LOGÍSTICA EMPRESARIAL
GESTÃO DE ESTOQUES
Prof. Paulo Roberto Leite
ÍNDICE DE CUSTOS LOGÍSTICOS
NOS USA ( Wilson e Delaney,2000 in Novaes2001)
110
100
90
80
70
60
50
16% PIB
9,9% PIB
40
1980
1985
Transporte
1990
1995
1998
Estoques
Total
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IMPACTO DA LOGISTICA NOS
CUSTOS EMPRESARIAIS
 ROI = LUCRO / CAPITAL
INVESTIDO
CAPITAL
INVESTIDO
•ESTOQUES
•ATIVOS FIXOS
•CAIXA (Fluxo)
•CONTAS A RECEBER
•CONTAS A PAGAR
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CLASSIFICAÇÃO
 QUANTO À FUNÇÃO DO MATERIAL
 MATÉRIAS - PRIMAS
 PRODUTOS EM PROCESSO
 PRODUTOS ACABADOS
 MATERIAIS DIVERSOS
 QUANTO À FUNÇÃO DO ESTOQUE
 ESTOQUES DE SEGURANÇA
 ESTOQUES DE CICLO
 ESTOQUES DE ANTECIPAÇÃO
 ESTOQUES EM TRÂNSITO
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DECISÕES DE ESTOQUES
 QUANTO ENCOMENDAR


LOTES DE RESSUPRIMENTO
LOTES DE PRODUÇÃO
 QUANDO ENCOMENDAR
 QUANTO MANTER:



NÚMERO DE ITENS
TIPO DE ITENS
ADQUIRIR OU FABRICAR
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FORMA DE RESSUPRIMENTO
 ESTOCADOS CONTINUAMENTE

EX: PRODUTOS DE CONVENIÊNCIA;
DURÁVEIS; M.P.;
 PEDIDOS ÚNICOS

COM PERDA DE VENDA



SAZONAL / PERECÍVEL
EX: MODA; REVISTAS;
SEM PERDA DE VENDA

EX: PRODUTOS INDUSTRIAIS;
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RELAÇÃO ENTRE ITENS
 ITENS INDEPENDENTES DE ESTOQUE



Itens cuja demanda depende do mercado
Controle de estoques
Ex: Produtos acabados; produtos no comércio;
itens indiretos de fabricação.
 ITENS DEPENDENTES DE ESTOQUE



Itens diretos de fabricação de um produto que
entram em sua composição
MRP
Ex: Componentes em geral; matérias-primas ou
insumos em geral.
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VANTAGENS DOS ESTOQUES
 GARANTIA DE ALTO NÍVEL DE SERVIÇO
 ENTREGA RÁPIDA
 POUCAS FALTAS
 BAIXO RISCO DE INTERRUPÇÃO DO
FLUXO LOGÍSTICO
 NEGOCIAÇÃO VANTAJOSA
 PREVENÇÃO CONTRA CONTINGÊNCIAS
 ECONOMIA DE ESCALA
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DESVANTAGENS DOS ESTOQUES
 CUSTOS DIVERSOS PARA MANTER




CAPITAL FINANCEIRO
ARMAZENAGEM
PERDAS E OBSOLESCÊNCIA
ADMINISTRAÇÃO; ETC.
 CAMUFLAGEM DE INEFICIÊNCIAS



FALTA DE PLANEJAMENTO
ATRASOS OPERACIONAIS
MELHORIAS POUCO PERCEBIDAS
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MEDIDAS DOS ESTOQUES
 Capital Investido em Estoques
 Giro de Estoques: relação entre o consumo e o
estoque médio em determinado período.
 Índice de Cobertura: tempo de esgotamento do
estoque ; medido como o inverso do Giro de
estoques.
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CURVA DENTE DE SERRA E
ESTOQUE MÉDIO
QUANTIDADE
Q = 100
Q / 2 = 50
Em =Q/2
Q / 4 = 25
Em = Q / 4
5
10
15
20
25
30 dias
TEMPO
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CUSTOS SISTEMÁTICOS DOS
ESTOQUES
 Custos de Manutenção dos Estoques
(Armazenagem, Carregamento)

Soma dos custos incorridos tais como: de
capital, armazenagem, seguros, perdas,
administrativos, etc)
 Custos do Pedido (Reposição; Ressuprimento)

Custos incorridos para a compra ou aquisição
tais como: salários de compradores,
despesas gerais de compras; custos de
transportes quando não inclusos no preço,
etc.
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CUSTOS DE ESTOQUES NÃO
SISTEMÁTICOS
 Custos de Falta ( esgotamento de estoque)

Incorridos pela perda de venda, de produção,
imagem da empresa.
 Custos de Excesso

Incorridos pela manutenção de estoques,
preços rebaixados, liquidação de estação, etc.
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CUSTO DE MANUTENÇÃO
DE ESTOQUES
CME= CUSTO DE
MANUTENÇÃO DE
ESTOQUE
I = TAXA DE
MANUTENÇÃO
P = PREÇO DO ITEM
Q = LOTE DE COMPRA
( REPOSIÇÃO)
CUSTO
CME = I * P * Q / 2
QUANTIDADE
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CUSTO DE AQUISIÇÃO
OU DO PEDIDO
CUSTO
CP = CUSTO DO PEDIDO
B = CUSTO UNITÁRIO
PARA FAZER UM
PEDIDO NA EMPRESA
CP = B * C / Q
C = CONSUMO ANUAL
DO ITEM
Q = LOTE DE COMPRA
OU REPOSIÇÃO
Q = QUANTIDADE
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LOTE ECONÔMICO DE
COMPRA
(PLANILHA)
CUSTO
( PLANILHA 2)
CT = CUSTO TOTAL
CT = CME + CP
CTo
CME = I * P * Q / 2
CP = B * C / Q
Qo = L.E.C.
LEC =Qo =
LOTE DE COMPRA
(2*B*C)/I*P
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USO DO L.E.C. (Exercício)
 Parâmetros preço, consumo , taxa de manutenção e
custo unitário do pedido são constantes.
 Cálculo não leva em consideração limitações de caixa,
de condições físicas de transporte ou de armazenagem.
 Não leva em consideração negociações vantajosas de
compra: redução de preços por quantidade.
 Permite uma boa aproximação de um lote ideal de
compra, fabricação, despacho, etc.
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CLASSIFICAÇÃO ABC DOS
ESTOQUES
 Visa selecionar os itens pelo seu valor
relativo dentro dos estoques.
 Permite dar tratamento diferenciado a
cada classe na empresa.
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FORMA DE CÁLCULO
 Valor de estoque por item
 % cada valor sobre o total
 Ordem decrescente de %
 Adotar intervalos:
 Classe “A” : até 20% do itens com mais de 50% de
valor total
 Classe “C” : mais de 50% dos itens com menos de
10% de valor

Classe “B” : diferença dos anteriores
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EXEMPLO
CLASSIFICAÇÃO ABC
ITENS EM
CÓDIGO CONSUMO
ANUAL
DO ITEM
1010
1020
1030
1045
1060
2015
2035
2050
3010
3025
3055
5050
5070
6070
7080
450
23.590
12.025
670
25
6.540
2.460
3.480
1.250
4.020
1.890
680
345
9.870
5.680
PREÇO
UNIT.
2,35
0,45
2,05
3,6
150
0,8
12
2,6
0,08
0,5
2,75
3,9
6,8
0,75
0,35
% DE
VALOR
INVESTIDO INVEST.
1057,50
10615,50
24651,25
2412,00
3750,00
5232,00
29520,00
9048,00
100,00
2010,00
5197,50
2652,00
2346,00
7402,50
1988,00
107982,25
0,98
9,83
22,83
2,23
3,47
4,85
27,34
8,38
0,09
1,86
4,81
2,46
2,17
6,86
1,84
% INDIV.
ORDEM
DECRESC. ITENS
2035
1030
1020
2050
6070
2015
3055
1060
5050
1045
5070
3025
7080
1010
3010
27,34
22,83
9,83
8,38
6,86
4,85
4,81
3,47
2,46
2,23
2,17
1,86
1,84
0,98
0,09
100,00
CLASSIF.
ABC
A
A
B
B
B
B
B
B
B
C
C
C
C
C
C
% ACUM.
CLASSE
50,17
40,66
9,17
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CONTROLE DE ESTOQUES
DE ITENS INDEPENDENTES
 Método da Quantidade Fixa ou de
Reposição Contínua


Quando? = Ponto Do Pedido/ Reposição
Quanto? = L.E.C.
 Método do Tempo de Revisão ou dos
Tempos Fixos.


Quando? = Tempo de Revisão
Quanto? Quantidade que falta para
completar o Estoque de Referência
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MÉTODO DAS QUANTIDADES FIXAS
QUANTIDADE
Qo
P.R.
0
TEMPO
FALTA
ES
TR
TR
TR
P.R. = Cm * T.R. + ES
ES = n*  * raiz (TR)
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VARIABILIDADES
 Variações do T.R.
Na Empresa
 No Fornecedor
 Em Trânsito
 Recepção do Material
 Variações da Demanda
 Mudança de fase no Ciclo de Vida
 Modificações de Hábitos de Consumo
 Descontinuidade de Produtos
 Promoções

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RISCO = 100 - G.A.
TABELA DE RISCO
RISCO
0,1%
0,5%
1,0%
2,5%
5,%
VALOR(n)
3,090
2,576
2,326
1,960
1,645
RISCO
10%
15%
20%
30%
40%
VALOR (n)
1,282
1,036
0,842
0,524
0,253
(CALCULO)
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NÍVEL DE SERVIÇO E CUSTOS
CUSTO
NIVEL DE SERVIÇO
100%
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ESTOQUE DE SEGURANÇA
 Quantidade residual de estoque
visando garantir o suprimento devido
à variações da Demanda (Consumo) e
do T.R.
 Deve ser mínimo pois somente será
usado em certos imprevistos.
 Estimado ou Calculado em função da
importância do item
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ESTOQUE DE SEGURANÇA COM
(T.R.) CONSTANTE (Exercício)
 Adota-se T.R. constante ( com folga suficiente)
 Determina-se a média e as variações de consumo através de sua





série histórica.
Determina-se a freqüência ou a probabilidade de ocorrência dos
consumos.
O ES = Cmax - Cm : ou igual à diferença entre o consumo máximo
para uma freqüência ou probabilidade adotada e o consumo médio
esperado.
Estatística : ES = n *  *, ou seja a probabilidade de ocorrência
definirá o número ( n ) de desvios padrões do consumo durante a
reposição. ( n também chamado de Fator de Segurança)
Grau de atendimento ( G.A.) = é a probabilidade adotada de
ocorrência de consumo.
Risco de esgotamento de estoque: 100 - G.A.
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MÉTODO DO TEMPO DE REVISÃO
QUANTIDADE
EMAX = NIVEL DE REFERÊNCIA
Q2
Q1
Q3
Q2
Q3
Q1
0
TEMPO
FALTA
FALTA
ES
TR
T
TR
T
TR
T
T = Qo / Cm
Emx = Cm( T+TR) + ES
Q = EMX - EA
ES = n*  * raiz ( T + TR)
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PONTOS CHAVES
CONTROLE DE ESTOQUES
 Distinguir os itens de estoque
 Uso do LEC
 Redução dos custos de pedido
 Entender as variabilidades
 O que e como controlar
 Estoques de segurança: importância e
seletividade dos métodos.
 Adequação de métodos e custos de controle.
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GERENCIAMENTO DOS ESTOQUES