Supply Chain Management
Prof. Fernando Augusto Silva Marins
[email protected]
www.feg.unesp.br/~fmarins
1
Sumário







Introdução
Linha do Tempo
Definições
Dificuldades
Fatores para Sucesso
Estudo de Casos (BASF, SCOR, VW, Peugeot)
Modelo de SCM do GSCF - Global Supply
Chain Forum
2
 Introdução ao SCM
 Desenvolveu-se no início dos anos 90, poucas empresas
conseguiram implementá-lo com sucesso.
 Casos bem sucedidos:
 ECR – Efficient Consumer Response –Setores de
produtos de consumo e varejo alimentar ( EUA - US$30
Bilhões em economias)
 QR – Quick Response – Setores de Confecção &
Têxteis e Químico
3
Linha do Tempo
Lealdade
do
Cliente
4
REDES EMPRESARIAIS E CADEIAS DE SUPRIMENTOS
Reinaldo F. Santos - ITA (2008)
5
 Agora é:
Reinaldo F. Santos - ITA (2008)
CADEIA DE SUPRIMENTOS DA EMPRESA FOCAL
Cadeia de Suprimentos 1
versus
Cadeia de Suprimentos 2 ...
6
Cadeia de Suprimentos Geral / Cadeia de Brinquedos
7
POSIÇÕES DE INVENTÁRIO E
PRINCIPAIS FLUXOS NA CADEIA
Pedidos
Pedidos
Pagamentos
Fornecedores
Pagamentos
Informação Fabricante
Produto
Custo
variável do $5
produto
Custo total $7
de
manufatura
Preço de
venda
$10
Pagamentos
Informação Atacadista
Produto
Custo variável
do material $10
Custo
variável do
produto
Custo de
aquisição
Outros
custos de
aquisição
$1
Outros custos
variáveis
$14
Custo variável
total do
$25
produto
Custo total de
manufatura $40
Preço de
venda
Pedidos
$60
Preço de
venda
Informação Revendedor
Produto
$60
$2
$80
Custo variável $80
do produto
Outros custos
de aquisição
Preço de
venda
$2
$150
Incorpora todas
as ineficiências
da Cadeia
8
Definição de SCM
Abrange o planejamento e gerenciamento de todas as
atividades envolvidas no sourcing & procurement,
conversion e todas as atividades do Gerenciamento
da Logística.
Inclui, também, coordenação e colaboração com os
parceiros (fornecedores, intermediários, 3 PL e
clientes).
SCM integra o gerenciamento da oferta e da demanda
dentro e entre empresas.
www.cscmp.org
9
Como será o Supply Chain no Futuro?
Revista Tecnologística No. 153 – agosto/08.
Um estudo para 2016 foi publicado pelo GCI – Global
Commerce Initiative & Consultoria Capgemini.
http://www.futuresupplychain.com/downloads/
Apresenta um novo modelo integrado de SC, que leva
em consideração novos parâmetros*, aliados às
atuais formas de gerenciamento e medição de
desempenho (KPI’s - Disponibilidade de produto,
Custos, Indicadores financeiros – ROI).
*Indicadores de Sustentabilidade: consumo de energia,
emissões de gás carbônico, congestionamentos de trânsito,
consumo de água, comprometimento com a segurança,
simplificação da infra-estrutura.
10
Oportunidades oferecidas pelo SCM
 Estudo de Caso: Miliken & Seminal & Wal Mart
 Aumento de Vendas (31%) e Giro de Estoques ( 30%)
 Troca de informações de vendas e estoque permitiu eliminar previsões
de longo prazo, excessos de estoques e cancelamento de pedidos
 Pesquisa: MIT - EUA
 Redução de custos de estoques (50%)
 Redução na falta de estoque (80%)
 Transporte, Armazenagem
 Entregas mais rápidas e no prazo (27%)
 Produção personalizada
 Crescimento da Receita (17%)
11
Pesquisa global feita pela IBM & APQC (American Productivity &
Quality Center) e Supply Chain Management Review – 2007
Gazeta Mercantil - 18.Abr.07
 Universo:
138 empresas ligadas a indústria, comércio, transporte e
estatais.
 Amostra:
América do Norte - 59,4%
Europa - 20%
Ásia - 13,8%
América Latina (incluindo a América do Sul) - 3,6%
África - 2,9%
 Objetivo: desvendar quais as melhores práticas adotadas nas
áreas de planejamento de demanda e suprimentos,
planejamento de vendas e operações e gestão de inventário.
12
Pesquisa Global feita pela IBM & APQC (American Productivity &
Quality Center) e Supply Chain Management Review - 2007
 Mais de 60% das empresas tem em andamento iniciativas
para garantir visibilidade aos negócios ( 50% já colaboram
com as cadeias de suprimentos de seus parceiros).
 Acima de 70% já implantaram processo de planejamento de
operações e vendas (S&OP).
 60,7% ampliaram a colaboração com clientes para
planejamento da demanda. 58,4% têm algum tipo de
colaboração com fornecedores para planejamento da
oferta.
13
Estudo de Caso: Dell Computers
 Cadeia Enxuta
 “Sem” estoques e PDV
 Compras de alto volume – acordo de longo
prazo com fornecedores – melhores
preços e condições
Dell versus HP
mudanças na cadeia?
14
Definição Alternativa para SCM
ABML - Associação Brasileira de Movimentação e
Logística (www.abml.org.br)
“Esforço de coordenação nos Canais de
Distribuição,
integrando os processos de negócios que
interligam seus diversos participantes (elos),
desde o usuário final até os fornecedores
originais, proporcionando informações, produtos e
serviços que agregam valor para o Cliente”
15
16
Canais de Distribuição
 São conjuntos de unidades organizacionais, Instituições e
agentes (Internos e Externos)
 Executam as funções de apoio ao Marketing de
produtos e serviços da Empresa
 Funções de apoio ao Marketing:
 Compras & Vendas & Financiamento
 Informações
 Transporte & Armazenagem & Estoque
 Programação da Produção
17
Componentes de Canais de Distribuição
1. Membros Primários: participam diretamente
 Assumem risco pela posse do produto – Fabricantes,
Atacadistas, Distribuidores e Varejistas
2. Membros Especializados: Participam indiretamente prestando
serviços
 Não assumem risco pela posse do produto – Empresas de
Transporte, Armazenagem, Processamento de dados e
Prestadores de Serviços Logísticos Integrados
18
Canais de Distribuição
 Cada vez mais complexos, devido:
 Evolução do Marketing

Segmentação do Mercado
 Novos e variados produtos
 Novos e variados formatos de varejo (e-commerce)
19
Canais de Distribuição
 Tendências:
 Desverticalização /Terceirização
 Foco no Core Business/Competence
20
3.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Obstáculos à Implementação do Supply Chain
Management
Wall Street e os resultados trimestrais
Estrutura organizacional
Medidas de desempenho e critérios de avaliação e remuneração
Falta de conhecimento de custos
Expectativas irreais
Cultura: resistencia à troca de informações e à dependencia de parceiros
Incompatibilidade de processos
Novas incertezas: 11 de setembro
Disponibilidade de bons parceiros ou terceiros
Falta de apoio da alta gerência
21
Características que contribuem
para sucesso de um SCM
 Estabelecer Objetivos & Metas em áreas-chaves:
 Tempo de entrega e entrega no prazo
 Índices de disponibilidade
 Giro de estoque
 Papel de cada elo na busca dos objetivos
 Estabelecer Estratégia de Implementação – comum acordo
dos elos
 Estabelecer Indicadores de Desempenho (KPI’s)
22
Características para o Sucesso de um SCM
 A Seleção dos Parceiros é fundamental: devem ser
excelentes em termos de produtos & serviços, sólidas &
estáveis financeiramente – viabilizar Acordo de Longo
Prazo.
 Necessidade de Canal de Informações conectando todos
os elos da cadeia de suprimentos.
 Visibilidade das informações do PDV, em tempo real,
para todos os elos – Redução do estoque na cadeia de
suprimentos.
23
Direcionadores
 Estoque
 Transporte
 Infraestrutura
 Informação
24
Direcionador Estoque
 Importante fonte de custo na
Cadeia de Suprimentos
 Trade-off: custo versus disponibilidade
 É necessário devido às incertezas de oferta
(Fornecedores) e demanda (Clientes) na cadeia
de suprimentos
25
Direcionador Transporte
 Modais
 Roteirização
 Terceirização
 Trade-off: Custo versus Prazo de Entrega
26
Direcionador Infraestrutura
 Fatores: Localização, Capacidade, Processos de
Manufatura e Processos de Armazenagem
 Trade-off: Escala versus Flexibilidade
27
Direcionador Informação
 Maior direcionador – propicia integração dos
elos
 Propicia:
Identificar e prever a demanda
Planejamento conjunto
Tempo de resposta mais rápido
Redução de custo
28
Direcionador Informação
 Bases do Sistema EAN.UCC: GTIN – Global Trade Item
Number, SSCC – Serial Shipping Container Code, GLN –
Global Location Number
The First in Global Standards
GS1 Brasil - www.gs1brasil.org.br
 Estruturas de dados com numerações exclusivas para
identificação de itens comerciais e logísticos, Locais,
Ativos e Serviços
 Suporte de dados para representação em códigos de
barras para automação do fluxo físico
 Mensagens padronizadas para troca eletrônica de dados
– EDI e comércio eletrônico
29
Estudo de Caso: VMI - Vendor Managed Inventory –
BASF S/A
30
Estudo de Caso: Modelo SCOR - Basf S/A - Agro
31
Estudo de Caso: Modelo SCOR - Basf S/A - Agro
ANTES DO SUPPLY CHAIN
MANAGEMENT
DEPOIS DO SUPPLY
CHAIN MANAGEMENT
32
Estudo de Caso: Condomínio Industrial da
PSA – Peugeot – Porto Real - RJ
Pesquisa e Desenvolvimento
Acelerar o ritmo de saída de novos veículos
33
Estudo de Caso: Condomínio Industrial da
Fluxo de veículos e de peças
PSA – Peugeot – Porto Real - RJ
FORNECEDOR
FORNECEDOR
FORNECEDOR
PRENSAS
FORNECEDOR
FORNECEDOR
FLUXO DE
VEÍCULOS
CHAPARIA
PINTUR
A
FUNDIÇÃO
MECÂNICA
FORNECEDOR
CHICOTES
MONTAGEM
PREPARAÇÃO
MECÂNICA
FORNECEDOR
34
ECOM
BANCOS
Estudo de Caso: Consórcio Modular da
Man Latin America – (VW – Resende – RJ)
35
Assembly Concept
Consórcio Modular
36
Process Flow
FINAL
TESTS
MAN Latin
America
BODY SHOP
BUILDING
ASSEMBLY
BUILDING
PAINT SHOP
BUILDING
37
RESPONSABILIDADE
VOLKSWAGEN ............. PRODUTO:
• CONCEITUAÇÃO
• PROJETO
• DESENVOLVIMENTO
• CERTIFICAÇÃO
• CONFORMIDADE DO PROCESSO
• RESPONSABILIDADE PERANTE CLIENTE FINAL
38
RESPONSABILIDADE
PARCEIROS ........... PROCESSO:
39
Modelo de SCM do GSCF – Global Supply Chain Forum
http://fisher.osu.edu/centers/scm
40
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Integrating and Managing Processes Across the Supply Chain
Information Flow
Tier 2
Supplier
Manufacturer
Tier 1
Supplier
Marketing & Sales
Purchasing
Production
Supply Chain Business Processes
Customer
Logistics
PRODUCT FLOW
Consumer
/End-user
Finance
R&D
CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT
CUSTOMER SERVICE MANAGEMENT
DEMAND MANAGEMENT
ORDER FULFILLMENT
MANUFACTURING FLOW MANAGEMENT
PROCUREMENT
PRODUCT DEVELOPMENT AND COMMERCIALIZATION
RETURNS
41
Source: Douglas M. Lambert, Martha C. Cooper, Janus D. Pagh, “Supply Chain Management: Implementation Issues and Research Opportunities,” The
International Journal of Logistics Management, Vol. 9, No. 2, 1998, pp. 2.
5
Download

SCM