Por que o movimento sindical apoia Fernando Haddad Nas últimas eleições presidenciais, o movimento sindical caminhou junto para eleger por duas vezes Lula e depois Dilma Rousseff, em defesa de um projeto de governo voltado para o desenvolvimento soberano do país e para o combate da desigualdade social com valorização do trabalho e a geração de renda. Nossa luta impediu que forças do atraso, responsáveis pelo desmonte do Estado e pela regressão dos direitos trabalhistas, sociais e sindicais, voltassem ao poder. Hoje, é visível que o Brasil melhorou. O país se desenvolveu, a pobreza regrediu e os trabalhadores lutam para ampliar direitos. Por isso, dirigentes sindicais ligados às Centrais Sindicais CUT, CTB, Força Sindical, CGTB, Nova Central Sindical dos Trabalhadores, CSB e UGT conclamam os trabalhadores a participarem como protagonistas do segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo. A campanha será marcada por uma acirrada disputa entre dois projetos antagônicos de administração da cidade. De um lado, temos um candidato que representa as forças conservadoras da sociedade, participante ativo do governo retrógrado de FHC, que se notabilizou por ser antinacional e inimigo dos direitos trabalhistas, sindicais e sociais. FHC reduziu o valor das aposentadorias, promoveu a terceirização e flexibilizou a legislação trabalhista. Destruiu o patrimônio público brasileiro e adotou uma política econômica que causou desemprego em massa e aumentou a miséria. Implementou o fator previdenciário, acabou com a aposentadoria especial e apoiou práticas antissindicais. Aliás, o desmonte do Estado tornou José Serra protagonista do livro Privataria Tucana, best-seller que descreve casos de grossa corrupção subjacente às privatizações. O candidato tucano é um dos expoentes deste passado. Sempre manteve uma relação truculenta com os movimentos sociais e sindicais. Além disso, representa a continuidade da gestão caótica de Kassab à frente da administração municipal. Seu objetivo, na verdade, é a Presidência da República. Por isso, ele é ruim para o Brasil, é ruim para o estado de São Paulo e é ruim para a nossa cidade. Fernando Haddad, ao contrário, está comprometido com as forças democráticas e com o desenvolvimento do país. Está ao lado dos trabalhadores, pois defende a soberania nacional e a valorização do trabalho. Sua proposta de administração do município está associada a uma gestão democrática com ampla participação popular. Diante disso, o movimento sindical sugere ao candidato Fernando Haddad que estabeleça como prioridade de seu governo ações capazes de solucionar os grandes problemas da cidade. É fundamental investir na saúde, educação, qualificação profissional, criação de empregos com qualidade, moradia, transporte público, segurança, creches públicas e no saneamento básico. Com a participação democrática dos trabalhadores nos conselhos populares e na administração pública, assim como a instalação de uma mesa de negociação permanente para dialogar com os servidores públicos municipais, o governo Haddad será a síntese das aspirações democráticas dos trabalhadores e da população do município de São Paulo. Por fim, é do interesse dos trabalhadores e das trabalhadoras, assim como da população paulistana, apoiar a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura da cidade de São Paulo. Dirigentes sindicais ligados à CTB, CUT, Força Sindical, CGTB, Nova Central Sindical dos Trabalhadores, CSB e UGT