FICHAS BIBLIOGRÁFICAS
FICHAS DE LEITURA
COMO LER
A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

COMO USAR A BIBLIOTECA
 Para
organizar a bibliografia
Consulta interbibliotecas;
 Empréstimos interbibliotecas.
 GOOGLE...


COMO ABORDAR A BIBLIOGRAFIA: O
FICHÁRIO
 Ficha
bibliográfica: para saber o conteúdo, para
saber a localização, para estabelecer um
programa de leitura.
FICHAS E APONTAMENTOS
“[...] no momento da redação é preciso ter todo o
material diante dos olhos. Perde-se tempo fazendo
fichas, mas economiza-se mais no final” (p. 93).
“Um fichário, recordemo-lo, é um investimento que
se faz por ocasião da tese mas que, caso
tencionemos prosseguir os estudos, nos serve
pelos anos afora, às vezes décadas depois” (p. 93)
PARA QUE SERVE UM FICHAMENTO?
FICHAS E APONTAMENTOS

Fichas de Leitura
 “A
ficha mais comum e mais indispensável é a de
leitura: ou seja, aquela em que você anota com
exatidão
todas
as
referências
bibliográficas
concernentes a um livro ou artigo, explora-lhe o
conteúdo, tira dele citações-chaves, forma um juízo e
faz observações” (p. 96).
FICHAS E APONTAMENTOS
Um método ideal para as fichas de leitura:
“a) indicações bibliográficas precisas [...] ao elabora-la,
tem-se o livro nas mãos [...];
b) informações sobre o autor, quando não se trata de
autoridade notória;
c) breve (ou longo) resumo do livro ou do artigo.
d) citações extensas, entre aspas, de trechos que você
presume dever citar (e até de outros), com indicação
precisa da página ou páginas; cuidado para não
confundir citação com paráfrase [...].
e) comentários pessoais no começo, meio e fim do
resumo; para não confundi-los com a obra do autor,
coloque-os entre colchetes” (p. 96-7)
Paráfrases
1. O texto original
A vinda do Anticristo deu lugar a uma tensão ainda maior.
Sucessivas gerações viveram numa constante expectativa
do demônio destruidor, cujo reino seria de fato um caos
sem lei, uma era votada à rapina e ao saque, à tortura e ao
massacre, mas também o prelúdio de um termo ansiado, a
Segunda Vinda e o Reino dos Santos. As pessoas estavam
sempre alerta, atentas aos "sinais" que, segundo a tradição
profética, anunciariam e acompanhariam o último “período
de desordem"; e, já que os "sinais" incluíam maus
governantes, discórdia civil, guerra, fome, carestia, peste,
cometas, mortes imprevistas de pessoas eminentes e uma
crescente pecaminosidade geral, nunca houve dificuldade
em detectá-los. (COHN, 1965)
2. Uma paráfrase honesta
A esse respeito, Cohn é bastante explícito. Debruça-se
sobre a situação de tensão típica desse período, em que a
expectativa do Anticristo é, ao mesmo tempo, a do reino
do demônio, inspirado na dor e na desordem, mas também
prelúdio da chamada Segunda Vinda, a Parúsia, a volta do
Cristo triunfante. Numa época dominada por
acontecimentos sombrios, saques, rapinas, carestia e
pestes, não faltavam às pessoas os "sinais"
correspondentes aos sintomas que os textos proféticos
haviam sempre anunciado como típicos da vinda do
Anticristo.
3. Uma falsa paráfrase
Segundo Cohn... [segue-se uma lista de opiniões expressas
pelo autor em outros capítulos]. Por outro lado, cumpre não
esquecer que a vinda do Anticristo deu lugar a uma tensão
ainda maior. As gerações viviam na constante expectativa do
demônio destruidor, cujo reino seria de fato um caos sem !ei,
uma era consagrada à rapina e ao saque, à tortura e ao
massacre, mas também o prelúdio à Segunda Vinda ou ao
Reino dos Santos. As pessoas estavam sempre alerta, atentas
aos sinais que, segundo os profetas, acompanhariam e
anunciariam o último "período de desordem": e, já que esses
"sinais" incluíam os maus governantes, a discórdia civil, a
guerra, a seca, a fome, a carestia, as pestes e os cometas,
além das mortes imprevistas de pessoas importantes (e uma
crescente pecaminosidade geral), nunca houve dificuldade
em detectá-los.
4. Uma paráfrase quase textual que evita o plágio
O próprio Cohn, já citado, recorda ainda que "a vinda do
Anticristo deu lugar a uma tensão ainda maior". As
diversas gerações viviam em constante expectativa do
demônio destruidor, "cujo reino seria de fato um caos
sem lei, uma era consagrada à rapina e ao saque, à
tortura e ao massacre, mas também o prelúdio de um
termo ansiado, a Segunda Vinda e o Reino dos Santos".
As pessoas estavam sempre alerta e atentas aos sinais
que, segundo os profetas, acompanhariam e
anunciariam o último "período de desordens". Ora,
sublinha Cohn, uma vez que estes sinais incluíam
"maus governantes, discórdia civil, guerra, seca, fome,
carestia, peste, cometas, mortes imprevistas de
pessoas eminentes e uma crescente pecaminosidade
geral, nunca houve dificuldade em detectá-los".
Ora, é claro que, ao invés de dar-se ao trabalho
de elaborar a paráfrase n.° 4, melhor fora
transcrever como citação o trecho completo. Mas
para isso seria preciso que sua ficha de leitura já
contivesse todo o trecho ou uma paráfrase
insuspeita. Como, ao. redigir a tese, não poderá
mais recordar-se do que foi feito na fase de fichamento, cumpre proceder corretamente a partir daí.
Você deve estar seguro de que, não existindo
aspas na ficha, o que ali está é uma paráfrase e
não existindo aspas na ficha, o que ali está é uma
paráfrase e não um plágio.
FICHAS E APONTAMENTOS
Suponhamos [...] que sobre o tema escolhido você tenha em
casa os livros de Smith, Rossi, Braun e De Gomera, e tenha
lido na biblioteca os de Dupont, Lupescu e Nagasaki. Se
fichar apenas os três últimos e confiar na memória para os
outros quatro (e na segurança de tê-los ao alcance), como
fará no momento da redação? Trabalhar em parte com livros
e em parte com as fichas? [...] Será mais útil fichar por
extenso, e com abundância de citações, Dupont, Lupescu e
Nagasaki, mas elaborar fichas sucintas para Smith, Rossi,
Braun e De Gomera, talvez sem copiar as citações
importantes e apenas assinalando as páginas onde se
encontram. Assim fazendo, trabalhará com material
homogêneo, facilmente transponível e manejável. E com um
simples passar de olhos saberá o que leu e o que resta
consultar.
Há casos em que é mais cômodo e útil fichar tudo” (p. 90)
SOBRE O ATO DE LER


O que é ler? É aprender a pensar na esteira
deixada pelo pensamento do outro. É retomar a
reflexão do outro como matéria prima da nossa
própria reflexão;
A BOA LEITURA: Implica identificar os
significados que o autor quer expressar com seu
texto. É decifrar o enigma do texto. É um
exercício de paciência e perseverança.
(OLIVEIRA, 1998)
COMO LER


Toda leitura deve orientar-se pela questão: qual a
ideia central do texto?
Três leituras: geral (ideia básica); estrutura do
texto; conceitos.

Atenção ao estilo do autor, não confundir ironia
com afirmação do autor;

A prática constante da leitura dá repertório para
que o leitor possa, numa única leitura, apreender
os diferentes níveis do texto.
ROTEIRO DE LEITURA: PARA UMA
LEITURA EM PROFUNDIDADE
Objetivos do texto
Tese(s) ou hipótese(s) central(is)
Estrutura do texto
Conceitos mais importantes
Principais referências teóricas utilizadas.
Principais dados que fundamentam a análise
Possíveis contribuições para a pesquisa.
PRÁTICAS ENVIESADAS DE
LEITURA

“[...] ler de modo exterior, sem se importar em
distinguir as peculiaridades do texto em si; ler
pinçando o que interessa, segundo a
conveniência [...]; ler de maneira fragmentária,
sem recompor o encadeamento das ideias pelas
quais o autor constrói seu pensar; ler um texto
usando lentes e referenciais estranhos ao autor
que o concebeu” [...] “Em reiteradas vezes, por
comodidade, ingenuidade ou por razões
inconfessáveis, incorremos no engano de fazer
colagens de citações sem respeitar as
especificidades do movimento de pensar dos
autores.”(OLIVEIRA, 1998, p. 25/26)
SAMBA DO CRIOULO DOIDO
“Foi em Diamantina
onde nasceu JK
que a princesa Leopoldina
arresolveu se casá
Mas Chica da Silva
Tinha outros pretendentes
E obrigou a princesa
A se casar com Tiradentes.
La la la la
O bode que deu vou te contar (bis)
Joaquim José
Que também é da Silva Xavier
Queria ser dono do mundo
E se elegeu Pedro Segundo.
Das estradas de Minas
Seguiu para São Paulo e falou com
Anchieta
O vigário dos índios aliou-se a d. Pedro
E acabou com a falseta
Da união deles ficou resolvida a
questão
E foi proclamada a escravidão (bis)
Assim se conta a história
Que é dos dois a maior glória
Dona Leopondina virou trem
Dom Pedro é uma estação também
Ôoooooo
O trem tá atrasado ou já passou.”

NORMAS DA ABNT...

http://www2.fct.unesp.br/biblioteca/files/ap
ostila_abnt.pdf
PARA A PRÓXIMA AULA:

Normas da ABNT

Diferença entre ciência e senso comum
(RUBEM ALVES)
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