GEEF/ NEAA Estudo Inicial 12º Encontro Espírita sobre a Família – 24/ 11/ 13 AMBIENTE CRISTÃO: PREDOMÍNIO DO BOM SENSO E DA BOA VONTADE 1. “Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas; eu não vim destruí-los, mas cumpri-los. Porquanto eu vos digo em verdade que o céu e a Terra não passarão sem que se cumpra perfeitamente tudo o que está na lei, até o último iota, o último ponto.” (Mateus, V: 17 e 18.) ( Allan Kardec; O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. I – Não Vim Destruir a Lei; item 1) Recurso de dinamização do estudo: Objetivo: Identificar que na perfeição da Criação de Deus - origem e natureza dos Espíritos, há um Projeto Divino de Luz permeado de Justiça Divina comportando os objetivos da encarnação, a pluralidade das existências, a necessidade da vida social, a formação de laços de família com previsão de evolução através dos milênios. Exposição das visões pessoais articulando o conteúdo individual, familiar e social do filme com a realidade e as experiências pessoais, familiares e sociais atuais e o tema do estudo; Ambiente Cristão: Predomínio do Bom Senso e da Boa Vontade, convergindo para a necessidade da melhoria das relações da família em prol do progresso moral. Sustentação doutrinário-espírita: A Gênese “8. Ao mesmo tempo que Deus criou, desde toda a eternidade, os mundos materiais, Ele criou, desde toda eternidade, seres espirituais: sem isso os mundos materiais não teriam finalidade...” “23. ...Portanto, sem pesquisar a origem da alma, as experiências pelas quais ela tenha podido passar, vamos considerá-la ao entrar na humanidade, no ponto em que, dotada de senso moral e de livre-arbítrio, ela começa a ficar sujeita à responsabilidade de seus atos.” “24. A obrigação que o espírito encarnado tem de prover a alimentação do corpo, a sua segurança e o seu bem-estar, força-o a empregar suas faculdades em pesquisas, a exercê-las e a desenvolvê-las. Sua união com a matéria é, portanto, útil ao seu adiantamento, eis por que a encarnação é uma necessidade. Além disso, pelo trabalho inteligente que ele executa em seu proveito sobre a matéria, ele contribui para a transformação e o progresso material do mundo em que habita. É assim que, enquanto vai progredindo, ele coopera na obra do Criador do qual é o agente inconsciente. “28. No momento em que a Terra se encontrou em condições climatéricas próprias à existência da espécie humana, os espíritos vieram nela encarnar; e se admitirmos que eles ali encontraram envoltórios prontos que só tiveram que apropriar ao seu uso, compreende-se melhor ainda que eles pudessem nascer simultaneamente em vários pontos do globo.” “29. Ainda que os primeiros que vieram devessem ser pouco adiantados, ...deveria haver entre eles diferenças sensíveis nas suas características e aptidões, segundo o grau de seu desenvolvimento moral e intelectual. Os espíritos similares se agruparam naturalmente, por analogia e simpatia. Assim, a Terra viu-se povoada de espíritos de diversas categorias, mais ou menos aptos ou rebeldes ao progresso...originaram as diferentes raças, seja quanto ao aspecto físico, seja quanto ao moral.” “30. Pode-se comparar os espíritos que vieram povoar a Terra a esses grupos de imigrantes de diversas origens que vão se estabelecer numa terra virgem. Ali eles encontram a madeira e a pedra para fazer suas habitações, e cada um dá à sua um cunho diferente, de acordo com o grau do seu saber e da sua inteligência. Eles se agrupam por analogia de origens e de gostos, acabando por formar tribos, depois povos, tendo cada um seus costumes e suas características próprias.” “31. O progresso, portanto, não foi uniforme em toda a espécie humana. Como era natural, as raças mais inteligentes adiantaram- se em relação às outras, sem levar em conta que espíritos recém-nascidos para a vida espiritual, vindo encarnar na Terra junto com os primeiros que chegaram, tornaram mais sensível a diferença quanto ao progresso....” ( Allan Kardec; A Gênese Cap. XI – Gênese Espiritual) Leia, estude; medite e viva... Cristo 3. Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus. Ele veio cumpri-la, ou seja, desenvolvê-la, dar-lhe o seu verdadeiro sentido e apropriá-la ao grau de adiantamento dos homens. Eis por que se encontra nessa lei o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, que constitui a base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés propriamente ditas, Jesus, ao contrário, modificou-as profundamente, seja no conteúdo, seja na forma. Combateu incessantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, e não podia fazer com que essas leis passassem por uma reforma mais radical do que quando as reduziu a estas palavras: “Amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo”, e acrescentando “eis aí toda a lei e os profetas”. Por estas palavras “O céu e a Terra não passarão, sem que se cumpra perfeitamente tudo até o último iota”, Jesus quis dizer que era necessário que a lei de Deus fosse cumprida, isto é, fosse praticada sobre toda a Terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas consequências; porquanto, de que serviria ter estabelecido essa lei se ela tivesse de ficar como privilégio de alguns homens ou mesmo de um só povo? Sendo todos os homens filhos de Deus, eles são, sem nenhuma diferença, merecedores da mesma consideração. ( Allan Kardec; O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. I – Não Vim Destruir a Lei; item 3)