Aula Teórico-Prática nº 19
CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
FICHA DE
AUTO-AVALIAÇÃO
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Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
INSTRUÇÃO
DEMONSTRAÇÃO
experiência
TEORIAS da DEMONSTRAÇÃO
VARIÁVEIS (FACTORES POTENCIADORES)
dos EFEITOS da DEMONSTRAÇÃO e da
INSTRUÇÃO na APRENDIZAGEM
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
grupos de três, assumindo cada um as
seguintes funções:
1 Prática com instrução (I): lê instruções escritas
e realiza a tarefa.
2 Prática com demonstração (D): realiza tarefa
depois de observar a sua demonstração.
3 Prática com instrução e demonstração (ID):
lê instruções e observa a demonstração da tarefa,
realizando-a depois.
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
As instruções escritas não podem ser
lidas pelo sujeito de cada grupo que
realiza a tarefa na condição de Prática
com demonstração
Durante a realização da tarefa, não devem
ser trocados comentários entre os
observadores (sujeitos D e ID) e o modelo
que demonstra (sujeito I)
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
Ordem de execução da tarefa
(5 ensaios seguidos)
1. sujeito com instrução (I)
2. sujeito com demonstração (D)
3. sujeito com instrução e demonstração (ID)
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
Cálculos:
 Registar os resultados obtidos (em segundos) nos
cinco ensaios por cada sujeito na ficha de registo de
dados.
 Adicionar os resultados de todos os sujeitos com
instrução (I), com demonstração (D) e com instrução
e demonstração (ID), calculando a média de tempo
para cada grupo em cada ensaio.
 Considerando os cinco ensaios efectuados por
cada grupo (I, D e ID), traçar as respectivas curvas
de desempenho dos três grupos.
Responder às questões do Capítulo 18 (p. 97)
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
INSTRUÇÃO
Fornecer informação ao sujeito sobre o
objectivo do movimento e forma de
concretização do mesmo
A DEMONSTRAÇÃO E A INSTRUÇÃO TÊM
FUNÇÕES COMPLEMENTARES
DEMONSTRAÇÃO
Fornecer uma imagem o mais
representativa possível, mas não
necessariamente a mais detalhada, da
tarefa a realizar
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
a
instrução deve
Chamar a atenção do sujeito para a
situação prática
Dar a conhecer ao sujeito o objectivo da
tarefa motora:
• explicação verbal ou escrita
• demonstração ou apresentação visual
Motivar para a prática motora
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
Factores potenciadoras dos
efeitos da instrução verbal na
aprendizagem
•Capacidade de atenção
•Influência em estratégias de desempenho
•Pistas verbais
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
TEORIAS da DEMONSTRAÇÃO
BEHAVIORISTAS (Miller & Dollard, 1941)
demonstração entendida como um mecanismo de
imitação, não mediado por quaisquer operações
cognitivas.
COGNITIVAS (Referencial interno) (Sheffield, 1961)
concebe o processo de aprendizagem por
demonstração como o processo que implica a
existência de um referencial interno, a que o
indivíduo progressivamente se aproximaria, por
efeito da observação do modelo, ou seja, até à
coincidência entre as percepções do modelo e as
resultantes da acção
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
TEORIAS da DEMONSTRAÇÃO
TEORIA COGNITIVA SOCIAL (Bandura, 1969)
concebe a demonstração como uma componente
informacional, que guia o sujeito no sentido do
objectivo da tarefa, por intermédio de
representações armazenadas na memória.
PERSPECTIVA DINÂMICA (Scully & Newell, 1985)
questiona a necessidade da representação
cognitiva do movimento entre a acção demonstrada
e efectuada. A informação visual providencia
directamente a base para a coordenação e controlo
requeridos para a acção motora.
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
TEORIA COGNITIVA SOCIAL (Bandura, 1969)
quatro processos envolvidos na aprendizagem
por demonstração
1. ATENÇÃO - o que se observa e qual a informação que
se extrai da demonstração.
2. RETENÇÃO - processo no qual o sujeito transforma
e reestructura o que observou em códigos simbólicos
armazenados na memória como modelos internos para a
acção motora.
3. REPRODUÇÃO MOTORA – processo pelo qual as
representações de memória do modelo observado são
transformadas em acções motoras.
4. MOTIVAÇÃO – a motivação para a prática da acção
demonstrada é relevante, pois sem empenho do
indivíduo que aprende, não é possível apreender os
elementos pertinentes da tarefa.
Controlo
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Variáveis da demonstração
• 1- Nível de desempenho do modelo
(demonstração com ou sem erro)
• 2- O sujeito da demonstração (estatuto, idade do
demonstrador e similaridade)
• 3- Frequência e momento da demonstração
• 4- Forma da demonstração
• 5- Timing da demonstração
• 6- Características da habilidade motora
• 7- Velocidade da demonstração
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
Variáveis da demonstração
• 8- Capacidade de processamento de informação
e de memória do observador
• 9- Nível de desempenho motor na tarefa e nível
de desenvolvimento motor do observador
• 10- Informação cinemática e cinética
• 11- Posicionamento do observador
• 12- Motivação do observador
• 13- Utilização de vídeo
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
VANTAGENS
DESVANTAGENS
•custo económico
do equipamento
•instalação técnica
e local
•pessoal técnico
•gasto de tempo
•elaboração das
filmagens
•as filmagens podem ser visionadas
repetidas vezes
•permite uma diversificação dos
modelos
•permite a visualização segundo
diferentes ângulos que favorece uma
percepção mais clara da habilidade
•possibilita a observação a diferentes
ritmos/velocidades
•ajuda a centrar a atenção
•podem-se acompanhar de
explicações compreensíveis
Controlo
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CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
SÍNTESE SOBRE DEMONSTRAÇÃO E INSTRUÇÃO
A observação de um modelo, acompanhada
ou não de instrução verbal sobre a tarefa
a realizar, traduz-se em benefícios evidentes
para o aluno em condições determinadas.
O enquadramento teórico desta matéria está
ainda numa fase relativamente embrionária,
fundamentalmente no que se refere à relação
entre a percepção e a prática, ou seja, no
processo de transdução de uma na outra.
Controlo
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(I), com demonstração