Filiada a: Ano XVII - Nº 213 Julho de 2015 Informativo mensal da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade Q “Capacitar é preciso” ualificar bem o dirigente sindical filiado sempre foi prioridade para a diretoria da Confederação Nacional dos Tr a b a l h a d o r e s e m Tu r i s m o e Hospitalidade - CONTRATUH. Por acreditar que a formação precisa ir além da escolar ou acadêmica e tem de ser permanente ao longa da vida profissional, esta Confederação trabalha desde 2009 com o projeto de capacitação sindical, que tem como objetivo conscientizar e buscar a atualização permanente do dirigente filiado. Entre os dias 15 a 26 de junho a CONTRATUH recebeu os alunos da terceira turma do curso de Qualificação Sindical “Compartilhando experiências, gerando ideias” de 2015. A reedição da etapa de qualidicação tem sido um sucesso e ganhou a atenção dos trabalhadores do Grupo Turismo e Hospitalidade de todo o Brasil. “A diretoria desta entidade está muito feliz por ver as turmas lotadas e vocês interessados e aplicados durante o período que passaram aqui. Cada tema foi escolhido com muito cuidado e com a perspectiva de que precisava atender as necessidades das demandas do trabalho realizado dentro dos nossos sindicatos e federações. Nosso objetivo está sendo alcançado. Capacitar é preciso”, destacou o presidente da CONTRATUH, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, ao receber os alunos da terceira turma. C o n f i ra d e p o i m e n t o s d o s participantes na página 3. Dirigentes sindicais de todo o Brasil no encerramento das atividades da terceira turma Presidente da Contratuh visita parque olímpico Taxa de serviço: Senado dará a palavra final Página 9 Página 6 Trabalhador globalizado: presidente Moacyr recebe delegação chinesa pela NCST Encarte CONTRATUH Julho de 2015 Um Governo sem palavras D epois de várias tentativas de aprovar o fim do famigerado fator previdenciário, os trabalhadores conseguiram, em nova oportunidade, flexibilizar o cálculo que reduz o benefício das aposentadorias em até 40%. O texto aprovado é a fórmula 85/95, que é a soma da idade com o tempo de contribuição, que chegando a 85 para mulher e 95 para homem, isenta o aposentado da cobrança do fator. Ainda no Governo Lula, os trabalhadores pressionaram o Congresso Nacional e aprovaram uma emenda que eliminava o fator previdenciário. Infelizmente, a vitória no Parlamento foi vetada pelo Presidente, há época, Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele período o próprio governo sugeriu às Centrais Sindicais a flexibilização da fórmula, porém, não houve acordo e o fator continuou em vigor. Agora, com a aprovação da emenda que resgata a fórmula 85/95 na MP 664/2014, o governo da Presidente Dilma Rousseff vetou a emenda. Após o veto, o governo editou a Medida Provisória 676/2015, criando a progressão do fator previdenciário. Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade SRTVS Quadra 701 - Conjunto D - Lote 5 Bl. B Salas 227 a 234 – Cep: 70.340-907 Brasília-DF Fone: (61) 3322-6884 Fax: (61) 3321-2688 Home page: http://www.contratuh.org.br E-mail: [email protected] Diretoria Administrativa Efetiva Diretor Presidente MOACYR ROBERTO TESCH AUERSVALD Vice-Presidente FRANCISCO CALASANS LACERDA Secretário Geral GERALDO GONÇALVES DE OLIVEIRA FILHO Primeiro Secretário JOSÉ RAMOS FÉLIX DA SILVA Tesoureiro Geral WILSON PEREIRA Primeiro Tesoureiro ROOSVELT DAGOBERTO SILVA Diretor de Planejamento DIRCEU DE QUADROS SARAIVA Diretor de Patrimônio RAIMUNDO FREIRE DA COSTA Diretora de Assuntos Previdenciários MARIA DOS ANJOS MESQUITA HELLMEISTER Diretora de Assuntos Parlamentares VERA LÊDA FERREIRA DE MORAIS Diretor de Assuntos Sindicais LUIZ ONOFRE CHAVES DE BRITO Diretoria Executiva Efetiva Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares JADIR RAFAEL DA SILVA, MARCOS SÉRGIO DA SILVA e SÉRGIO TRAJANO DE SÁ A regra adota o modelo 85/95 até 2017, depois aumenta um ponto a partir de 2019 passando para 86/96 e sucessivamente até 2022, que terá a fórmula 90/100. A regra 85/95 com o aumento de um ponto até 2022 já em vigor. O Governo em mais um episódio de desrespeito aos trabalhadores não honra os acordos e altera as negociações realizadas com as Centrais. As relações conturbadas na coordenação política do Governo deixam em alerta as entidades sindicais. Ora um ministro confirma um acordo com os trabalhadores, no dia seguinte outro ministro descontrói o acordo. Governo sério deve ter uma única opinião, mesmo que essa seja contrária aos interesses de categorias que reivindicam políticas públicas para um determinado grupo da sociedade. Nesse contexto estamos descontentes com o Governo e Refeições Coletivas e Afins DIVINO MARQUES BRAGA, LUIZ HENRIQUE PEREIRA DA SILVA e ODEILDO RIBEIRO DOS SANTOS Turismo e Casas de Diversões ELISSON ZAPPAROLI, EUGENIO LOPES BUCH e MARIA ROSALINA BARBOSA GONÇALVES Asseio e Conservação e Serviços ELIZEU GERALDO DE MELOS, JOAQUIM PEDRO DOS SANTOS FILHO e MARIA INÊS CONTINI Edifícios e Condomínios Residenciais, Comerciais e Mistos Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais Conservação de Elevadores CÍCERO PEREIRA DA SILVA, CLÁUDIO FERNANDES ROCHA e SONIA REGINA BARCELOS VIDAL Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas CICERO SANTOS DA SILVA, FRANCISCO RODRIGUES CORREA e SÉRGIO ANTONIO ALVES DO CARMO Lavanderias e Similares HÉLIO AMÂNCIO PINTO, JAIR UBIRAJARA DA SILVA e JOSÉ MARIA DOS SANTOS Institutos de Beleza e Cabeleireiros de Senhoras, Barbeiros, Lustradores de Calçados LAUDICÉIA DO CARMO, MARIA AUGUSTA VIEIRA e WILSON AVELINO DE SOUZA Conselho Fiscal Efetivo AGAPITO LOPES PEREIRA HENRIQUE BUBLITZ LUÍS ALBERTO DOS SANTOS Conselho Fiscal Suplente BRASILINA NETA AVELINO SANTOS HEVELARTE GALVÃO DO NASCIMENTO JOSÉ GUIMARÃES Suplentes da Diretoria ADEILMO PEDRO SOUZA ANA MENDONÇA SILVA 2 não mais confiaremos nas palavras dos ministros e tão pouca da Presidenta. Apenas para lembrança, a Presidente Dilma declarou em campanha que não retiraria direitos dos trabalhadores, “nem que a vaca tussa”. Mas, em dezembro de 2014 fomos surpreendidos com duas medidas provisórias que flexibilizaram as pensões, o segurado desemprego, o abono salarial, entre outros direitos dos trabalhadores. Queremos um Governo que dialogue com os trabalhadores e que seus interlocutores possam realmente arcar com as decisões acordadas. Os trabalhadores não podem ficar na dependência de uma coalisão política sem coordenação e sem uma pauta concreta para a classe trabalhadora. Continuaremos lutando e mobilizados. Junto Somos Fortes! Moacyr Roberto Tesch Auersvald Presidente da CONTRATUH ANÉSIO SCHNEIDER ANTONIO FRANCISCO DOS ANJOS FILHO ANTÔNIO LUIZ DE SOUZA ANTONIO SOUZA CORREIA CÍCERO LOURENÇO PEREIRA DIANARUSI ALMEIDA BRITO DIONES JOSEFINA SANGALLI EDIMUNDO ALVES DOS SANTOS EDUARDO BORGES GARCIA ELESBAO FERREIRA OLIVEIRA FLÁVIO DIAS DA SILVA FRANCISCO DE CASTRO CARDOSO GERALDO PEREIRA DA SILVA JAISON DA SILVA JANARI VEIRA DA ROCHA JOCI LUIZ DE SOUZA JONAS HILÁRIO DA SILVA JOSÉ ALVES ALENCAR JOSE RENALDO CORREA DE ABREU LUÍS GUSTAVO DE FALCO LUIZ CARLOS DE CARVALHO LUIZ CARLOS GARCIA DUENHA LUIZ VECCHIA MARIA DA PENHA MESQUITA DE SOUSA MARIA IÊDA DOS SANTOS CABRAL MILTON FERREIRA DO AMARAL ORLANDO LOURENCEL RANGEL RAPHAEL ESTEVAM DA SILVA AUERSWALD SANDRA MARIA SILVEIRA JORGE VALCEMIR LOPES NAVEGA VILSON OSMAR MARTINS WILLIAM ROBERTO CARDOSO ARDITTI Jornalista responsável: Mylleni Rocha (Reg. 10148-DRT-DF) Fotos: André Lima Diagramação e Editoração Eletrônica: Fernanda Medeiros da Costa. Fone: (61) 3224-5021 Impressão: Gráfica Zeni. Fone: (61) 3344-7584 Tiragem: 5 mil exemplares CONTRATUH Julho de 2015 O que dizem os participantes da terceira turma do curso de Qualificação Sindical José Guimarães Júnior – Sindehtur “Eu fui criado com o Sr. Moacyr dentro do sindicalismo e a experiência que eu já conhecia dele no Paraná ele trouxe pra CONTRATUH. E o que ele e a Confederação estão fazendo para os seus filiados é a melhor maneira de fazer com que os diretores consigam aprender o que realmente o sindicalismo deve representar para o trabalhador. Experiência única e gratificante”. Roseni Siqueira Kohlmann – Sinbraf - RS “O curso foi muito bom. Estou levando para o meu sindicato como um investimento que a CONTRATUH está fazendo em nós dirigentes sindicais de todo o Brasil. Aprendi muitas coisas boas que vou poder dividir e enriquecer a nossa categoria. Estou muito feliz por ter participado desta etapa de qualificação”. Fernanda de Oliveira Marques – Sethtap “Quando eu ouvi falar do curso eu achei o tema “Qualificação Sindical” muito interessante, mas quando eu cheguei aqui eu fui muito surpreendida pelas palestras e pelos professores também, que são pessoas muito qualificadas. Estou saindo daqui com uma auto estima completamente diferente de quando eu cheguei e já estou ansiosa pra chegar na minha cidade e dividir essa experiência com meus colegas”. Altamir Ramires – Sinbraf – RS “É um curso realmente muito bom e eu aproveitei ao máximo tudo que pude. Tanto a experiência que estamos tendo de compartilhar ideias com os colegas de outros estados, como o curso em si, que tem um conteúdo muito rico. Obrigado a CONTRATUH pela oportunidade”. Marcos Flávio de Mendonça – Sindfilantropicas – RJ “A CONTRATUH, por meio do nosso presidente Moacyr, tem uma visão diferenciada e muito importante de qualificar o dirigente sindical filiado. Depois de participar de um curso como esse, com certeza, voltamos para nossa base preparados para dialogar e trazer a categoria para mais perto do sindicato”. Gerry Taques Ribas - Sindehtur “Primeiramente, eu gostaria de agradecer toda a equipe da CONTRATUH que não mediu esforços para nos atender bem durante esses dias. Não é um período curto que passamos aqui, longe das nossas casas, mas é um sacrifício feito em prol de toda uma categoria. Este trabalho de qualificação realizado aqui será levado por todos nós para nossas bases, entidades sindicais espalhadas por todo o Brasil. Saímos daqui muito mais conscientes da responsabilidade que temos de representar bem nossos trabalhadores filiados. Parabéns a CONTRATUH por esta iniciativa”. 3 Fabrício Pereira da Silva – Sindicondominios – ES “Para mim essa é uma nova experiência de aprendizado proporcionada pela CONTRATUH para que nós possamos sair daqui muito mais capacitados para representar os trabalhadores nos nossos estados. Estou muito feliz em poder participar”. Sandro Luis – Secohtur – ES “Para mim é um grande privilégio participar pela primeira vez deste curso de qualificação realizado pela CONTRATUH, onde podemos contribuir e aprender com os colegas de todo o Brasil que participam junto comigo. Parabéns a esta Confederação e obrigada pela oportunidade que estamos tendo de adquirir mais conhecimentos”. Jose Ademir Petri - Sindehoteis “Eu gostaria de agradecer a CONTRATUH pela realização deste curso que está contribuindo para o meu crescimento profissional e aprendizado. Sem dúvidas esta experiência fará parte da minha história”. Claudio Vieira Santos – Semphoscond “Primeiramente eu gostaria de agradecer ao presidente da CONTRATUH, a todos os seus colaboradores, aos professores deste curso e aos meus colegas que estiveram aqui juntamente comigo. A experiência de participar dessa etapa de qualificação foi maravilhosa, principalmente pelas aulas práticas que foram ministradas”. Airton Batista dos Santos – Sinthoresp “Cada curso é uma experiência diferente e esta iniciativa da CONTRATUH enriquece a vida do sindicalista e deixa ele com a mentalidade mais aberta para defender os direitos da categoria que representa. Muito obrigada por esta oportunidade”. Reni Terezinha Raber – Sintchogastro – PPR “Para mim tem sido muito importante porque eu estou levando muita informação para a minha base. Estou muito feliz e satisfeita com o curso. A experiência foi excelente, pois pude interagir e trocar ideias com colegas de outros estados. Estou retornando para a minha casa muito feliz”. Valdeci Figueiredo – Sintralav - DF “O curso me trouxe outra visão. Aqui eu percebi coisas que antes passavam despercebidas. As aulas ministradas nos mostraram a verdadeira razão de estarmos à frente de uma entidade sindical e que representar o trabalhador da melhor forma possível deve ser sempre nossa prioridade. Foi uma experiência maravilhosa”. CONTRATUH Maria de Aguiar Almeida – Sintrahortuaq “Para mim foi uma experiência maravilhosa e fundamental. Os conhecimentos que nós adquirimos aqui são essenciais para levarmos para nossa base e colocarmos em prática. Só tenho motivos para agradecer a CONTRATUH por esta realização”. Sirlei Rodrigues de Morais – Sencotel “É o primeiro curso que faço pela CONTRATUH e estou muito feliz. Foi tudo muito produtivo e eu aprendi muitas coisas novas. Espero que a Confederação dê continuidade aos cursos de capacitação, pois são muito enriquecedores”. Antônio Barbosa Pereira - Sinthoresp “Agradeço muito a CONTRATUH e ao Sinthoresp pois esse curso foi muito especial e me apresentou muitas novidades. Estou voltando melhor do que cheguei”. Maridalva da Penha Vingler Secohtur – ES “Para mim tem sido uma experiência muito boa. Aqui pude agregar muito conhecimento, aprender coisas novas com os professores e com os meus colegas. A CONTRATUH está de parabéns!” Henrique Cesar – Secohtur – ES “Esse curso é fantástico. A diversidade de temas e assuntos abordados, o quanto a gente aprendeu de diferentes formas e situações está sendo enriquecedor. Foi um privilégio ter feito parte dessa turma”. Crisologo São Leão Azevedo – Sindtturhfs “Muito bom. Aprendi muito com os professores e com os outros alunos e estou voltando para minha base com muito mais experiência. Que a CONTRATUH continue realizando esses cursos pois eles são essenciais para representarmos cada vez melhor os nossos trabalhadores”. Antônio Carlos Miranda da Silva – Sintrahortuaq “Foi uma experiência muito importante e que trouxe muito conhecimento para que eu possa aplicar também na minha base. Só tenho a agradecer a CONTRATUH por esta oportunidade que tivemos de saber mais sobre política, economia e vários outros assuntos que vão nos ajudar a trazer mais conhecimento para nossos sindicatos e assim permanecermos firmes na luta pelos trabalhadores que representamos. Rejane Carara Cabral – Secohtur - RS “Primeiro lugar eu quero agradecer ao presidente da CONTRATUH por esta oportunidade e pela grande ideia de qualificar os nossos diretores e assessores e agradecer também a equipe que trabalhou para nos receber. Aqui nós percebemos que tínhamos adormecido muitas ideias que foram incentivadas a serem colocadas em prática. Essa qualificação vai ajudar nosso sindicato e as categorias que representamos. Quero ser multiplicadora das informações recebidas aqui”. 4 Julho de 2015 CONTRATUH Julho de 2015 Alunos da 3° turma do Curso de Qualificação da contratuh participam de ato das centrais O s participantes da terceira turma do curso de Quaificação Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – CONTRATUH, se uniram a Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST e demais centrais sindicais e fizeram uma vigília na madrugada do dia 17 de junho, em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília. O objetivo do ato era sensibilizar a presidente Dilma Rousseff a não vetar a fórmula 85/95, que flexibiliza o fator previdenciário. O cálculo prevê que os trabalhadores terão aposentadoria integral quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 anos para mulheres e 95 anos para os homens Para o secretário-geral da NCST e presidente da CONTRATUH, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, esta era a oportunidade que a presidente Dilma tinha de cumprir a promessa feita aos trabalhadores durante campanha eleitoral. “Essa é uma manifestação mais do que legítima dos trabalhadores brasileiros. Há anos nós temos trabalhado pelo fim do fator previdenciário. Em período eleitoral, os principais candidatos à Presidência da República prometeram dar fim ao fator, mas lamentavelmente a presidente eleita ainda não cumpriu esta promessa. Então, neste momento em que o Congresso Nacional criou a fórmula 85/95 é oportuno que ela cumpra parte do compromisso firmado com os trabalhadores”, destacou. O senador Paulo Paim (PT-RS), que se juntou aos manifestantes, afirmou que essa luta unifica todos os trabalhadores. “Eu vou torcer para que essas luzes acesas aqui iluminem a cabeça da Presidente Dilma. É inadmissível que uma proposta absurda como essa, do chamado fator previdenciário, que tira o salário dos mais pobres, tenha o risco de ser aprovada. O Executivo, o Legislativo e o Judiciário, que o teto é de 33 mil reais, não aplica o fator e a aposentadoria é com salário integral. Mas o trabalhador do Regime Geral, que o teto é R$ 4.623, o fator se aplica. As mulheres que ganham R$ 2 mil, com o fator, tem a aposentadoria cortada pela metade. Isto é inaceitável! Esta é uma noite histórica, que marca a grande oportunidade que a Presidenta Dilma tem de não vetar a alternativa ao fim do fator. Mas se ela vetar, nós Dirigentes sindicais começando a passeata... ... já mobilizados em frente ao Palácio do Planalto Senador Paulo Paim durante vigília o assunto com as centrais sindicais. vamos acampar dentro do Senado e A emenda 45 que apresentamos foi da Câmara até que esse veto seja derrubado”, disse Paim. aprovada por ampla maioria na Câmara O deputado Arnaldo Faria de Sá e no Senado e a Presidente não pode retirar este direito dos trabalhadores”, (PTB-SP), autor da emenda 45 que cria ressaltou. a fórmula 85/95, disse que o direito Os manifestantes continuaram a uma aposentadoria decente não mobilizados até o final do dia, quando pode ser retirado dos trabalhadores. “A própria Presidente Dilma defendeu Dilma tomou a decisão e vetou a fórmula essa proposta durante sua campanha 85/95, contrariando as expectativas dos eleitoral, afirmando que discutiria trabalhadores. 5 CONTRATUH Julho de 2015 Poder Legislativo Taxa de serviço: Senado dará a palavra final Neste mês foi rejeitado o Recurso nº 146/2001 ao Projeto de Lei (PL) 1.048/1991 (PLS 28/1991), contra a decisão conclusiva das comissões da Câmara na análise do projeto que dispõe sobre a taxa de serviço de autoria do então senador Valmir Campelo (PTB-DF). Caso fosse aprovado o Recurso, a matéria seria debatida e votada no plenário da Câmara. Como o recurso foi rejeitado, a matéria segue sua tramitação inicial e será analisada agora pelo Senado Federal. Após rejeição do Recurso, a matéria retornou à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados (CCJC) para a elaboração da redação final, que será assinada pelo relator, deputado Valtenir Pereira (PROS-MT). Como o parecer contém duas emendas ao projeto, apresentadas ainda durante a tramitação em 2001, assim que a redação final for aprovada, o projeto deverá retornar ao Senado Federal para que dê a palavra final sobre a matéria. As emendas buscam determinar o vigor da taxa de serviços 90 dias após a sanção da lei e sobre a revogação de possíveis disposições contrárias já existentes. Quem vai receber De acordo com o projeto, a regulamentação abrange os trabalhadores de hotéis, restaurantes, bares e similares na atividade de servir a clientela. Segundo o texto, as taxas de serviço que vierem a ser cobradas compulsoriamente nas notas dos clientes não poderão ultrapassar 10% da respectiva nota e dependerão de acordo escrito entre a empresa e o sindicato profissional. Esse acordo disciplinará ainda o rateio dessa taxa, mas o projeto já destina 20% dela à cobertura dos gastos da empresa com recepção, distribuição e pagamento de encargos; e outros 2% são a favor do sindicato profissional para emprego em obra de assistência social. O projeto prevê ainda que a empresa, acolhendo solicitação do sindicato, celebrará seguro em grupo em favor de seus empregados com os recursos da taxa de serviço cobrada dos clientes. Poder Executivo Dilma veta regra 85/95 e contraria trabalhadores O Poder Executivo editou no dia 17 de junho a Medida Provisória (MP) 676/2015, que amplia a regra 85/95 como alternativa ao fim do fator previdenciário, famigerada fórmula criada pelo governo FHC, que reduz em mais de 30% a aposentadoria dos trabalhadores desde 1999. A MP 676 foi a alternativa encontrada pelo Governo Dilma para vetar o fim do fator previdenciário previsto no PLV 4/2015, que adotava unicamente a regra 85/95, no qual a mulher poderia se aposentar após 30 de contribuição e 55 anos de idade, e o homem após 35 de contribuição e 60 anos de idade. A justificativa do governo para vetar a regra fixa de 85/95 foi a de que as “despesas da Previdência Social irão se tornar insustentáveis no médio e longo prazo, por ignorar o processo de transição demográfica com o envelhecimento acelerado da população e o aumento crescente da expectativa de sobrevida”. Com a MP 676, a mulher trabalhadora já pode se aposentar ao atingir a soma 85 e o homem assalariado quando atinge a soma 95. No entanto, a partir de 1º de janeiro de 2017, a soma deverá atingir 86/96; em 1º de janeiro de 2019 passará a ser 87/97; em 1º de janeiro de 2020 será 88/98; em 2021, passará a aposentadoria corresponderá à média das maiores contribuições sem incidência do fator previdenciário quando a soma atingir 89/99; e, em 2022, quando a soma atingir 99/100. A MP 676 está tramitando na Câmara dos Deputados e tão logo seja apreciada e votada pelos deputados será enviada para o Senado Federal. Poder Judiciário Empresa condenada por dano moral por falta de gozo de férias Uma empresa foi condenada a pagar indenização de R$ 2 mil por dano moral. A decisão é da 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/ RJ), que manteve sentença da juíza Veronica Ribeiro Saraiva, da 1ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes, por considerar dano a um ex-empregado que ficou de 2008 a 2011 sem gozar férias. O trabalhador exercia a função de supervisor do pessoal contratado para trabalhar em postos do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran/RJ) nas Regiões Norte e Noroeste Fluminense, bem como na Região dos Lagos e Serrana. Em seu pedido inicial, ele alegou ter sofrido dano moral em razão de fraude na concessão de férias, pois jamais usufruiu do benefício, já que a empresa fazia o supervisor e os demais funcionários assinarem as notificações de férias como se tivessem sido usufruídas de fato, obrigando-os a trabalhar 6 durante os respectivos períodos. A empregadora contestou, afirmando que competia ao trabalhador comprovar o fato constitutivo do direito pretendido, ou seja, que as férias não foram gozadas. A juíza de 1ª grau, no entanto, condenou a empresa ao pagamento em dobro das férias dos anos 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011, bem como ao pagamento da indenização por dano moral. A empresa entrou com recurso, que foi negado pela 7ª Turma por unanimidade. CONTRATUH Julho de 2015 Nova Central: 10 anos na luta por um Brasil mais justo e igualitário! N o dia 28 de junho de 2015 a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) completou 10 anos de muita luta, dedicação e compromisso na construção de um Brasil mais justo, sem discriminações e igualdade de direitos. Fundada pela vontade e decisão consciente e soberana de mais de cinco mil delegados presentes no I Congresso Nacional realizada de 28 a 29 de junho de 2005, a Nova central firmou o compromisso de permanecer fiel aos princípios da organização sindical brasileira e comprometida com valores como a democracia, a ética, a justiça social e a busca permanente da afirmação e efetivação do Estado Democrático e Social de Direito em nosso País. Ela germinou e nasceu após longos debates entres experientes sindicalistas das Confederações Nacionais dos Trabalhadores da Indústria (CNTI), dos Trabalhadores e m Tu r i s m o e H o s p i t a l i d a d e (Contratuh), dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura (CNTEEC), dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA), dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) e dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT). Essas grandes representações sindicais do País se responsabilizaram em fundar e pôr para funcionar a mais nova central sindical, que como princípio fundamental, segue o caminho do apartidarismo. Ou seja, suas grandes decisões não são influenciadas por pressões externas, nem de Governos e nem de Partidos Políticos. Presidente desde sua fundação o Sr. José Calixto Ramos, foi o grande idealizador dessa iniciativa e coordenou as ações de criação da Central. Na época, visitou quase todas as capitais do País para apresentar aos trabalhadores (as) as inúmeras propostas de mudanças e reafirmar a posição de que a Nova Central não seria braço político de Governos. O carro chefe de seus argumentos durante a campanha pela implantação da central consistiu na defesa incondicional da Unicidade Sindical, no Desenvolvimento com Soberania Nacional e na Justiça Social. Na ocasião, Sr. Calixto fez a seguinte afirmação: “A nossa perspectiva de lançá-la até março deste ano ficou um pouco frustrada porque no ano passado tivemos que lutar contra a Portaria 160. Mas graças a Deus, essa etapa já está praticamente superada. Durante as reuniões que temos realizados em outros estados, além dos encontros promovidos aqui em Brasília, eu tenho sentido o pleno apoio dos sindicatos e das federações. Acredito que em pouco tempo estaremos consolidando uma grande central sindical”. Disse também, que naquele momento, a conjuntura exigia a construção de uma nova ferramenta para impulsionar as lutas da classe trabalhadora, que estava arrefecida. E, finalmente, nos dias 28 e 29 de junho de 2005 uma grande uma massa 7 de trabalhadores (as), representando diversas categorias profissionais, se reuniram em Brasília para dar início à construção da mais nova instituição sindical. “O Momento exigiu essa iniciativa, pois a última década foi para os trabalhadores (as) brasileiros de absoluta deriva diante do brutal “Tsunami” provocado pelo epicentro da era Collor com seu ímpeto de impor à nação um modelo econômico e político importado da Inglaterra da “era Thatcher” e do Império Norte Americano do Presidente Reagan, que jogou o povo brasileiro e, particularmente a classe trabalhadora, a uma situação de miséria absoluta de muitos, e relativa de outros, levando vários trabalhadores para a informalidade e precarização da mão de obra”. A Nova Central nasceu forte, representando cerca de 12 milhões de trabalhadores de todo o Brasil, com a filiação de mais de mil entidades exclusivamente sindicais e se constituiu com um princípio: a defesa da manutenção integral do Artigo 8º da Constituição Federal que, dentre outros aspectos, determina a unicidade sindical (um só sindicato profissional por base territorial). “O mundo sindical não pode se distanciar do mundo do trabalho, como aconteceu e vem acontecendo com a maioria das centrais sindicais existentes no País. Torna-se, portanto, condição necessária uma avaliação profunda da nossa prática sindical. Avaliar a prática significa refletir sobre o nosso cotidiano sindical: a nossa relação com a base, com os funcionários das entidades sindicais, com as organizações da sociedade, além de aprofundar a discussão sobre ética e democracia no movimento sindical”, destaca Sr. Calixto. (Fonte: NCST) CONTRATUH Julho de 2015 Câmara rejeita criação de cota para mulheres no Legislativo P or falta de votos, o Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou no dia 16 de junhho, a emenda apresentada pela bancada feminina à reforma política (PEC 182/2007, do Senado), que garantia um percentual de vagas no Legislativo para as mulheres. Foram apenas 293 votos a favor do texto, mas o mínimo necessário era de 308. Houve ainda 101 votos contrários e 53 abstenções. O texto previa uma espécie de reserva de vagas para as mulheres nas próximas três legislaturas. Na primeira delas, de 10% do total de cadeiras na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas estaduais, nas câmaras de vereadores e na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na segunda legislatura, o percentual subiria para 12% e, na terceira, para 15%. As vagas deveriam ser preenchidas pelo sistema proporcional. Se a cota não fosse preenchida, seria aplicado o princípio majoritário para as vagas remanescentes. Debate em Plenário No debate em Plenário, parlamentares defenderam as cotas. A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), disse que as mulheres já conquistaram marcos legais importantes, como as leis Maria da Penha e do Feminicídio. “Mas, ainda precisamos enfrentar o modelo político que exclui a participação das mulheres”, disse, recordando o papel decisivo de uma das figuras mais significativas do feminismo no Brasil, a bióloga Bertha Lutz, que conquistou o direito da mulher de votar em 1932. A deputada Moema Gramacho ( P T- B A ) , d e f e n d e u m a i o r participação das mulheres nos espaços de decisão política. “Nós ainda representamos apenas 10% dos Alex Ferreira/Câmara dos Deputados legislativos, em média. Isso é muito desproporcional”, disse. “Hoje, dos 513 parlamentares [na Câmara dos Deputados], só temos 50 mulheres. Precisamos mudar isso.” O líder do Psol, deputado Chico Alencar (RJ), disse que o aumento da participação de mulheres no Parlamento envolve uma batalha jurídica, política e cultural. Segundo ele, o baixo percentual de mulheres na Câmara dos Deputados (9,9% das vagas, enquanto as mulheres são 52% da população) é “sequela de uma estrutura patriarcal e machista que transborda do ambiente familiar para as relações sociais e instâncias do poder público”. A deputada Janete Capiberibe (PSB-AP), por sua vez, disse não querer “superar os homens, mas atingir a igualdade”. Posição contrária Por outro lado, o deputado João Rodrigues (PSD-SC), se disse contrário a qualquer tipo de cota que não seja relacionada à renda. “O Brasil 8 está se transformando em País de cotas. Em estados e municípios, não é proibida a candidatura de mulher. Se criarmos cota, amanhã ou depois teremos deputadas federais eleitas com 5 mil, 10 mil ou meia dúzia de votos”, sustentou. “Não entramos aqui pelo sexo nem por opção sexual; foi pelo trabalho, pelo empenho e pelo compromisso com a sociedade”. A deputada Carmen Zanotto (PPSSC) discordou de Rodrigues e lembrou que cinco estados atualmente não têm mulheres como parte de sua representação no Congresso Nacional. A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), lembrou que mesmo em países do Oriente Médio, onde o tratamento dado às mulheres é discriminatório, a participação de mulheres na política é maior. “Precisamos entender o que o mundo fez para colocar o Brasil na posição 115 entre 190 países que integram o ranking de participação de mulheres na política”, comentou. (Com Agência Câmara Notícia) CONTRATUH Julho de 2015 Presidente da Contratuh visita parque olímpico R epresentantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – CONTRATUH, de outras entidades sindicais representativas de trabalhadores e empregadores, da Secretaria-geral da Presidência da República (SG/PR) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) visitaram, no dia 22 de junho, as dependências da vila olímpica e paralímpica que vai hospedar os atletas e também receber os jogos que serão realizados no Rio de Janeiro no ano que vem. A delegação compõe a mesa tripartite de diálogo sobre Turismo e Hospitalidade. Depois da visita, o grupo se reuniu com o embaixador Agemar Sanctos, diretor de Relações Institucionais do Comitê Organizador dos Jogos. Na oportunidade, receberam informações sobre números relativos ao quadro de terceirizados que serão contratados para o evento esportivo. A previsão do comitê é de que 85 mil pessoas sejam contratadas para os Jogos Olímpicos e 45 mil sejam reaproveitados para os Jogos Paralímpicos. Na ocasião, o Presidente da CONTRATUH, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, demonstrou preocupação em relação às contratações que serão feitas e ressaltou a importância de se firmar um compromisso pelo Trabalho Decente nas Olímpiadas 2016. “É preciso garantir que essas pessoas tenham direito a condições dignas de trabalho, principalmente em relação ao efetivo que será contratado para o setor de acomodação. É o caso das camareiras, por exemplo, que terão que manter os 3.600 quartos que os atletas ficarão hospedados”, destacou. Uma próxima reunião já está Moacyr Roberto e José Lopes Feijóo, assessor especial da SG/PR marcada para julho e terá como objetivo estabelecer as diretrizes para as relações trabalhistas em razão da realização das olimpíadas Rio 2016, assim como promover campanha relativa ao trabalho decente com destaque para o combate ao trabalho infantil e a exploração sexual. Mcdonald’s é Condenado a pagar diferenças a atendente contratada para jornada móvel A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou inválida a jornada de trabalho móvel de uma atendente de restaurante da Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda. (McDonald’s) e restabeleceu sentença que condenou a empresa a pagar diferenças salariais, considerada a jornada mínima de 220 horas mensais. Contratada como horista, a atendente trabalhava de acordo com a necessidade da empresa, sendo remunerada somente pelas horas que trabalhasse. A jornada era móvel e variável, fixada mediante escala, com o limite semanal mínimo de oito horas e máximo de 44. Cláusula contratual especificava que as partes deveriam ajustar a jornada dez dias antes do início de cada semana. Na petição inicial, a atendente afirmou que trabalhava diariamente das 10h às 16h. Ao condenar a empresa a pagar as diferenças salariais, a 1ª Vara do Trabalho de Santana de Parnaíba (SP) destacou que é válido o pagamento por hora trabalhada, mas não podia validar a jornada móvel e variável. Considerou que, ao tomar ciência da jornada que iria cumprir alguns dias antes de sua fixação, a trabalhadora permanecia à disposição da empresa no período máximo estipulado (44 horas semanais), mesmo não sendo chamada para trabalhar, uma vez que a empresa poderia convocá-la a qualquer momento. A decisão observou ainda que a viabilidade de se ajustar salário-hora não autoriza o empregador a exigir aleatoriamente do empregado uma jornada maior ou menor, conforme as necessidades do empreendimento. “O empregador não pode imputar sobre a trabalhadora os riscos de seu negócio”, frisou. O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) reformou a sentença, retirando a condenação. Para o TRT, a empresa pode contratar por jornada menor que a legal, com salário proporcional à jornada cumprida, e não havia provas de que ela permanecia à disposição, sem saber qual jornada cumpriria na semana. TST Para o relator do recurso da atendente ao TST, ministro Maurício Godinho Delgado, a prática desse 9 tipo de jornada afronta a garantia da irredutibilidade salarial. “O pagamento variável e proporcional a uma jornada não previamente fixada retira do empregado o direito a um nível remuneratório, sendo inválida cláusula contratual dessa natureza”, destacou. Segundo o ministro, o artigo 7º, inciso VI, da Constituição da República assegura ao trabalhador a irredutibilidade dos salários, e as normas jurídicas estabelecem um modelo normativo geral, que se aplica ao conjunto do mercado de trabalho, de oito horas de trabalho diárias e 44 semanais, “que não pode ser flexibilizado em prejuízo do empregado”. O relator citou ainda a Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho da (OIT), de 1944, que fixou, como princípio fundamental, que “o trabalho não é uma mercadoria”. Com base nesses princípios, concluiu ser inválida a cláusula contratual que estabelece a chamada ‘jornada móvel ou flexível’, porque impõe ao empregado um “regime de trabalho prejudicial e incerto, subtraindo o direito ao padrão remuneratório mensal mínimo”.(Fonte: TST) CONTRATUH Julho de 2015 Crianças desaparecidas THAYANE HELLEN CRUZA ALVES Desaparecida em: 12/11/2011 BRUNO BARBOSA LOBATO Desaparecido em: 30/05/2004 MELISSA RIBEIRO DOS SANTOS MENEZES Desaparecida em: 24/05/2013 AILTON DOS SANTOS FRANCISCO Desaparecido em: 08/11/2003 Coordenação da ReDesap - PR/SEDH/SPDCA Telefone: (61) 3429.9336 E-mail: [email protected] A CONTRATUH está presente também nas redes sociais, acesse e participe Envie o boletim informativo de sua entidade para a CONTRATUH Curta-nos no Facebook: www.facebook.com/contratuh Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/contratuh Assista-nos no Youtube: www.youtube.com/user/contratuh Disque-denúncia 100 NÃO FAÇA SUA VIDA VIRAR UMA DROGA: DIGA NÃO ÀS DROGAS Acesse o nosso site: www.contratuh.org.br 10