Filiada a: Ano XVII - Nº 212 Junho de 2015 Informativo mensal da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade Contratuh recebe segunda turma do Curso de Qualificação 2015 Dirigentes sindicais que participaram da turma de junho de 2015 A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – CONTRATUH, recebeu, de 18 a 29 de maio, os alunos da segunda turma do curso de Qualificação Sindical: “Compartilhando experiências, gerando ideias”. Cerca de vinte dirigentes sindicais puderam reciclar conhecimentos com um conteúdo didático, atual e recorrente no dia-a-dia de uma entidade sindical, como ética, negociação coletiva, gerenciamento de crise, política, comunicação e mídia, oratória, estratégias de mobilização e governo. Quer saber mais sobre o conteúdo das aulas? A TV CONTRATUH produziu matérias diárias na primeira edição 2015 da etapa de qualificação sindical com depoimentos de todos os professores. Acesse nosso canal no YouTube (https://www.youtube. com/user/CONTRATUH) e confira. Leia mais nas páginas 4 e 5 CONTRATUH recebe dirigentes do maior sindicato dos Estados Unidos Encarte CONTRATUH Junho de 2015 Exigimos que o McDonald´s respeite seus trabalhadores N ossa luta contra o McDonald’s não é recente. Há anos a CONTRATUH, juntamente com suas entidades filiadas, aciona a Justiça do Trabalho contra a rede. O Sinthoresp, por exemplo, faz denúncia contra a maior franquia de fastfood do mundo desde 1995. Uma rede de comida rápida global que desrespeita trabalhadores no mundo todo exige que nossa luta também seja globalizada e, por isso, a CONTRATUH se uniu ao maior sindicato dos EUA, o SEIU (Service Employee International Union), entidade com 2 milhões e meio de associados. O SEIU e a UITA (União Internacional dos Trabalhadores na Alimentação), são responsáveis pela campanha internacional pelos direitos dos trabalhadores do McDonald’s intitulada: #Fightfor$15, que pede um salário de quinze dólares por hora para os funcionários da rede. A Campanha ganhou força a partir de 2012, quando mais de mil trabalhadores abandonaram os seus empregos em vários estados norte americanos e foram às ruas para pedir melhores salários e o direito de se filiarem a um sindicato. Nesta segunda quinzena de maio, essa história de luta mundial teve um importante capítulo. Tivemos a honra de receber aqui no Brasil representantes da entidade sindical americana liderada pelo diretor de organização e das campanhas internacionais da SEIU, o companheiro Scott Courtney. Nossa missão foi motivar Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade SRTVS Quadra 701 - Conjunto D - Lote 5 Bl. B Salas 227 a 234 – Cep: 70.340-907 Brasília-DF Fone: (61) 3322-6884 Fax: (61) 3321-2688 Home page: http://www.contratuh.org.br E-mail: [email protected] Diretoria Administrativa Efetiva Diretor Presidente MOACYR ROBERTO TESCH AUERSVALD Vice-Presidente FRANCISCO CALASANS LACERDA Secretário Geral GERALDO GONÇALVES DE OLIVEIRA FILHO Primeiro Secretário JOSÉ RAMOS FÉLIX DA SILVA Tesoureiro Geral WILSON PEREIRA Primeiro Tesoureiro ROOSVELT DAGOBERTO SILVA Diretor de Planejamento DIRCEU DE QUADROS SARAIVA Diretor de Patrimônio RAIMUNDO FREIRE DA COSTA Diretora de Assuntos Previdenciários MARIA DOS ANJOS MESQUITA HELLMEISTER Diretora de Assuntos Parlamentares VERA LÊDA FERREIRA DE MORAIS Diretor de Assuntos Sindicais LUIZ ONOFRE CHAVES DE BRITO Diretoria Executiva Efetiva Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares JADIR RAFAEL DA SILVA, MARCOS SÉRGIO DA SILVA e SÉRGIO TRAJANO DE SÁ as autoridades brasileiras a cobrar do McDonald’s respeito às leis trabalhistas. Juntos realizamos visitas institucionais a representantes dos três poderes. O senador Paulo Paim abraçou a causa e propôs realizar uma audiência pública internacional no Congresso Nacional para debater a precarização do trabalho na rede de fastfood McDonald’s. O encontro mundial dos trabalhadores na rede está previsto para acontecer no dia 20 de agosto deste ano. O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, comprometeu-se a reforçar a fiscalização com o objetivo de identificar irregularidades. O procurador Geral do Trabalho, Luís Camargo, voltou a dizer que deve ser formada uma força-tarefa com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para verificar se o McDonald’s tem cumprido acordos judiciais e a legislação nas lojas em todo o país. Ele reforçou a necessidade de que seja feito um trabalho de forma articulada. O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Antonio José de Barros Levenhagen, disse que não suspeitava, mas considerou deplorável a situação relatada de desrespeito Refeições Coletivas e Afins DIVINO MARQUES BRAGA, LUIZ HENRIQUE PEREIRA DA SILVA e ODEILDO RIBEIRO DOS SANTOS Turismo e Casas de Diversões ELISSON ZAPPAROLI, EUGENIO LOPES BUCH e MARIA ROSALINA BARBOSA GONÇALVES Asseio e Conservação e Serviços ELIZEU GERALDO DE MELOS, JOAQUIM PEDRO DOS SANTOS FILHO e MARIA INÊS CONTINI Edifícios e Condomínios Residenciais, Comerciais e Mistos Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais Conservação de Elevadores CÍCERO PEREIRA DA SILVA, CLÁUDIO FERNANDES ROCHA e SONIA REGINA BARCELOS VIDAL Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas CICERO SANTOS DA SILVA, FRANCISCO RODRIGUES CORREA e SÉRGIO ANTONIO ALVES DO CARMO Lavanderias e Similares HÉLIO AMÂNCIO PINTO, JAIR UBIRAJARA DA SILVA e JOSÉ MARIA DOS SANTOS Institutos de Beleza e Cabeleireiros de Senhoras, Barbeiros, Lustradores de Calçados LAUDICÉIA DO CARMO, MARIA AUGUSTA VIEIRA e WILSON AVELINO DE SOUZA Conselho Fiscal Efetivo AGAPITO LOPES PEREIRA HENRIQUE BUBLITZ LUÍS ALBERTO DOS SANTOS Conselho Fiscal Suplente BRASILINA NETA AVELINO SANTOS HEVELARTE GALVÃO DO NASCIMENTO JOSÉ GUIMARÃES Suplentes da Diretoria ADEILMO PEDRO SOUZA ANA MENDONÇA SILVA 2 às leis trabalhistas e se comprometeu a fazer uma comunicação formal aos outros ministros do Tribunal para que todos tenham conhecimento do problema. A Presidência da República, representada pelo secretário executivo L a u d e m i r M u l l e r, mostrou-se decepcionada e inquieta com a situação apresentada pelos líderes sindicais e disse que o governo brasileiro tem compromisso com o trabalho decente e estará atenta à situação dos trabalhadores do McDonald’s. Em todas as visitas, a CONTRATUH, a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), o Sinthoresp, a Fethepar e a Fetrhotel protocolaram um documento com um breve relato das infrações cometidas pelo McDonald’s e se colocaram à disposição dos órgãos governamentais para prestar esclarecimentos. Nossa missão é não fechar os olhos e nem deixar que nossas forças esmoreçam diante das injustiças que atingem os trabalhadores que representamos. Vamos à luta. Porque Juntos Somos Fortes! Moacyr Roberto Tesch Auersvald Presidente da CONTRATUH ANÉSIO SCHNEIDER ANTONIO FRANCISCO DOS ANJOS FILHO ANTÔNIO LUIZ DE SOUZA ANTONIO SOUZA CORREIA CÍCERO LOURENÇO PEREIRA DIANARUSI ALMEIDA BRITO DIONES JOSEFINA SANGALLI EDIMUNDO ALVES DOS SANTOS EDUARDO BORGES GARCIA ELESBAO FERREIRA OLIVEIRA FLÁVIO DIAS DA SILVA FRANCISCO DE CASTRO CARDOSO GERALDO PEREIRA DA SILVA JAISON DA SILVA JANARI VEIRA DA ROCHA JOCI LUIZ DE SOUZA JONAS HILÁRIO DA SILVA JOSÉ ALVES ALENCAR JOSE RENALDO CORREA DE ABREU LUÍS GUSTAVO DE FALCO LUIZ CARLOS DE CARVALHO LUIZ CARLOS GARCIA DUENHA LUIZ VECCHIA MARIA DA PENHA MESQUITA DE SOUSA MARIA IÊDA DOS SANTOS CABRAL MILTON FERREIRA DO AMARAL ORLANDO LOURENCEL RANGEL RAPHAEL ESTEVAM DA SILVA AUERSWALD SANDRA MARIA SILVEIRA JORGE VALCEMIR LOPES NAVEGA VILSON OSMAR MARTINS WILLIAM ROBERTO CARDOSO ARDITTI Jornalista responsável: Mylleni Rocha (Reg. 10148-DRT-DF) Fotos: André Lima Diagramação e Editoração Eletrônica: Fernanda Medeiros da Costa. Fone: (61) 3224-5021 Impressão: Gráfica Zeni. Fone: (61) 3344-7584 Tiragem: 5 mil exemplares CONTRATUH Junho de 2015 Contratuh debate terceirização no Senado Federal A Bancada da audiência pública no Senado Federal com autoridades e líderes sindicais Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – CONTRATUH, juntamente com suas federações e sindicatos filiados, participaram, no dia 14 de maio, de audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos, no auditório Petrônio Portella, no Senado Federal. A reunião foi destinada a debater o PLC 30/2015, que regulamenta a terceirização para todas as atividades de uma empresa. O t e m a – “ Te r c e i r i z a ç ã o : a revogação da Lei Áurea e Trabalho Escravo” – foi sugerido pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT/RS), que no início dos trabalhos advertiu que a aprovação do projeto original da Câmara dos Deputados (PL 4.330/2004) é o mesmo que considerar a volta da escravidão. “Os empresários querem revogar a Lei Áurea. De que jeito? Aprovando o projeto que vai trazer para os trabalhadores e trabalhadoras a possibilidade de serem terceirizados de modo geral e irrestrito. Esse debate realizado aqui demonstra claramente que nós não vamos aceitar a terceirização da atividade fim”, disse Paim. O presidente do Senado, senador Re n a n C a l h e i r o s , a o p a r t i c i p a r de audiência pública disse que a regulamentação da terceirização deve alcançar apenas os trabalhadores que já são terceirizados. “É necessário tirar Renan Calheiros, presidente do Senado, senador Paulo Paim, Moacyr Roberto (Presidente da CONTRATUH) e Lineu Mazano (Secretário-Geral da CSPB) 3 a terceirização dessa zona cinzenta da insegurança jurídica no Brasil. O Parlamento está devendo essa regulamentação à sociedade e não há como dizer que não está defendendo a regulamentação dos terceirizados existentes, porque está. Agora uma pergunta com consequência: nós devemos regulamentar a terceirização geral para os outros 40 milhões de trabalhadores? Não! Nós não podemos!”, defendeu. Em seu pronunciamento, o presidente da CONTRATUH, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, demonstrou preocupação em relação ao momento crítico atual que passam os brasileiros e os trabalhadores. “Recorremos ao governo e recebemos as MPS 664 e 665 que retiram direitos de trabalhadores. Buscamos nossos direitos nos nossos estados e recebemos tiros, pauladas, como aconteceu com os professores no Paraná. Recorremos ao Congresso Nacional e na Câmara do Deputados recebemos o PL 4330, que regulamenta a terceirização. Ainda bem que aqui no Senado a democracia e os trabalhadores estão sendo ouvidos. Nos dá um certo alívio saber que temos o compromisso de diversos senadores, inclusive do presidente da Casa, o senador Renan Callheiros, de que aqui a terceirização não passa. “ O encontro reuniu praticamente todas as centrais sindicais e representantes de diversos movimentos sociais do País. CONTRATUH Junho de 2015 “Estão indo melhores do que chegaram” A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – CONTRATUH, recebeu na manhã do dia 18 de maio os alunos da segunda turma do curso de Qualificação Sindical: “Compartilhando conhecimentos, gerando ideias”. As aulas e palestras seguiram até o dia 29. Ao receber os dirigentes sindicais que vieram de diversas partes do país, o presidente da CONTRATUH, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, agradeceu a presença de todos e ressaltou que este é um momento de realização para toda a diretoria da entidade. “Agradecemos todos os companheiros e companheiras que atenderam o nosso convite para ficarem quinze dias aqui em Brasília estudando, se reciclando e participando de todas as atividades teóricas e práticas do curso. Que bom que temos a consciência de que sem conhecimento é impossível representar bem nossos trabalhadores filiados. Sejam todos bem-vindos!”, disse Moacyr. Para o secretário-geral da entidade, Geraldo Gonçalves Filhos, que veio especialmente para a abertura do curso, a diretoria da CONTRATUH Geraldo Gonçalves, secretário-geral da CONTRATUH e Moacyr Roberto, presidente da entidade ao receberem a segunda turma está alcançando o objetivo de bem qualificar o dirigente sindical filiado. “A cada etapa do curso percebemos que é possível atingir nosso objetivo, que é formar e qualificar líderes. Para tanto, o conteúdo programático é muito diversificado e cada vez mais avançado para o desempenho do importantíssimo papel de dirigente sindical. É qualificando que vamos conseguir mudar o rótulo negativo que permeia o movimento sindical”, disse. A aulas da terceira turma vão acontecer de 15 a 26 de junho. O que dizem os participantes da segunda turma do curso de Qualificação Sindical Luís Alberto dos Santos Sindehotéis – Curitiba “Quando iniciei no movimento sindical eu não tinha a noção do que isso representava e esses cursos servem também para nos mostrar a importância do papel que desempenhamos. Como participante da primeira etapa do curso aprendi muita coisa. Neste segundo módulo tive a oportunidade de reciclar meus conhecimentos e aprender muitas coisas novas”. qualificação. Todo o conteúdo é muito rico, mas a matéria de comunicação foi muito marcante, pois aprendi como é essencial ter um material para divulgar nossas ações e ainda não tínhamos feito isso lá na base”. Enedir Barreto FECHS – RS “A CONTRATUH sempre nos surpreende com esses cursos maravilhosos que trazem muitos conhecimentos novos para nós, dirigentes sindicais. E essas coisas que a gente aprende são úteis não só para nossa vida sindical, mas também para o dia-a-dia. Isso é muito gratificante. Estou feliz por participar da reedição do curso de qualificação sindical”. Ana Mendonça Silva Sindehotéis-MA “Quero parabenizar a CONTRATUH por esta iniciativa. Nós precisamos muito de toda essa informação para levar para nossas bases e por isso eu estou extremamente feliz por ter a oportunidade de fazer esse curso de qualificação sindical”. Darly Alves de Abreu Sinthoresp “Eu gostaria de parabenizar o presidente Moacyr porque esse curso abre nossa mente em relação ao que é ser dirigente sindical. Estou saindo daqui confiante que o sindicato não é só estar ali na base, sindicato é também democracia. Obrigado a esta Confederação por preparar um conteúdo tão completo”. Silvano Antônio da Silva SINTRACHSG-RS “Essa experiência foi maravilhosa. Venho de uma cidade pequena e estou feliz por poder levar para minha base todo conhecimento desse curso de 4 CONTRATUH Luiz Henrique Pereira FETHEMAPI “Eu fiz a primeira etapa e estou tendo a oportunidade de reciclar meus conhecimentos e aprender mais. Estou levando para o Maranhão uma nova roupagem e dinâmica para trabalhar e representar nossos trabalhadores. Gostaria de parabenizar a CONTRATUH e todos os professores que aqui passaram que contribuíram para meu crescimento profissional”. Junho de 2015 Zequiel Neves Rodrigues – Sindicondominio – ES “Me surpreendi com esta reedição do curso e principalmente com as atividades práticas que a CONTRATUH preparou. Espero que esta Confederação continue inovando em seus eventos e cursos. Só tenho que agradecer por esse período que passei aqui”. Silvio Luiz Alves do Carmo – Sindfilantropicas – RJ “Todo dirigente sindical deveria fazer esse curso. É uma oportunidade única de reciclar conhecimento e aprender coisas novas. Achei inovadoras as atividades de oratória e comunicação preparada pela CONTRATUH. Obrigado pela oportunidade que vocês nos deram de participar dessa etapa do curso”. Gabriel Veiga Pussente – SINTHAC – MG “Tive o privilégio nestes dias de conhecer outros colegas sindicalistas e pude realmente aprender mais e trocar experiências com todos eles. As palestras são muito boas e com certeza todo conteúdo que aprendi aqui me deixou mais forte para lutar pelos interesses dos trabalhadores que representamos. A aula prática que tivemos no Congresso Nacional foi incrível e muita válida. Estou voltando realizado para minha cidade”. Maria Raimunda Martins Sindehotéis – MA “Para mim que nunca participei de nenhum curso fora da minha cidade está sendo uma experiência única. Todas as matérias são muito boas, porém as aulas de oratória e política são as que eu mais me identifiquei. Estou muito feliz, obrigada a CONTRATUH por me proporcionar essa experiência única”. Silvana Antonievicz Sindehotéis – Curitiba “Esta segunda etapa é completamente diferente da primeira. Quero agradecer a diretoria da CONTRATUH por ter preparado um conteúdo de aulas atual, nos trazendo ideia de como proceder diante do cenário político atual, que é desfavorável ao trabalhador. Todo esse conhecimento que estou levando será válido não só para minha vida profissional, mas também pessoal”. Aurindo Antônio de Lima – Sinthoresp “Agradeço a oportunidade que a CONTRATUH nos deu de participar deste curso. A experiência foi muito boa. Essa foi a primeira vez que fiz a edição de qualificação sindical e com certeza eu jamais vou esquecer tudo que aprendi aqui”. Rodrigo de Oliveira Callais SINTRACHSG-RS “Quero agradecer todos os diretores da CONTRATUH, em especial ao presidente Moacyr, pela oportunidade que eles estão nos dando de participar da reedição do curso com temas importantíssimos para a nossa vivência sindical”. Adilson Teixeira da Fonseca SECOHTUH – ES “O primeiro foi bom e o segundo está sendo melhor ainda. Pena que poucos dirigentes sindicais se interessam em participar. A gente acha que sabe o suficiente, mas quando chegamos aqui percebemos que temos muito a aprender. É uma constante evolução. Obrigado a CONTRATUH por sempre estar nos passando esses valores e nos conscientizando da responsabilidade que é ser um dirigente sindical”. José Carlos do Carmo – SECOHTUH – ES “Para mim foi mais uma vez inovador. Os professores estão sempre colocando a gente para cima, nos mostrando maneira de nunca fraquejar na nossa missão, que é representar bem os trabalhadores. Tudo que eu aprendi aqui eu vou levar para minha base e tentar demonstrar como foi bom ter participado deste curso”. Raimundo Pedro de Jesus – Fethema – PI “Ter estado aqui é de uma relevância impressionante. Fiz a primeira etapa do curso e depois de participar da reedição estou indo com uma base e aprendizado muito maior. Com certeza estou saindo daqui muito mais capacitado para levar até a minha base da federação e dos outros sindicatos filiados todo conhecimento que eu adquiri aqui”. Aparecido Elizete Teixeira da Sillva – Sindicondominios – ES “Eu já tinha gostado muito da primeira etapa que participei e gostaria de agradecer a CONTRATUH e todos os seus colaboradores pela oportunidade de fazer a reedição. Foi tudo muito proveitoso e bom”. Moacyr Roberto Tesch Auersvald – Presidente da CONTRATUH “Mais um passo foi dado. Mais um grupo de trabalhadores em Turismo e Hospitalidade se forma em mais uma etapa do curso de qualificação sindical da CONTRATUH. Para nós foi uma imensa satisfação receber essa turma que foi ainda maior do que a primeira. Dentro de alguns dias já vamos receber a terceira turma e estamos muito felizes por cumprir esse calendário. Qualificar é a melhor forma de se preparar para as dificuldades do dia-a-dia. Muito obrigado pela presença de todos”. Vilson Santos – Sinthoresp “Tudo que aconteceu nessas duas semanas foi de grande valia e me proporcionou muito aprendizado. Todos as aulas e professores foram excelentes. Antes de chegar aqui eu não conseguia falar em público e com o curso de oratória eu perdi o medo completamente. Estou voltando para minha base com muitos conhecimentos para compartilhar com meus colegas”. 5 CONTRATUH D Salão Parceiro: trabalhadores querem rejeitar o projeto epois de várias tentativas de votação da matéria que trata do Salão Parceiro, o projeto de lei (PL) 5.230/2013, de autoria do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), foi retirado de pauta. A pressão dos trabalhadores evitou a aprovação da matéria na Comissão de Trabalho Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. O projeto quer reconhecer a relação de parceria entre salões de beleza e prestadores de serviços, criando as figuras do “salão-parceiro” e do “profissional-parceiro”. Com essas modalidades, os trabalhadores deixam de ter a carteira de trabalho assinada. Representantes dos trabalhadores tentaram, sem sucesso, alterar o texto buscando um consenso com a relatora, deputada Gorete Pereira (PR-CE). Além das intervenções dos sindicatos representantes dos trabalhadores, vários deputados também buscaram a construção de um acordo. O deputado Ademir Camilo (Pros-MG), sugeriu uma reunião no Ministério do Trabalho e Emprego para tentar encontrar alternativa entre trabalhadores e empresários. A deputada Erika Kokai (PT-DF) também atuou para encontrar um acordo entre as partes. Porém, não houve avanço com a relatora. O deputado Ademir Camilo apresentou voto em separado para rejeitar a proposta na Comissão de Trabalho. De acordo com o parlamentar, “o Salão Parceiro não constitui atividade profissional, o que obsta seu tratamento na lei de regulamentação de atividades profissionais, ferindo, então, não só a boa técnica legislativa, mas também os princípios da Lei Complementar nº 95, de 1998”. O projeto tramita em caráter conclusivo e depois de apreciado na Comissão de Trabalho, será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. De acordo com a diretora de assuntos previdenciários da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade - CONTRATUH e presidente do Sindebeleza-SP, Maria dos Anjos Mesquita Hellmeister, “o PL 5.230 é uma afronta à CLT e trará grandes prejuízos aos trabalhadores caso seja aprovado. A matéria transforma os empregados em pessoa jurídica, fazendo assim com que eles percam todos os direitos garantidos por lei, como FGTS, férias e 13° salário”, destacou. Mobilização dos trabalhadores filiados à CONTRATUH na Comissão de Trabalho 6 Junho de 2015 CONTRATUH Junho de 2015 Poder Executivo Portaria 671 do MTE altera registro sindical O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou no dia 21 maio no Diário Oficial da União (DOU) a Portaria 671. A nova norma traz alterações no regramento do registro sindical. O documento entrou em vigor na data em que foi publicado. De acordo com o MTE, a portaria foi editada com o objetivo de descentralizar os processos de registro sindical. Uma das mudanças é que as análises dos pedidos de registros ocorrerão nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs). Ainda de acordo com o ministério, o novo procedimento descentraliza e traz celeridade à análise ao permitir que não ocorra falta de documentação sem que a entidade seja informada rapidamente. Antes da mudança, todas as análises e notificações eram realizadas pela Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do ministério. Agora, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) verificará a documentação exigida e enviará para a SRT no prazo de 90 dias. Caso seja verificada irregularidade ou insuficiência, a SRTE notificará as entidades no prazo máximo de 20 dias. Outra novidade é a exigência de assembleias para que os trabalhadores decidam se querem criar um novo sindicato ou preferem permanecer no antigo. Assim sendo, dissociação, desmembramento e impugnação deverão ser realizados no perímetro urbano da sede dos municípios da entidade. O prazo aumentou para 120 dias para ratificar ou não o pedido. A medida evita que as assembleias sejam realizadas em locais inacessíveis e que pedidos sejam invalidados por conta do prazo. Poder Legislativo MPs do ajuste fiscal seguem para sanção Presidencial Depois de aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, as Medidas Provisórias do ajuste fiscal seguem para a sanção. As propostas foram enviadas ao Congresso Nacional no final de 2014 e restringem o acesso dos trabalhadores ao seguro desemprego, às pensões, entre outros direitos. Durante a tramitação, a matéria sofreu alterações, entre as principais modificações, o destaque está na MP 664. Foi aprovado na Câmara e referendada pelo Senado, a emenda 45 de autoria do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que flexibiliza o Fator Previdenciário. A proposta aprovada propõe a fórmula de aposentadoria 85/95 (soma da idade e do tempo de contribuição, respectivamente para mulheres e homens). Apesar de contrariar os interesses do governo, a alteração no sistema atual teve o apoio de diversos líderes, inclusive da base aliada. Durante o processo de votação chegou a ser questionada a possibilidade de veto da presidente da República. No entanto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que caso a presidente Dilma Rousseff vete a alternativa ao Fator, o Legislativo ainda terá a prerrogativa de analisar e até mesmo derrubar o veto. Poder Judiciário Empregada grávida recebe indenização por dano moral Uma empresa do setor de alimentação não respeitou os dispositivos da Consolidação das Leis Trabalhistas e a ex-empregada entrou com ação trabalhista. Na ação, a empregada alega que se sentiu obrigada a pedir demissão para evitar o risco de sofrer um aborto. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), na Seção V do Capítulo III do Título III é inteiramente dedicada à proteção à maternidade. Ela contém diversos dispositivos que visam garantir os direitos da mulher durante o período de gravidez, incluindo a estabilidade provisória, a transferência ou adaptação de funções e a dispensa do horário de trabalho para a realização de consultas e exames médicos. A empregada prestava serviços em um hospital público, empurrando carrinhos pesados para entregar refeições aos pacientes internados. Durante a gravidez, declarou aos seus superiores que a gestação era de alto risco. Como comprovação, levou uma carta da médica, explicando a necessidade de readaptação para um serviço mais leve. A sentença da primeira instância declarou a nulidade do pedido de desligamento e condenou a ré ao pagamento das verbas referentes 7 à demissão sem justa causa. Inconformada, a reclamada entrou com recurso, pedindo o reconhecimento da validade do pedido de demissão e a redução do valor da indenização por danos morais. A 5ª Turma (TRT2) manteve a condenação da empresa ao pagamento das verbas rescisórias referentes à dispensa sem justa causa; da indenização pelo período da estabilidade gestante; e indenização por danos morais, no valor de R$ 8.539,10, por entender que a reclamante foi assediada moralmente nas vezes em que precisou pedir dispensa para ir ao médico. CONTRATUH “O Junho de 2015 Nova Central defende fim do Fator Previdenciário no Senado Federal Brasil possui um sistema de Seguridade de maior alcance social possível, instituído pela Constituição Federal Brasileira de 1988, nos moldes preconizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), e com suas diretrizes voltadas para erradicação da miséria e da pobreza. O que precisamos na verdade é defender seu aprimoramento, seus princípios e a sua manutenção”. Tese formulada no III Congresso da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). Re i v i n d i c a r o f i m d o F a t o r Previdenciário e aprimorar o modelo previdenciário brasileiro atual foram algumas das bandeiras de luta que os representantes dos trabalhadores, das centrais sindicais - entre elas a NCST da Confederação de Servidores Públicos do Brasil (CSPB), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) e da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap) defenderam no dia 18 de junho. A audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal reportou a aplicação da regra 85/95, alternativa viável ao Fator Previdenciário, já aprovado no Senado Federal e agora nas mãos da Presidente Dilma para sanção. “Já se passaram 8 anos e ainda não conseguimos o fim do Fator Previdenciário. No entanto, com a ajuda do senador Paulo Paim, que é a trincheira na defesa do povo brasileiro de uma maneira geral, aprovamos a fórmula 85/95, que embora não resolva o problema, se mostra como uma alternativa que nos direciona rumo à derrubada do Fator”, disse Moacyr Roberto, secretário-geral da Nova Central. Entenda o Fator Previdenciário e a regra 85/95 O Fator Previdenciário foi criado em 1999 pelo governo Fernando Henrique Cardoso para adiar a aposentadoria dos trabalhadores. No entanto, desde sua adoção, os assalariados têm preferido Moacyr Roberto, secretário-geral da NCST se aposentar com benefícios menores, por conta da aplicação do Fator, a retardar a aposentadoria. Como alternativa para acabar a aplicação do Fator Previdenciário, que reduz os benefícios, apresentou-se a fórmula 85/95, aprovada pela Câmara dos Deputados por meio da Emenda 45, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), à MP 664/2014, que trata do ajuste fiscal do governo. De acordo com a fórmula, a mulher poderá se aposentar integralmente quando a soma do tempo de contribuição e da idade for 85. Já para os homens, a aposentadoria integral será paga quando o valor das somas atingir 95. Essa alternativa beneficia principalmente os trabalhadores que começaram a trabalhar mais cedo. A Nova Central entende que a 8 transformação da sociedade passa pela compreensão do trabalho - força impulsionadora deste bem-estar social -, que tem a Seguridade Social como um instrumento de igualdade e de distribuição de renda. Assim, a NCST em seu III Congresso Nacional defendeu como ponto de partida a continuidade na luta pela extinção do Fator Previdenciário; a luta para que os aposentados que retornam ao mercado de trabalho e continuam a contribuir para a Previdência Social tenham os valores reembolsados com correção monetária ou que o montante acumulado seja aproveitado para fim de reaposentação; que haja reajuste igual para todos os segurados da Previdência Social, entre outras propostas que venham proteger e ampliar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras para mudar o modelo atual do Estado Brasileiro. O senador Paulo Paim (PT-RS) ao encerrar a reunião faz um duro discurso pela derrubada do Fator Previdenciário, classificado por ele como “famigerado” e que muito penaliza o cidadão depois de tantos anos de trabalho. Paim lembrou que durante toda a audiência os palestrantes foram unânimes na defesa do fim do atual sistema de cálculo das aposentadorias e a aplicação da regra do Fator que tanto prejudica os assalariados. (Fonte: NCST) CONTRATUH O Junho de 2015 Estado de Goiás também na luta contra o McDonald´s Sindicato Intermunicipal dos Empregados no Comércio Hoteleiro no Estado de Goiás – SECHSEG na sua atuação persistente contra a exploração que o MacDonald’s pratica contra seus trabalhadores, ingressou com ação judicial coletiva objetivando o pagamento do adicional de função de caixa previsto na Convenção Coletiva de Trabalho aos trabalhadores da rede no Estado de Goiás. A ação foi julgada improcedente no 1º grau, quando foi acolhida a tese do McDonald’s que alegou não haver a função de “caixa” entre os trabalhadores contratados, tampouco desconto dos funcionários quando ocorre a “quebra de caixa” e este não faziam jus a tal benefício. O SECHSEG interpôs Recurso Ordinário da decisão do juiz singular, sob o fundamento que o Mc Donald’s estava fraudando a legislação trabalhista. Primeiro, por não anotar a função de “caixa” na CTPS de seus trabalhadores, segundo, pelo fato de implementar o sistema de rodízio pelo qual, todos, de maneira escalonada, passam pelo caixa. Esse sistema visa burlar o pagamento de “quebra de caixa”. O terceiro aspecto é que a ausência de desconto quando ocorre “quebra de caixa” seria o meio de chancelar a fraude, haja vista que sai mais barato para a empresa deixar de descontar a “quebra de caixa” do que pagar mensalmente o adicional para quem exercer a função de operador de caixa. Após o SECHSEG interpôr Recurso, o Desembargador Eugênio José Cesário Rosa deu-lhe provimento para reconhecer que todos os trabalhadores têm direito ao “quebra de caixa”, conforme ementa abaixo. Roosvelt Dagoberto Silva 1º Tesoureiro da CONTRATUH e Presidente SECHSEG PROCESSO TRT - RO - 0001426-77.2012.5.18.0009. RELATOR: DES. EUGÊNIO JOSÉ CESÁRIO ROSA RECORRENTE(S): SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO NO ESTADO DE GOIÁS - SECHSEG ADVOGADO(S): HENRIQUE CÉSAR SOUZA, FERNANDO PESSOA DA NÓBREGA e MAYKON FERREIRA ABOULHOSN RECORRIDO(S): ARCOS DOURADOS COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA (MC DONALD’S) EMENTA: GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. QUEBRA DE CAIXA. FUNÇÃO CUMPRIDA INDISTINTAMENTE POR TODOS OS EMPREGADOS. Não se pode admitir que o artifício da reclamada – exigência de que todos os seus empregados atuem como operadores de caixa em sistema de rodízio – sirva para exonerá-la de pagar pela responsabilidade maior, de trato e zelo com sua receita, seus caixas, isentando-se da paga correspondente a tão importante acréscimo de responsabilidade. Se a sua organização é capilarizada, fato é que todos os que assumem o caixa têm por ele sua parcela de responsabilidade, a partir do momento em que começam e quando terminam tal atividade. Portanto, impõese o pagamento da gratificação a todos os empregados se ativa na função de caixa, com exceção do gerente geral, nos limites do pedido. A decisão de 2º grau foi publicada no dia 15.05.2015 e como de costume, imbuído da protelação, a Mc Donald’s ingressou com Embargos Declaratórios, objetivando ingressar com Recurso de Revista para o Tribunal Superior do Trabalho. Estamos no aguardo para essa nova luta em favor dos trabalhadores do McDonald´s. 9 CONTRATUH Junho de 2015 Comissão eleva pena mínima para lesão corporal decorrente de violência doméstica A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 6, proposta que eleva a pena mínima do crime de lesão corporal em situação de violência doméstica. Pelo texto, se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, a pena será de detenção de seis meses a três anos. A proposta modifica o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940), que hoje prevê pena de detenção de três meses a três anos para o crime. O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Erika Kokay (PTDF), ao Projeto de Lei 5.097/2013, da deputada Aline Corrêa (PP-SP). No substitutivo, a relatora faz também inovações na Lei Maria da Penha (11.340/2006) sugeridas nos projetos apensados, com o objetivo de “tornar mais eficaz o combate à violência doméstica”. De acordo com o texto, para elevar a pena-base, o juiz considerará as seguintes circunstâncias, dentre outras: - lesões em locais visíveis do corpo que causem maior constrangimento à vítima; - extensão corporal das lesões, eventual rompimento de vasos sanguíneos e eventual fratura de ossos durante a agressão; - duração do período de agre ssão, duração d o p e ríod o de convalescimento, sofrimento presumível durante as agressões; e - humilhação causada perante espectadores. Também poderá elevar a penabase a existência de um histórico de violência doméstica comprovado por outros meios de prova no curso do processo. Kokay: o juiz poderá determinar que as despesas com os tratamentos para preservar a integridade física e psicológica da vítima sejam arcadas pelo agressor Ação incondicionada A proposta estabelece que a ação penal de crime de violência contra a mulher é ação pública incondicionada – ou seja, pode ser promovida pelo Ministério Público sem que haja manifestação de vontade da vítima. Este já é o entendimento do Supremo Tribunal Federal, que passará a constar no Código Penal. Conforme o texto, a queixa é dispensável nos crimes abrangidos pela Lei Maria da Penha e no caso de injúria seguida de lesão corporal. Perseguição obsessiva A proposta também inclui no Código Penal um novo crime: perseguição obsessiva ou insidiosa. Segundo o substitutivo, perseguir alguém, de forma reiterada ou continuada, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade, passa a ser crime com pena de detenção de dois a seis anos. Se esse crime envolver situação de violência doméstica e familiar, a ação será pública incondicionada. 10 Despesas O substitutivo também acrescenta uma série de dispositivos à Lei Maria da Penha. Em primeiro lugar, estabelece que o juiz poderá determinar que as despesas com os tratamentos necessários para preservar a integridade física e psicológica da vítima sejam arcadas pelo agressor, sem prejuízo da responsabilidade do Estado, que tem a obrigação oferecer programas assistenciais. O juiz assegurará, ainda, ação regressa às despesas públicas com esses tratamentos. Separação A proposta assegura, ainda, a competência cível do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher para as causas de alimentos, guarda, regulamentação de visitas e separação, indenização, dentre outras, quando a mulher estiver em situação de violência doméstica e familiar, quando o pedido for formulado dentro do prazo de seis meses após o último ato de violência ou enquanto o processo criminal estiver em tramitação. Palavra da vítima Conforme o texto aprovado, nos crimes abrangidos pela Lei Maria da Penha, a palavra da vítima deverá receber especial valoração, especialmente quando houver um histórico de violência doméstica comprovado. Tramitação O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário da Câmara dos Deputados antes do envio ao Senado Federal. (Fonte: Agência Câmara Notícias) CONTRATUH Junho de 2015 tst aprova alterações na jurisprudência O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho aprovou, em sessão realizada no dia 12 maio, alterações em súmulas e orientações jurisprudenciais. As alterações foram propostas pela Comissão de Jurisprudência e Precedentes Normativos. Confira, a seguir, as mudanças na jurisprudência do TST que entrarão em vigor após a publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho. OJ 115 Converter a Orientação Jurisprudencial 115 da SBDI-1 em Súmula (ainda sem número), sem alteração de texto. RECURSO DE REVISTA. NULIDADE P O R N E G AT I VA D E P R E S TA Ç Ã O JURISDICIONAL. O conhecimento do Recurso de Revista, quanto à preliminar de nulidade por negativa de prestação jurisdicional, supõe indicação de violação do art. 832 da CLT, do art. 458 do CPC ou do art. 93, IX da CF/88. SÚMULA 219 E OJ 305 Alteração do Item I da Súmula 219 do TST e cancelamento da Orientação Jurisprudencial 305 da SDI-1. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO I – Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nunca superiores a 15% (quinze por cento), não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte, concomitantemente: a) estar assistida por sindicato da categoria profissional; b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família. (art. 14, § 1º, da Lei nº 5.584/1970). (ex-OJ nº 305 da SBDI-1). II – É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em Ação Rescisória no processo trabalhista; III – São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego. SÚMULA 25 E OJS 104 E 186 Alteração da Súmula 25 para incluir novos itens decorrentes da incorporação das Orientações Jurisprudenciais 104 e 186 da SDI-1, bem como a consolidação de nova tese. Cancelamento das referidas OJs. CUSTAS PROCESSUAIS. INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. I – A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada, independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais ficará isenta a parte então vencida; II – No caso de inversão do ônus da sucumbência em segundo grau, sem acréscimo ou atualização do valor das custas e se estas já foram devidamente recolhidas, descabe um novo pagamento pela parte vencida, ao recorrer. Deverá ao final se sucumbente, reembolsar a quantia; (ex-OJ nº 186 da SBDI-1) III – Não caracteriza deserção a hipótese em que, acrescido o valor 11 da condenação, não houve fixação ou cálculo do valor devido a título de custas e tampouco intimação da parte para o preparo do recurso, devendo ser as custas pagas ao final; (ex-OJ 104 da SBDI-1) IV – O reembolso das custas à parte vencedora faz-se necessário mesmo na hipótese em que a parte vencida for pessoa isenta do seu pagamento, nos termos do artigo 790-A, parágrafo único, da CLT. SÚMULA 366 Nova redação CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado o tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc). (Fonte: TST) CONTRATUH Junho de 2015 Crianças desaparecidas ALEX HENRIQUE LEMOS Desaparecido em: 11/05/2005 JOSELITO MAGALHÃES SILVESTRE Desaparecido em: 22/03/2012 VENONICA NUBES DE ANDRADE Desaparecida em: 15/02/2012 JOÃO PEDRO PEREIRA GARCIA Desaparecido em: 29/09/2010 Coordenação da ReDesap - PR/SEDH/SPDCA Telefone: (61) 3429.9336 E-mail: [email protected] A CONTRATUH está presente também nas redes sociais, acesse e participe Envie o boletim informativo de sua entidade para a CONTRATUH Curta-nos no Facebook: www.facebook.com/contratuh Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/contratuh Assista-nos no Youtube: www.youtube.com/user/contratuh Disque-denúncia 100 NÃO FAÇA SUA VIDA VIRAR UMA DROGA: DIGA NÃO ÀS DROGAS Acesse o nosso site: www.contratuh.org.br 12