ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
O trauma cirúrgico determina modificações
consideráveis na fisiologia dos líquidos
orgânicos, e deste modo a assistência ao
doente inclui cuidado constante com o
setor hidroeletrolítico.
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Água corpórea:
. Intracelular (30-40% do peso corpóreo)
. Extracelular (20-22% do peso corpóreo)
- Intravascular - plasma (5%)
- Intesticial - extravascular (15%)
- Linfa (2%)
. Transcelular (1-3% do peso corpóreo)
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Fatores que alteram o volume de
água corpórea:
- idade
- sexo
- doenças associadas
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
PLASMA 3-5%
INTESTICIAL 10-15%
PLASMA 3-4%
INTESTICIAL 10-15%
LINFA 2%
TRANSCELULAR
1-3%
LINFA 2%
TRANSCELULAR
1-3%
INTRACELULAR 30-35%
INTRACELULAR 25-30%
HOMEN - 70 Kg
MULHER - 60 Kg
COMPOSIÇÃO ELETROLITICA
DOS LÍQUIDOS ORGÂNICOS
CATIONS
(mEq/l)
Na +
K+
Ca ++
Mg ++
PLASMA
154 mEq/l
142
4,0
5,0
3,0
INSTESTÍCIO INTRACELULAR
153 mEq/l
200 mEq/l
144
10
4,0
140
3,0
10
2,0
40
ANIONS
(mEq/l)
Cl HCO3 SO4 -PO4 --Ac.orgânicos
Proteinatos
PLASMA
154 mEq/l
103
27
2
1
5
16
INSTESTÍCIO INTRACELULAR
153 mEq/l
200 mEq/l
114
5
30
10
2
120
1
20
5
5
1
40
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Esses compartimentos não são
hermeticos e encontram-se em
constante equilíbrio. Este equilibrio
varia de acordo com a osmolaridade
ou pressão osmótica.
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
OSMOLARIDADE
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
A atividade dos eletrólitos nos
compartimentos, dependerá:
- número de partículas presentes (mmol/l)
- número de trocas elétricas (mEq/l)
- número de partículas osmoticamente
ativas (mOsm/l)
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Osmolaridade sérica:
2 (Na sérico) + Glicose mg% + Uréia mg%
mEq/l
18
3
Valor normal = 290-310 mOsm/l
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Regulação da osmolaridade:
- hipotálamo
- aumento osmolaridade
aumento da ADH
retenção hídrica
TRAUMA CIRÚRGICO
FERIDA
CIRÚRGICA
SEQUESTRO
INTRACELULAR
REDUÇÃO DO VOLUME EXTRACELULAR
TRAUMA CIRÚRGICO
redução do volume extracelular
aumento produção
de ADH
liberação de renina
(córtex renal)
reabsorção de
água
formação de angiotensina
vasoconstricção
arteriolar
elevação PA
estímula produção
de aldosterona
retenção de água e
sódio
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Em resumo:
. oligúria - diminuição clearence de água
. retenção urinária de Na
. aumento da excreção urinária de K
. aumento da concentração plasmática
de K
. diminuição da concentração plasmática
de Na
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
A reposição hidroelétrolítica do
paciente cirúrgico dependerá:
. necessidades básicas
. perdas
. deficits anteriores
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Necessidades básicas
. perda insensível (15 ml/Kg/dia)
- pele
200-400 ml
- pulmões 400-800 ml
. urina (0,5-1 ml/Kg/dia)
. fezes (100-200 ml/dia)
TOTAL - 35-50 ml/Kg/dia
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Necessidades básicas
. Na
.K
. Cl
. Bicarbonato
1-2 mEq/Kg/dia
1 mEq/Kg/dia
1,5 mEq/kg/dia
0,5 mEq/Kg/dia
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Perdas - Ato cirúrgico
. diurese
. sangramentos
. anestesia geral - respirador
1 ml/Kg/h
. cirurgia abdominal
10 ml/kg/h
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Perdas - Secreções orgânicas
(mEq/l)
SALIVA
SUCO GÁSTRICO
ÁCIDO
NORMAL
BILE
PANCREÁTICA
INTES. DELGADO
Volume
Na+
K+
1500ml
1500ml
10
26
10
30
45
100
140
140
140
30
45
5
5
5
120
115
100
75
100
25
30
40
115
30
1000ml
700ml
3000ml
Cl-
HCO3-
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Perdas
. febre - 500-1500 ml
cada 1 C de febre aumenta em
10% as necessidades hídricas
. área queimada - 100-150 ml/m2/hr
. hiperventilação - 500-1000 ml
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Deficits anteriores
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Oligúria
PRÉ-RENAL
OSMOLARIDADE URINÁRIA
SÓDIO URINÁRIO
URÉIA/CREATININA PLASMÁTICA
URÉIA URINA/PLASMA
CREATININA URINA/PLASMA
> 500
< 20
> 15
> 8
> 40
RENAL
< 350
> 40
< 10
< 3
< 20
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO
DA ÁGUA
 DESIDRATAÇÃO LEVE
– SEDE
– 3% DO DEFICIT CORPÓREO
 DESIDRATAÇÃO
–
–
–
–
MODERADA
LÁBIOS SECOS
SEDE INTENSA
PERDA DO TURGOR CUTÂNEO
6% DE DEFICIT CORPÓREO
 DESIDRATAÇÃO
GRAVE
– HIPOTENSÃO
– SINAIS CLAROS DE DESIDRATAÇÃO
– 10% DE DEFICIT CORPÓREO
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Não há fórmulas para cálculo da
correção da desidratação. Esta
reposição deve ser baseada no:
. débito urinário
. pressão sanguínea
. pulso
. hematócrito
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO
DA ÁGUA
 TRATAMENTO
DOS DISTÚRBIOS
HIDROELETROLÍTICOS
– CORRIGIR CHOQUE E REPOR VOLUME
SANGUÍNEO
– RESTAURAR PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA
– CORRIGIR DISTÚRBIOS ÁCIDOS-BÁSICOS
– RESTAURAR OSMOLARIDADE SANGUÍNEA
– CORRIGIR DEFICIT DE POTÁSSIO
– CORRIGIR DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS
– MANTER APORTE CALÓRICO
– TRATAR PATOLOGIA DE BASE
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO
DA ÁGUA
 DESIDRATAÇÃO
–
–
–
–
ISOTÔNICA
PERDA PROPORCIONAL DE ÁGUA E SAL
MAIS FREQUENTE
DIARREIA
SINAIS CLÍNICOS INESPECÍFICOS DE
DESIDRATAÇÃO
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO
DA ÁGUA
 DESIDRATAÇÃO
ISOTÔNICA
– TRATAMENTO
– REPOSIÇÃO HÍDRICA COM SOLUÇÃO
ISOTÔNICA
– TRATAR PATOLOGIA DE BASE
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO
DA ÁGUA
 DESIDRATAÇÃO
–
–
–
–
–
–
HIPOTÔNICA
PERDA DE SAIS MAIOR DO QUE A DE ÁGUA
Na SÉRICO BAIXO
DESNUTRIÇÃO
PERDAS GI, HIPOALBUMINEMIA, PERDA AGUDA
MUCOVISCOSIDADE, NEFRITES
SEDE, PELE ÚMIDA E FRIA
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO
DA ÁGUA
 DESIDRATAÇÃO
HIPOTÔNICA
– REPOSIÇÃO HÍDRICA DE ACORDO COM
DESIDRATAÇÃO
– REPOR SÓDIO
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO
DA ÁGUA
 DESIDRATAÇÃO
HIPERTÔNICA
– PERDA EXCESSIVA DE ÁGUA EM RELAÇÃO AO
SAL
– PERDAS GASTROINTESTINAL
– SUDORESE EXCESSIVA
– INGESTA INADEQUADA DE ÁGUA
– TERAPIA COM CORTICOSTERÓIDES
– DIABETES INSIPIDUS
– SEDE, INQUETAÇÃO, IRRITABILIDADE
– PELE E MUCOSAS SECAS
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO
DA ÁGUA
 DESIDRATAÇÃO
–
–
–
–
HIPERTÔNICA
REDUZIR OSMOLARIDADE
SOLUÇÃO HIPOTÔNICA
SORO GLICOSADO A 5% 278 mOsm/l
SORO FISIOLÓGICO A 0,9% 308 mOsm/l
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO
DA ÁGUA
 HIPERHIDRATAÇÃO
– RARO SE HIPÓFISE, SUPRARENAL E RIM
FUNCIONANTE
– SECREÇÃO EXCESSIVA DE ADH
– INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
– INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
– INFUSÃO EXCESSIVA DE ÁGUA
– CONFUSÃO MENTAL, AFASIA, SONOLÊNCIA
– DELÍRIO, FRAQUEZA MUSCULAR, COMA
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO
DA ÁGUA
 HIPERHIDRATAÇÃO
–
–
–
–
–
REDUZIR APORTE DE LÍQUIDOS
DIURÉTICOS
VASOPRESSORES
DIÁLISE
ELETRÓLITOS
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Soluções de uso diário
(mEq/l)
Na+
S.F. 0,9%
S.G. 5%
Ringer lactato
NaCl a 20% (ml)
NaCl a 10% (ml)
KCl a 19,1% (ml)
KCl a 19,1% (ml)
K+
154
Cl-
HCO3- Ca++
Glicose
154
5g/100ml
130
34
17
25
13
4
109
34
17
25
13
28
3
ÁGUA E ELETRÓLITOS
EM CIRURGIA
Valores séricos dos principais
eletrólitos
Na
K
Cl
Ca
Mg
135-145 mEq/l
3,5 - 5,0 mEq/l
96 - 106 mEq/l
9,0 - 11,0 mg/dl
1,7 - 2,3 mEq/l
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
ETIOLOGIA
 HIPONATREMIA
–
–
–
–
–
–
–
INFUSÃO DE SOLUÇÕES HIPOTÔNICAS
VÔMITOS
DIARRÉIA
SUDORESE
INSUFICIÊNCIA ADRENAL
NEFRITE
DIABETES
» HIPERGLICEMIA - ELEVA OSMOLARIDADE ÁGUA DO INTRACELULAR - HIPONATREMIA
DILUCIONAL
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
DIAGNÓSTICO

HIPONATREMIA
–
–
–
–
–
–
FRAQUEZA
LIPOTÍMIA
CONFUSÃO MENTAL
VÔMITOS
ANOREXIA
LABORATÓRIO
» Na SÉRICO BAIXO (<135 mEq/L)
» Na URINÁRIO BAIXO (130 mEq/24hs)
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO

HIPONATREMIA
– RESTRIÇÃO HÍDRICA
– REPOSIÇÃO DE SÓDIO
» (Na IDEAL - Na ENCONTRADO) x 0,6 x PESO
» REPOR 1/3 E REAVALIAR
– DIABETES
» CORREÇÃO DA GLICOSE
» A CADA 100 DE GLICOSE AUMENTA 3 mEq DE
SÓDIO
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
ETIOLOGIA
 HIPERNATREMIA
– PERDA EXCESSIVA DE LÍQUIDOS HIPOTÔNICOS
» SUDORESE
» TAQUIPNÉIA
– DEFICIT DE INGESTA DE ÁGUA
– USO DE CARBENICILINA
» 1g = 4,7 mEq DE Na
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
DIAGNÓSTICO

HIPERNATREMIA
–
–
–
–
POUCOS SINTOMAS
ASTENIA
FATIGABILIDADE
LABORATÓRIO
» Na SÉRICO ELEVADO (>145 mEq/L)
» Na URINÁRIO ELEVADO (>260 mEq/24hs)
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO

HIPERNATREMIA
– REPOSIÇÃO HÍDRICA
– CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE Na
» AUMENTO DE 10% DA CONCENTRAÇÃO
PLASMÁTICA DE Na
» DEFICIT DE VOLUME DE 10%
» 70 Kg = 42 litros (60%) - DEFICIT = 4,2 l
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
ETIOLOGIA
 HIPOCALEMIA
– ALCALOSE METABÓLICA
– PERDA EXCESSIVA DE POTÁSSIO
»
»
»
»
DIURESE EXCESSIVA - DIURÉTICOS
DIARRÉIA SEVERA
TRAUMA
USO DE ESTERÓIDES

RETÉM SÓDIO E EXCRETAM POTÁSSIO
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
DIAGNÓSTICO

HIPOCALEMIA
–
–
–
–
FRAQUEZA MUSCULAR
ACIDÚRIA PARADOXAL
ÍLEO PARALÍTICO
ECG
»
»
»
»
»
BAIXA VOLTAGEM
ACHATAMENTO DA ONDA T
DEPRESSÃO DO SEGMENTO S-T
ONDA U PROEMINENTE
AUMENTO DO INTERVALO S-T
– LABORATÓRIO
» K SÉRICO BAIXO (<3,5 mEq/L)
» URÍNA ÁCIDA
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO

HIPOCALEMIA
– CORREÇÃO DA ALCALOSE
– TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS PRIMÁRIOS
– CÁLCULO DO DEFICIT
K sérico (mEq/L)
3,0-3,5
2,5-3,0
2,0-2,5
1,5-2,0
1,0-1,5
Deficit (mEq/L)
100
300
500
700
1000
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO

HIPOCALEMIA
– REPOR 1/3
» NÃO EXCEDER 40 mEq/hr
» GERALMENTE 150 mEq/dia
– DILUIR CLORETO DE POTÁSSIO NO SORO
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
ETIOLOGIA
 HIPERCALEMIA
– INSUFICIÊNCIA RENAL - OLIGÚRIA
– ACIDOSE
– ADMINISTRAÇÃO SANGUE ESTOCADO
– USO DE ESPIROLACTONA
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
DIAGNÓSTICO

HIPERCALEMIA
– FRAQUEZA MUSCULAR
– PARALISIA FLÁCIDA
– ECG
»
»
»
»
DESAPARECIMENTO DA ONDA P
ONDA T ESPICULADA
DEPRESSÃO DO SEGMENTO S-T
ALARGAMENTO DO COMPLEXO QRS
– LABORATÓRIO
» K SÉRICO ELEVADO (>5,0 mEq/L)
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO

HIPERCALEMIA
– REVERTER EFEITOS DO K
» GLUCONATO DE CÁLCIO A 10% - 5-20 ml
» GLICOSE HIPERTÔNICA + INSULINA
 MOBILIZA K PARA DENTRO DA CÉLULA POTÁSSIO DE GLICOSE 6-FOSFATO
» BICARBONATO DE SÓDIO
 PREFERÍVEL SE HOUVER ACIDOSE
– DIÁLISE PERITONEAL OU HEMODIÁLISE
Obs. Níveis inferiores a 6,5 mEq/l permitem um terapêutica
menos agressiva, suspendendo o aporte de K e
aumento do fluxo urinário (1l = 40-60 mEq de K)
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
ETIOLOGIA
 HIPOCLOREMIA
– DEFICIÊNCIA DE INGESTA
– ELIMINAÇÃO RENAL EXCESSIVA
– HIPERHIDRATAÇÃO (DILUIÇÃO)
– EXCESSO DE ELIMINAÇÃO
» VÔMITOS
» ASPIRAÇÃO
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
DIAGNÓSTICO
 HIPOCLOREMIA
– HIPOTENSÃO
– ÍLEO PARALÍTICO
– VÔMITOS
– LABORATÓRIO
» Cl SÉRICO < 96,0 mEq/L
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO
 VIA ORAL
– ALIMENTAÇÃO CONTENDO CLORO
– SAL COMUM
– CLORETO DE AMÔNIA
– CLORETO DE POTÁSSIO
 VIA PARENTERAL
– SOLUÇÕES SALINAS
– SOLUÇÕES CLORETADAS
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
ETIOLOGIA
 HIPERCLOREMIA
– EXCESSO DE SOL. SALINAS
– EXCESSO SAIS COM INS.RENAL
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
DIAGNÓSTICO
 HIPERCLOREMIA
– SÊDE
– CONTRATURA MUSCULAR
– TREMORES
– INCONTINÊNCIA URINÁRIA
– FEBRE
– LABORATÓRIO
» Cl SÉRICO > 106 mEq/l
» ACIMA DE 125 mEq/l QUADRO GRAVE
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO
HIPERCLOREMIA
 FUNÇÃO
RENAL MANTIDA
– DILUIR - HIDRATAR S/ CLORO
 FUNÇÃO
– DIÁLISE
RENAL DEFICIENTE
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
ETIOLOGIA
 HIPOCALCEMIA
Cálcio plasmático:
1. ligado à proteína
2. ionizado
3. combinado
40-45%
50%
5-10%
Cálcio ionizado resposável pelas alterações
fisiológicas.
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
ETIOLOGIA
 HIPOCALCEMIA
– HIPOPARATIDOIDISMO
– OSTEOMALÁCIA
– PANCREATITE AGUDA
– INSUFICIÊNCIA RENAL
– DEFICIÊNCIA VIT. D
– HIPERFOSFATEMIA
– DEFICIÊNCIA DE MAGNÉSIO
– NEOPLASIA OSTEOBLÁSTICA
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
DIAGNÓSTICO

HIPOCALCEMIA
–
–
–
–
–
–
–
–
–
PARESTESIAS
REFLEXOS TENDINOSOS HIPERATIVOS
SINAL DE CHVOSTEK
SINAL DE TROUSSEAU
DISPNÉIA
DIFICULDADE DE FALAR
CÓLICAS ABDOMINAIS
CONFUSÃO MENTAL
IRRITABILIDADE OU DISTÚRBIOS EMOCIONAIS
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO

HIPOCALCEMIA
– REMOÇÃO DA CAUSA BÁSICA
– ADMINISTRAÇÃO DE SAIS DE CÁLCIO
» gluconato de Ca a 10% - 10 ml = 93 mg = 4,6 mEq
» cloreto de Ca a 10% - 10 ml = 273 mg = 14 mEq
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO

FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DA
HIPOCALCEMIA
HIPOCALCEMIA (<8 mg/dl)
SINTOMÁTICA
ASSINTOMÁTICA
SINTOMAS GRAVES
SINTOMAS LEVES
. 20 ml gluconato Ca 10%
em 20 min.
. 15 mg/kg à cada 6 hs
. reposição oral de Ca
CASO NÃO HAJA REVERSÃO DOS SINTOMAS,
CONSIDERAR DEFICIÊNCIA DE MAGNÉSIO.
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
ETIOLOGIA
 HIPERCALCEMIA
– DOENÇA ÓSSEA METASTÁTICA
– SARCOIDOSE
– HIPERPARATIRÓIDISMO PRIMÁRIO OU
SECUNDÁRIO
– IMOBILIZAÇÃO PROLONGADA
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
DIAGNÓSTICO

HIPERCALCEMIA
–
–
–
–
–
–
ASTENIA
LETARGIA
FATIGABILIDADE
CONFUSÃO
DEPRESSÃO MENTAL
SINTOMAS GASTROINTESTINAIS
» ANOREXIA
» NAUSEAS E VÔMITOS
– CRISE HIPERCALCÊMICA ( > 16 mg%)
» EXCITABILIDADE MIOCARDÍCA - ASSISTOLIA
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO

HIPERCALCEMIA
– RÁPIDA INFUSÃO DE LÍQUIDOS
» HEMODILUIÇÃO
» AUMENTO DA DIURESE
– DIURÉTICO - FUROSEMIDE
. CASO NÃO REVERTA TIROCALCITONINA ( 4mrc SC 12/12 hs )
. CHECAR FOSFATO E CLORO
. SE NÃO REVERTER E FOSFÓRO NORMAL
ESTERÓIDES - 40-80 mg DE PREDNISONA AO DIA
. SE NÃO REVERTER - DIÁLISE
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
ETIOLOGIA
 HIPOMAGNESEMIA
– PACIENTES HOSPITALIZADOS
– ALCOOLISMO
– CIRROSE
– PANCREATITE
– HIPERPARATIROIDISMO
– DIURESE EXCESSIVA
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
DIAGNÓSTICO

HIPOMAGNESEMIA
–
–
–
–
–
–
–
IRRITABILIDADE NEUROMUSCULAR (Ca NORMAL)
DEPRESSÃO
VERTIGEM
ATAXIA
DELÍRIO TREMENS
CONVULSÕES (FATAL)
ÍLEO PARALÍTICO ??
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO

HIPOMAGNESEMIA
– SULFATO DE MAGNÉSIO A 50%
» 4 mEq/ml - 1 ml DILUÍDO EM 1000ml DE SORO
GLICOSADO EM 6 HORAS
» ACRESCER 4 mEq/DIA DURANTE 1 - 3 SEMANAS
» NECESSIDADE BASAL 10-12 mEq/DIA
– CORRIGIR PATOLOGIA DE BASE
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
ETIOLOGIA
 HIPERMAGNESEMIA
– RARO
– INSUFICIÊNCIA RENAL
– USO EXCESSIVO DE DROGAS
– INSUFICIÊNCIA ADRENAL
– ACIDOSE DIABÉTICA
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
DIAGNÓSTICO

HIPERMAGNESEMIA
–
–
–
–
–
–
LETARGIA
NAUSEA
VÔMITOS
HIPOTENSÃO
PERDA DOS REFLEXOS TENDINOSOS
ALTERAÇÕES NO ECG
» ALARGAMENTO DO INTERVALO PR
» ACHATAMENTO DE QRS
ALTERAÇÕES ELETROLÍTICAS
TRATAMENTO
 HIPERMAGNESEMIA
– TRATAR HIPOCALCEMIA
– HIDRATAÇÃO VIGOROSA
– ACIMA DE 4,5 mEq/L - HEMODIÁLISE
ÁGUA E ELETRÓLITOS EM
CIRURGIA
Distúrbios hidroeletrolíticos são
consequências e não uma causa.
Deve ser encarada em conjunto
com a patologia e o quadro clínico.
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Água e Eletrólitos