Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Métodos Determinísticos AP2- 07/06/2009 – Gabarito 1ª Questão – valor: 2,0 Determine a equação da reta tangente ao gráfico da função f(x) = x2 + x 2x − 1 em x0 = 1 . Solução: O coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de f no ponto (1 , 2) é dado pela derivada da função calculada em x0 = 1 , f ’ (1). Já que a lei da função f é o quociente de duas funções, para determinarmos sua derivada teremos que usar a regra do quociente. f ( x) = x2 + x 2x − 1 u ( x) = x 2 + x v( x) = 2 x − 1 u ' ( x) = 2 x + 1 v' ( x) = 2 (2 x + 1).(2 x − 1) − ( x 2 + x).2 4 x 2 − 1 − 2 x 2 − 2 x 2 x 2 − 2 x − 1 = = . (2 x − 1) 2 (2 x − 1) 2 (2 x − 1) 2 2.1 − 2.1 − 1 − 1 f ' ( x0 ) = f ' (1) = = = −1. 1 (2 − 1) 2 f ' ( x) = Assim, a equação da reta tangente é y = - x + b. Como (1, 2) é um ponto da reta, obtemos que b = 3. Logo, a reta procurada tem equação y = - x + 3. 2ª Questão – valor: 2,0 x 2 − 3x + 2 , se x < 1 x − 1 Considere a função definida por f ( x) = 0, se x = 1 ; f é contínua em seu 4 x − 5, se x > 1 domínio? Justifique. Solução: Temos que verificar a continuidade em x = 1, isto é, se lim f ( x) = f (1) . x →1 Como, x 2 − 3x + 2 ( x − 1).( x − 2) = lim− = lim− ( x − 2) = −1 e x →1 x →1 x → 1 x →1 x −1 x −1 lim+ f ( x) = lim+ (4 x − 5) = 4 − 5 = −1 , lim− f ( x) = lim− x →1 x →1 concluímos que lim f ( x) = −1 ≠ f (1). Logo, f é não é contínua em x = 1. x →1 Como f é o quociente de funções contínuas temos que f é contínua ℜ − {1}. 3ª Questão – valor: 2,0 Considere o polinômio f ( x) = 1 3 x − 4x . 3 a) O polinômio possui máximo ou mínimo local? Justifique sua resposta. b) O polinômio possui máximo ou mínimo global? Justifique sua resposta. Solução: a) O domínio da função é D ( f ) = ℜ = ( −∞,+∞ ) . Calculando-se a primeira derivda: 1 f ´(x) = .3.x 2 − 4.1 = x 2 − 4 . 3 f ´(x) = 0 ⇔ x 2 − 4 = 0 ⇔ ( x − 2).( x + 2) = 0. Assim, os pontos críticos de f têm abscissas x = 2 e x = -2. -∞ f ' ( x) = x − 4 f(x) 2 - 2 2 +∞ + - + ↑ ↓ ↑ Logo, do estudo acima podemos concluir que f é crescente em (-∞ , -2) ∪ (2 , ∞) 16 e f é decrescente em (-2 , 2). Além disso, temos que o ponto − 2, é um 3 16 máximo local e o ponto 2,− é um mínimo local. 3 b) Não, já que lim f ( x ) = −∞ e lim f ( x ) = ∞ . x→− ∞ x→ ∞ 4ª Questão – valor: 2,0 Calcule as integrais indefinidas: a) ∫ t.(t 2 + 7) 4 dt b) ∫ x. ln xdx Solução: a) ∫ t.(t 2 + 7) 4 dt Seja u = t 2 + 7 , então du = 2tdt . Fazendo a mudança de variáveis na integral, vem 2 4 ∫ t.(t + 7) dt = b) ( t2 + 7 1 4 1 u5 u du = ⋅ = 2∫ 2 5 10 ) 5 + C. ∫ x. ln xdx Resolvendo por partes: u = ln x u ´= 1 dx x ∫ x. ln xdx = v= ∫ udv = u.v − ∫ vdu x2 2 v´= xdx x2 1 x2 x2 . ln x − ∫ xdx = . ln x − + C. 2 2 2 4 5ª Questão – valor: 2,0 Determinar a área da região hachurada, isto é, a área da região entre o gráfico da função f ( x) = 3.( x − 2) 2 e o gráfico da função g ( x) = − x 2 + 4 x . 5 4 3 2 1 −2 −1 1 2 3 4 5 −1 Solução: O primeiro passo é calcular a interseção entre o gráfico das funções; f(x) = g(x) 3x 2 − 12 x + 12 = − x 2 + 4 x ↔ 4.( x 2 − 4 x + 3) = 0 ↔ x 2 − 4 x + 3 = 0 4 ± 16 + 12 4 ± 2 = . 2 2 x1 = 1; x 2 = 3 x= . Os pontos de interseção são (1,g(1)) = (1,3) e (3,g(3)) = (3,3). Do gráfico, obtemos que a área procurada é dada por A = A1 – A2, onde A1 = 3 ∫ g (x )dx e A2 = ∫ f (x )dx . 1 1 3 Utilizando-se as propriedades da integral definida, podemos escrever a área 3 como A = ∫ ( g − f )(x )dx . Do Teorema Fundamental do Cálculo, obtemos que a 1 área procurada é dada por: ∫ (− 4 x 3 2 ) + 16 x − 12 dx = F (3) − F (1), onde F ( x ) = ∫ (− 4 x 2 + 16 x − 12 )dx. 1 Calculando a primitiva: ∫ (− 4 x 2 ) + 16 x − 12 dx. = − 4∫ x 2 dx + 16 ∫ xdx − 12 ∫ dx = − Assim, A= − 4.(1) 3 4.(3) 3 + 8(3) 2 − 12.3 − − + 8(1) 2 − 12.1 = 3 3 4 16 16 − 36 + 72 − 36 − − − 4 = − − = . 3 3 3 4x3 + 8 x 2 − 12 x + C . 3