível 5: Interface com o Cliente 43. É verificado com o cliente se as atividades executadas pelo Service Desk dão o suporte M necessário e adequado ao seu negócio? 0 M 44. É verificado com os clientes se eles estão felizes com os serviços fornecidos? 0 M 45. São ativamente monitorados as tendências na satisfação de cliente? 0 M 46. É alimentado na agenda de melhoria do serviço informações obtidas na pesquisa de 0 M 47. É monitorada a percepção de valor que o cliente tem acerca dos serviços fornecidos a 0 satisfação do cliente ? ele? Nota mínima: “Y” para todas as questões mandatórias (M) 0