Profilaxia de Tromboembolismo
Venoso em Pacientes Clínicos
Cuiabá, 26 de abril de 2008
Arnaldo Lichtenstein
Patrocinado pela Sanofi-Aventis
TEV – Uma realidade cruel
- Até 10% das mortes intra-hospitalares são devidas
ao TEV – maioria doentes clínicos
- Cerca de 50% dos pacientes que têm indicação de
profilaxia, em todo mundo não recebem
- A maioria dos TEV não são diagnosticados em vida
TEV – Até 10% das mortes intra-hospitalares
são devidas ao TEV
Dados de autópsia
Autor
(ano)
Anos
Mortes
n
Necropsias
n (%)
TEV
n (%)
EP
n (%)
EP fatal
n (%)
Maffei
(1980)
1969-76
-
998
-
166 (16,6)
38 (3,7)
1957
1964
1975
1987
782
1134
1469
1293
767 (98,0)
1117 (98,5)
1412 (96,1)
994 (76,9)
(34,3)
(31,3)
(35,1)
(34,7)
162
250
345
260
68
93
83
93
1979-98
9591
4813 (50,2)
-
512 (10,6)
Lindblad
(1991)
Yoo
(2003)
263
350
496
345
(21,0)
(22,4)
(24,4)
(26,1)
(8,9)
(8,3)
(5,9)
(9,4)
212 (4,4)
TEV - Até 10% das mortes intra-hospitalares
são devidas ao TEV – maioria doentes
clínicos
75% em pacientes clínicos1
Incidência sem profilaxia (busca ativa)2
AVC
ICC
IAM
S. Nefrótica
UTI
D. respiratória
1. Sandler et al. J R Soc Med 1989; 82: 203-5
2. Rocha et al. http://projetodiretrizes.org.br/volume_4.php
28-75%
15-71%
10-63%
14-43%
25-31%
09-29%
Cerca de 50% dos pacientes
que têm indicação de profilaxia
não recebem
A prospective Registry of 5.451 patients
with US confirmed DVT – DVT FREE study
Registro em 183 hospitais americanos
2.726 pacientes com TVP diagnosticada no hospital
42% Com profilaxia
Goldhaber & Tapson. Am J Cardiol 2004;93:259-63
58% Sem profilaxia
Venous Thromboembolism Prophylaxis in
Acutely-Ill Medical Patients:
DEFINITE NEED FOR IMPROVEMENT
Corte transversal durante 1 dia em 8 hospitais suíços
N= 1097 pacientes clínicos (664 candidatos a profilaxia)
43,5% Com profilaxia
Chopard et. al. J Intern Med 2005;257:352-7
56,5% Sem profilaxia
VTE in UK Medical Patients
Auditoria por 24 m em 2 hospitais-escola do Reino Unido
N= 1062 candidatos a profilaxia
28% Com profilaxia
21,7 % correta - ACCP
Rashid J R Soc Med 2005;98:507-12
72% Sem profilaxia
VTE in UK Medical Patients
Palestra magna
2ª avaliação após 6 meses
28%  31% Com profilaxia
21,7%  30,7 % correta - ACCP
72%  69% Sem profilaxia
Adequação de Profilaxia para TEV em
Hospitais de Salvador
Corte transversal durante 1 dia (4 hospitais de Salvador)
N= 208 candidatos a profilaxia
54% Com profilaxia
30,8 % correta – Diretriz
Rocha et al. Rev Assoc Med Bras 2006;52(6):441-6
46% Sem profilaxia
Como facilitar a decisão médica
sobre a utilização de profilaxia de
TEV em pacientes clínicos?
Grupo de trabalho
GETH: Francisco Maffei, Cyrillo C. Filho, Ana T. Rocha, Edison Paiva, Arnaldo
Lichtenstein, Rodolfo Milani Jr, Eduardo Ramacciotti, Carlos Carvalho
1. Academia Brasileira de Neurologia: Charles André, Márcia Maiumi
Fukujima e Gabriel R. de Freitas
2. Associação de Medicina Intensiva Brasileira: Silvia Lage
3. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia: Cláudio
Bonduki
4. Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular: Paulo R. Mattos da
Silveira
5. Sociedade Brasileira de Cancerologia: Clarissa Mathias
6. Sociedade Brasileira de Cardiologia: José C. Nicolau
7. Sociedade Brasileira de Clínica Médica: Renato D. Lopes
8. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: Salo Buksman
9. Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia: Élbio D’Amico
10. Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica: Vera Lúcia Teixeira
11. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia: Mário Terra Filho
12. Sociedade Brasileira de Reumatologia: Roger A. Levy e Alexandre Wagner
Metodologia de busca
Bases de dados
MEDLINE (1966 a agosto de 2004)
Cochrane
LILACS (1985 a 2004)
Resumos de encontros científicos
Referências de estudos
284 referências utilizadas
Pesquisa realizada independentemente pelos representantes
das Sociedades e pelos coordenadores
Diretriz Brasileira para
Profilaxia de Tromboembolismo
Venoso em Pacientes Clínicos
FR de acordo com a evidência
A
B
Idade 55 anos
Varizes/insuficiência venosa crônica
Mobilidade reduzida
Insuficiência arterial periférica
História prévia de TEV
Obesidade
Trombofilias hereditárias/adquiridas
Infecção (exceto torácica)
Gravidez e pós-parto
Doença reumatológica ativa
Reposição hormonal e CCH
Doença inflamatória intestinal
ICC classes III e IV
IAM
AVCI / AVCH
Paresia/paralisia de MMII
Doenças respiratórias graves
Síndrome nefrótica
Câncer/QT/HT
Internação em UTI
CVC e Swan-Ganz
Algoritmo
O risco de TEV deve ser
considerado em TODOS os
pacientes clínicos hospitalizados
Hospitalização + mobilidade
reduzida† + idade 40 anos *
Não
Sim
† Pelo menos metade do dia deitado
ou sentado à beira do leito (excluído
período de sono)
* Pacientes com idade  40 anos foram
aqueles incluídos nos ECCRs. Entretanto,
pacientes  40 anos, mas com fatores de
risco adicionais, podem se beneficiar de
profilaxia
Hospitalização + mobilidade
reduzida† + idade 40 anos *
Não
Sim
Deambular e
avaliar em 2 d
Hospitalização + mobilidade
reduzida† + idade 40 anos *
Não
Sim
Deambular e
avaliar em 2 d
Algum dos FR?
AVC‡
Câncer
Cateteres centrais e Swan-Ganz
Doença inflamatória intestinal
Doença respiratória grave
Doença reumática ativa
Gravidez e pós-parto
História prévia de TEV
IAM
ICC classe III ou IV
Idade 55 anos
Não
Infecção (exceto torácica)
Insuficiência arterial
Internação em UTI
Obesidade
Paresia/Paralisia MMII
Quimioterapia/hormonoterapia
Reposição hormonal/CCH
Síndrome nefrótica
Trombofilias
Varizes/Insuficiência venosa crônica
Sim
Hospitalização + mobilidade
reduzida† + idade 40 anos *
Não
Sim
Deambular e
avaliar em 2 d
Algum dos FR?
AVC‡
‡ AVCI – excluir hemorragia com TC ou RM
AVCH – considerar profilaxia à partir do 10º
dia, após confirmação de estabilidade clínica
e tomográfica
Hospitalização + mobilidade
reduzida† + idade 40 anos *
Não
Sim
Deambular e
avaliar em 2 d
Algum dos FR?
AVC‡
Câncer
Cateteres centrais e Swan-Ganz
Doença inflamatória intestinal
Doença respiratória grave
Doença reumática ativa
Gravidez e pós-parto
História prévia de TEV
IAM
ICC classe III ou IV
Idade 55 anos
Deambular e
avaliar em 2 d
Não
Infecção (exceto torácica)
Insuficiência arterial
Internação em UTI
Obesidade
Paresia/Paralisia MMII
Quimioterapia/hormonoterapia
Reposição hormonal/CCH
Síndrome nefrótica
Trombofilias
Varizes/Insuficiência venosa crônica
Sim
Hospitalização + mobilidade
reduzida† + idade 40 anos *
Não
Sim
Deambular e
avaliar em 2 d
Algum dos FR?
AVC‡
Câncer
Cateteres centrais e Swan-Ganz
Doença inflamatória intestinal
Doença respiratória grave
Doença reumática ativa
Gravidez e pós-parto
História prévia de TEV
IAM
ICC classe III ou IV
Idade 55 anos
Deambular e
avaliar em 2 d
Não
Infecção (exceto torácica)
Insuficiência arterial
Internação em UTI
Obesidade
Paresia/Paralisia MMII
Quimioterapia/hormonoterapia
Reposição hormonal/CCH
Síndrome nefrótica
Trombofilias
Varizes/Insuficiência venosa crônica
Sim
Sim
Alguma
contra-indicação?
Não
Hospitalização + mobilidade
reduzida† + idade 40 anos *
Não
Sim
Deambular e
avaliar em 2 d
Algum dos FR?
AVC‡
Câncer
Cateteres centrais e Swan-Ganz
Doença inflamatória intestinal
Doença respiratória grave
Doença reumática ativa
Gravidez e pós-parto
História prévia de TEV
IAM
ICC classe III ou IV
Idade 55 anos
Deambular e
avaliar em 2 d
Não
Infecção (exceto torácica)
Insuficiência arterial
Internação em UTI
Obesidade
Paresia/Paralisia MMII
Quimioterapia/hormonoterapia
Reposição hormonal/CCH
Síndrome nefrótica
Trombofilias
Varizes/Insuficiência venosa crônica
Sim
Sim Métodos físicos e
reavaliar em 2 d
Alguma
contra-indicação?
Não
Hospitalização + mobilidade
reduzida† + idade 40 anos *
Não
Sim
Deambular e
avaliar em 2 d
Algum dos FR?
AVC‡
Câncer
Cateteres centrais e Swan-Ganz
Doença inflamatória intestinal
Doença respiratória grave
Doença reumática ativa
Gravidez e pós-parto
História prévia de TEV
IAM
ICC classe III ou IV
Idade 55 anos
Deambular e
avaliar em 2 d
Não
Infecção (exceto torácica)
Insuficiência arterial
Internação em UTI
Obesidade
Paresia/Paralisia MMII
Quimioterapia/hormonoterapia
Reposição hormonal/CCH
Síndrome nefrótica
Trombofilias
Varizes/Insuficiência venosa crônica
Sim
Sim Métodos físicos e
reavaliar em 2 d
Alguma
contra-indicação?
Não
Profilaxia
indicada
Contra-indicações à profilaxia
Sangramento ativo
Úlcera péptica ativa
HAS não controlada (> 180 X 110 mm Hg)
Coagulopatia (plaquetopenia ou INR> 1,5)
Alergia ou plaquetopenia por heparina
Insuficiência renal (clearence < 30 mL/min)
Cirurgia craniana ou ocular < 2 sem
Coleta de LCR < 24 h
Doses de heparina no
paciente clínico
Heparina
Dose SC
Doses/dia
HNF
5.000 UI
3X
Enoxaparina
40 mg
1X
Dalteparina
5.000 UI
1X
Nadroparina†
< 70 kg: 3.800 UI
≥ 70 kg: 5.700 UI
1X
Tempo de profilaxia com heparina
Manter 104 dias ou
enquanto persistir o risco
I Diretriz Brasileira para Profilaxia de TEV em
Pacientes Clínicos Projeto Diretrizes da AMB, Vol.
IV, Partes I, II e III - Agosto 2006
(www.projetodiretrizes.com.br)
Risk-assessment algorithm and recommendations
for venous thromboembolism prophylaxis
in medical patients
Vascular Health and Risk Management 2007:3(4)533–553
Rocha AT, Paiva EF, Lichtenstein A, Milani Jr R, Cavalheiro-Filho C, Maffei FH
Importância de uma diretriz avalizada
pela AMB e CFM
Da ciência à prática
18%
Resultado
negativo
Pesquisa original
Variável
Dickersin, 1987
Submissão
46%
Koren, 1989
0,5 ano
Kumar, 1992
0,6 ano
Kumar, 1992
Aceitação
Resultado
negativo
Publicação
35%
Falta de
números
Balas, 1995
0,3 ano
Poyer, 1982
6–13 anos
Antman, 1992
9,3 anos
Burstin, 2000
Referências
bibliográficas
50%
Poynard, 1985
Indexação
inconsistente
Opinião de
Experts
Revisões,
guidelines,
livros texto
Implementação
AHRQ, Agency for Healthcare Research and Quality
18%
Resultado
negativo
Pesquisa original
Variável
Dickersin, 1987
Submissão
46%
Koren, 1989
0,5 ano
Kumar, 1992
0,6 ano
Kumar, 1992
Aceitação
Resultado
negativo
Publicação
35%
Falta de
números
Balas, 1995
0,3 ano
Poyer, 1982
6–13 anos
Antman, 1992
9,3 anos
Burstin, 2000
Referências
bibliográficas
50%
Poynard, 1985
Indexação
inconsistente
Opinião de
Experts
Revisões,
guidelines,
livros texto
Implementação
Leva 17 anos para transformar 14% da pesquisa original em
benefício para o paciente
AHRQ, Agency for Healthcare Research and Quality
Por que profilaxia é subutilizada?
-
Desconhecimento das diretrizes
Esquecimento da prescrição
O foco é o diagnóstico de admissão
Falta da percepção do risco de TEV
Descrença na eficiência da prevenção
Aumento da percepção do risco de sangramento
Como transformar conhecimento em ação

Estratégias
Educação continuada
Divulgação do conhecimento
Reuniões das Sociedades
Congressos
Publicações
Padronização de condutas nos serviços
TEV Safety Zone
Melhoria da Qualidade do
Atendimento ao Paciente Hospitalizado
PROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE
TEV SAFETY ZONE
FAÇA DE SEU HOSPITAL UMA ZONA LIVRE DE TEV
Profilaxia de TEV
e Boas práticas
Tornando os cuidados de saúde mais seguros:
Análise crítica de práticas para segurança do paciente
Financiado pela Agency for Healthcare Research and Quality
Realizado pelo Centro de Práticas Baseadas em Evidência da
Universidade de Stanford
Quais as práticas médicas mais importantes e que deveriam
ser prioritariamente implantadas nos hospitais?
http://www.ahrq.gov/clinic/ptsafety
Tornando os cuidados de saúde mais seguros:
Análise crítica de práticas para segurança do paciente
1º. Profilaxia de TEV
2º. Proteção na passagem de cateter central
3º. Antibiótico profilático em cirúrgica
4º. Uso de cateter impregnado com antibiótico
5º. Beta-bloqueadores no perioperatório
TEV e Joint Commission
Avaliação de risco / Profilaxia
Em até 24 horas após a internação
Em até 24 h após transferência para UTI
http://www.jointcommission.org/PerformanceMeasurement/PerformanceMeasur
ement/VTE.htm
Um estudo “antigo”
HBPM vs HNF na Prevenção de TEV em Pacientes Clínicos
1.968 pacientes
Eventos
tromboembólicos (%)
HNF 5.000 U
8/8 h 8-11 dias
Nadroparina 36 mg
1X/dia 8-11 dias
1,0
p= NS
0,8
0,6
0,5
0,0
HNF
Nadroparina
Grupo placebo considerado antiético
Harenberg et al. Haemostasis 1996; 26:127-39
Um artigo “novo”
Um artigo “novo”
“...todo paciente deve ter seu risco avaliado na admissão e
reavaliado se houver mudança no seu status...”
“...profilaxia para tromboembolismo venoso é subutilizada em
pacientes internados...”
TEV Safety Zone
Melhoria da Qualidade do
Atendimento ao Paciente Hospitalizado
PROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE
TEV SAFETY ZONE
FAÇA DE SEU HOSPITAL UMA ZONA LIVRE DE TEV
TEV Safety Zone
Objetivos
Promover boas práticas médicas
Melhorar a qualidade do atendimento hospitalar (↓ TEV)
Facilitar acreditação
Otimizar custo-efetividade
EP é a principal causa de morte prevenível
em pacientes hospitalizados1
Anderson FA Jr, Audet AM. Best Practices. 1998
TEV Safety Zone
Em
repouso.
Mensagem
ou
em Risco?
Fique Alerta!
Seja Proativo!
Faça Profilaxia!
TEV Safety Zone
Estratégia
Comissão de Profilaxia de TEV (CPTEV)
Palestras / Projetos de educação
Médico
Enfermagem
Paciente
Distribuição de material
Avaliação / Controle dos resultados / Atuação
TEV Safety Zone
Comissão de Profilaxia de TEV
Semelhante à CCIH
Multidisciplinar
Médico
Enfermagem
Farmácia
Proativa
Medida isolada mais importante!
Problema: Como conscientizar e como “controlar” os médicos?
TEV Safety Zone
Objetivos
Identificar pacientes com risco de TEV sem profilaxia
Alertar o médico responsável sobre o risco
Disponibilizar algoritmos e materiais educativos nas
enfermarias e prontuários
Suporte para dúvidas sobre profilaxia
Registro dos dados e avaliação periódica – CQ
TEV Safety Zone
Educação continuada
Palestra Profilaxia Clínica
Palestra Profilaxia Cirúrgica
InterNação I
InterNação II
InterNação Enfermagem
TEV Safety Zone
Projeto InterNação
InterNação
Mais evidências e menos riscos
para o paciente internado
TEV Safety Zone
Projeto InterNação
Parceria Clínica Geral HC-FMUSP e sanofi-aventis
Módulo Clínico (I) e Cirúrgico (II)
Casos clínicos interativos
Baseado em diretrizes atuais
Profilaxia de TEV incluída nos temas
Abordagem ética
Projeto InterNação
Módulo I
Insuficiência Cardíaca
Exacerbação da Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica
Pneumonia Adquirida
na Comunidade
Profilaxia de Tromboembolismo
Venoso no Paciente Clínico
Projeto InterNação
Módulo II
Módulo II
Cuidados Clínicos
Perioperatórios
Projeto InterNação
Certificação Clínica Geral HC - FMUSP
Projeto InterNação
Histórico
Ano
Módulo I
Módulo II
Total
2003
17
-
17
2004
58
15
73
2005
41
30
71
2006
31
25
56
2007
32
32
64
265 cursos
18 Estados + DF
Excelente avaliação
Projeto InterNação
Enfermagem
Início em 2006
Material individualizado
Profilaxia clínica e cirúrgica
Aspectos de enfermagem
30 cursos – 7 estados
Excelente avaliação
Materiais
TEV Safety Zone – Materiais
Brochura
Distribuição entre Médicos
e Enfermeiras
TEV Safety Zone – Materiais
Algoritmo – Risco de TEV no Paciente Clínico
Diretriz Brasileira de Profilaxia
de TEV no Paciente Clínico
Internado
TEV Safety Zone – Materiais
Algoritmo – Risco de TEV no Paciente Cirúrgico
Avaliação do risco de TEV em paciente cirúrgico1,2
Registro: _________________ Nº do Hospital: ___________ Sexo:
M
F Altura: ______ (m) Peso: ____ (Kg)
Data: ___/___/_____ Ano de nascimento: ________ Data da internação: ___/___/_____ Data da alta: ___/___/_____
Diagnóstico principal: ________________________ Diagnósticos secundários: 1. _____________________________
2. _____________________________ 3. _____________________________ 4. _______________________________
Cirurgia de
altíssimo risco
Artroplastia de quadril
Oncológica
Artroplastia de joelho
Trauma raquimedular
Fratura de quadril
Politrauma
RISCO ALTO
> 60 anos
Outra cirurgia
Idade
40-60 anos
Fatores de risco
para TEV?
Sim
Não
RISCO
INTERMEDIÁRIO
< 40 anos
Cirurgia > 45 min
ou FR para TEV?
Sim
Não
RISCO BAIXO
Fatores de risco para TEV
AVC
Câncer
Cateteres
Doença inflamatória intestinal
Doença respiratória grave
Doença reumática ativa
Gravidez / puerpério
História prévia de TEV
IAM
ICC classe III ou IV
Heparina
Infecção
Insuficiência arterial
Internação em UTI
Obesidade
Paresia ou paralisia de MMII
Quimio / Hormonioterapia
Reposição hormonal / CCH
Síndrome nefrótica
Trombofilias
Varizes / Insuficiência venosa
Alergia a heparina
↓ plaqueta por heparina
Cirurgia craniana ou ocular < 2 sem
Coagulopatia: ↓ plaqueta ou INR>1,5
Coleta de LCR< 24 h
HAS não controlada: > 180X110 mmHg
Clearance de creatinina < 30 mL/ min
Sangramento ativo
Úlcera péptica ativa
Dose de heparina†
Risco alto
Risco intermediário
4 a 5 semanas
ATJ
Pelo menos 10 dias
2.500 U 1x / dia
Oncológica
3 a 4 semanas
3.075 U 1x / dia
Politrauma
Até recuperação
TRM
Até recuperação
Demais
7 a 10 dias
40 mg 1x / dia
20 mg 1x / dia
Dalteparina
5.000 U 1x / dia
Nadroparina
40 U/kg 1x / 3 dias
61,4 U/kg 1x / dia após
5.000 U 3x / dia
Tempo de profilaxia
ATQ e Frat. quadril
Enoxaparina
HNF
Contra-indicações
à heparina
5.000 U 2x / dia
†
Risco baixo: estimular deambulação; heparina não indicada. Em cirurgia bariátrica, considerar doses maiores: enoxaparina 40 mg
2x / dia, nadroparina 5.700 U 1x / dia ou HNF 7.500 U 3x / dia.3
Referências: 1. Geerts W, Pineo GF, Heit JA, Bergqvist D, Lassen MR, Colwell CW, Ray JG. Prevention of venous thromboembolism. The
Seventh ACCP Conference on Antithrombotic and Thrombolytic Therapy. Chest 2004; 126:338S-400S; 2. Diretriz Brasileira de Profilaxia de
TEV em Paciente Clínico Internado. Disponível online em http://projetodiretrizes.org.br/4_volume/; 3. Rocha AT; Vasconcellos AG; Luz Neto
ER; Araújo DMA; Alves ES; Lopes AA. Obesity Surgery 2006; 16(12):1645-55.
7ª Diretriz da ACCP de
Profilaxia de TEV
TEV Safety Zone – Materiais
Conscientização constante
Folhetos
Pôsteres
Divulgação do programa
Algoritmos
Etiquetas para prontuário
TEV Safety Zone – Materiais
Monitoramento
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HOSPITALAR PARA PROFILAXIA DE TEV
PROGRAMA TEV SAFETY ZONE
JANEIRO A DEZEMBRO DE 2007
HOSPITAL: ____________________________
RESPONSÁVEL: ____________________________
ENFERMARIA: _________________________
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OTU NOV DEZ TOTAL
# total de leitos
# internações
# algoritmos clínicos preenchidos
# algoritmos cirúrgicos preenchidos
# candidatos para profilaxia
# profilaxia prescrita
HBPM dose sistêmica
HBPM dose profilática alta
HBPM dose profilática baixa
HBPM e mecânica
HBPM e warfarina
HNF dose sistêmica
HNF dose profilática alta
HNF dose profilática baixa
HNF e mecânica
HNF e warfarina
CPI
MECG
Reinternação em 30 dias
# morte
# TVP
# TEP
TEV Safety Zone – Materiais
Monitoramento
Relatórios de aderência ao programa
Avaliação de adequação da profilaxia
Re-internações por TEV
Comparar TEV antes e depois do programa
Banco de dados (Pesquisa/Publicações)
Obrigado!
[email protected]
Profilaxia de Tromboembolismo
Venoso em Pacientes Cirúrgicos
Cuiabá, 26 de abril de 2008
Arnaldo Lichtenstein
Patrocinado pela Sanofi-Aventis
Risco de TEV cirúrgico
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Depende
Idade
Tipo de cirurgia
Fatores de risco
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Fatores de risco
AVC
Câncer
Cateteres
Doença inflamatória intestinal
Doença respiratória grave
Doença reumática ativa
Gravidez/Puerpério
História prévia de TEV
IAM
ICC Classe III ou IV
Infecção
Insuficiência arterial
Internação em UTI
Obesidade
Paresia/paralisia MMII
Quimio/Hormonioterapia
Reposição Hormonal/CCH
Síndrome nefrótica
Trombofilias
Varizes/Insuficiência venosa
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Cirurgia de
altíssimo risco
ATQ
Fratura de quadril
ATJ
TRM
Oncológica
Politrauma
Risco alto
> 60 a
Outra cirurgia
Idade
40-60 a
< 40 a
FR para
TEV?
Sim
>45’ ou FR
para TEV?
Sim
Adaptado de Geerts et al. Chest 2004; 126(3):Suppl 4
Não
Não
Risco intermediário
Risco baixo
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Caso 1
Mulher de 27 anos, com síndrome nefrótica,
faz uso de anticoncepcional. Vai realizar
laparotomia para retirada de cisto ovariano.
Peso: 58 kg, altura: 1,63 m. Anestesia geral.
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Cirurgia de
altíssimo risco
ATQ
Fratura de quadril
ATJ
TRM
Oncológica
Politrauma
Risco alto
> 60 a
Outra cirurgia
Idade
40-60 a
< 40 a
FR para
TEV?
Sim
>45’ ou FR
para TEV?
Sim
Não
Não
Risco intermediário
Risco baixo
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Cirurgia de
altíssimo risco
ATQ
Fratura de quadril
ATJ
TRM
Oncológica
Politrauma
Risco alto
> 60 a
√ Outra cirurgia
Idade
40-60 a
√ < 40 a
FR para
TEV?
>45’ ou FR
para TEV?
Sim
Não
Risco intermediário
√ Sim
Não
Risco baixo
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Caso 2
Homem de 65 anos que será submetido a
cirurgia eletiva para prótese total de quadril.
Sem qualquer antecedente; teve fratura ao
cair enquanto fazia atividade física. Peso: 72
kg, altura: 1,79. Bloqueio espinhal.
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Cirurgia de
altíssimo risco
ATQ
Fratura de quadril
ATJ
TRM
Oncológica
Politrauma
Risco alto
> 60 a
Outra cirurgia
Idade
40-60 a
< 40 a
FR para
TEV?
Sim
>45’ ou FR
para TEV?
Sim
Não
Não
Risco intermediário
Risco baixo
Risco de TEV em paciente cirúrgico
√ ATQ
Cirurgia de
√ altíssimo risco
Fratura de quadril
ATJ
TRM
Oncológica
Politrauma
Risco alto
> 60 a
Outra cirurgia
Idade
40-60 a
< 40 a
FR para
TEV?
Sim
>45’ ou FR
para TEV?
Sim
Não
Não
Risco intermediário
Risco baixo
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Caso 3
Mulher de 45 anos, portadora de LES em
atividade, será submetida a colecistectomia.
Hipertensa e com varizes de grosso calibre.
Peso: 78 Kg, altura: 1,47 m. Anestesia geral.
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Cirurgia de
altíssimo risco
ATQ
Fratura de quadril
ATJ
TRM
Oncológica
Politrauma
Risco alto
> 60 a
Outra cirurgia
Idade
40-60 a
< 40 a
FR para
TEV?
Sim
>45’ ou FR
para TEV?
Sim
Não
Não
Risco intermediário
Risco baixo
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Cirurgia de
altíssimo risco
ATQ
Fratura de quadril
ATJ
TRM
Oncológica
Politrauma
Risco alto
> 60 a
√ Outra cirurgia
Idade
√ 40-60 a
FR para
TEV?
< 40 a
>45’ ou FR
para TEV?
√ Sim
Não
Risco intermediário
Sim
Não
Risco baixo
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Caso 4
Homem de 35 anos, sem antecedentes
importantes. Apendicectomia sob anestesia
geral. Peso: 65 kg, altura: 1,68 m.
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Cirurgia de
altíssimo risco
ATQ
Fratura de quadril
ATJ
TRM
Oncológica
Politrauma
Risco alto
> 60 a
Outra cirurgia
Idade
40-60 a
< 40 a
FR para
TEV?
Sim
>45’ ou FR
para TEV?
Sim
Não
Não
Risco intermediário
Risco baixo
Risco de TEV em paciente cirúrgico
Cirurgia de
altíssimo risco
ATQ
Fratura de quadril
ATJ
TRM
Oncológica
Politrauma
Risco alto
> 60 a
√ Outra cirurgia
Idade
40-60 a
√ < 40 a
FR para
TEV?
Sim
>45’ ou FR
para TEV?
Sim
Não
√ Não
Risco intermediário
Risco baixo
Como prevenir o TEV perioperatório
(Dose / anestesia / tempo / deambulação)
Esquemas profiláticos
Profilaxia de TEV no paciente cirúrgico
Avaliação do risco
Baixo
• Movimentação
no leito
• Deambulação
precoce
Moderado
Alto/altíssimo
• HBPM dose baixa, 1 x
ao dia, iniciar 2 h antes
• HBPM dose alta, 1 x
ao dia, iniciar 12 h antes
• HNF SC 5.000 U 12/12 h,
iniciar 2-4 h antes
• HNF SC 5.000 U 8/8 h,
iniciar 2 h antes
• Bloqueio: iniciar 2 h após
• Bloqueio: iniciar 2 h após
• Manter 7-10 dias ou
enquanto houver risco
• Manter 7-10 dias ou
enquanto houver risco
• Grande risco de
sangramento: meia
• Grande risco de
sangramento: CPI
Avaliar TVP diariamente
Profilaxia de TEV no paciente cirúrgico
Dose das heparinas
HNF
HBPM
Dose baixa
Dose alta
5.000 UI 2X
5.000 UI 3X
Dose baixa
Dose alta
Doses/dia
Enoxaparina
20 mg
40 mg
1X
Dalteparina
2.500 UI
5.000 UI
1X
< 70 kg: 0,2 mL
0,4 mL
1X
≥ 70 kg: 0,3 mL
0,6 mL
1X
Nadroparina
Por que bloqueio neuroaxial?
Por que bloqueio neuroaxial?
Revisão sistemática de 141 estudos randomizados
n= 9.559
Transfusão
Pneumonia
Geral
Bloqueio
TVP
P< 0,05
EP
Mortalidade
(30 d)
0
Rodgers A. BMJ 2000; 321:1493-7
2
4
6 (%)
Por que “NÃO” bloqueio neuroaxial?
Hematoma espinhal
Incidência após bloqueio
1:150.000 (epidural)
1:220.000 (espinhal)
De 1906 a 1994 (antes das HBPM)
61 relatos de caso
75 % epidural (52% após remoção do cateter)
87 % coagulopatia ou punção difícil
Horlocker TT. Orthopedics 2003; 26(2 Suppl):s243-9.
Hematoma espinhal
1994 a 1997 (HBPM)
60 relatos de caso
Incidência após HBPM
1:3.000 (epidural)
1:40.000 (espinhal)
Dezembro de 1997
Recomendações do FDA
– uso de anticoagulantes/antiplaquetários
– tempos para punção e remoção do cateter
Hematoma espinhal
De 1998 a 2003
13 relatos de caso
– Antiinflamatórios (6)
– HNF IV (1)
Recomendações
HBPM
20:00 h
HBPM
Punção
20:00 h
?
Aguardar
pelo menos 12 h
HBPM
Punção
20:00 h
08:00 h
Aguardar
pelo menos 12 h
HBPM
Punção
20:00 h
08:00 h
Cirurgia
Aguardar
pelo menos 12 h
Cirurgia
HBPM
Punção
HBPM
20:00 h
08:00 h
?
Próxima dose de HBPM?
Aguardar
pelo menos 12 h
Cirurgia
HBPM
Punção
HBPM
20:00 h
08:00 h
20:00 h
Repetir cada 24 h
Aguardar
pelo menos 12 h
Cirurgia
HBPM
Punção
Retirada
do cateter
20:00 h
08:00 h
?
Repetir cada 24 h
HBPM
20:00 h
Aguardar
pelo menos 12 h
Cirurgia
Aguardar
pelo menos 2 h
HBPM
Punção
Retirada
do cateter
20:00 h
08:00 h
18:00 h
Repetir cada 24 h
HBPM
20:00 h
Por que 7 a 10 dias?
Cirurgia geral – Risco de TEV pós alta
Momento da EP (dias pós alta)
> 30 dias
12,0 %
< 10 dias
24,0 %
28,0 %
36,0 %
21 a
30 dias
11 a
21 dias
Serviço de Cirurgia Digestiva da Suíça
N= 19.161 (1980-1989)
HUBER et al. Arch. Surg 1992; 127: 310-3.
75% das EP
ocorreram
durante a
internação
Cirurgia ortopédica
ATQ e ATJ
HBPM vs HNF
ATQ – Enoxaparina vs HNF
Randomizado, duplo cego, 493 ATQ, 40 mg SC 1X
vs HNF 5.000 UI 3X por 14 d ou até a alta
Incidência TEV (%)
30
20
10
HNF
Enoxaparina
25
p= 0,03
12,5
18,5
p= 0,014
7,5
0,0
TVP
PLANES et al. Thromb Haemost 1988; 60(3):407-10
TVP
proximal
Cirurgia ortopédica – Período crítico de TEV
Incidence and Time Course of Thromboembolic
Outcomes Following Total Hip or Knee Arthroplasty
Características
Retrospectivo
Banco de dados da Califórnia
TEV até 3 m após artroplastia
N= 19.586 ATQ e 24.059 ATJ
95% profilaxia
Incidência de TEV sintomático
ATQ= 2,8%
ATJ= 2,1%
WHITE et al. Arch Intern Med 1998; 158(14):1525-31
Cirurgia ortopédica – Período crítico de TEV
Inicia no dia da cirurgia e persiste por 3 a 4 sem
Artroplastia de quadril (ATQ)
76% dos eventos após a alta
t’ médio= 17 d após cirurgia
Artroplastia de joelho (ATJ)
47% dos eventos após a alta
t’ médio= 7 d após cirurgia
Período crítico de TEV
TEV sintomático (%)
3,0
2,5
2,0
EP sintomática (%)
1,0
Quadril
Quadril
0,8
Joelho
1,5
Joelho
0,5
1,0
0,3
0,5
0,0 0
7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91
Dias após a cirurgia
WHITE et al. Arch Intern Med 1998; 158(14):1525-31
0,00
7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91
Dias após a cirurgia
ATQ – Profilaxia estendida
Prospectivo, randomizado, duplo-cego, n= 262
Enoxaparina 40 mg 1X/dia na internação (10-11 d)
Enoxaparina vs placebo por 3 sem
TVP
(venografia)
EP
(ventilação-perfusão, angiografia ou autópsia)
Segurança
(sangramento)
BERGQVIST et al. N Eng J Med 1996; 335(10): 696-700.
ATQ – Profilaxia estendida
TEV (%)
40,0
38,8
Placebo
p< 0,001
Enoxaparina
30,0
20,0
17,9
6,9
10,0
p< 0,001
1,7
0,0
Total
TVP
sintomática
Não houve aumento na incidência
de complicações hemorrágicas
1,7 0,0
EP
ATQ e ATJ
Recomendações da 7a ACCP
As HBPM são opção de 1a linha na profilaxia de TEV
após ATQ e ATJ (RECOMENDAÇÃO 1 A)
Recomenda-se contra o uso de HNF como método
isolado de profilaxia (RECOMENDAÇÃO 1 A)
ATQ – manter a profilaxia por 4 a 5 sem
ATJ – manter a profilaxia por pelo menos 10 d
GEERTS et al. Chest 2004; 126(3): 338S-400S.
Cirurgia oncológica
HBPM vs HNF
Cirurgia oncológica – ENOXACAN
Enoxaparina vs HNF na prevenção de TEV
em cirurgia de câncer
Duplo-cego, multicêntrico, randomizado
N= 1.115 (câncer abdominal e pélvico)
HNF 5.000 UI
Enoxaparina 40 mg
8/8 h 10±2 dias
1X/dia 10±2 dias
TVP
(venografia bilateral)
EP
(ventilação-perfusão, angiografia ou autópsia)
Segurança
(sangramento)
BERGQVIST et al. Br J Surg 1997; 84:1099-1103
Cirurgia oncológica – ENOXACAN
Eficácia
Pacientes (%)
20
15
17,6
p= NS
14,4
HNF
Enoxaparina
10
5
0,6
0
TEV
0,0
EP
Cirurgia oncológica – ENOXACAN
Segurança
Hemorragias (%)
20
18,7
17,1
p= NS
15
HNF
Enoxaparina
10
5
2,9
4,1
0
Total
Maiores
Cirurgia oncológica – ENOXACAN II
Enoxaparina vs placebo na profilaxia estendida
em cirurgia de câncer
Duplo-cego, multicêntrico, randomizado
N= 332 (câncer abdominal e pélvico)
Enoxaparina 40 mg 1X/dia 6-10 dias
Enoxaparina 40 mg 1x/dia ou placebo 21 dias
TVP
(venografia bilateral)
EP
(ventilação-perfusão, angiografia ou autópsia)
Segurança
(sangramento)
BERGQVIST et al. N Eng J Med 2002; 346:975-80
Cirurgia oncológica – ENOXACAN II
TEV após 4 sem (%)
Eficácia
Placebo
Enoxaparina
15
10
12,0
p= 0,02
60%
RRR
5
4,8
0
1,8
Total
0,6
TVP proximal
0,6
0,0
EP
Cirurgia oncológica – ENOXACAN II
TEV após 3 meses (%)
Eficácia – 3 meses
Placebo
Enoxaparina
15
13,8 p= 0,01
10
5
0
60%
RRR
5,5
2,4
Total
1,2
TVP proximal
1,2
0,0
EP
Cirurgia oncológica – ENOXACAN II
Segurança
Complicações
hemorrágicas (%)
7,5
7,1
p= NS
5,0
4,4
2,5
0,0
Enoxa
Placebo
Cirurgia oncológica
Recomendações da 7a ACCP
Em cirurgia geral de alto risco, incluindo pacientes
submetidos a cirurgia por câncer, sugerimos
profilaxia pós-alta com HBPM (RECOMENDAÇÃO 2A)
GEERTS et al. Chest 2004; 126(3): 338S-400S.
Obrigado!
[email protected]
Download

VTE Consensus Panel