OFICINA DE TRABALHO MANUAL DE LEISHMANIOSE DE VISCERAL »Vigilância e Classificação de áreas de LV Expositora: Ana Nilce Silveira Maia Elkhoury e-mail: [email protected] Data: 06 de novembro de 2003 OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA DA LV •Identificar áreas vulneráveis e/ou receptivas para transmissão da LV • Avaliar a autoctonia referente ao município de residência •Investigar o local provável de infecção • Conhecer a presença, distribuição e monitorara a dispersão do vetor • Organizar o serviço para diagnosticar e tratar precocemente os casos • Estratificar as áreas de transmissão OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA DA LV • Indicar as ações de prevenção e controle conforme situação epidemiológica • Monitorar a tendência da endemia • Desencadear e avaliar o impacto das ações de controle • Monitorar os eventos adversos aos medicamentos CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS PARA VIGILÂNCIA E CONTROLE DA LEISHMANIOSE VISCERAL - LV Classificação de áreas de Leishmaniose Visceral Área Silenciosa ou sem casos de LV Área com casos de LV Área com registro do primeiro caso confirmado de Leishmaniose Visceral Humana Áreas com transmissão esporádica Áreas com transmissão Moderada e intensa Não Vulneravel Vulneravel Áreas com surto Área Receptiva Área Não Receptiva Critérios para Classificação Áreas para Vigilância e Controle da LV • Áreas com transmissão de LV humana • Seleção dos municípios com casos 1998-2002 • Média de casos últimos 5 anos - 1998-2002 • Estratificação áreas segundo decis da média de casos • Ponto de corte o “Percentil 90” Critérios para Classificação de Áreas para Vigilância e Controle CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS COM TRANSMISSÃO DE LV Esquema básico para classificação de áreas com transmissão de leishmaniose visceral Transmissão Moderada Média de casos >= 2,4 e < 4,4 TTransmis Transmissão sdão2,4 Esporádica Média de casos < 2,4 2,4 Transmissão Intensa Média de casos >= 4,4 4,4 Média de casos de LV – últimos 5 anos BRASIL: ESTRATIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR MÉDIA DE CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL 1998 - 2002. Municípios do Brasil N=5521 Mun. com casos de LV, no período 1998_2002 N=1551 Municípios sem casos de LV, no período 1998 - 2002 (N=3970) Mun. com média de casos 98_02 >=2,4 (N=307) Mun. com média de casos 98_02 >=0,1 e <2,4 (N=1244) Estrato 1 – transmissão esporádica Mun.com média de casos >=2,4 e < 4,4 (N=150) Estrato 2 – transmissão moderada Mun.com média de casos >=4,4 (N=157) Estrato 3 - transmissão intensa Classificação dos municípios para a Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral- Brasil, 1998-2002 Estratificação segundo transmissão Áreas sem transmissão Áreas de transmissão esporádica Áreas de transmissão moderada Áreas de transmissão intensa CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS COM TRANSMISSÃO DE LV IMPORTANTE!!! Áreas Transmissão Avaliação Anual Recomendações • Município • Setor • Conjunto setores • Reclassificação • Avaliar as ações • Diferenciadas para cada área Critérios para Áreas Sem casos LV ÁREAS SEM CASOS DE LV •Município contíguo Vulnerável • Eixo viário Não vulnerável • Fluxo migratório Receptiva Não Receptiva Relação dos municípios segundo critérios de classificação das áreas de leishmaniose visceral ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL Estado do Mato Grosso Legenda Sem Transmissão Transmissão Esporádica Transmissão Moderada Transmissão Intensa Estado de Goiás Estado de Minas Gerais Estado de São Paulo Estado do Paraná LEISHMANIOSE VISCERAL: MÉDIA DE CASOS, CASOS ESPERADOS E PROBABILIDADES DE OCORRÊNCIA PARA O ANO DE 2003, CE - BRASIL UF CODIGO CE CE CE CE CE CE CE CE CE CE CE CE CE CE Ce CE CE 230440 230410 230370 230765 230280 231410 230470 230730 230190 230770 230420 230428 230580 230100 230590 230110 230640 MUNICIPIO FORTALEZ CRATEÚS CAUCAIA MARACANA CANINDÉ VIÇOSA_D GRANJA JUAZEIRO BARBALHA MARANGUA CRATO EUSÉBIO IPU AQUIRAZ IPUEIRAS ARACATI ITAPIPOC Média 98-02 43,4 20 19,8 14,6 9 9 8,8 7,6 7,4 6,2 6 5,6 5,6 4,8 4,8 4 4 Esperado Prob. 2003 90% 43 51 20 25 20 25 15 20 9 13 9 13 9 12 8 11 7 11 6 9 6 9 6 8 6 8 5 8 5 8 4 6 4 6 Prob 95% 54 27 27 21 14 14 14 12 12 10 10 9 9 9 9 7 7 REUNIÃO DE LEISHMANIOSE VISCERAL » Teto Financeiro - Epidemiologia e Controle de Doenças - TF-ECD Expositora: Ana Nilce Silveira Maia Elkhoury e-mail: [email protected] Data: 30 de setembro de 2003 Recursos Financeiros TF-ECD para a LV • Contratação temporária de pessoal - TF-ECD • Atividades de controle químico, saneamento ambiental e atividades educativas • Cálculo • Dispersão do vetor conforme distribuição de casos na área urbana. • Nº de domicílios a serem borrifados, considerando 2 ciclos de borrifação. • Média de 6 casas/homem/dia durante 20 dias úteis/mês por 4 meses. = 480 domicílios/homem Recursos Financeiros para a LV • EPI e Bombas - Contrapartida da SES e SMS UF MUNICÍPIO Número de imóveis A serem trabalhados Número de recursos humanos necessários MA Caxias 25.000 52 MA João Lisboa 6.250 13 MA Imperatriz 60.000 87 MA Timon 25.000 52 TOTAL 116.250 204 Recursos Financeiros para a LV Recursos Humanos e Financeiros Necessários para o Desenvolvimento das Ações de Controle Vetorial da Leishmaniose Visceral no Estado do Maranhão MUNICÏPIO RECURSOS HUMANOS NECESSÁRIOS Quantidade Valor por 1 Valor por 8 mês R$1,00 meses R$1,00 Caxias 52 20.800,00 166.400,00 João Lisboa 13 5.200,00 41.600,00 Imperatriz 87 34.800,00 278.400,00 Timon 52 20.800,00) 166.400,00 TOTAL 81600,00 652800,00 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO • Assessoria Técnica bimestral • Relatórios mensais • epidemiológico • atividades realizadas • Reunião técnica de avaliação • Relatório final