CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Resolução Nº 005 /2010 Dispõe sobre a aprovação do Edital Nº. 005/2010 que estabelece os requisitos para o recebimento, análise e aprovação de projetos pelo COMDICA-Itajaí para celebração de convênios com Entidade Pública ou Organização de Direito Privado Sem Fins Lucrativos e/ou Órgão ou Entidade da Administração Pública Direta ou Indireta para execução de projetos voltados para ações inovadoras no âmbito das deliberações da VII Conferência Municipal e VIII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente a serem co-financiados com recursos próprios do Fundo Municipal de Atendimento à Criança e ao Adolescente do Município de Itajaí - FMACA. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município de Itajaí/SC, no uso de suas atribuições legais; Considerando o Art. 31; o inciso XXI do Art. 37; os incisos I e VIII do Art. 167 e o Art. 227 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; Considerando a Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, especialmente o Art. 4º.; Considerando a Lei Nº. 3.353 de 16 de dezembro de 1998 – Política Municipal de Atendimento aos Direitos da Criança e do Adolescente, especialmente os Art.s 1º; 3º; 5º; 6º, inciso II; 15º, inciso IV e V; Considerando os Art.s 27 a 32, 40 e 116 da Lei Nº. 8.666 de 21 de junho de 1993 – Normas para Licitações e Contratos da Administração Pública; Considerando a Resolução 137 de 21 de Janeiro de 2010 do CONANDA; Considerando os Art.s 24 e 25 da Lei Nº. 5.599 de 05 de outubro de 2010 – Diretrizes para a Elaboração da Lei Orçamentária de 2011; Considerando a Instrução Normativa Nº. 15 de 1º. de fevereiro de 2010 – Disciplina a celebração de convênios, ou atos análogos, pelos órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta do Município de Itajaí e suas alterações; RESOLVE: Art. 1º. Aprovar o Edital Nº. 005/2010 que estabelece os requisitos para o recebimento, análise e aprovação de projetos pelo COMDICA-Itajaí para celebração de convênios com Entidade Pública ou Organização de Direito Privado Sem Fins Lucrativos e/ou Órgão ou Entidade da Administração Pública Direta ou Indireta para execução de projetos com ações inovadoras no âmbito das deliberações da VII Conferência Municipal e VIII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente a serem co-financiados com recursos próprios do Fundo Municipal de Atendimento à Criança e ao Adolescente do Município de Itajaí - FMACA. Art. 2º. O original do Edital Nº. 005/2010 será datado, rubricado em todas as folhas e assinado pela autoridade que o expedir, permanecendo o mesmo na sede do COMDICA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Itajaí situado à Rua Alfredo Trompowski, 601 – Vila Operária – Itajaí/SC – Telefone para contato: 47 3248.9483 – Email: [email protected]), e dele extraindo-se cópias integrais, para sua divulgação e fornecimento aos interessados. Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Itajaí (SC), 16 de Dezembro de 2010. Elaine Cristina Mendonça Presidente CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Edital Nº. 005/2010 – ANEXO À RESOLUÇÃO 005/2010 Dispõe sobre os requisitos - nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, das Leis Federais 8.069/1990 e 8.666/1993, das Leis Municipais 3.353/1998 e 5.599/2010 e da Instrução Normativa 15/2010 e suas alterações - para o recebimento, análise e aprovação de projetos pelo COMDICA-Itajaí para celebração de convênios com Entidade Pública ou Organização de Direito Privado Sem Fins Lucrativos e/ou Órgão ou Entidade da Administração Pública Direta ou Indireta para execução de projetos com ações inovadoras no âmbito das deliberações da VII Conferência Municipal e VIII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente a serem co-financiados com recursos próprios do Fundo Municipal de Atendimento à Criança e ao Adolescente do Município de Itajaí - FMACA. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Itajaí, no uso de suas atribuições legais e no exercício de sua função deliberativa e controladora das ações da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, torna público o processo seletivo para o recebimento, análise e aprovação de projetos pelo COMDICA-Itajaí para celebração de convênios com Entidade Pública ou Organização de Direito Privado Sem Fins Lucrativos e/ou Órgão ou Entidade da Administração Pública Direta ou Indireta para execução de projetos com ações inovadoras no âmbito das deliberações da VII Conferência Municipal e VIII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente a serem co-financiados com recursos próprios do Fundo Municipal de Atendimento à Criança e ao Adolescente do Município de Itajaí - FMACA, que atendam aos requisitos deste Edital. CAPITULO I - DOS OBJETIVOS DO EDITAL: Art. 1º. Constitui objetivo geral do presente edital o co-financiamento de projetos de Entidade Pública ou Organização de Direito Privado Sem Fins Lucrativos e/ou Órgão ou Entidade da Administração Pública Direta ou Indireta para o desenvolvimento de projetos e serviços complementares ou inovadores, por tempo determinado, não excedendo há 3 (três) anos, da política de promoção, proteção, defesa e atendimento dos direitos da criança e do adolescente no âmbito das deliberações da VII Conferência Municipal e VIII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Parágrafo Primeiro: Entende-se por ações inovadoras aquelas que aparecem como uma idéia, método ou objeto novo ou melhorado resultando novos ou melhorados produtos ou novos e melhorados processos para a política de promoção, proteção, defesa e atendimento dos direitos da criança e do adolescente. Parágrafo Segundo: Entende-se por projetos e serviços complementares aqueles que compreendem as ações efetivas de fortalecimento vinculadas diretamente aos objetivos das políticas públicas setoriais. Art. 2º. Constituem objetivos específicos do presente edital: I - Cumprir com as normativas da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (Art. 31; inciso XXI do Art. 37; inciso I e VIII do Art. 167; Art. 227), da Lei Nº. 3.353/1998 (especialmente os Art.s 1º; 3º; 5º; 6º, item II; 15º, inciso IV e V), da Lei Nº. 8.666/1993 (Art.s 27 a 32, 40 e 116), da Lei Nº. 5.599/2010 (Art.s 24 e 25) e da Instrução Normativa Nº. 15/2010 e suas alterações, no que diz respeito às competências do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente na aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Atendimento à Criança e ao Adolescente do Município de Itajaí – FMACA e ao processo seletivo para o recebimento, análise e aprovação de projetos para celebração de convênios; II - Estimular as Entidade Pública ou Organização de Direito Privado Sem Fins Lucrativos e/ou Órgão ou Entidade da Administração Pública Direta ou Indireta do Município de Itajaí a se adequarem às normativas estabelecidas na Lei Nº. 8.069/1990; Lei Nº. 8.666/1993; Instrução Normativa Nº. 15/2010 e suas alterações; no Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária; no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo e nas normativas do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Nacional de Assistência Social contidas no documento Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes; III - Fomentar ações de Entidade Pública ou Organização de Direito Privado Sem Fins Lucrativos e/ou Órgão ou Entidade da Administração Pública Direta ou Indireta do Município de Itajaí voltadas à promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes a desenvolver projetos que contenham ações CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC inovadoras alinhadas às propostas da VII Conferência Municipal e VIII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. CAPITULO II - DOS RECURSOS FINANCEIROS: Art. 3º. Os recursos financeiros destinados à Entidade Pública ou Organização de Direito Privado Sem Fins Lucrativos e/ou Órgão ou Entidade da Administração Pública Direta ou Indireta obedecerão aos seguintes eixos e valores abaixo: Eixos a) Promoção e universalização de direitos em contexto de desigualdade. b) Proteção e Defesa no enfrentamento das violações de Direitos Humanos de Crianças e adolescentes c) Fortalecimento do sistema de garantias de Direitos d) Participação de Crianças e Adolescentes em Espaços de Construção da Cidadania e) Gestão da Política Parágrafo Primeiro: O valor total dos projetos a serem financiados será de R$ 350.000,00 (Trezentos e cinqüenta mil reais). Parágrafo Segundo: O valor solicitado para cada projeto poderá ser de até R$ 30.000,00 (trinta mil reais). o Parágrafo Terceiro: Cada Proponente poderá apresentar um projeto para cada eixo (capítulo II, artigo 3 ), sendo que poderá conveniar apenas um deles. CAPITULO III – DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO DA ENTIDADE: Art. 4º. Somente poderá pleitear recursos junto ao COMDICA a Entidade Pública ou Organização de Direito Privado Sem Fins Lucrativos e/ou Órgão ou Entidade da Administração Pública Direta ou Indireta que apresentar as seguintes condições de participação: estiver habilitada juridicamente, possuir qualificação técnica e econômico-financeira e estiver regularizada perante o fisco. PARÁGRAFO 1º. A habilitação jurídica consistirá na apresentação da documentação relacionada abaixo: I - Fotocópia do Estatuto ou Contrato Social, Regulamento ou Compromisso do Conveniente, conforme alterações exigidas pela Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Novo Código Civil), devendo ser reapresentado sempre que sofrer alterações; II – Ata de Eleição da Diretoria vigente; III – Fotocópia da Carteira de Identidade e do CPF do responsável pela instituição; IV - Comprovante de residência no nome do responsável pela Instituição: a) São documentos válidos para comprovação de residência: conta de água, luz, telefone e correspondência bancária, emitida durante os últimos 06 (seis) meses. b) No caso do imóvel estar em nome de terceiros, apresentar declaração do titular autenticada em Cartório. V - Fotocópias de Alvará de Funcionamento e de Alvará Sanitário da instituição; VI – Certidão do registro e arquivamento dos atos constitutivos no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas; VII - Comprovação, pela entidade, de propriedade do imóvel onde está instalada, mediante apresentação de escritura pública, registrada no competente Cartório de Registro de Imóveis, em caso de aluguel, o contrato de locação no nome da entidade ou pessoa legalmente responsável, no caso de estar em nome de terceiros, apresentar declaração do titular autenticada em cartório. PARÁGRAFO 2º. A regularidade fiscal será averiguada pela apresentação da documentação relacionada abaixo: CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC I – Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e a Dívida Ativa da União (CND) Federal, da Secretaria da Receita Federal – SRF; II - Certidão negativa de débitos estaduais; III - Certidão negativa de débitos relativos a tributos municipais e a dívida ativa municipal; IV - Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e as de Terceiros, emitidas pela Secretaria da Receita Federal – SRF (no caso do Convenente estar pagando ao INSS parcelas de débito renegociadas, comprovação de regular pagamento das mesmas); V - Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), fornecido pela Caixa Econômica Federal VI - Fotocópia do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas da entidade; VII - Declaração do titular da proponente, com identificação de seu nome completo, número da carteira de identidade e de inscrição no Cadastro de Pessoa Física/MF (CPF), de que: a) a entidade não deve prestações de contas a quaisquer órgãos ou entidades de Administrações Públicas Federal, Estadual ou Municipal; b) assume responsabilidade pessoal pelo recebimento, aplicação e prestação de contas dos recursos que receber à conta do Convênio, bem como os da devida contrapartida (Anexo III); PARÁGRAFO 3º. A qualificação técnica será examinada pela apresentação da documentação relacionada abaixo: I - Registro do Conveniente em Conselho Municipal, Estadual ou Federal, quando a legislação assim condicionar sua capacitação para atuar ou de firmar Convênio com a Administração Pública; II – Comprovação de que a instituição dispõe de pessoal habilitado para execução do Projeto, quando assim exigir a natureza do objeto do Convênio, anexando comprovante de habilitação de cada profissional (diploma: graduação/pós-graduação, registro em conselhos de classe); PARÁGRAFO 4º. A qualificação econômico-financeira será constatada pela apresentação do documento abaixo: I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei. PARÁGRAFO 5º: Os documentos necessários previstos nos § 1º ao 4º poderão ser apresentados em fotocópias. CAPITULO IV – INSCRIÇÃO DO PROJETO: Art. 5º. Os projetos deverão obedecer às formalidades descritas abaixo: I - Cada projeto deve definir seu enquadramento em apenas um dos eixos orientadores discutidos na VII Conferência Municipal e/ou VIII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, conforme Artigo 3º, podendo, contudo, existir mais de uma ação em cada eixo, conforme descritos no ANEXO VI e VII. II - Forma de apresentação dos projetos: a) Os Projetos deverão ser formatados, obrigatoriamente, no modelo do Anexo I (Plano de Trabalho); b) Deverá ser preenchido todos os itens do projeto (Anexo I) na sua integralidade, utilizando-se exclusivamente Fonte “Arial” corpo 11, espaçamento simples; c) O projeto (Anexo I) será submetido eletronicamente pelo SISTEMA ELLIS no site: www.univali.br/eventos (clicar em Edital Nº. 005/2010 - COMDICA. O cadastro deverá ser feito pelo responsável técnico do projeto (pessoa física em nome da entidade); d) O projeto deverá identificar se é complementar, inovador ou complementar e inovador e o eixo (capítulo II, art. 3º) em que se enquadra (Anexo I); e )Os Projetos devem ser protocolados no COMDICA sendo: - dois (02) exemplares impressos do Anexo I (Plano de Trabalho); - um (01) exemplar em arquivo digital do Anexo I; CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC - uma (01) cópia do protocolo de entrega gerado pelo sistema Ellis enviado por e-mail ao endereço eletrônico do responsável técnico (24 horas após o cadastro do projeto será enviado este e-mail) III - Prazo de execução: a) O Prazo de execução dos projetos será de no máximo pelo período de 8 (oito) meses; IV - Metodologia de trabalho: a) A metodologia de trabalho deverá se enquadrar, de acordo com a especificidade de cada projeto, nas normativas e legislação previstas no Art. 2º, incisos 2 e 3. o PARÁGRAFO 1 : A Entidade que, para execução do projeto, necessitar de parceria com outras entidades, órgãos públicos ou organizações de direito privado sem fins lucrativos, deverá apresentar no ato da inscrição uma declaração das parceiras confirmando o interesse no desenvolvimento do projeto. CAPITULO V – DO PROCESSO DE SELEÇÃO: Art. 6º. Os projetos serão submetidos às seguintes etapas de avaliação: 1ª. Etapa: I - Avaliação quanto às condições de participação da entidade previstas no Art. 4º: apresentação de todos os documentos obedecendo os prazos de validade quando necessário; 2ª. Etapa: II - Avaliação quanto à Formalidade do Projeto: Exame do projeto (plano de trabalho I) onde serão observados: a) Se há enquadramento do projeto nos eixos da VII Conferência Municipal e VIII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; b) Se a apresentação do projeto está de acordo com Anexo I deste Edital; c) Se o prazo previsto para execução do projeto é o estabelecido no Edital; d) Se a metodologia do projeto enquadra-se nas normativas previstas no Art. 2º do presente edital, de acordo com a especificidade de cada projeto; e) Roteiro de Avaliação (Anexo IX). III - Avaliação da planilha de aplicação de recursos: verificação se há justificativa dos itens previstos conforme a proposta de trabalho apresentada no anexo I (Plano de Trabalho I). o PARÁGRAFO 1 : Os projetos não poderão ser aprovados com readequações. o PARÁGRAFO 2 : É vedado o pagamento de pessoal que não esteja diretamente vinculadas à execução do Projeto contemplado. O PARÁGRAFO 3 :Os valores repassados para pagamento de pessoal deverá ser compatível com a experiência, formação, profissão e qualificação de cada profissional contratado com recursos do convênio. CAPITULO VI – DA APROVAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DO PROCESSO DE SELEÇÃO: Art. 7º. Após as etapas de avaliação mencionadas no artigo anterior a comissão julgadora emitirá parecer de cada projeto aprovado ou não, fundamentado neste Edital, que será submetido à avaliação e aprovação pela Comissão de Monitoramento e, posteriormente, pela Plenária do COMDICA. Art. 8º. A divulgação do resultado do processo de seleção será feita pelo COMDICA mediante Resolução que será afixada na sede do respectivo Conselho e, publicada no site www.itajai.sc.gov.br e no Jornal do Município, sendo de exclusiva responsabilidade da proponente o monitoramento dos resultados e acompanhamento dos prazos estabelecidos. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC CAPITULO VII – DA CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO: Art. 9º. Para a celebração do convênio, após apresentada toda a documentação e projeto na forma descrita neste edital pela entidade proponente, a Unidade Gestora encaminhará toda a documentação para o Setor de Convênios do Município, conforme segue: I - a documentação referida nos Art.s 4º e 5º, deste Edital; II – declaração, do responsável pelo controle orçamentário, do crédito pelo qual correrá a despesa do convênio, bem como de que procedeu reserva de dotação orçamentária suficiente, para fazer-lhe frente; III – atestado da Unidade Gestora, de que o proponente está com as prestações de contas regularizadas dos Convênios firmados; IV – informações, relatórios e deliberações de órgãos e agentes responsáveis pela instrução dos procedimentos de convênio; V – pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a formulação e execução do convênio, conforme o caso; VI – Termo de Referência; VII – Termo do Convênio firmado; VIII – Termos Aditivos ao Convênio se houverem; IX – comprovante da publicação de aviso resumido do convênio e, se for o caso, de termos aditivos. X – minuta do projeto de lei autorizativa; Art. 10. É vedada, sob pena de responsabilidade pessoal do titular da Unidade Gestora, a celebração de convênio ou transferência de recursos a qualquer título, se: I - não cumpridas às condições estabelecidas nos Art.s 4º e 5º, deste Edital; II – rejeitada qualquer prestação de contas do Convenente, no âmbito da Administração Pública Municipal; III – o Concedente conhecer que o proponente está inadimplente, em relação a outros convênios, ou em situação de irregularidade fiscal, inclusive para com outros Entes da Federação. IV – tiverem o objetivo de dar autonomia de gestão financeira às escolas através das Associações de Pais e Professores (APPs); V – visarem auxiliar no desempenho de cultos ou igrejas, salvo a exceção constitucional. PARÁGRAFO 1º. Se a entidade interessada enquadrar-se em situação referida nos incisos II ou III, do caput deste artigo, mas não se encontrando mais sob a administração do responsável que originou o cometimento das irregularidades, poderá ser firmado convênio com ela ou lhe realizada nova transferência, desde que comprove: I - as medidas sócio-administrativas adotadas pelo Conveniente, em relação ao ex-administrador faltoso; II - a instauração de “tomada de contas especial”, pelo Concedente, para apurar a responsabilidade do exadministrador faltoso e levar o processo inerente ao julgamento do Tribunal de Contas; III – a inscrição do nome do ex-administrador no cadastro municipal de inadimplentes, pelo serviço de contabilidade a que se vincula a Concedente; IV - a expedição de ato, do ordenador de despesas competente, declarando regularizada a situação de inadimplência do Conveniente. Art. 11. O convênio conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual e a qualificação das partes convenientes e de seus respectivos representantes. Art. 12 – São cláusulas necessárias em todo convênio as que estabeleçam: I - o objeto e seus elementos característicos, a que deverá se vincular o Plano de Trabalho proposto; II - as obrigações de cada um dos partícipes, inclusive quanto à contrapartida; III - o prazo de vigência previsto para consecução do objeto, dentro do qual serão aplicados os recursos financeiros transferidos e os da contrapartida; IV - a prerrogativa de o Município, através do Concedente ou de outro órgão designado, em especial a Coordenadoria de Moralidade Administrativa, exercer o controle e fiscalização da execução do convênio, para o que o Conveniente garantirá amplo acesso, a qualquer tempo e lugar, aos servidores credenciados por estas Unidades para proceder ao levantamento e análise de atos e fatos vinculados ao convênio celebrado; V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; VI – o valor do convênio, com especificação da parcela a ser repassada pelo Concedente e da relativa à contrapartida do Conveniente, com indicação da natureza de tais montantes, se em dinheiro, bens ou serviços; CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC VII - a obediência ao cronograma físico-financeiro, aprovado para a execução do Plano de Trabalho aprovado; VIII - a obrigatoriedade de o Conveniente prestar contas da aplicação dos recursos financeiros recebidos, nos prazos e da forma determinadas pela legislação em vigor, juntando, ao final, relatório circunstanciado das metas afinal executadas; IX - o eventual direito aplicável, quanto aos bens cedidos pelo Conveniente ou adquiridos, produzidos, transformados ou construídos com os recursos repassados à conta do convênio, sendo cabível prever sua doação à Conveniente ou a reversão deles à Concedente, conforme justificar o interesse público; X - os casos de rescisão do convênio, na forma da legislação aplicável; XI - a faculdade de retratação do convênio, mediante distrato ou rescisão, a qualquer tempo, com o reconhecimento das responsabilidades assumidas e dos direitos adquiridos, durante o prazo da sua vigência; XII - o dever de o Conveniente restituir valores ao Concedente, atualizados monetariamente, desde a data do recebimento, na forma da legislação aplicável, em caso de: a) não execução do objeto da avença; b) não apresentação da prestação de contas, no prazo exigido; c) aplicação dos recursos financeiros em finalidade diversa dos objetivos no convênio; d) configurar-se a existência de saldo relativo aos repasses efetuados, quando da extinção ou de retratação do convênio. XIII - a proibição de o Conveniente repassar os recursos recebidos a qualquer entidade, de direito público ou privado; XIV - a obrigação de os recursos financeiros recebidos serem movimentados pelo Conveniente somente através de conta bancária especial, vinculada ao convênio; XV - o foro da Comarca de Itajaí, como competente para dirimir judicialmente qualquer questão, vinculada ao convênio; XVI - a responsabilidade do Conveniente pelos encargos trabalhistas, previdenciários e fiscais, resultantes da execução do convênio; XVII - a aplicação, detalhada dos recursos, conforme Plano de Trabalho aprovado; XVIII - a possibilidade de alteração do convênio, através de termo aditivo, mediante acordo entre as partes; XIX - o dever de o Conveniente colocar placa na entrada principal de sua sede, para informar sobre o convênio, nos termos da Lei Municipal nº 4.645, de 26 de outubro de 2006. PARÁGRAFO 1º - O mesmo objeto não poderá integrar mais de um convênio, salvo nos casos de ações complementares, o que deverá ficar consignado na respectiva avença, com a delimitação das parcelas de respectivas responsabilidades, do principal e das que devam ser executadas à conta de instrumento complementar. Art. 13. Instruídos os autos, o processo com a minuta de Convênio será encaminhado à Procuradoria Geral do Município, para exame e aprovação da minuta, quanto à sua juridicidade, e para elaboração de projeto de lei e encaminhamento com a respectiva minuta à aprovação da Câmara de Vereadores; Art. 14. Sancionada a lei autorizativa do Convênio pelo Prefeito Municipal, o processo retornará ao Setor de Convênios do Município para a numeração do acordo, assinatura e publicação do aviso de sua celebração. o PARÁGRAFO 1 : Fica a cargo da administração, convocar regularmente o interessado para assinar o termo de contrato sendo que o convocado deverá aceitar ou retirar o instrumento equivalente dentro de prazos e condições estabelecidos pela própria administração, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas Capítulo XVI e XVII do presente Edital. PARÁGRAFO 2º. O prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração. PARÁGRAFO 3º. É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar os proponentes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado. PARÁGRAFO 4º. Decorridos 60 (sessenta) dias da data da apresentação dos projetos e documentos, sem convocação para a contratação, ficam os proponentes liberados dos compromissos assumidos. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC CAPITULO VIII – DA ALTERAÇÃO DO CONVÊNIO: Art. 15. Mediante acordo entre as partes, o presente convênio poderá ter suas cláusulas alteradas através de Termo Aditivo sendo vedada a modificação de seu objeto. PARÁGRAFO ÚNICO: as alterações previstas neste Art. deverão necessariamente ser aprovadas pela plenária do COMDICA e o respectivo Conselho fará informação da decisão ao Controle Interno. Art. 16 – A alteração de convênio obedecerá aos mesmos procedimentos e trâmites previstos para a celebração do convênio, a partir de requerimento do Conveniente. PARÁGRAFO ÚNICO - A proposta de aditivo ao convênio deverá ser protocolada, junto ao Concedente, que deverá encaminhá-lo ao Setor de Convênio do Município, antes de extinto o prazo de vigência do mesmo. Art. 17 – Excepcionalmente, justificada a necessidade de alterar a metodologia de execução do convênio, poderá o Conveniente propor reformulação do Plano de Trabalho, vedada qualquer alteração que implique mudança do objeto conveniado, em suas finalidades. PARÁGRAFO ÚNICO – O Concedente, por seus órgãos de instrução, observada a conveniência administrativa da alteração proposta, decidirá motivadamente sobre o pedido. Art. 18 - É nula de pleno direito alteração de convênio para incluir cláusulas ou expressões que admitam: I - pagamento de despesas, inclusive com recursos da contrapartida, com: a) taxas de administração, vinculadas aos honorários de profissionais; de condomínio, de gerência, de contratação de estagiários e congêneres; b) taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, decorrentes de mora no pagamento de obrigações; c) quaisquer formas de remunerar servidores ou empregados públicos, ativos ou inativos, vinculados à Administração Direta ou Indireta municipal, ou do Interveniente; d) finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento, ainda que em caráter de emergência; e) documento com data anterior ou posterior à sua vigência; f) publicidade, salvo as relativas ao objeto do convênio, de caráter educativo, informativo ou de orientação social, e de que não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de quaisquer cidadãos, em especial autoridades, servidores públicos ou pessoas vinculadas ao Conveniente; g) indenizações, a quaisquer títulos; h) internet, salvo se o objeto original do convênio expressamente prever a possibilidade de autorização para este fim; i) contrato de TV a Cabo, firmado pela Conveniente ou por particular; II - modificação do objeto acordado, quanto aos seus fins, detalhado no Plano de Trabalho; III - a transferência de recursos, da conta bancária específica ao convênio, para outras contas, bem como o desembolso integral dos recursos conveniados de forma não compatível com o cronograma físico-financeiro da execução do objeto; IV - o saque de recursos para pagamento de despesas, em espécie; V – o custeio de gastos pessoais de empregados, voluntários ou membros da administração, do Conveniente, a qualquer título; ou VI - o aluguel ou cessão de uso, pela Conveniente, de imóvel público municipal ou parte deste, cedido para o atendimento de objeto conveniado. PARÁGRAFO 1º - Não gera efeito legal o acordo verbal, que se diga convênio. PARÁGRAFO 2º - Pressupõe conhecida do Conveniente a condição de nulidade definida neste Art. e que eventual cometimento de ato, nesta condição, não lhe confere quaisquer direitos. CAPITULO IX – DA PUBLICAÇÃO DO CONVÊNIO: CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Art. 19. A publicação resumida do instrumento de convênio ou de seus aditamentos no Jornal do Município, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pelo órgão responsável, até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, devendo conter os seguintes dados: I - identificação da Concedente; II – espécie do ato, número/sigla do Concedente; III - resumo do objeto do convênio; IV - nome dos signatários; V – valor do convênio, com discriminação do relativo à contrapartida, e indicação do crédito orçamentário por onde correrá a despesa pública correspondente. VI - prazo de vigência e data da assinatura. CAPITULO X – DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS Art. 20 – O Concedente liberará recursos financeiros ao Conveniente mediante ordem bancária, para crédito em conta bancária aberta em seu nome e vinculada ao convênio, em instituição financeira oficial. PARÁGRAFO ÚNICO - A conta bancária referida no caput deverá ser: I - identificada com o nome do Conveniente; II - movimentada através de cheques nominais ou ordens bancárias, por credor de despesa do convênio compatível com o Plano de Trabalho. Art. 21 – Os recursos, enquanto não empregados em sua finalidade e segundo as obrigações assumidas, deverão permanecer aplicados pelo Conveniente: I - em caderneta de poupança, da instituição financeira em que tiver aberto a conta bancária do convênio, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês; II - em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública federal, de rentabilidade diária, caso sua utilização estiver prevista para prazos menores. PARÁGRAFO ÚNICO - As receitas de rendimentos de aplicações financeiras, obtidas na forma deste Art., não serão computadas como parte de contrapartida do Conveniente, devendo destinar-se a pagamento de gastos com a execução do convênio e ser demonstradas em separado, nas prestações de contas. Art. 22 – A transferência de recursos à Conveniente atenderá à programação financeira de desembolso do Município e ao cronograma de execução do Plano de Trabalho acordado. PARÁGRAFO ÚNICO - Quando a liberação dos recursos ocorrer em 3 (três) ou mais parcelas, o repasse da terceira, assim como o das demais parcelas, ficará condicionado à comprovação da prestação de contas, e dos relatórios parciais cujo prazo de entrega estiver vencido, de acordo com o artigo Art. 23 – O Concedente suspenderá a liberação de recursos do convênio, se constatado: I - desvio de finalidade na aplicação dos recursos; II - atraso injustificado no cumprimento das metas ou fases programadas no Plano de Trabalho, e na utilização dos recursos; III - práticas atentatórias à moral e aos bons costumes; IV - não comprovada a boa e regular aplicação de parcela de convênio recebida, apurada em fiscalização realizada pelo Concedente ou órgão do Sistema de Controle Interno, do Município; V - descumprimento, pelo Conveniente, de cláusula ou condição do convênio; VI – não apresentação de prestação de contas, vencido o prazo em que esta deveria ocorrer; VII – falta de resposta, do Conveniente, a notificação formal para se manifestar sobre irregularidades na prestação de contas; ou VIII - atendimento deficiente à notificação referida no inciso acima, caracterizada pela não apresentação de documentos ou esclarecimentos capazes para sanear as divergências apontadas. IX – Não entrega de relatório. PARÁGRAFO ÚNICO – Em caso de suspensão da liberação de valores do convênio, afastado o motivo que justificou a situação, a Concedente avaliará a conveniência de repassar mais de uma parcela de uma só vez, em vista dos objetivos conveniados, ou decidir inclusive pela supressão de valores quando justificado. CAPITULO XI – DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS: CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Art. 24. Os recursos recebidos pela Entidade Conveniada deverão ser aplicados, conforme o Plano de Trabalho proposto aprovado em plenária do COMDICA sendo que as referidas despesas serão detalhadas no instrumento do convênio; Art. 25. É vedado à Conveniente: I - realizar despesas a título de taxa de administração (despesas com honorários de contador, administrador e advogado, taxa de condomínio, taxa para contratação de estagiários e demais casos), de gerência ou similar; II - utilizar os recursos conveniados em finalidade diversa da prevista no presente instrumento, mesmo em situação emergencial, inclusive compra de medicamentos e pagamento dívidas trabalhistas; III - cobrar aluguel de imóvel público, cujo uso porventura seja cedido à Conveniente; IV - realizar despesas em data anterior ou posterior à vigência do convênio; V - realizar despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, mormente as decorrentes de mora, bem como de cunho indenizatório, a qualquer título. VI - pagar despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social; VII - transferir recursos da conta bancária específica, aberta para movimentação dos recursos do convênio, para outras contas, assim como efetuar saque integral destes recursos, sem que seja em obediência ao cronograma físico-financeiro aprovado para a execução da avença; VIII – efetuar saque de recursos para pagar, em espécie, despesas realizadas; IX - pagar despesas com TV a Cabo, da instituição ou de particular; X - custear contas pessoais de empregados, membros da administração do Conveniente ou voluntários, ou deles adquirir equipamentos, móveis, veículos ou outros quaisquer bens permanentes. XI - No caso de entidades com mais de um Projeto contemplado com recursos financeiros pela Administração Municipal de Itajaí, é vedada a utilização de recursos financeiros de um convênio com os Projetos vinculados aos demais convênios estabelecidos com a entidade que não sejam o próprio Projeto objeto do convênio. CAPITULO XII – DAS OBRIGAÇÕES DA UNIDADE GESTORA E DA ENTIDADE CONVENIADA: Art. 26. Compete à Unidade Gestora (CONCEDENTE) durante o período de vigência do convênio: I - repassar os recursos financeiros necessários à consecução dos fins do convênio, de acordo com o cronograma financeiro de desembolso aprovado; II - prestar orientação técnica e supervisionar a execução de atividades conveniadas; III - fiscalizar, acompanhar e avaliar a execução dos serviços objeto do convênio; IV - publicar o extrato do convênio no Jornal do Município; V - analisar a regularidade das contas prestadas pela Entidade Conveniada, relativas à aplicação dos recursos transferidos. VI – Contratar organização pública ou privada sem fins lucrativos para prestar serviços de avaliação e monitoramento dos projetos aprovados pelo presente edital, dentro dos limites estabelecidos na lei nº. 8.666 de 21 de junho de 1993. Art. 27. Compete à Entidade Conveniada (CONVENENTE) durante o período de vigência do convênio: I - a execução dos serviços objeto deste convênio, responsabilizando-se pela correta aplicação dos recursos que lhe forem transferidos pela Unidade Gestora e dos que vincular, a título de contrapartida para a execução do convênio, não destinando quaisquer deles a outros fins que não os estabelecidos neste instrumento; II - devolver à Unidade Gestora, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias da data da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, corrigidos monetariamente, recursos recebidos à conta do convênio, quando: a) não os utilizar; ou b) for comprovada sua apropriação indébita ou aplicação em fins distintos dos previstos no convênio; III - assumir a responsabilidade e eximir o Município de Itajaí de quaisquer ônus, quanto a: a) pagamento dos encargos fiscais, trabalhistas e previdenciários, inerentes à própria gestão; b) danos que vier a causar a terceiros, na execução do convênio; e c) pagamentos de seguros, em geral; CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC contas; IV - cumprir os prazos conveniados, relativos à aplicação dos recursos e à prestação das respectivas V – disponibilizar, aos técnicos da Unidade Gestora e do Sistema de Controle Interno, os meios, condições e documentos necessários ao acompanhamento, supervisão e fiscalização da execução do convênio; VI - encaminhar a Unidade Gestora a prestação de contas da aplicação dos recursos transferidos, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias corridos, contados da data de seu recebimento; VII – manter, em instituição financeira oficial, conta corrente específica, vinculada ao convênio; VIII - aplicar os saldos de numerários não utilizados, atinentes ao convênio: a) em caderneta de poupança, quando a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês; ou b) em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou em operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização dos recursos ocorrer em prazo inferior a um mês; IX – computar, a crédito do convênio, as receitas financeiras auferidas na forma do inciso anterior, para serem aplicadas exclusivamente no cumprimento de seu objeto, como que deverá ficar comprovado em demonstrativo específico, integrante das prestações de contas devidas; X - não utilizar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção social e pessoal de agentes públicos, políticos ou administrativos, e de pessoas vinculadas, a qualquer título, à própria Entidade Conveniada; XI - prestar bom atendimento aos beneficiados pela Entidade Conveniada e manter as instalações físicas em boas condições físico-sanitárias; XII – aplicar, a título de contrapartida na execução do convênio, a importância prevista no Plano de Trabalho; XIII - divulgar que as atividades desenvolvidas pela Entidade Conveniada contam com o apoio financeiro da Unidade Gestora, por meio de cartazes, folders, faixas ou outros meios de divulgação, além de manter placa afixada, com a menção da parceria mantida com o Poder Público, na forma da Lei nº 4.645, de 26-10-2006. CAPITULO XIII – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS: Art. 28. A fiscalização da execução do convênio, pela Unidade Gestora, pelo Departamento de Controle Interno e pelo COMDICA será implementada mediante a análise da prestação de contas da aplicação dos recursos e, suplementarmente quando necessário, pela observância, no local da prestação de serviços, do cumprimento de metas e condições previstas no Plano de trabalho. Art. 29. O não cumprimento do estabelecido no convênio, por parte da entidade conveniada, acarretará a denúncia do instrumento de convênio e a restituição dos recursos vinculados ao Fundo Municipal de Atendimento a Criança e ao Adolescente - FMACA. Art. 30. Quando for prevista a liberação dos recursos em 3 (três) ou mais parcelas, o repasse da terceira parcela e seguintes ficará condicionado a apresentação da prestação de contas parcial, cujo prazo para ocorrer esteja vencido; Art. 31. Os comprovantes de despesas, anexadas à prestação de contas, deverão conter a citação do número do convênio. Art. 32. A prestação de contas, referente à única ou à última parcela transferida, será acompanhada de relatório da Entidade Conveniada, descritivo dos objetivos sociais alcançados pela execução do convênio, inclusive com as quantificações inerentes. Art. 33. As entidades conveniadas contempladas por este edital deverão apresentar dois (02) relatórios avaliativos das atividades realizadas pelo Projeto nos prazos e referências a seguir: Prazo para Apresentação do Relatório pela Entidade Até 15 de Agosto de 2011 Até 15 de Dezembro de 2011 Prazo para Apresentação do Parecer Técnico Até 15 de Setembro de 2011 Até 15 de Janeiro de 2012 PARÁGRAFO 1º. O relatório avaliativo deverá ser apresentado de forma descritiva e deve incluir em sua apresentação: Objetivo Geral e Objetivos Específicos do Projeto; Atividades/Ações realizadas para cada objetivo específico informando a metodologia de trabalho aplicada em cada atividade; Resultados qualitativos e quantitativos; Detalhamento do Perfil do Público-Alvo atendido; Considerações finais incluindo os desafios postos ao Projeto, conforme anexo VIII. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC PARÁGRAFO 2º. Os relatórios avaliativos serão analisados pela instituição contratada nos termos do art. 26 inciso VI que deverá emitir parecer à plenária do COMDICA quanto à formalidade do relatório apresentado e quanto à metodologia de trabalho, podendo para isto realizar visitas institucionais, visitas domiciliares, entrevistas e obter maiores esclarecimentos junto aos técnicos do Projeto e responsáveis pela entidade para emissão do parecer. Art 34. Serão prestadas contas, pela Entidade Conveniada, da aplicação dos recursos que receber à conta do presente convênio e dos correspondentes à contrapartida a que ele se comprometer, na forma da lei. Art 35. A prestação de contas dos recursos conveniados deverá ser apresentada à Unidade Gestora, de forma individualizada segundo a parcela de recursos recebidos, no prazo máximo de até 45 (quarenta e cinco) dias corridos, contados da data do recebimento dos mesmos, e elaborada de acordo com a IN 02/CMA/2006, Normas de Contabilidade expedidas pela Secretaria Municipal de Fazenda e pelo Tribunal de Contas do Estado, acompanhada dos seguintes documentos: I - Ofício ou carta de apresentação da prestação de contas, com informação do convênio e do empenho e/ou sub-empenho a que se referir; II - Balancete da prestação de contas, conforme anexo IV deste Edital, assinado pelo Presidente, Tesoureiro e/ou do Contador do Conveniente; III - conciliação bancária, conforme modelo anexo V deste Edital, quando for o caso; IV - extrato de conta bancária específica, contendo a movimentação completa de depósito e retiradas, por cheques ou ordens bancárias, no período; V - fotocópia de cada cheque ou ordem bancária emitidos, com indicação do gasto a que se vinculou; VI - comprovante originais das despesas realizadas (nota fiscal; folha de pagamento; ordens de tráfego; bilhetes de passagem; guias de recolhimento de encargos sociais e de tributos, com identificação do CNPJ ou, se for o caso, RG, CPF e endereço do credor, de que deverá constar certificação do recebimento do material/serviço, da forma regulamentar; VII - comprovante de recolhimento, ao erário municipal, de saldos de recursos não aplicados, quando houver, inclusive os provenientes de aplicações financeiras; VIII - Nota de Empenho e Sub-Empenho, referente à parcela de recursos recebidos. PARÁGRAFO 1º – O comprovante de despesa deverá: I - estar preenchido com clareza e sem rasuras capazes de comprometer sua credibilidade. Deverá ainda trazer anotado o nº do convênio e conter o certifico do recebimento das mercadorias/serviços, conforme modelo constante do Anexo VI deste Edital; II – se gastos com publicidade escrita, estar acompanhado de cópia do material divulgado; se radiofônica ou televisiva, de gravação da peça veiculada; III – no caso de aluguel autorizado no convênio, ser acompanhado de cópia do contrato de locação, em nome da Concedente, na prestação de contas da primeira parcela de recursos repassados; IV – demonstrar a retenção do Imposto Sobre Serviços (ISS), em nota fiscal de prestação de serviços, de profissional autônomo; V – no caso de pagamento de pessoal, deverá ser apresentado, na prestação de contas da primeira parcela, uma cópia simples do registro funcional de cada funcionário remunerado com recursos do convênio; PARÁGRAFO 2º – As Notas Fiscais conterão: I - o nome, endereço e CNPJ do Conveniente; II - a data de realização da despesa e a discriminação precisa de seu objeto, com identificação de seus dados, como tipo do material, quantidade, marca, modelo, etc.; III - os valores unitários e total das mercadorias adquiridas; IV – em caso de conserto de veículo do Conveniente ou compra de combustível ou lubrificante para ele, a identificação da placa e da quilometragem registrada no hodômetro; PARÁGRAFO 3º - A comprovação de despesa com serviços ou compras será feita mediante apresentação da nota fiscal correspondente, em primeira via, não sendo aceito recibo. PARÁGRAFO 4º - A documentação de prestação de contas será autuada como processo administrativo, distinto do relativo ao convênio. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC PARÁGRAFO 5º - Das notas fiscais com compras de combustíveis, lubrificantes ou conserto de veículos, informarão o número da placa e a quilometragem registrada no hodômetro do veículo, sendo anexada ao processo fotocópia do CRVL - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo. Art. 36. As prestações de contas de recursos conveniados serão organizadas como processo administrativo, com folhas numeradas e apresentadas ao Departamento de Controle Interno (DCI), da Coordenadoria de Moralidade Administrativa. PARÁGRAFO 1º - Compete ao Departamento de Controle Interno analisar as prestações de contas, quanto à consistência da documentação apresentada, à legalidade e legitimidade da aplicação dos recursos e sua consonância com o conveniado, manifestando-se conclusivamente a respeito. PARÁGRAFO 2º - As prestações de contas serão analisadas, quanto à sua regularidade, em função dos documentos dela integrantes e, quando for o caso, mediante verificações no local de atuação do Conveniente, ou onde se fizer necessário. PARÁGRAFO 3º – Constatadas possíveis impropriedades em prestação de contas, antes da conclusão final a seu respeito, o DCI emitirá notificação por escrito endereçada ao conveniente, na qual constará as irregularidades apontadas e providencias cabíveis, concedendo o prazo de 05 (cinco) dias contados do seu recebimento, para que o Conveniente preste os esclarecimentos que entender suficientes para demonstrar sua correção; PARÁGRAFO § 4º - Caso o prazo mencionado no parágrafo anterior, seja insuficiente, poderá o Conveniente solicitar sua prorrogação, mediante justificativa por escrito; Art. 37. Aprovada a prestação de contas pelo Departamento de Controle Interno, o processo tramitará ao Concedente, para que seu titular, considerada esta conclusão: I - emita declaração, a ser anexada aos autos, de que os recursos transferidos foram aplicados conforme o convênio, em cumprimento ao disposto no art. 44, IX, da Resolução TCSC nº 16/94; II - determine aos setores competentes a baixa de responsabilidade do Conveniente, relativa aos recursos cujas contas foram aceitas como regulares; e III - reencaminhe o processo de prestação de contas ao DCI, para arquivamento e guarda. Art. 38. Vencido o prazo legal e não sendo prestadas as contas devidas, o Titular do Concedente notificará o Conveniente para, no prazo de 30 (trinta) dias, cumprir a citada obrigação ou recolher ao Erário os recursos que lhe foram repassados, corrigidos monetariamente e acrescidos dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro, na forma da legislação vigente. PARÁGRAFO 1º - Se não prestadas contas ou se não aprovadas, o Titular do Concedente determinará a suspensão imediata da liberação de novos recursos, relativa ao convênio, em tela e possíveis outros vinculados à sua Unidade, e comunicará o fato à Coordenadoria de Moralidade Administrativa, para a adoção de outras medidas legais cabíveis. PARÁGRAFO 2º - Terá efeitos de não apresentada a prestação de contas: I - com documentação incompleta, para os seus fins; II - com documentos inidôneos para comprovar a boa e regular aplicação dos recursos transferidos; III - quando não executada a contrapartida devida; ou IV - de que se constate fraude à execução do convênio. Art. 39. Os processos de prestação de contas permanecerão arquivados sob a guarda do Departamento de Controle Interno, pelo prazo de 05 (cinco) anos contados da data de sua baixa na contabilidade, findo o qual poderá ser-lhes dado fim, salvo documentos deles integrantes que devam ser enviados a arquivo público, em razão de seu valor histórico. PARÁGRAFO ÚNICO – Quando a prestação de contas arquivada tiver sido objeto de processamento pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, o prazo previsto no caput deste Art. será contado da data em que transitar em julgado a decisão daquela Corte, a respeito da referida prestação de contas. Art. 40. Constituirá irregularidade grave, lesiva Erário Municipal, sujeitando o Conveniente e/ou o seu responsável a tomada de contas especial: CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC I – deixar de prestar contas dos recursos recebidos, no prazo estabelecido; II - não restituir ao Município: a) recursos financeiros não aplicados na execução do convênio ou de seu objeto; ou b) equipamentos, veículos ou máquinas cedidos, na forma e para os fins previstos na legislação vigente, uma vez encerrado o motivo da cessão; III - o Concedente, sendo entidade de fins econômicos, mediante logro receber transferência de recursos públicos, a título de contribuição, auxílio ou subvenção social; IV - a destinação de recursos conveniados para: a) gastos, cuja competência de realização seja anterior à data de assinatura do Convênio; b) estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los ou embaraçar-lhes o funcionamento. PARÁGRAFO 1º - O disposto no inciso IV, alínea “b” deste Art., quanto a subvenção, não inclui a destinação de recursos para ações de colaboração para com o Município, de reconhecido interesse público, na forma da legislação vigente. PARÁGRAFO 2º – O recolhimento ao Erário dos recursos do convênio, em razão de ocorrência de situação prevista neste Art., dispensa a instauração de tomada de constas especial, mas não desonera o titular do Conveniente da possibilidade de responder por eventual ato ilícito cometido, na forma da lei. CAPITULO XIV – DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL Art. 41. A instauração e o procedimento da Tomada de Contas Especial obedecerá a legislação vigente e as normas emitidas pelo Tribunal de Contas do Estado, a respeito. Art. 42. O Titular do concedente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração de tomada de contas especial, para apuração de fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano, ao conhecer do fato ou por determinação do Tribunal de Contas, quando: I – o Conveniente deixar de prestar contas, depois de notificado da inadimplência; II - não for aprovada a prestação de contas, em razão de: a) inexecução parcial ou total do objeto pactuado; b) apropriação indevida de bens e dinheiros, inerentes ao convênio, ou sua aplicação com desvio de finalidade; c) omitir-se o Conveniente na devolução de recursos ao Erário, relativos a despesas impugnadas, no prazo estipulado; d) deixar de ser executada a contrapartida, ou a sua regular comprovação; ou e) não restar demonstrados os rendimentos obtidos com a aplicação financeira dos recursos transferidos e a regularidade da sua utilização, conforme o convênio; III – prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário, na execução do convênio. PARÁGRAFO ÚNICO - O servidor, encarregado do controle ou instrução dos processos de prestações de contas, responderá administrativamente e por omissão no cumprimento do dever legal, caso deixe de informar à autoridade superior a falta de prestação de contas ou a existência de irregularidade apurada em documentação apresentada. Art. 43. Caso o Conveniente apresente intempestivamente a prestação de contas ou recolha aos cofres públicos os valores inerentes, com os gravames cabíveis, será encerrado o processo de tomada de contas especial porventura instaurado, por deixar de se justificar, e determinado pelo Titular do Concedente: I – no caso da prestação de contas, a sua análise e instrução, pelo setor competente; II – quanto aos valores devolvidos, o exame de regularidade do recolhimento efetuado, para ser providenciada a baixa de responsabilidade correspondente. CAPÍTULO XV - DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROJETOS Art. 44. Quando constatada irregularidade no desenvolvimento dos projetos pelo não cumprimento do estabelecido nas normativas e legislação mencionadas neste edital por parte da entidade conveniada, inicialmente acarretará em orientações e estabelecimento de prazo para a entidade providenciar a adequação, sendo que, posteriormente, no caso do não cumprimento das orientações e prazos, acarretará em denúncia do instrumento de CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC convênio e/ou restituição dos recursos vinculados ao Fundo Municipal de Atendimento a Criança e ao Adolescente - FMACA. o PARÁGRAFO 1 . A Entidade conveniada se compromete a apresentar as informações solicitadas ao técnico ou instituição contratada designado/a pela Secretaria Municipal da Criança, do Adolescente e da Juventude que tomará conhecimento das condições locais das entidades para o cumprimento das obrigações do objeto do convênio e, posteriormente, pela análise, acompanhamento e fiscalização da execução das ações do Convênio. o PARÁGRAFO 2 A Secretaria Municipal da Criança, do Adolescente e da Juventude deverá designar, por portaria a ser publica da juntamente com este edital, um técnico de seu órgão como responsável ou a instituição contratada para tomar conhecimento das condições locais das entidades para o cumprimento das obrigações do objeto do convênio, e posteriormente, pela análise, acompanhamento e fiscalização da execução das ações do convênio. o PARÁGRAFO 3 . O parecer do técnico designado pela Secretaria Municipal da Criança, do Adolescente e da Juventude ou da instituição contratada referente as condições locais das entidades deverá ser apresentado à plenária do COMDICA para deliberação ainda no primeiro semestre de 2011. E, o parecer sobre a execução das ações do Convênio deverá ser apresentado à plenária do COMDICA conforme prazos definidos no artigo 33. o PARÁGRAFO 4 O concedente poderá contratar nos limites estabelecidos na Lei 8.666 de 21 de junho de 1993, organização pública ou privada sem fins lucrativos para prestar serviços de avaliação e monitoramento dos projetos aprovados pelo presente edital. o PARÁGRAFO 5 Os projetos aprovados que apresentaram declaração de parceria com entidades públicas ou organizações de direito privado sem fins lucrativos e/ou que foram aprovados conjuntamente com representantes dos respectivos Conselho Municipal e Secretaria Municipal da política setorial da área de atuação do Programa deverão apresentar, juntamente com os relatórios avaliativos da entidade proponente, avaliações periódicas por parte da entidade, Conselho Municipal e Secretaria Municipal parceiros sobre o desenvolvimento do projeto. CAPITULO XVI – DAS SANÇÕES PARA O CASO DE DESCUMPRIMENTO Art. 45. A ocorrência de irregularidades, que impliquem descumprimento do convênio, poderá acarretar a imediata suspensão do repasse de recursos financeiros, pelo CONCEDENTE, bem como a rescisão do convênio, independente da adoção de outras medidas administrativas ou judiciais cabíveis. Art. 46. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora. PARAGRAFO 1º. A multa a que alude este Art. não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas neste edital. PARAGRAFO 2º. A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado. PARAGRAFO 3º. Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente. Art. 47. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: I - advertência; II - multa; III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC PARAGRAFO 1º. Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente. PARAGRAFO 2 º. As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste Art. poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis. PARAGRAFO 3 º. A sanção estabelecida no inciso IV deste Art. é de competência exclusiva do Secretário Municipal, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação. Art. 48. As sanções previstas nos incisos III e IV do Art. anterior, poderão também ser aplicadas às entidades ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei: I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos; II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da presente seleção pública; III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados. CAPITULO XVII – DAS SANÇÕES PENAIS Art. 49. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade: Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa. PARÁGRAFO ÚNICO. Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público. Art. 50. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação: Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Art. 51. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração, dando causa à instauração de licitação ou à celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada pelo Poder Judiciário: Pena detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Art. 52. Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do adjudicatário, durante a execução dos contratos celebrados com o Poder Público, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda, pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua exigibilidade, observado o disposto no art. 121 desta Lei: Pena detenção, de dois a quatro anos, e multa. PARÁGRAFO ÚNICO. Incide na mesma pena o contratado que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, obtém vantagem indevida ou se beneficia, injustamente, das modificações ou prorrogações contratuais. Art. 53. Impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento licitatório: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Art. 54. Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo: Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa. Art. 55. Afastar ou procurar afastar licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo: Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à violência. PARÁGRAFO ÚNICO. Incorre na mesma pena quem se abstém ou desiste de licitar, em razão da vantagem oferecida. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Art. 56. Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou contrato dela decorrente: I - elevando arbitrariamente os preços; II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada; III - entregando uma mercadoria por outra; IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria fornecida; V - tornando, por qualquer modo, injustamente, mais onerosa a proposta ou a execução do contrato: Pena - detenção, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. Art. 57. Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. PARÁGRAFO ÚNICO. Incide na mesma pena aquele que, declarado inidôneo, venha a licitar ou a contratar com a Administração. Art. 58. Obstar, impedir ou dificultar, injustamente, a inscrição de qualquer interessado nos registros cadastrais ou promover indevidamente a alteração, suspensão ou cancelamento de registro do inscrito: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Art. 59. A pena de multa cominada nos Art.s 18 a 27 do presente Edital consiste no pagamento de quantia fixada na sentença e calculada em índices percentuais, cuja base corresponderá ao valor da vantagem efetivamente obtida ou potencialmente auferível pelo agente. PARÁGRAFO 1º. Os índices a que se refere este artigo. não poderão ser inferiores a 2% (dois por cento), nem superiores a 5% (cinco por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com dispensa ou inexigibilidade de licitação. PARÁGRAFO 2º. O produto da arrecadação da multa reverterá, conforme o caso, à Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal. CAPITULO XVIII – DO PROCESSO E DO PROCEDIMENTO JUDICIAL: Art. 60. Os crimes definidos no capítulo anterior deste Edital são de ação penal pública incondicionada, cabendo ao Ministério Público promovê-la, conforme Art.s 101 a 108 da Lei Nº. 8.666/1993. CAPÍTULO XIX - DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS: Art. 61. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação das normativas deste Edital e/ou da legislação e normativas mencionadas no mesmo cabem: I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar das publicações, nos casos de: a) habilitação ou inabilitação do licitante; b) julgamento dos projetos; c) anulação ou revogação do edital d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento; e) rescisão do contrato determinada por ato unilateral e escrito da Administração; f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa; II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico; III - pedido de reconsideração, de decisão de Secretário Municipal, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato. PARÁGRAFO 1º. A intimação dos atos referidos no inciso I, alíneas "a", "b", "c" e "e", deste Art., excluídos os relativos a advertência e multa de mora, e no inciso III, será feita mediante publicação na imprensa oficial, salvo para os casos previstos nas alíneas "a" e "b", se presentes os prepostos dos licitantes no ato em que foi adotada a decisão, quando poderá ser feita por comunicação direta aos interessados e lavrada em ata. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC PARÁGRAFO 2 º. O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste Art. terá efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos. PARÁGRAFO 3 º. Interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis. PARÁGRAFO 4 º. O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato recorrido, a qual poderá reconsiderar sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente informado, devendo, neste caso, a decisão ser proferida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado do recebimento do recurso, sob pena de responsabilidade. PARÁGRAFO 5 º. Nenhum prazo de recurso, representação ou pedido de reconsideração se inicia ou corre sem que os autos do processo estejam com vista franqueada ao interessado. CAPÍTULO XX – DA RESCISÃO: Art. 62. Constitui motivo para rescisão do convênio: I - inexecução total ou parcial do objeto avençado; II - utilização de recursos transferidos, ou de bens cedidos, em desacordo com o seu objeto ou o Plano de Trabalho; III – não apresentação de prestação de contas, no prazo estabelecido; IV - desaprovação de contas relativas à aplicação de recursos repassados e respectiva contrapartida; V – cobrança de preços ou quaisquer taxas, de usuários dos serviços objeto do convênio, como condição para a prestação do atendimento devido; VI – descumprimento de cláusula que inviabilize a consecução de seus fins; ou VII – reincidência continuada de procedimento motivador da suspensão de liberação de recursos do convênio. Art. 63. O convênio poderá ser objeto de distrato, por acordo mútuo entre as partes. Art. 64. No caso de rescisão ou distrato do convênio, os saldos financeiros de posse do CONVENENTE, inclusive os provenientes de aplicações financeiras, serão recolhidos ao erário municipal, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias da data de sua ocorrência, sob pena da imediata instauração de Tomada de Contas Especial, para apuração de responsabilidades. CAPÍTULO XXI – DOS PRAZOS: Aprovação da minuta da Resolução e do Edital pela plenária do COMDICA; 16 de Dezembro de 2010 Publicação da Resolução do COMDICA informando sobre a aprovação do Edital e disponibilidade de acesso ao mesmo na sede do COMDICA; 22 de Dezembro de 2010 Formação sobre Elaboração de Projetos 03 de Fevereiro de 2011 (5ª. Feira) Inscrição: 1ª. Etapa - Apresentação dos Documentos (Artigo 4º) De 31 de Janeiro a 04 de Fevereiro Processo de Seleção – Avaliação das Condições de Participação (Documentação) e Emissão de Parecer pela Comissão de Monitoramento 07 de Fevereiro de 2011 (2ª. Feira) CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Plenário do COMDICA para Avaliação do Parecer da Comissão de Monitoramento dos Habilitados a participar da 2ª. Etapa 08 de Fevereiro de 2011 (3ª. Feira) Publicação de Resolução do COMDICA informando os Habilitados a participar da 2ª. Etapa 09 de Fevereiro de 2011 (4ª. Feira) Prazo para Interposição de Recurso referente o Julgamento da Habilitação ou Inabilitação dos participantes (Artigo 61); De 09 a 15 de Fevereiro de 2011 Plenário do COMDICA para Avaliação dos Recursos Interpostos referente o Julgamento da Habilitação ou Inabilitação dos participantes; 16 de Fevereiro de 2011 (4ª. Feira) Publicação de Resolução do COMDICA informando sobre a Avaliação dos Recursos Interpostos referente o Julgamento da Habilitação ou Inabilitação dos participantes; 16 de Fevereiro de 2011 (4ª. Feira) Inscrição: 2ª. Etapa - Apresentação dos Planos de Trabalho; De 16 de Fevereiro a 03 de Março de 2011 Processo de Seleção dos Projetos – Avaliação dos Planos de Trabalho (Professores Cadastrados Sistema Elis UNIVALI); De 04 a 14 de Março de 2011 Avaliação e Emissão de Parecer pela Comissão de Monitoramento do Processo de Seleção dos Projetos feito pelos Professores Cadastrados Sistema Elis UNIVALI; 15 a 21 de Março de 2011 Plenário do COMDICA para Avaliação do Parecer da Comissão de Monitoramento do Processo de Seleção dos Projetos feito pelos Professores Cadastrados Sistema Elis UNIVALI; 22 de Março de 2011 (3ª. Feira) Publicação de Resolução do COMDICA informando os projetos e Entidades a serem conveniados com o FIAItajaí; 23 de Março de 2011 (4ª. Feira) Prazo para Interposição de Recurso referente o Julgamento dos Projetos (Artigo 61); De 23 a 29 de Março de 2011 Plenário do COMDICA para Avaliação dos Recursos Interpostos referente o Julgamento dos Projetos; 30 de Março de 2011 (4ª. Feira) Publicação de Resolução do COMDICA informando 30 de Março de 2011 CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC sobre a Avaliação dos Recursos Interpostos referente o Julgamento dos Projetos; Encaminhamento dos Documentos para o Setor de Convênios da Administração Municipal; 31 de Março de 2011 Assinatura dos Convênios com a Prefeitura Municipal de Itajaí com as proponentes Abril de 2011 Publicação dos convênios no Jornal do Município de Itajaí Abril de 2011 CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC ANEXO I: PLANO DE TRABALHO (LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO CONVENENTE) NOME DO PROJETO OBJETO: (Definir em que consiste o Projeto, em no máximo uma linha) EIXO: SERVIÇO: [ ] Serviço Complementar [ ] Serviço Inovador [ ] Serviço Complementar e Inovador Itajaí, (ano). CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC 1. DADOS INSTITUCIONAIS 1.1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO: NOME COMPLETO: ENVIADO PARA (SECRETARIA/FUNDAÇÃO/AUTARQUIA) DATA: CNPJ: Nº. REGISTRO NO CONSELHO: ENDEREÇO: BAIRRO: CIDADE/UF: CEP: TELEFONE: E-MAIL: BANCO: AGÊNCIA: / / Nº CONTA CORRENTE: (banco o SITE: 1.2 – IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL: NOME COMPLETO: CPF.: RG.: ENDEREÇO: BAIRRO: CIDADE/UF: CEP: TELEFONES: CARGO: / ELEITO EM: E-MAIL: / / VENCIMENTO DO MANDATO: / / CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC 2. SÍNTESE DO PROJETO 2.1 – PROJETO RESUMIDO JUSTIFICATIVA: Responder de forma breve em no máximo 30 linhas, qual a importância deste projeto para o município, p/ o conselho, e p/ o público beneficiado, bem como para a política publica de atendimento, além de diagnosticar a realidade social (indicadores) em que o projeto prende atuar. Especificar o enquadramento do projeto como ação inovadora que permita observar: A) A intersetorialidade/parcerias/articulação com as políticas públicas; B) A proposta articula ações de politica pública no âmbito local, regional e nacional; B)Níveis de corresponsabilidade por parte das crianças e adolescentes (protagonismo); C) Marco teórico do projeto e diagnóstico (ou indicadores sociais) que permitam “retratar” a realidade social na qual pretende atuar. OBJETIVO GERAL: (definir o que se pretende alcançar com o projeto, responda aqui quais as transformações globais você pretende promover com o publico deste projeto) especificar o enquadramento do projeto ao eixo escolhido, em até 2 linhas) OBJETIVOS ESPECIFICOS: (definir ações que pretende implementar para alcançar a transformação descrita no objetivo geral, articuladas com as ações propostas para cada eixo escolhido) CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC RECURSO FINANCEIRO TOTAL SOLICITADO: R$ ( PERÍODO TOTAL DE EXECUÇÃO DO PROJETO: ( PERÍODO DE ATENDIMENTO*: ( ) MATUTINO ( (Assinalar com X os turnos de atendimento) ) ) MESES ) VESPERTINO ( DIAS DE ATENDIMENTO: ( ) 2ª ( ) 3ª ( ) 4ª ( ) 5ª ( ) 6ª (Assinalar com X os dias da semana que presta atendimento) 2.2 – PÚBLICO ALVO POPULAÇÃO CRIANÇAS (Até 12 anos de idade incompletos) ADOLESCENTES (De 12 completos a 18 anos incompletos) FAMÍLIAS PESSOA COM DEFICIÊNCIA JOVENS (De 18 anos completos a 29 anos incompletos) ADULTOS (De 29 anos completos a 60 anos incompletos) IDOSOS (A partir de 60 anos completos) OUTRAS (Descreva) TOTAL DE ATENDIMENTOS ) NOTURNO ( ) INTEGRAL (8H) ( ) ININTERRUPTO (24H) ( ) SÁB ( )DOM ( ) TODOS OS DIAS DA SEMANA (SEG. A SEG.) CRITÉRIOS DE SELEÇÃO LOCAL ATENDIMENTO DE BAIRROS DE ORIGEM CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC 2.3 – METODOLOGIA: OBJETIVO ESPECIFICO: ATIVIDADES E AÇÕES A SEREM REALIZADAS RESULTADOS ESPERADOS AVALIAÇÃO PARA ALCANCE DE CADA OBJETIVO (informar metodologia aplicada para cada atividade e previsão de avaliação/monitoramento Quantitativos Qualitativos de cada ação) PERÍODO 1. 2. 3. etc.. 2.4 – DIVULGAÇAO DO PROJETO Especificar como o projeto prevê a divulgação de informações periódicas de suas ações e resultados tanto para a rede de atendimento (órgãos e programas municipais, fomento ao banco de dados, etc (...) como para a comunidade onde atuará. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC 3.PLANO DE AÇÕES 3.1 – ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS Nº. META 01 (Quantificar em números (Atividades a serem desenvolvidas (Nome da pessoa (Período necessário absolutos ou percentuais o para execução do Projeto) responsável pela execução executar a ação) objetivo a ser alcançado em de cada ação) cada ação: atendimentos, recursos materiais etc.) 02 Ex.: Atender 50 crianças com Implementação de oficina artística atividades artísticas diversificadas 03 Ex.:Oferecer condições Comprar 10 bolas, 24 coletes, 2 Flávia Ramos adequadas à prática do redes. handebol para 100 crianças e adolescentes 04 05 AÇÃO RESPONSÁVEL Vinícius de Morais PRAZO Março a dezembro abril a novembro para CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC 3.1 – ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 3.2 – AVALIAÇÃO PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO (Descrever os procedimentos utilizados para avaliar a execução das (Indicar os instrumentos que serão utilizados para avaliar o resultado atividades) das metas definidas no quadro 2.2) Será realizada avaliação dos resultados mensalmente, com acompanhamento das atividades por profissionais devidamente habilitados Relatório Final de atividades Lista de Freqüência Depoimento das crianças, das famílias, dos professores CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC 3.3 – PLANO DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DESCRIÇÃO DAS DESPESAS Aluguel imóvel/IPTU Conta água/luz/telefone/gás Estagiários Folha de pagamento Encargos Sociais Vale Transporte Manutenção/reparos (materiais) Manut./reparos (mão de obra) Assistência técnica Material de escritório Material pedagógico Material higiene/limpeza Uniformes Combustível Alimentação Provedor de Internet Passagem aérea/rodoviária RECURSOS DO CONCEDENTE (R$) - (valor do convênio) RECURSOS DO DETALHAMENTO DAS EXPLIQUE A NECESSIDADE CONVENENTE (R$) - (se DESPESAS - (o que - (motivo) houver contrapartida comprar) financeira) CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Hospedagem Outros (especificar) TOTAL GERAL 3.4 – RECURSOS HUMANOS 8675 X Psicólogo X Psicologia CRP - 09876 X Carlos Carlos Contador X Ciências Contábeis CRC - 45678 X Paula Paula Treinamento físico X Educação Física CREF - 12345 X Professora João João João CEDIDO Sandra Sandra X VOLUNTÁR IO Pedagogia Professora REMUNERA DO X Maria Maria Maria ENSINO SUPERIOR 535-2 FUNÇÃO NO PROJETO ENSINO MÉDIO Magistério NOME COMPLETO ENSINO FUNDAMEN TAL ÁREA DE FORMAÇÃO NÚMERO DO VÍNCULO DIPLOMA DE COM A INSTITUIÇÃO GRADUAÇÃO OU DO REGISTRO EM CONSELHO DE CLASSE PROFISSIONAL Carga horári a (sema nal) ESCOLARIDADE (CONCLUÍDA) X CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC 3.4 – RECURSOS HUMANOS (Descreva abaixo de forma detalhada todas as funções da equipe responsável pela execução do projeto ) - OBRIGATÓRIO ANEXAR COMPROVANTE DE HABILITAÇÃO DE CADA PROFISSIONAL (diploma: graduação/pós-graduação, registro em conselhos de classe etc.) Especificar a intersetorialidade da equipe(outros órgãos ou projetos conselhos) 3.5 – INFRAESTRUTURA – VINCULADA AO PROJETO Sede ( ) Própria ( ) Alugada ( ) Cedida ( ) Não possui [ ] Outras sedes (nº): Tecnologia e Outros [ 8 ] Micro Computador [ ] Acesso à Internet [ 3 ] NoteBook [ 1 ] Data Show [ ] C. Fotográfica (Filme) [ ] C. Fotográfica Digital [ ] [ ] [ ] Carro [ ] Moto [ ] [ ] CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Listar outros bens (...) A infraestrutura da entidade estará disponível exclusivamente ao projeto? Se não, qual a previsão de uso exclusivo para o projeto? 3.6 – CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO: (Descreva abaixo o valor de cada parcela solicitada ao concedente, que deverá estar de acordo com as ações previstas no projeto) PARCELA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 TOTAL VALOR – (R$) MÊS Fevereiro Março Abril Maio Junho julho Agosto setembro outubro novembro Dezembro CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC 3.7 FINANCIAMENTO E PARCERIAS 3.7.1 OUTRAS FONTES1 (descrição das principais fontes de manutenção da entidade; excluído o atual projeto). Categoria Nome da Fonte Média mensal Instrumento Doações Particulares Depósito Projeto Petrobras Convênio Mensalidade Associados Boleto 3.7.2 – IDENTIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÔES PARCEIRAS INSTITUIÇÃO PARCEIRA ( 1 ) 1 Conforme dados do último exercício financeiro (ano anterior). CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC NOME COMPLETO: CNPJ: DATA: / / ENDEREÇO: Nº. REGISTRO NO CONSELHO: CIDADE/UF: BAIRRO: TELEFONE: CEP: E-MAIL: BANCO: AGÊNCIA: Nº CONTA CORRENTE: SITE: Número de colaboradores: (recursos humanos disponibilizados) Outros recursos pertinentes: (recursos materiais disponibilizados) INSTITUIÇÃO PARCEIRA ( 2 ) NOME COMPLETO: CNPJ: DATA: / / ENDEREÇO: Nº. REGISTRO NO CONSELHO: CIDADE/UF: BAIRRO: TELEFONE: CEP: E-MAIL: BANCO: AGÊNCIA: SITE: Número de colaboradores: (recursos humanos disponibilizados) Outros recursos pertinentes: (recursos materiais disponibilizados) Nº CONTA CORRENTE: CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC 3.8 – EXPERIÊNCIAS EM AÇÕES SEMELHANTES AO EIXO ESCOLHIDO Descrição das ações geridas pela organização nos últimos 2 anos. Conteúdo sugerido: Indicar para cada ação os seguintes aspectos: (a) finalidade e localização de cada ação; (b) resultados da ação; (c) papel da entidade (como organização principal ou parceira) e nível de participação na ação; (d) custo da ação; (e) entidades financiadoras da ação (nome, endereço e endereço eletrônico, número de telefone, montante da contribuição); 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS: CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC 5.DEFERIMENTO 5.1– DEFERIMENTO SOLICITADO: Na qualidade de Representante Legal do proponente, peço deferimento do Plano de Trabalho ora apresentado. Itajaí(SC), de de 2011. Ass. do(a) Convenente 5.2– MANIFESTAÇÃO DO CONCEDENTE: ( ) DEFERIDO Itajaí (SC), de de 2011. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC ( ) INDEFERIDO Ass. do(a) Secretário(a) CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Anexo II: DECLARAÇÃO Na qualidade de titular e representante legal da entidade ................................, sita à Rua .............................................., no Município de ......... – SC, inscrita no CNPJ sob o nº .........................., DECLARO que; a) a entidade não deve quaisquer prestações de contas a órgãos ou entidades de Administrações Públicas Federal, Estadual ou Municipal; b) assumo o dever de, sob pena responsabilidade pessoal, receber, aplicar e prestar contas dos recursos, que vierem a ser transferidos à .............................................., pelo Município de .................., bem como os da devida contrapartida, na forma da legislação vigente, em especial a IN nº 15/CMA/2010. Por ser verdade, firmo o presente. Município de ......................-SC, em ..... de............................. de 20... Assinatura do Responsável Nome do Responsável:.......................................................................................................... RG nº........................Orgão Exped. ................... CPF/MF nº ................................ CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Anexo III: BALANCETE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE RECURSOS ANTECIPADOS (Adiantamentos, Subvenções, Auxílios, Contribuições e Convênios) UNIDADE GESTORA: ORDENADOR DA DESPESA: MÊS ANO Nº Nº VALOR DATA PARCEL CONVÊNI PARCEL DEPÓSIT A O A O R$ ENTIDADE: ENDEREÇO: RESPONSÁVEL: E-MAIL Nº CHEQU E / / TELEFONE P/ CONTATO: SÍTIO INTERNET: OBJETO DO CONVÊNIO: DOCUMENTOS DATA Nº NF/RECIB NF/RECIB O O TOTAL GERAL HISTÓRICO VALOR RECEBIDO RECURSO S PRÓPRIOS RECEBIDO R$ -- R$ -- R$ PAGOS R$ ITAJAI, ______/________/______ ________________ _______________ Responsável pela Instituição Contador (nome legível) legível e nº CRC) ___________________ Tesoureiro (nome legível) (nome CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Anexo IV: CONCILIAÇÃOBANCÁRIA ENTIDADE: CONVÊNIO: PRESTAÇÃO DE CONTAS ( ) Parcial ( ) Final Período: Banco: Agência: Conta Corrente: MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DATA ITAJAI CREDOR Nº CHEQUE SALDO SALDO DISPONÍVEL R$ (+) Saldo constante do extrato bancário (-) Cheques emitidos e não processados CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Anexo V: Certifico que o material/serviço constante deste documento foi recebido/prestado e está em conformidade com as especificações nele consignadas. Itajaí/SC _________/______/______ Nome: .................................................................................. Cargo:................................................................................... Assinatura:............................................................................ CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Anexo VI – Eixos da 7ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. EIXO 1 - Promoção e universalização de direitos em um contexto de desigualdades AÇÕES PROPOSTAS DIREITO A EDUCAÇÃO QUALIDADE DE 01. Implantar o ECA na grade escolar; 02. Assegurar 100% de matrículas nas escolas e creches de Itajaí; 03. Incentivar a participação da família na escola; 04. Fiscalizar e exigir equipamentos de qualidade nas escolas, como também estrutura física adequada; 05. Garantir capacitação continuada para professores, como também plano de cargos e salários; 06. Continuar projeto Escola Aberta; 07. Ampliar e Implementar a Cultura nos bairros; 08. Ampliar o número de monitores e qualificação dos mesmos nas escolas; 09. Incluir Orientadores Educacionais em todas as escolas do município; 10. Garantir a discussão de políticas públicas nos diversos conselhos municipais e conferencias. ATIVIDADES PROPOSTAS Discussão do ECA em sala de aula, palestras e seminários; Ampliação do número de creches e escolas municipais; Fortalecimento das associações de pais e professores, propostas de reuniões escolares que atendam as demandas das famílias, organização de palestras para as famílias e grupos de apoio aos pais; Efetiva participação da sociedade nos conselhos municipais, especialmente crianças e adolescentes; Divulgação ampla dos conselhos e conferências municipais, bem como os dias das reuniões. SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 11. Promover ações de prevenção, promoção e recuperação em saúde, específicas para atender as necessidades apresentadas pelas crianças e adolescentes do município; Implantação e implementação de espaços públicos para lazer e prática de esporte, com garantia de materiais e orientação profissional; 12. Aprimorar programa de Saúde na Escola em parceria Secretaria de Educação e Saúde;ampliando a rede Estadual de ensino; Promoção de palestras, cursos, seminários voltados para os temas: sexualidade, uso abusivo de álcool e outras drogas, planejamento familiar, paternidade responsável; 13. Capacitar e humanizar a rede de atendimento em saúde da criança e do adolescente; nas Discussão de ações voltadas para saúde de crianças e adolescentes no Conselho de Saúde e COMDICA, com a participação efetiva do público infanto-juvenil. 16. Fiscalizar os recursos aplicados nos Campanhas publicitárias, incentivo de ciclovias. 14. Criar um Centro de Referência em Saúde da Criança e do Adolescente; 15. Incluir médicos Hebiatras unidades de saúde do município; CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC serviços de saúde voltados para as crianças e adolescentes; 17. Implementar os serviços de saúde mental para crianças e adolescentes, como também capacitar a rede de saúde para o atendimento em saúde mental; 2 - Proteção e Defesa no Enfrentamento das violações de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes Implantar/ implementar o protocolo de atendimento a crianças e adolescentes usuários de álcool e outras drogas. 18. Promover campanhas de conscientização em relação à violência no trânsito. IMPLANTAR E IMPLEMENTAR SERVIÇOS E/OU PROGRAMAS JÁ PREVISTOS EM ÂMBITO NACIONAL E, QUE NÃO ESTÃO SENDO EXECUTADOS NO ÂMBITO MUNICIPAL. 19. Garantir a implantação e implementação do Serviço de Apoio e Orientação Sociofamiliar Articular com o Poder Executivo as medidas necessárias para efetivação da ação. 20. Garantir a implantação e implementação do Programa de Preparação de Adol./Jovens Egressos de Programas de Acolhimento Institucional. Articular com o Poder Executivo as medidas necessárias para efetivação da ação. AMPLIAR E APRIMORAR OS SERVIÇOS E/OU PROGRAMAS QUE JÁ ESTÃO SENDO EXECUTADOS NO ÂMBITO MUNICIPAL DO SGD 21. Garantir a ampliação e aprimoramento dos Serviços para Crianças e Adolescentes com transtornos mentais e com deficiências Articular com o Poder Executivo as medidas necessárias para efetivação desta ação. Capacitação continuada dos profissionais do Serviço. 22. Garantir a ampliação, acessibilidade, capacitação profissional e aprimoramento dos Serviços de Apoio Pedagogico, Sociocultural, esportivo e de lazer à criança e ao adolescente, inclusive aqueles com deficiência. 3Fortalecimento do Sistema de Garantias de Direitos PROMOVER PERMANENTE SGD. A DOS MOBILIZAÇÃO ATORES DO Articular com o Poder Executivo as medidas necessárias para efetivação desta ação. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC 23. Capacitar os atores do SGD e promover a aproximação entre estes e com a comunidade, garantindo a presença de crianças e adolescentes. Criar o fórum intersetorial (governo e sociedade civil organizada) garantindo a presença de crianças e adolescentes; Implementar o ensino do ECA nas escolas da rede; Promover encontros quadrimestrais entre os atores do SGD; Articular ações visando investimento de recursos em infra-estrutura física e em recursos humanos; Estruturar uma rede virtual e presencial. EFETIVAR OS PROGRAMAS DE PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO ÂMBITO DA CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA, DO SISTEMA DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO E DA PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL E PROTEÇÃO AO TRABALHADOR ADOLESCENTE. 24. Implantar e implementar no âmbito municipal as diretrizes dos planos: Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária; Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo; Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente. 4 – Participação de Crianças e Adolescentes em Espaços de Construção da Cidadania Reativar a comissão intersetorial PMPPD-DCA-CFC; Implantar o Conselho Gestor para implementação do SINASE; Criar a comissão de elaboração do Plano Municipal de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente. ESTIMULAR A PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM DIVERSOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE. 25. Espaços de discussão. Criar um grupo de representantes dos adolescentes/jovens no âmbito do COMDICA-Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, a ser formado pelos conselhos CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC escolares, grêmio estudantil, e Instituições. A diretoria do COMDICA se reunirá com a coordenação desses segmentos para organização da ação. Divulgar e estimular a participação dos jovens na comissão parlamentar dos direitos da criança e do adolescente. (Presidente do COMDICA entrará em contato com a câmara de vereadores). Garantir pré-conferência para adolescentes em todas as conferências municipais, sob articulação do COMDICA, observando a linguagem e material acessível a faixa etária. MELHORAR A DIVULGAÇÃO DOS ESPAÇOS DE CIDADANIA NA CIDADE. 26. Estimular a divulgação por meio da mídia, internet, educomunicação. (divulgação de informações, projetos, redes de apoio, cursos, etc.) 27. Divulgar as redes de internet que já existem no município. (HTTP://redepía.ning.com e HTTP://agentedapaz.ning.com, etc.) O COMDICA e a rede de atendimento deverão manter informado o Grupo de Representantes dos Adolescentes e Jovens que atuará no Conselho, divulgando as diversas ações, sendo que esta comissão será multiplicadora nas escolas, espaços de contraturno, internet, Instituições de atendimento. COMDICA e Conselho tutelar deverão divulgar os espaços e ações voltadas para crianças e adolescentes na mídia em geral. Obs: Espaços de cidadania (o que é): -lazer, -Esporte, -Cultura, profissionalização Como estão os espaços de cidadania em Itajaí? Tem vários cursos/atendimentos até mais ou menos 07 anos, após esta idade é difícil (inglês, CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC profissionalização); - Tem mais oportunidades aqui do que no oeste do Estado; - Não é só oportunidade de trabalho, mas também formação; -Dificuldade de espaços de capacitação gratuitos; -Falta espaço para adolescentes possam manifestar suas idéias; -Os espaços que tem não são bem divulgados; - Casas de auto-ajuda, falta atendimento específicos para jovens e adolescentes usuários de droga; -estimular os adolescentes para criação de grupos que atuem em várias demandas (campanhas de doação de sangue, meio ambiente, erradicação de preconceitos social, racial, etc); - capacitar jovens para atuar com jovens. Pois muitas vezes o jovem só escuta um outro jovem; Adultos: -Utilizar redes da internet para a multiplicação de informações que beneficiem a juventude; -Utilizar espaços do Nec- Núcleo Educacional de Contra turno; -A escola e a família devem orientar e atuar mais efetivamente na vida do jovem; -Adolescentes e jovens devem fazer uma reflexão muito séria, pois muitas vezes é muito mais fácil criticar que o município não oferece atendimento do que correr atrás do que queremos; -É preciso muitas parcerias para efetivação da participação destes espaços 5 – Gestão da Política GARANTIR A INTERSETORIALIDADE DAS POLÍTICAS PUBLICAS NO MUNICÍPIO, VOLTADAS AO ATENDIMENTO A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE 28. Planejar e Articular a integração e a Intersetorialidade das Políticas Públicas com os demais setores voltados ao atendimento da Criança e do Adolescente garantindo a concretização Criação de um Fórum Governamental (intersetorial) permanente, com desenvolvimento de reuniões CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC da Política do Direito da Criança e do Adolescente em todas as ações realizadas. no sentido de discutir as políticas públicas municipais voltadas à Criança e ao Adolescente garantindo a transversalidade desta Política Criação de um Fórum Setorial envolvendo todos os conselhos municipais, com representação de um titular e um suplente de cada conselho, Capacitar facilitadores / articuladores / mediadores e coordenadores para atuar na condução de fóruns, reuniões, conselhos, conferencias, etc.... Pautar nos conselhos a importância de acompanhar o orçamento criança (PPA, fundos municipais, etc) Obs: Elaborar indicadores de resultados que possam garantir o alcance dos objetivos elencados e que permitam remodelar as ações ora proposta caso necessário. IMPLEMENTAR O PLANO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DO DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA A PARTIR DO PLANO NACIONAL, BEM COMO DO SISTEMA MUNICIPAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO, COM VISTAS AS PREMISSAS COLOCADAS PELO SINASE. 29. Criar e Implementar de forma participativa o Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária a partir do Plano Nacional, bem como o Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo – a partir dos pressupostos do SINASE. Criar uma coordenação com conhecimento especifico na área, com equipe multidisciplinar para mobilizar e articular a rede para a criação do Plano Municipal de Promoção Proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária. E outra para o Sistema Municipal de atendimento sócio educativo seguindo as premissas do SINASE CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Capacitar multiplicadores dessas ações e integrá-los aos diversos setores de atendimento a criança e ao adolescente Obs: Elaborar indicadores de resultados que possam garantir o alcance dos objetivos elencados e que permitam remodelar as ações ora proposta caso necessário. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Anexo VII – Eixos da 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. EIXO 1 - Promoção e universalização de direitos em um contexto de desigualdades AÇÕES PROPOSTAS 01. Garantir a universalização e a efetivação dos direitos humanos fundamentais, com absoluta prioridade por meio de políticas públicas intersetoriais voltadas às crianças, aos adolescentes e aos seus familiares do meio urbano e rural, para a erradicação da pobreza e a superação das desigualdades sociais e regionais. 02. Garantir o desenvolvimento, a efetivação do fortalecimento e a divulgação das políticas econômicas e sociais de promoção, proteção e defesa das famílias, reconhecendo os novos arranjos familiares, com ênfase no seu papel primordial no desenvolvimento de crianças e adolescentes e sua corresponsabilidade na promoção dos seus direitos humanos. 03. Fortalecer as políticas públicas e sociais que garantem o acesso e a inclusão de crianças e adolescentes de grupos vulneráveis, levando-se em conta a superação da discriminação e o respeito e valorização da diversidade cultural, religiosa, étnico-racial, geracional, territorial, físico-individual, de gênero, de orientação sexual, de nacionalidade, dentre outras. 04. Garantir a inclusão e fortalecer o acesso de crianças e adolescentes com deficiência, altas habilidades/superdotação e/ou transtorno mental, inclusive os transtornos globais do desenvolvimento, nas diversas políticas públicas, com garantia de atendimento especializado e prioritário , de acessibilidade e de profissionais habilitados/as,em constante formação continuada conforme legislação específica. 05. Afiançar com prioridade absoluta a política de segurança alimentar e nutricional como Direito Humano de crianças e adolescentes nas três esferas de governo, inclusive nas escolas ou em qualquer instituição, pública ou privada, que os assistam. 06. Universalizar o acesso e assegurar a permanência da criança e do adolescente na educação básica conforme Art. 21 da LDB de qualidade e em período integral, respeitando e valorizando as diversidades. 07. Fortalecer uma política de educação integral de qualidade, por meio de ações articuladas com as áreas setoriais, especialmente de esportes e cultura, tecnologias de informação, meio ambiente e direitos humanos, com participação da comunidade escolar. 08. Incluir os temas de Direitos Humanos e Direitos da Criança e do Adolescente como temas transversais e estruturantes no currículo de todos os níveis e modalidades da educação formal nas escolas públicas e privadas, buscando envolver a comunidade escolar, assim como na educação não formal. 09. Efetivar a implantação da Lei Federal nº 11.525/2007, que torna obrigatório o ensino dos direitos da criança e do adolescente no Ensino Fundamental, incluindo o ensino médio tendo como referência o Estatuto da Criança e do Adolescente e as Convenções Internacionais. 10. Assegurar a crianças e adolescentes a atenção integral à saúde, por meio de ampliação e organização da rede de serviços, incluindo a criação, fortalecimento e efetivação dos programas específicos para crianças e adolescentes envolvendo as questões de direitos sexuais e direitos reprodutivos, com ênfase naqueles que estão em situação de vulnerabilidade. 11. Implantar e/ou Fortalecer a política de saúde mental para o atendimento de crianças, adolescentes e suas famílias em sofrimento psíquico ou com problemas decorrentes do uso de substâncias psicoativas, ampliando e fortalecendo a rede de serviços substitutivos de base comunitária, previstos na reforma psiquiátrica brasileira em conformidade com o que determina a Lei 10.216/2001. 12. Garantir a implementação da política de assistência social para o atendimento de crianças, adolescentes e suas famílias em todos os municípios do país, assegurando a implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e a ampliação de Centros de Referência de Proteção Básica e especial (CRAS e CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC CREAS) observadas as especificidades étnico-culturais. 13. Fomentar políticas integradas de apoio à família que contemplem a geração e transferência de renda, priorizando o desenvolvimento local, a agricultura familiar e a economia solidária, articuladas com os indicadores sociais e frequência escolar de crianças e adolescentes, e condicionadas ao compromisso e autonomia das famílias. 14. Desenvolver ações voltadas para a profissionalização e o primeiro emprego de adolescentes aprendizes, com ampliação do ensino técnico profissionalizante de qualidade, garantindo o acesso prioritário, para indígenas, quilombolas, jovens com deficiência e/ou transtornos mentais, LGBT e aqueles/as em cumprimento de medidas sócioeducativas, medidas protetivas e em outras situações de vulnerabilidade, respeitando as habilidades individuais e as características da economia local garantindo acessibilidade. 15. Fortalecer uma política pública de cultura voltada para crianças e adolescentes das áreas urbana e rural, que valorize expressões da diversidade cultural, religiosa, de etnias e povos. 16. Assegurar o acesso ao esporte e ao lazer para crianças e adolescentes e suas famílias, ampliando a oferta de espaços públicos para essas finalidades. 17. Garantir e promover a valorização dos patrimônios naturais, históricos e culturais, junto as crianças e adolescentes, por meio do incentivo a programas integrados de turismo e meio ambiente. 2 - Proteção e Defesa no Enfrentamento das violações de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 18. Efetivar a implantação e a implementação de políticas públicas de apoio às famílias (considerando as diversas configurações familiares), buscando a intersetorialidade, para fortalecer a proteção e a prevenção das violências contra crianças e adolescentes. 19. Garantir a proteção e atenção integral às crianças e adolescentes com direitos ameaçados ou violados, por meio de políticas públicas integradas e articuladas que contemplem o atendimento e acompanhamento especializado, extensivo aos familiares e agressores. 20. Fomentar os processos de mobilização social e comunicação para divulgação dos direitos humanos de crianças e adolescentes, informando sobre os tipos de violações e de violências cometidos contra esses grupos e as providências para prevenção, proteção e defesa. 21. Contemplar, na formulação do Plano Decenal, políticas específicas voltadas para o enfrentamento de todas as formas de violência (física, psicológica, letal, negligência, abandono, maus tratos, desaparecimento, abuso e exploração sexual) e de violações de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, assegurando sua implementação nas esferas estaduais, municipais e distrital. 23. Integrar e expandir os canais de denúncias e os mecanismos de notificação de violação dos direitos e violências contra a criança e o adolescente, bem como dos serviços de identificação e localização de crianças e adolescentes desaparecidos. 24. Subsidiar a formulação de políticas públicas, por meio de estudos e pesquisas sobre violências contra crianças e adolescentes, bem como promover e divulgar as boas práticas desenvolvidas nesse enfrentamento. 25. Garantir e aprimorar políticas públicas de Estado, nas três esferas de governo, para a prevenção e erradicação do trabalho infantil como condição para o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente e também para o desenvolvimento econômico sustentável e equitativo. 26. Efetivar e aprimorar, imediatamente, por meio de obrigatoriedade legal o sistema nacional de atendimento sócio educativo como política intersetorial cofinanciada pelas três esferas de governo, priorizando as medidas sócio educativas em meio aberto (liberdade assistida e prestação de serviço a comunidade), garantindo a convivência familiar e comunitária, assim como a profissionalização e a inserção no mercado de trabalho e melhorando a estrutura, e a implantação e a forma de execução das medidas de internação nos centros socioeducativos, exigindo o acompanhamento de defensores públicos especializados em todas as CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC fases do processo de apuração de atos infracionais. 27. Fomentar programas voltados para ações sócio educativas intersetoriais direcionadas à prevenção e redução de danos relacionados ao uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas, bem como, a criação e implementação de melhoria dos espaços para tratamento especializado de crianças e adolescentes usuários e dependentes químicos. 28. Efetivar e fiscalizar a implantação e implementação, em todo território nacional, priorizando as linhas de fronteira, de políticas de segurança pública diferenciadas de enfrentamento ao narcoplantio, narcotráfico, crime organizado e a venda, consumo e publicidade de bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes e ao aliciamento para uso de drogas, exploração sexual e tráfico de pessoas para todos os fins, com efetivo qualificado na área da infância e adolescência. 3Fortalecimento do Sistema de Garantias de Direitos 29. Universalizar a implantação, reconhecer a legitimidade e fortalecer a atuação dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente em todos os municípios, como órgãos deliberativos, controladores da política voltada a esses segmentos, e responsáveis pela gestão autônoma dos recursos dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente. 30. Garantir o funcionamento adequado dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, por meio de dotação orçamentária da administração pública no nível correspondente, com rubrica específica e sem ônus para o Fundo. 31. Universalizar a implantação, reconhecer a legitimidade e fortalecer a atuação dos Conselhos Tutelares em todos os municípios, aperfeiçoando critérios para sua ampliação e funcionamento, inclusive de eleição direta. 32. Assegurar o funcionamento adequado dos Conselhos Tutelares por meio de dotação orçamentária da administração pública municipal, com rubrica específica e sem ônus para o Fundo. 33. Propor a regulamentação do exercício da função de conselheiro tutelar, considerada a extensão do trabalho e a dedicação exclusiva, assegurando remuneração compatível e direitos sociais e trabalhistas. 34. Garantir o acesso à Justiça e promover a celeridade nos procedimentos judiciais que envolvam os interesses de crianças e adolescentes por meio da criação, ampliação, descentralização e melhoria das condições de funcionamento de delegacias, varas, promotorias, defensorias públicas especializadas e de competência exclusiva da Infância e Juventude. 35. Assegurar a prioridade no atendimento jurídico e social e agilizar o atendimento inicial e durante todo o procedimento de acompanhamento do (a) adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional, pela integração operacional dos órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Segurança Pública e Assistência Social, conforme disposto no ECA, Art. 88, inciso V, e na resolução 44 do CONANDA, que dispõe sobre a criação de Centros de Atendimento Integrado. 36. Promover a integração entre as instituições do sistema de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente e sua atuação articulada aos demais órgãos públicos e da sociedade civil, para garantia dos direitos e atendimento humanizado a esses Segmentos. 37. Fomentar a articulação das políticas setoriais de formação permanente dos operadores do Sistema de Garantia de Direitos. 38. Assegurar a formação inicial e continuada dos operadores do Sistema de Garantia dos Direitos, garantindo a inclusão no ciclo orçamentário PPA, LDO e LOA dos três poderes e esferas de governo, de forma a assegurar o cumprimento de suas atribuições previstas no ECA e conforme diretrizes emanadas pelos conselhos de direitos. 39. Promover a geração e disseminação do conhecimento em Direitos Humanos e dos direitos da criança e do adolescente na educação superior, na formação dos servidores e nos concursos públicos. 40. Disseminar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nos meios de comunicação e produzir materiais educativos, especialmente direcionados à CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC família, à escola e às instituições públicas e privadas. 4 – Participação de Crianças e Adolescentes em Espaços de Construção da Cidadania 41. Sensibilizar permanentemente as famílias, a comunidade, a sociedade em geral e o poder público para que crianças e adolescentes possam ser ouvidos, entendidos e possam participar das decisões a seu respeito, como parte da sua formação para a cidadania. 42. Assegurar a todas as crianças e adolescentes o acesso a informação para o exercício de seu direito à participação sobre temas relacionados às políticas sociais, educacionais, econômicas e ambientais, inseridas no PPP (Projeto Político Pedagógico), PDE (Plano de Desenvolvimento Educacional), matriz curricular e planejamento pedagógico. 43. Assegurar às crianças e adolescentes o direito de participar, opinar e ter suas idéias consideradas nos espaços de articulação, elaboração, deliberação, execução e fiscalização das políticas públicas voltadas a esse público, nos três níveis de poder e esferas governamentais. 44. Viabilizar a participação de crianças e adolescentes nos Conselhos dos Direitos e setoriais nas três esferas de governo. 45- Garantir recursos materiais, humanos e estruturais necessários para a organização de crianças e adolescentes em entidades representativas como grêmios e colegiados estudantis, associações e conselhos escolares, para participarem na construção do projeto político-pedagógico e na gestão das escolas, garantindo a defesa dos direitos de crianças e adolescentes no âmbito escolar. 46-Tornar obrigatório e propiciar aos professores da rede pública e privada técnicos(as) educacionais, orientadores sociais, profissionais que atuam com crianças e adolescentes, com o apoio dos sindicatos e respectivos conselhos de classe, a formação continuada sobre protagonismo de crianças e adolescentes, fortalecendo assim, os verdadeiros sujeitos de direitos. 47. Garantir processos qualificados de formação que estimulem as crianças e adolescentes a se tornarem agentes multiplicadores dos seus direitos e deveres em grupos comunitários e escolas a fim de ampliar a sua força política e representativa. 48. Efetivar mecanismos para a garantia de participação de crianças e adolescentes em audiências públicas do Poder Legislativo nas três esferas de governo (Câmaras de Vereadores, Assembléias Legislativas, Câmara dos Deputados e Senado Federal – contemplando a representação de todos os estados), como convidados/as permanentes com direito a voz, inclusive em suas Comissões Temáticas e Grupos de Trabalho. 49. Garantir a implantação e a implementação, incentivar e efetivar a formação política e cidadã e a participação de crianças e adolescentes em Câmaras Mirins ou Parlamentos Jovens, nas diferentes esferas administrativas, para que possam atuar nos poderes para elaborar indicações, requerimentos e projetos de lei, e também fiscalizar as políticas públicas, como forma de ampliar os espaços de cidadania. 50. Garantir a efetivação de mecanismos de escuta, com temáticas e metodologias adequadas às faixas etárias, para que seja considerada a opinião de crianças e adolescentes na elaboração do orçamento público, nos três níveis de governo, e nas políticas públicas voltadas ao público infanto-juvenil. 51. Prever e garantir recursos financeiros no orçamento público (sem prejuízos orçamentários) e sua execução nas três esferas de governo para fomentar e criar fóruns e câmaras permanentes de crianças e adolescentes e outras iniciativas para a afirmação da sua cidadania. 52.Incentivar, garantir e promover a criação de fóruns temáticos permanentes de crianças e adolescentes, para a discussão e encaminhamento de questões relativas às demandas da população infanto-juvenil, assegurando e fortalecendo a sua participação nos Conselhos de Direitos e nas Conferências. 53. Assegurar a participação de crianças e adolescentes nas conferências de direitos e setoriais, em todos os níveis de governo, para que possam partilhar suas experiências, expressar suas opiniões e exigir seus direitos, com o envolvimento CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC das escolas na divulgação, organização e mobilização. 54.Garantir o cumprimento da lei, em relação aos meios de comunicação sensibilizando e mobilizando nas três esferas para garantir a expressão das opiniões da criança e do adolescente em suas diversidades, ampliando o processo de democratização dos meios de comunicação, da sociedade, bem como divulgar políticas e programas direcionados a todos os interesses da população infantojuvenil. 5 – Gestão da Política 55-Efetivar e consolidar a gestão da Política Nacional e do Plano Decenal de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, com base na intersetorialidade, descentralização, da regionalização, municipalização e da corresponsabilidade das três esferas da Federação (municipal, estadual/ distrital e federal) e do poder público (executivo, legislativo e judiciário), com planejamento de gestão sistêmica e democracia participativa, garantindo a participação de crianças e adolescentes neste processo. 56. Garantir, no Plano Decenal de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, a gestão integrada das políticas temáticas de Convivência Familiar e Comunitária, de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e de Proteção ao Trabalho do Adolescente, do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, entre outras. 57 - Fortalecer as redes de promoção, controle, defesa e proteção dos direitos da criança e do adolescente, por meio da articulação entre o poder público e a sociedade garantindo a participação de crianças e adolescentes e pautando-se pelo princípio de gestão participativa e integrada, assegurando a execução direta pelos órgãos competentes nacional, estadual, distrital e municipal. 58- Assegurar o exercício do controle social, por meio da adoção de mecanismos de monitoramento e avaliação dos planos, programas, projetos, serviços e ações, utilizando-se de indicadores, análises situacionais e gerenciais, inclusive com dados relacionados às comunidades rurais e tradicionais. 59- Garantir a prioridade absoluta para a criança e o adolescente no ciclo orçamentário (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual), considerando o princípio do co-financiamento das três esferas de governo, não se admitindo cortes orçamentários, contingenciamentos e remanejamentos para outras áreas que não sejam relacionadas à criança e ao adolescente. 60- Garantir e efetivar a participação popular, fóruns, conselhos de direitos e tutelares, e sobretudo de crianças e adolescentes, na elaboração, exame e aprovação do orçamento, respeitando especialmente as deliberações dos conselhos dos direitos e das conferências municipais, estaduais, distrital e nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. 61- Fortalecer os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, em consonância com os planos de proteção integral deliberados pelos conselhos dos direitos, com dotações orçamentárias específicas e suficientes, nas três esferas, além de promover campanhas de incremento de destinações, estabelecimento de mecanismo legal de repasse Fundo a Fundo, com promoção e simplificação dos mecanismos de incentivos fiscais para contribuição de pessoas físicas e jurídicas e repasse obrigatório de multas e penalidades. 62- Propor legislação que defina percentual fixo obrigatório do orçamento público e dos royalties da exploração dos recursos naturais para a execução da Política de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, nas três esferas da Federação, e que tipifique como crime de responsabilidade fiscal e improbidade administrativa a não execução orçamentária. 63- Elaboração de lei para implementar, aperfeiçoar e unificar a metodologia Orçamento da Criança e do Adolescente (OCA), incorporando essa matriz na elaboração no ciclo orçamentário nos três níveis federados, assegurada a capacitação continuada dos conselheiros dos direitos e demais operadores do Sistema de Garantia de Direitos, para que realizem seu acompanhamento. 64- Universalizar a implantação e garantir o funcionamento do Sistema de Informação para a Infância e a Adolescência (SIPIA) como um dos instrumentos de gestão para planejamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC voltadas para o atendimento dos direitos da criança e do adolescente. 65- Desenvolver e efetivar diagnóstico e indicadores para todas as políticas públicas municipais, estaduais, distrital e nacional dos direitos da criança e do adolescente, por meio dos sistemas de informação disponíveis e a promoção da articulação intersetorial dos dados, com aplicação de metodologia de planejamento e gestão sistêmicos, bem como a democratização dessas informações pelos meios de comunicação existentes, priorizando material impresso, para toda sociedade. 66- Definir e integrar, nas três esferas da federação, estruturas organizacionais de coordenação da política de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, para que possam cumprir seu papel principal de articulação estratégica das políticas públicas e subsidiar os respectivos conselhos dos direitos e setoriais, no cumprimento das atribuições (formulação, deliberação e controle social). 67- Assegurar às instituições de atendimento à criança e ao adolescente equipes multidisciplinares com supervisão, qualificação e quantidade necessárias; estabelecer uma política de seleção pública e de valorização dos seus profissionais, garantindo a formação continuada e a promoção da qualidade de vida e saúde dos trabalhadores e servidores da área de atendimento à criança e adolescente com recursos orçamentários e financeiros. CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Anexo VIII: RELATÓRIO AVALIATIVO OBJETIVO GERAL: OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ATIVIDADES/AÇÕES REALIZADAS PARA CADA OBJETIVO ESPECÍFICO INFORMANDO A METODOLOGIA DE TRABALHO APLICADA EM CADA ATIVIDADE; RESULTADOS RESULTADOS QUALITATIVOS QUANTITATIVOS 1. 2. DETALHAMENTO DO PERFIL DO PÚBLICO-ALVO ATENDIDO (descrever) CONSIDERAÇÕES FINAIS INCLUINDO OS DESAFIOS POSTOS AO PROJETO. (descrever) CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC Anexo – IX ROTEIRO DE AVALIAÇÃO Trata-se de um projeto com ações inovadoras? ( ) Sim ( ) Não Trata-se de um projeto com ações complementares? ( ) Sim ( ) Não Trata-se de um projeto com ações complementares e Inovadoras? ( ) Sim ( ) Não 1. RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA A) A equipe do projeto apresenta capacitação/especialização condizente com as ações que pretende executar? ( ) Sim ( ) Não B) Existe descentralização das tarefas entre os seus membros? ( ) Sim ( ) Não C) A equipe atua em outros órgãos ou projetos/programas sociais? ( ) Sim ( ) Não D) Existe previsão de carga horária em que a equipe estará disponível para o projeto? ( ) Sim ( ) Não E) A entidade executora do projeto possui infraestrutura física adequada para a execução do mesmo? ( ) Sim ( ) Não F) Esta infraestrutura estará disponível exclusivamente ao projeto ou atenderá outras demandas paralelas? ( ) Sim ( ) Não G) Existe previsão de infraestrutura exclusiva para o projeto? ( ) Sim ( ) Não H) A verba solicitada está condizente com a infraestrutura necessária e com as ações previstas? ( ) Sim ( ) Não 2. O PROJETO DESENVOLVERÁ AÇÕES INOVADORAS QUE: A) Permitam a intersetorialidade das ações? ( ) Sim ( ) Não B) Contemplam níveis de corresponsabilidade por parte das crianças e adolescentes na promoção de seus direitos? ( ) Sim ( ) Não C) Prevêem articulação com as políticas públicas nas três esferas do governo? ( ) Sim ( ) Não D) Contemplam mecanismos de planejamentos conjuntos ou redes integradas de comunicação com demais parceiros ou programas sociais? ( ) Sim ( ) Não E) Apresentam planejamento estratégico de avaliação e monitoramento (relatórios)? ( ) Sim ( ) Não 3. SOBRE O PROJETO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ITAJAÍ - SC A) O projeto apresenta as ações inovadoras vinculadas a um dos eixos orientadores da VII Conferência Municipal e VIII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente? ( ) Sim ( ) Não B) O projeto possui um marco teórico que oriente suas ações? ( ) Sim ( ) Não C) O projeto apresenta um diagnóstico (ou indicadores sociais) que permita “retratar” a realidade social na qual pretende atuar? ( ) Sim ( ) Não D) O projeto prevê a divulgação de informações periódicas de suas ações e resultados tanto para a rede de atendimento (órgãos e programas municipais, fomento ao banco de dados, etc.) como para a comunidade onde atuará? ( ) Sim ( ) Não E) As ações do projeto estão alinhadas ao eixo definido no seu objetivo geral e com as legislações especificadas no edital (art 2, cap. 1) ? ( ) Sim ( ) Não 4. SOBRE A ENTIDADE A) Se a entidade apresentou experiência anterior (comprovada) no eixo pelo qual ela se cadastrou? ( ) Sim ( ) Não B) A entidade possui quadro permanente de pessoal e este pessoal fará parte da equipe do projeto? ( ) Sim ( ) Não C) A entidade possui infraestrutura própria (sede, equipamentos, carro etc..)? ( ) Sim ( ) Não D) A entidade possui parceria com outras entidades? ( ) Sim ( ) Não E) A entidade possui outras formas de manutenção e/ou financiamento? ( ) Sim ( ) Não