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A AUTO-ESTIMA NO TRABALHO
Claudenir Mariano Alves1
Lidiane Campos2
Fábio Junior Alves3
Bruno Antunes Rodrigues4
Alan Kardec Guimarães Júnior5
RESUMO
Nos dias atuais, cada vez mais se pensa no bem estar das pessoas, e no seu
autoconhecimento. Para isso, está sendo estudado incessantemente sobre a auto-estima, que
leva as pessoas a se modificarem diante das situações cotidianas. Deve-se levar em conta todo
um contexto de relacionamentos interpessoais, seja no lar, na sociedade e principalmente no
trabalho. Estamos cada vez mais sujeitos a aceitar as diferenças que vemos em nós mesmos, e
crescer intimamente, para que consigamos sucesso no que fazemos na vida profissional. As
organizações estão inseridas numa ambiente caracterizado por fortes turbulências e mudanças
constantes, surgindo à necessidade de se buscar soluções para aumentar sua eficácia e
sobreviver no mercado cada vez mais globalizado e competitivo. É fundamental estarmos
atentos na forma como o empregado se sente no ambiente do trabalho. Surge a necessidade
das instituições empresariais dar poder e autonomia aos funcionários para que os mesmos
diagnostiquem, analisem e proponham soluções para os seus problemas. Verificando Num
contexto crítico, podemos afirmar que auto-estima é palavra que fazer diferença entre o
sucesso e fracasso de qualquer empresa, em qualquer hierarquia – do auxiliar a presidência.
PALAVRAS- CHAVE: Auto-Estima; Gostar De Si Mesmo; Felicidade.
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Formado em Técnico em Química, Professor de Química, coordenador de Disciplina do Colégio Atenas,
Universitário da Faculdade Atenas, cursando Administração de Empresas. Email: [email protected]
2 Professora de Sistema de Informação, disciplina de Análises organizacionais e de Processos da Faculdade
Atenas.
3 Professor de Sistema de Informação, disciplina de Laboratório de Linguagem de Programação da Faculdade
Atenas.
4 Professor do curso de Administração, disciplina de Metodologia de Trabalho Científico da Faculdade Atenas.
5 Professor do curso de Administração, disciplina de Gestão Ambiental da Faculdade Atenas.
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INTRODUÇÃO
Hoje, percebemos que o ser humano sofre muito, quando não consegue alcançar
seus objetivos, e se distancia das pessoas, ao menor sinal de incompreensão. Neste caso,
acaba trazendo para sua vida pensamentos negativistas, passando a não acreditar no próprio
potencial.
Pessoas com a auto-estima baixa tendem a realizar suas tarefas com pensamento
voltado para os problemas pessoais, de relacionamento, procurando defeitos e diferenças em
relação aos outros, enquanto poderiam estar fazendo de melhor naquele momento.
O funcionário que está com este pensamento, com certeza não conseguirá se
concentrar no seu trabalho, dificultando a integração entre ele, os colegas de trabalho e a
própria organização.
Este artigo nos mostra a necessidade de atentar para a observância desses
acontecimentos e situações, que constantemente atrapalham o bom andamento do trabalho de
tantas pessoas, influenciando drasticamente a vida e a convivência no dia a dia.
Trabalhos em equipe supõem energia para aceitar e conviver com as diferenças
individuais de cada componente do grupo. É necessário permitir-se ver esta questão como
algo que enriquece. Não como um problema, mas uma oportunidade para o desenvolvimento.
A qualidade de serviços e produtos das empresas é o resultado da qualidade de
vida das pessoas e, as habilidades que o mercado de trabalho atual exige, vão, desde liderança
criatividade, visão, resultados, atualizam as atitudes, com pessoas capazes de assumir riscos e
implementar as mudanças necessárias.
1 AUTO-ESTIMA NO TRABALHO
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De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que
fazemos sobre nós mesmos. A auto-estima é um requisito essencial para uma vida satisfatória,
pois afeta crucialmente todos os aspectos de nossa existência: a maneira como agimos no
trabalho, no amor e no sexo. Nossas reações aos acontecimentos cotidianos são determinadas
por quem e pelo que pensamos que somos.
A auto-estima é composta por dois sentimentos: de competência pessoal e de
valor pessoal. Em outras palavras, é a soma da autoconfiança com o auto-respeito. Ela reflete
nossa capacidade de lidar com os desafios da vida (entender e dominar os problemas) e o
direito de ser feliz (respeitar e defender os próprios interesses e necessidades.)
1.1 AUTO-ESTIMA
Em psicologia, auto-estima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si
mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Grega,
2003).
A auto-estima envolve tanto crenças auto-significantes (por exemplo, "Eu sou
competente/incompetente", "Eu sou benquisto/malquisto") e emoções auto-significantes
associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha).
O terapeuta John Bradshaw conceitua a vergonha como a "emoção que nos deixa
saber que somos finitos"). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo,
assertividade/temeridade, confiança/cautela). Em acréscimo, a auto-estima pode ser
construída como uma característica permanente de personalidade (traço de auto-estima) ou
como uma condição psicológica temporária (estado de auto-estima). Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular (por exemplo, "Acredito que sou um
bom escritor e estou muito orgulhoso disso") ou de extensão global (por exemplo, "Acredito
que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral").
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1.2 QUALIDADE E NÍVEL DA AUTO-ESTIMA
O conceito de auto-melhoria vivenciou mudanças dramáticas desde
1911, quando Ambrosio Bierce definiu zombeteiramente a auto-estima como "uma
avaliação errônea". Bom e mau caráter é conhecido agora como "diferenças de
personalidade". Os direitos têm substituído responsabilidades. A pesquisa sobre
egocentrismo (característica que define as personalidades que consideram que todo o
mundo e todas as pessoas giram ao redor de si próprio.) e etnocentrismo (atitude na
qual a visão ou avaliação de um grupo sempre estaria sendo baseada nos valores
adotados pelo seu grupo, como referência, como padrão de valor ) que municiou a
discussão do crescimento e desenvolvimento humano em meados do século XX é
ignorada; com efeito, os próprios termos são considerados politicamente incorretos.
Uma revolução teve lugar no vocabulário do self (Segundo Jung, o principal
arquétipo é o Si-mesmo (ou Self). O Si-mesmo é o centro de toda a personalidade. ).
Palavras que implicam confiabilidade ou responsabilidade – autocrítica, abnegação,
autodisciplina, autocontrole, modéstia, autodomínio, autocensura e auto-sacrifício –
não estão mais em uso. A linguagem mais favorecida é aquela que exalta o
indivíduo: auto-expressão, auto-afirmação, auto-indulgência, auto-realização, autoaprovação, auto-aceitação, egoísmo e a onipresente auto-estima (RUGGIERO: 2000,
58).
Sempre que estivermos em situações que nos impõem sermos realistas, devemos
lembrar que o simples gostar de viver e de ser, implicam numa conduta mais sincera, que
propicia entendermos a nós mesmos, e nos aceitarmos como seres ainda em desenvolvimento,
que tem a condição de aprender tanto quanto ensinar. Que aqueles que estão em nossa volta,
participando de nossas vidas, são o instrumento para que esse crescimento se concretize
dentro da nossa mente e do nosso coração.
A pesquisa revisada empreendida desde então não tem validado as suposições
anteriores. Pesquisas recentes indicam que inflar a auto-estima dos funcionários por si mesma
não tem efeito positivo sobre a qualificação dos mesmos. Um estudo demonstrou que o efeito
pode ser justamente o contrário (BAUMEISTER: 2005). Auto-estima elevada se correlaciona
com a felicidade auto-relatada. Todavia, não é claro se uma leva necessariamente à outra
(BAUMEISTER: 2004).
A auto-estima é um dos processos psicológicos que mais influencia a vida e o
desempenho humano, pois representa o comprometimento emocional do nosso eu, isto é, o
quanto gosta verdadeiramente de nós mesmos e do modo de vida que levamos.
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As pessoas que gostam genuinamente de si mesmas e se aceitam como seres
humanos valiosos descobrem que podem ampliar seus horizontes, aceitar novos desafios e
alcançar desempenhos cada vez mais elevados e eficazes, encarando tudo isso como parte do
seu processo normal de crescimento e desenvolvimento.
Um aspecto importante da auto-estima diz respeito às relações interpessoais. A
maneira pela qual você se relaciona com as pessoas de seu convívio é diretamente afetada
pela forma como você se sente a seu respeito. O resultado é que você é incapaz de amar ou
gostar de outra pessoa mais do que ama ou gosta de se mesma.
1.3 O QUE É SER FELIZ?
Ser Feliz é buscar constantemente a realização pessoal, profissional e tantas
outras... Nos dias de hoje, o mais interessante e viável para encontrar “esta tal felicidade” é a
criação e utilização de ferramentas criativas, tendo o objetivo evidenciado através de gestos,
atos e sensibilizações diversas. Fazer o bem (sem saber para quem) saber ouvir, saber falar o
certo no momento certo, utilizar todos os recursos pessoais possíveis e aplicáveis, podem ser
uma alavanca para a busca da felicidade. Potencializar nossa inteligência, desviando
problemas e obstáculos de nossa vida também pé um caminho, aceitar julgamentos também é
uma variável de suma importância. A quebra de paradigmas, a alteração de valores que
estavam agregados ao obsoleto, também poderá nos ajudar a ser felizes. Aceitar mudanças e
sentir orgulho de ser quem é, e como é, ter confiança sempre em tudo o que fazemos e em
nós. Até o momento, demos alternativas e características voltadas ao comportamento, para
conquistar e alcançar a felicidade, mas o que é ser feliz? –É ter amor e prazer no que faz, e
fazer tudo por amor e prazer. – É saber conduzir e aceitar mudanças, - É viver intensamente
todos os minutos e não esperar um dia especial, pois todos os dias são especiais. – É arriscar-
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se sempre, pois estamos vivos e poderemos aprender tanto nesta etapa. Ser feliz é acreditar
que somos eficientes e capazes. Capazes de sermos felizes.
Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Ser Feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, perdas e frustrações. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar autor da própria história. Suas Dez Leis para ser feliz são ferramentas
essenciais para quem quer encontrar esperança na dor, força no medo e amor nos
desencontros. Ser feliz é uma conquista e não obra do acaso. (CURY: 2006)
1.4 INFLUÊNCIAS EXTERNAS
Partindo do ponto de vista de que quem “produz” qualidade somos nós, seres
humanos, é de bom senso avaliar o estilo de vida que levamos. Nossos pensamentos., hábitos
e atitudes determinam praticamente nosso jeito de ser.
Aí entra a questão da qualidade de vida, o quanto eu me preocupo e cuido de meu
corpo e de meu estado psíquico. Afinal, como já vimos você é seu maior patrimônio e seu
maior cliente.
Praticar exercícios, evitar preocupações em demasia, viver o tempo presente nos
ajudaria a equilibrar a nossa vida. Muitos médicos dizem que se parássemos de nos preocupar
tanto, a maior parte de nossos problemas de saúde estariam resolvidos. Pense sempre que para
tudo há solução e o que não tem solução, solucionado está.
CONCLUSÃO
Não podemos perder mais tempo tentando solucionar problemas, mas agir com
determinação segurando firme as rédeas de nossa vida. E lembrar que tudo o que passamos
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deve ser motivo de felicidade e dever cumprido. Á vida é nos dada para que possamos
aproveita-la e progredir diante dos desafios lançados para cada um de nós.
Acreditarmos que podemos conquistar as pessoas, relacionar com nossos
companheiros num clima de confiança, respeito e amor. Pois diante desses desafios, somos
pessoas capazes, inteligentes e com possibilidades inimagináveis, para superar qualquer
obstáculo que venha a nos surpreender nesta caminhada.
Talvez não somos perfeitos, mas sempre estaremos um passo a frente enquanto
formos otimistas no nosso pensar e nosso agir.
Devemos olhar para nós mesmos e acreditar que não estamos aqui para passar
pelo tempo, e sim para andar junto com o tempo e alcançar os desejos que se escondem no
coração de cada um.
Quero dizer que devemos dar valor às pequenas coisas da vida, pois essas coisas,
é que vão nos impulsionar para aceitarmos os problemas, não nos deixar abater e seguir
sempre em frente para alcançarmos o melhor para nós mesmos e para os que estão à nossa
volta.
THE SELF-ESTEEM IN THE WORK
ABSTRACT
About the current days, each time more is thought about the welfare of the people,
and about its self-knowledge. For this, he is being studied incessantly on auto-esteem, that it
takes the people if to modify ahead of the daily situations. A context of interpersonal
relationships must be led all in account, either in the home, the society and mainly in the
work. We are each time more citizens to accept the differences that we see in we ourselves,
and to grow intimately, so that let us obtain success in what we make in the professional life.
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The organizations are inserted in one environment characterized for will be constant
turbulences and changes, appearing the necessity of if searching solutions to increase its
effectiveness and to survive in the market each globalized and competitive time. Basic È to be
intent in the form as the employee if feels in the environment of the work. It appears the
necessity of the enterprise institutions to give to be able and autonomy to the employees so
that the same ones diagnosis, they analyze and they consider solutions for its problems.
Verifying In a critical context, we can affirm that auto-they esteem is word that to make
difference between the success and failure of any company, in any hierarchy - of the assistant
the presidency.
KEYWORDS: Solemnity Esteems; Like itself exactly; Happiness.
REFERÊNCIA
ARAÚJO, Paulo Henrique de. Motivando o Talento Humano. 17. ed.
BRANDEN, Nathaniel. Auto-Estima. 13. ed.
CURY, Augusto J. Dez Leis Para ser Feliz. São Paulo: Sextante, 2003
CURY, Augusto J. Treinando a emoção Para ser Feliz. São Paulo: Academia de
Inteligência 2001, 2003.
CALDAS, Luciene do Carmo Alves, ARAÚJO, Neila de Oliveira Ulhoa, CUNHA, Yara
Costa Rabelo. Motivação: Palabra Chave nas Organizações do Novo Milênio. Artigo de
Especialização.
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