38º ENCONTRO JAMANTARIA
Família Pedri – 15-09-2012
Vinho Brasileiro
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Apesar do Brasil ter uma quantidade relativamente grande de vinhas, uma
grande parte delas produzem uvas de mesa, e apenas algumas são dedicadas
na produção do vinho brasileiro. Como boa parte do Brasil está sob o clima
tropical, as regras tradicionais de produção de vinho tornam a maior parte do
país imprópria para a viticultura, devido ao excesso de calor e umidade. A
maior parte da produção de vinho no Brasil está concentrada no sul do país,
longe do equador, no estado do Rio Grande do Sul, que fica próximo ao
Uruguai e à Argentina. Nessa área, muitos dos vinhedos também estão
localizados em locais mais frios alta e montanhosa, a uma grande parte na
região Serra Gaúcha. Apesar disso, outras regiões como São Roque e Jundiaí,
no estado de São Paulo, a região sul de Minas Gerais e o Vale do São
Francisco, no nordeste do país, também são produtoras de vinho.
Vinho Brasileiro
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Durante séculos houve várias tentativas não tão bem sucedidas de introduzir de videiras
europeias no Brasil. As primeiras videiras foram trazidas ao Brasil pelos portugueses em
1532, que plantaram no estado de São Paulo. Os jesuítas trouxeram as vinhas
espanholas para o Rio Grande do Sul em 1626 e os colonos do século XVIII vindos dos
Açores trouxeram mudas de videira da Madeira e dos Açores. 1.840 plantações de
Isabella (um cultivo da espécie Vitis labrusca) na costa sul do Rio Grande do Sul são
consideradas as primeiras plantações de vinha que tiveram sucesso no Brasil. Ao final
dos anos 1870, a vinicultura estava mais definitivamente estabelecida e tinha tomado
conta da Serra Gaúcha, onde imigrantes italianos fizeram plantaram muitas das vinhas
e produziram principalmente da do tipo americano. Algumas variedades italianas e
tannats foram acrescentadas mais tarde.[2]
A produção de vinho com ambições de maior qualidade começou nos anos 1970 e
1980, quando várias multinacionais de vinhos investiram no Brasil e trouxeram
conhecimento e equipamentos modernos.[1]
Vale dos Vinhedos
Vale dos Vinhedos
Vale dos Vinhedos
O Vale
 Localizado na Serra Gaúcha e inserido no encontro dos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte
Belo do Sul, o Vale representa o legado histórico, cultural e gastronômico deixado pelos imigrantes italianos
que chegaram à região em 1875, em perfeita harmonia com as modernas tecnologias para produção de uva
e vinhos finos e infraestrutura turística de alta qualidade.
 Com paisagens apaixonantes que apresentam diferentes tonalidades nas quatro estações do ano, o Vale
dos Vinhedos encanta também pela hospitalidade de seus moradores e pela qualidade dos serviços e
produtos oferecidos.
 Pequenas propriedades rurais compartilham o território com vinícolas de diferentes portes contemplando
desde cantinas familiares, boutique e de garagem, assim como grandes empresas que contam com
parcerias internacionais.
 Os vinhos do Vale dos Vinhedos apresentam identidade, sendo os únicos no Brasil a deterem
Denominação de Origem. A região foi a primeira no país a ser reconhecida como Indicação Geográfica,
sendo garantida pela Aprovale a origem dos vinhos finos aqui produzidos.
 As vinícolas e atrações situadas no vale estão abertas à visitação ao longo de todo o ano. Assim como
podem ser realizadas visitas guiadas, degustações comentadas e jantares harmonizados. Complementando
a oferta turística, hotéis, pousadas, restaurantes, bistrôs, ateliês de arte, armazéns de queijos, doces e
geleias coloniais e gourmet estão distribuídos ao logo da rota que reserva inúmeras outras atrações aos que
ingressam neste vale encantador.
Vale dos Vinhedos
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O Vale dos Vinhedos, localizado entre os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte
Belo do Sul, é a primeira região do Brasil a obter Indicação de Procedência de seus vinhos finos,
exibindo o Selo de Controle em vinhos e espumantes elaborados pelas vinícolas associadas.
Criada em 1995, a partir da união de seis vinícolas, a Associação dos Produtores de Vinhos
Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) já surgiu com o propósito de alcançar uma Denominação
de Origem. No entanto, era necessário seguir os passos da experiência, passando primeiro por
uma Indicação de Procedência.
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O pedido de reconhecimento geográfico encaminhado ao Instituto Nacional de Propriedade
Industrial (INPI) em 2000 foi alcançado somente em 2002. Neste período, foi necessário firmar
convênios operacionais para auxiliar no desenvolvimento de atividades que serviram como prérequisito para a conquista da Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos (I.P.V.V.). O trabalho
resultou no levantamento histórico, mapa geográfico e estudo da potencialidade do setor
vitivinícola da região.
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Enquanto a Universidade de Caxias do Sul (UCS) e as unidades da Embrapa Uva e Vinho,
Clima Temperado e Florestas trabalhavam na delimitação geográfica, traçando o perfil do Vale
dos Vinhedos com estudos sobre questões topográficas, topoclimáticas e mapa de solos, as
vinícolas investiam em mecanismos para melhorar a qualidade da uva e, consequentemente,
dos vinhos, além de ampliar a estrutura para o incremento do enoturismo.
A gestão, manutenção e preservação da indicação geográfica regulamentada passou a ser
responsabilidade do Conselho Regulador, criado em 2001. A partir daí, foi criado um
autorregulamento, aprovado pelos associados, que representa a garantia de origem e qualidade
dos vinhos do Vale dos Vinhedos ao consumidor.
Vale dos Vinhedos
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Surgiu, então, o Selo de Controle Vale dos Vinhedos, outorgado pelo Conselho Regulador,
exclusivamente, para os vinhos e espumantes elaborados a partir de uvas provenientes do Vale
dos Vinhedos e engarrafados na sua origem, além de terem que ser aprovados em rigorosos
testes realizados por um grupo de especialistas composto por técnicos da Embrapa Uva e Vinho
e da Aprovale. Os selos têm número para controle e eram aplicados nas garrafas, distinguindo-a
das demais.
A conquista da Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos tornou-se garantia de origem com
qualidade do Vale dos Vinhedos. Este título trouxe enormes vantagens para o viticultor e
vinicultor, especialmente para os consumidores e visitantes do Vale.
Vale dos Vinhedos
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Cultivares autorizadas:
- Tintos: Merlot, como cultivar emblemática e Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat como
variedades auxiliares para corte de vinhos.
- Brancos: Chardonnay como cultivar principal e Riesling Itálico como variedade auxiliar para corte.
- Espumantes (brancos e rosados): Chardonnay e/ou Pinot Noir como variedades principais e Riesling
Itálico como variedade auxiliar para corte.
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Produtos autorizados:
- Varietal Merlot: Mínimo de 85% da variedade
- Assemblage Tinto: Mínimo de 60% de Merlot + corte com uso das demais variedades autorizadas
- Varietal Chardonnay: Mínimo de 85% da variedade
- Assemblage Branco: Mínimo de 60% de Chardonnay + corte com uso da Riesling Itálico
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- Base Espumante: Mínimo de 60% de Chardonnay e/ou Pinot Noir. Elaboração somente pelo Método
Tradicional
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Limites de produtividade:
- Para uvas tintas: 10 toneladas/ha ou 2,5 kg de uva por planta
- Para uvas brancas: 10 toneladas/ha ou 3 kg de uva por planta
- Para uvas a serem utilizadas na elaboração de espumantes: 12 toneladas/ha ou 4 kg de uva por
planta
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Graduação alcoólica:
- Tintos: mínimo de 12%, em volume
- Brancos: mínimo de 11%, em volume
- Base espumante: máximo de 11,5%, em volume
Vale dos Vinhedos
Casa Valduga
A vinícola dedica especial atenção à elaboração dos espumantes e foi uma das primeiras vinícolas
brasileiras a dominar e desenvolver o método champenoise de vinificação. Hoje possui a maior
adega de espumantes da América Latina e investe em produtos com padrão de excelência já
reconhecidos internacionalmente.
Os tintos de guarda amadurecem em barris de carvalho franceses e americanos e no final do
período passam para a cave apropriada, adquirindo um fino bouquet.
Já os brancos repousam em tanques de aço inox durante curto período, para que mantenham os
seus aromas primários e possam ser consumidos ainda jovens. A Casa Valduga também construiu
o primeiro Complexo Enoturístico do Brasil e hoje é uma das maiores atrações do Vale dos
Vinhedos, no município de Bento Gonçalves, a 120 quilômetros de Porto Alegre.
Ao lado da Vinícola, instalou restaurantes e aconchegantes pousadas, com vista para os parreirais.
Um lugar cercado de montanhas, a 671 metros de altitude e que guarda o encanto da cultura do
vinho.
Casa Valduga
A Família
No final do século 19, a família Valduga chega ao Brasil, vinda da cidade de Rovereto, na Itália, em
1875, e logo cultivaram os primeiros parreirais em meio ao Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do
Sul.
Três gerações depois, os investimentos em qualidade e tecnologia cresceram e os prêmios
multiplicaram-se pelo mundo. A marca que leva o nome da família transformou-se em símbolo de
padrão de excelência.
Hoje, a vinícola é comandada pelos irmãos Erielso, Juarez e João Valduga, que continuam a
transmitir a paixão pelo vinho a seus descendentes.
Vinho Entrada
Espumante Casa Valduga Moscatel - Linha Ponto Nero
Brasil – Vale dos Vinhedos
Produtor – Casa Valduga
Características do Vinho
Espumante elaborado a partir de colheita manual e pelo processo
Charmat, tipo Asti, proveniente de uma fermentação a partir do mosto
de uvas frescas e maduras com fermentação a 12°C em tempo de 40 dias.
Notas de Degustação:
Cor amarelo palha com reflexos esverdeados, perlage fino e delicado
com borbulhas finas e persistentes.
Aroma equilibrado unindo leve suavidade a notas de frutas cítricas.
Acidez equilibrada, de agradável frescor. Bom equilíbrio e excelente persistência.
Os Vinhos Degustação
Raízes (garrafas 1.003 e 1.004 de 3.000)
Brasil – Vale dos Vinhedos
Produtor – Casa Valduga
Castas: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat
Álcool: 14% Vol.
Ano: 2009
Notas de prova: A passagem por barricas francesas de primeiro uso proporciona
uma complexidade aromática com notas de especiarias, café e frutas maduras,
como amora e ameixa. Com notável volume em boca, possui taninos maduros
e ótima persistência gustativa.
Os Vinhos Degustação
Villa Lobos
Brasil – Vale dos Vinhedos
Produtor – Casa Valduga
Castas: Cabernet Sauvignon
Álcool: 13% Vol.
Ano: 2006
Notas de prova: Aromas delicados que destacam notas de frutas vermelhas maduras
como cassis e um suave toque de especiarias provenientes da uva Cabernet Sauvignon,
com notas suaves de baunilha, café e chocolate obtidos da maturação por 12 meses
em barrica de carvalho francês. Em boca apresenta bom corpo, acidez equilibrada e taninos
maduros que oferecem uma persistência gustativa longa e agradável.
Os Vinhos Degustação
Identidade
Brasil – Vale dos Vinhedos
Produtor – Casa Valduga
Castas: Cabernet Sauvignon Variedade: Marselan Variedade: Grenache
Álcool: 13,7% Vol.
Ano: 2007
Notas de prova: A identidade desta variedade é resultado do cruzamento
entre Cabernet Sauvignon e Grenache. Apresenta vermelho rubi com notas violáceas.
No aroma, une a complexidade do Cabernet Sauvignon com o frutado característico
da uva Grenache. Seus taninos maduros e sua persistência gustativa confirmam as
notas aromáticas que também agradam o paladar.
Os Vinhos – Prova Livre
Concentus (garrafa 1.859 de 6.400)
Brasil – Vale dos Vinhedos
Produtor – Pizzato
Castas: Variedades Merlot e Tannat – as principais – complementadas com
Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc.
Álcool: 13% Vol.
Ano: 2004
Notas de prova:
Lembra frutas vermelhas, geléias de frutas vermelhas,
especiarias, bosque molhado, côco torrado e moca, ameixas secas.
Os Vinhos – Prova Livre
Elos (garrafa 3.817 de 7.350)
Brasil – Vale dos Vinhedos
Produtor – Lidio Carraro
Castas: Touriga Nacional eTannat
Álcool: 13% Vol.
Ano: 2008
Notas de prova:
Coloração vibrante e intensidade aromática. Aromas florais de violeta,
gerânio e jasmim, evoluindo para notas de frutas vermelhas em calda e chocolate
Vinho Sobremesa
Espumante Casa Valduga Moscatel - Linha Ponto Nero Rose
Brasil – Vale dos Vinhedos
Produtor – Casa Valduga
Descrição do produto: Cor rosada com reflexos brilhantes,
perlage de borbulhas finas, delicadas e persistentes.
Aroma fino e delicado com notas de frutas vermelhas como morango e
framboesa com toques de especiarias doces. Extremamente equilibrado,
de sensação aveludada e boa maciez e cremosidade.
Jantar
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Entrada : Torradas com queijo Brie e Geléia de Frutas Vermelhas
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Jantar: Risoto com Alho Poró e Mignon
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Sobremesa: Sorvetão com Calda Chocolate
Prato Principal – Risoto de Alho Poro
com Carne
Sobremesa – Sorvetão com Calda
Chocolate
Preços Vinhos
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1 – Raízes
2 – Villa Lobos
3 – Identidade
4 - Concentus
5 – Elos
R$135.90
R$128.90
R$66.70
R$54.98
R$89.98
Nero
Nero Rose
R$38.60
R$36.90
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Jamantar_Pedri_2012