Distúrbios Respiratórios DOENÇAS RESPIRATÓRIAS RESTRITIVAS As que se caracterizam por uma diminuição da expansão dos pulmões com diminuição da capacidade pulmonar com perda da área de trocas gasosas OBSTRUTIVAS Que resultam da obstrução à passagem do ar Estes dois tipos de alterações podem coexistir Doenças Pulmonares Obstrutivas BRONQUITE ENFISEMA ASMA DOENÇAS PULMONARES RESTRITIVAS 1- DOENÇAS DA PLEURA: Pneumotórax: Espontâneo (ruptura alveolar por doença pulmonar) Traumático (acidente) 2- DOENÇAS DA PAREDE TORÁCICA E ABDOMINAL Cifoescoliose acentuada Obesidade DOENÇAS PULMONARES RESTRITIVAS 3- DOENÇAS QUE AFETEM A MUSCULATURA (Poliomielite, Miastenia gravis) 4- ALTERAÇÃO DO PARÊNQUIMA PULMONAR Doenças do colagéno (artrite reumatoide, Lupus) Doença pulmonar parenquimatosa difusa ou intersticial SINDROME DE DIFICULDADE (Angústia) RESPIRATÓRIA NO ADULTO (SARA) Lesão alveolar difusa e aguda que resulta de alterações sistémicas – libertação de grandes quantidades de citocinas (TNF a; IL1) e de radicais livres de Oxigénio e de fibrinogénio Há lesão das células endoteliais dos capilares alveolares, alteração da Permeabilidade vascular, inactivação do surfactante, colapso alveolar e fibrose da parede alveolar EDEMA PULMONAR ALVEOLAR E INTERSTICIAL –dificuldade nas Trocas gasosas – hipoxémia e acidose respiratória COLAPSO ALVEOLAR E MORTE EM 50 A 70% DOS CASOS Causas de SARA Traumatismo craniano Sepse Pancreatite aguda (mais comum) Síndrome de choque Queimaduras extensas Radiação Embolia gasosa (traumatismos) Intoxicações (Uremia) Manifestações Clínicas – SARA Hiperpneia – Respiração rápida e superficial Dispneia ao fim de 4 a 24 h Hipóxia grave refratária à oxigenoterapia (devido à formação de radicais livres de Oxigénio) Rigidez pulmonar com redução da complacência A hipoxémia grave se não corrigida – hipotensão diminuição da produção de urina, acidose, fibrilação ventricular DOENÇAS VASCULARES PULMONARES EDEMA PULMONAR TROMBOEMBOLISMO PULMONAR HIPERTENSÃO PULMONAR CAUSAS DE EDEMA PULMONAR Acumulação de líquido nos espaços extravasculares do pulmão Apresentação Clínica Lenta: Ocorre na Insuficiência renal Rápida : Insuficiência ventricular esquerda em consequência de infarto agudo do miocárdio MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO EDEMA PULMONAR Dispneia de esforço inicialmente Ortopneia (necessidade de respirar na posição ereta, na tentativa de diminuir a Pressão hidrostática) Tosse seca Cianose Coração hipertrofiado e vasos pulmonares dilatados Grande redução da complacência pulmonar Taxa de mortalidade de 30 a 40% TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Interrupção do fluxo sanguíneo ao pulmão por obstrução do vaso aferente. É muito raro provocar o infarto do tecido pulmonar A maior parte das vezes resulta de trombos venosos formados nas veias profundas dos membros inferiores (popliteias, femorais e ilíacas), no coração direito ou na região pélvica Fatores de risco TEP Estase venosa Lesão da parede vascular Ativação acentuada do sistema de coagulação (associada a cirurgia ou a neoplasias) Diminuição do sistema de anticoagulação (causas genéticas) que juntamente com outros fatores (ex: anticoncepcionais orais) aumenta muito o risco de trombose RESPOSTAS FISIOLÓGICAS QUE PODEM CAUSAR A MORTE POR EMBOLIA PULMONAR TEP SINAIS E SINTOMAS: Tríade clássica: dispneia, dor torácica e hemoptise (só em 20% dos casos) Pode aparecer apenas um destes sintomas. Achado físico principal: perna edemaciada, dolorosa e quente (sinal de trombose) DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: – Dímero D aumentado