Federação Espírita Brasileira
Estudo Sistematizado
da Doutrina Espírita
PROGRAMA FUNDAMENTAL
Módulo XIV: Lei de Igualdade
ROTEIRO 2
Desigualdades
sociais. Igualdade de
direitos do homem e
da mulher
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Identificar as causas das desigualdades
sociais.
• Explicar as razões da igualdade de direitos
do homem e da mulher.
• É lei da natureza a desigualdade das condições
sociais?
As desigualdades sociais não estão na lei
da natureza, são obra do homem e não de
Deus.
Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 806.
• São iguais perante Deus o homem e a mulher e
têm os mesmos direitos?
Não outorgou Deus a ambos a inteligência
do bem e do mal e a faculdade de progredir?
Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 817.
• Todo privilégio a um ou a outro concedido é contrário à
justiça. A emancipação da mulher acompanha o
progresso da civilização. [...] Visto que os Espíritos
podem encarnar num e noutro, sob esse aspecto
nenhuma diferença há entre eles. Devem, por
conseguinte, gozar dos mesmos direitos.
Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 822-a.
As questões sociais preocupam vivamente a
nossa época. Vê-se, não sem espanto, que os
progressos da civilização, o aumento enorme dos
agentes produtivos e da riqueza, o desenvolvimento
da instrução não têm podido extinguir o pauperismo
nem curar os males do maior número. Entretanto, os
sentimentos generosos e humanitários não
desapareceram. No coração dos povos aninham-se
instintivas aspirações para a justiça e bem assim
anseios vagos de uma vida melhor. Compreende-se
geralmente que é necessária uma divisão mais
eqüitativa dos bens da Terra. Daí mil teorias, mil
sistemas diversos, tendentes a melhorar a situação
das classes pobres, a assegurar a cada um os
meios do estritamente necessário. Mas, a aplicação
desses sistemas exige da parte de uns muita paciência e
habilidade; da parte de outros, um espírito de abnegação
que lhes é absolutamente essencial. Em vez dessa mútua
benevolência que, aproximando os homens, lhes permitiria
estudar em comum e resolver os mais graves problemas, é
com violência e ameaças nos lábios que o proletário
reclama seu lugar no banquete social; é com acrimônia
que o rico se confina no seu egoísmo e recusa abandonar
aos famintos as menores migalhas da sua fortuna. Assim,
um abismo abre-se; as desavenças, as cobiças, o furores
acumulam-se de dia em dia.
DENIS, Léon. Depois da Morte. Tradução de João Lourenço de Souza. 21. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2000.
Cap. 55 (Questões sociais), p. 312-313.
Com efeito, o homem e a mulher são iguais perante
Deus, tendo, pois os mesmos direitos, uma vez que a
ambos Deus outorgou a inteligência do bem e do mal,
assim como a faculdade de progredir.
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 817, p. 427.
A inferioridade da mulher em alguns países é
devido ao [...] predomínio injusto e cruel que sobre ela
assumiu o homem. É resultado das instituições sociais e
do abuso da força sobre a fraqueza. Entre homens
moralmente pouco adiantados, a força faz o direito.
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 818, p. 427.
Note-se, entretanto, que a constituição física mais
fraca da mulher, em relação ao homem, tem a finalidade
de [...] lhe determinar funções especiais. Ao homem, por
ser mais forte, os trabalhos rudes; à mulher, os trabalhos
leves; a ambos o dever de se ajudarem mutuamente a
suportar as provas de uma vida cheia de amargor.
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 819, p. 427.
Assim, Deus apropriou a organização de cada ser
às funções que lhe cumpre desempenhar. Tendo dado à
mulher menor força física, deu-lhe ao mesmo tempo
maior sensibilidade, em relação com a delicadeza das
funções maternais e com a fraqueza dos seres confiados
aos seus cuidados.
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 820, p. 427.
CONCLUSÃO:
Em síntese, pode-se dizer que o [...] homem e
a mulher, no instituto conjugal, são como o cérebro e
o coração do organismo doméstico. Ambos são
portadores de uma responsabilidade igual no
sagrado colégio da família [...].
XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 24. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003,
Questão 67, p. 53.
Uma e outro [a mulher e o homem] são iguais
perante Deus [...] e as tarefas de ambos se
equilibram no caminho da vida, completando-se
perfeitamente, para que haja, em todas as ocasiões,
o mais santo respeito mútuo.
XAVIER, Francisco Cândido. Boa nova. Pelo Espírito Humberto de Campos. 32. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2004. Cap. 22, p. 148-149.
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