1 WEBSHOW: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO COM ADOLESCENTES SUPERDOTADOS. Paulo Henrique Pinto Carneiro 1 INTRODUÇÃO Uma educação democrática ideal deveria preparar as novas gerações para uma vida adulta levando em consideração as diferenças individuais propondo atividades e vivências de acordo com os interesses, habilidades e estilos de aprendizagem de cada um. Porém, o que percebemos é uma escola baseada em um esquema “bancário” (Freire, 1980), onde o educador é aquele que sabe, e os alunos são aqueles que não sabem nada, cabendo ao primeiro dar, entregar e transmitir seu saber aos segundos. Não é de se surpreender, então, que nesta visão os homens sejam considerados como seres destinados a se adaptar, a se ajustar. Quanto mais os alunos se empenham em arquivar os “depósitos” que lhes são entregues, tanto menos eles desenvolvem em si a consciência crítica que lhes permitiria inserir-se no mundo como agentes de sua transformação, como sujeitos. Apesar das transformações sociais, dos conflitos, tensões e esperanças, a escola mudou muito pouco dos anos 80 até hoje. O aluno continua recebendo informações inquestionáveis que deve memorizar, ou seja, a instituição escola continua planejada para uma aprendizagem que tem um fim em si mesma (Prista, 2007). Criando assim barreiras naturais entre o professor e o aluno, interiorizando nos jovens aspectos de submissão e subordinação. Nesse processo autoritário, os superdotados, questionadores e ávidos pelo saber se frustram devido à postura daqueles que se consideram donos do poder máximo, os professores. Poucos são os educadores que buscam abrir espaços dentro deste adestramento, inovando e questionando a si próprio permitindo ao aluno livre expressão 1 Graduado em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (CRP 08/16031), palhaço e malabarista (DRT 24937) – [email protected] – (41) 9937-0129. 2 de seus sentimentos e necessidades (Prista, 2007) buscando também aprimorar a extroversão e consciência crítica do aluno. Falar de superdotação e altas habilidades remonta certas dificuldades devido aos mitos que se agregam em diversos campos sociais. Para muitas pessoas o superdotado é aquele gênio que vive com o nariz apontado para um livro sempre estudando, para outras é a criança que com apenas cinco anos já decorou todas as capitais do mundo. Fleith (2007) afirma que “no Brasil, superdotação é ainda vista como fenômeno raro e prova disso é o espanto e curiosidade diante de uma criança ou adolescente que tenha sido diagnosticado como superdotado”. Renzulli (2004) desmistifica esse pensamento considerando dois tipos de superdotados: acadêmico e produtivo-criativo, onde o primeiro é o mais facilmente encontrado nos testes padronizados de capacidade, são sujeitos que focalizam as habilidades analíticas em lugar das habilidades criativas ou práticas. Já o segundo tipo surge da Concepção de Superdotação dos Três Anéis (Renzulli 1978, 1982b, 1986 apud Renzulli 2004), que leva em consideração criatividade e comprometimento com a tarefa, além da capacidade acima da média, a superdotação produtivo-criativa tende a ser contextual e específica de apenas um domínio. Howard Gardner ao apresentar as Teorias de Inteligências Múltiplas, inova as formas de se conceituar a superdotação que antes baseava-se apenas em medidas de Q.I. (quociente intelectual), limitando a inteligência apenas ao mundo acadêmico (Gardner, 1994). Seguindo esta idéia foi possível apresentar superdotação para qualquer um dos oito tipos de inteligência postuladas por Gardner: lingüística, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica, musical, interpessoal, intrapessoal e naturalista. Hoje já se pensam em mais tipos de inteligências. Outro autor que apresenta considerações relevantes sobre o tema é Sternberg (1991) que apresenta uma teoria triárquica, sendo assim, sua teoria se divide em três subteorias: componencial, experencial e contextual (Virgolim, 1997). Sendo “componencial” a subteoria que específica as ferramentas mentais responsáveis pelo planejamento, execução e avaliação dos comportamentos inteligentes, “experencial” se refere a subteoria que propõe medir o potencial habilidoso para lidar com uma novidade, e automatizar o processamento da informação. Por fim, a subteoria 3 “contextual” que visa a inteligência sob a perspectiva de cinco pressupostos: 1. A inteligência não pode ser desvinculada do contexto sociocultural, 2. Está relacionada a um objetivo, 3. A inteligência é adaptativa e 4. Deve modificar o ambiente de modo que se torne mais adequado a si próprio, por fim, 5. O individuo deve selecionar um ambiente no qual ele possa maximizar sua participação (Virgolim, 1997). Por fim, Silverman (2002 apud Fleith, 2007 pg. 43) define o superdotado como um indivíduo que possui um desenvolvimento assincrônico entre habilidades intelectuais, psicomotoras, características afetivas e aspectos do desenvolvimento cronológico. Essa assincronia pode ser traduzida por desenvolvimentos não lineares, característicos do superdotado, que seriam os geradores de sentimentos de descompasso do indivíduo em relação a si mesmo e à sociedade, influenciando principalmente na introversão do sujeito. Sendo assim, da mesma forma que devem ser explorados os talentos e as habilidades especiais de cada jovem superdotado, também se deve dar importância aos fatores emocionais e sociais para a realização do potencial do indivíduo. Vários autores concordam que em se tratando de crianças superdotadas, altos níveis de desenvolvimento cognitivo não necessariamente implicam em altos níveis de desenvolvimento afetivo. (Clark, 1992; Neihar, Reis, Robinson & Moon, 2002; Silverman 1993 apud Virgolim, 2007 p. 44). Segundo Alencar (2003), os problemas que surgem para esses alunos que se destacam por suas altas habilidades estão ligados à frustração que surge da discrepância entre as demandas da escola e suas competências pessoais. A autora afirma ainda que a escola não está preparada para receber esse tipo de aluno, devido ao programa acadêmico que prima pela repetição e monotonia e também por um clima psicológico em sala de aula pouco favorável à expressão do potencial superior. Neste sentido, os profissionais da educação brasileira perceberam a necessidade em se preocupar também com a questão da educação para superdotados e talentosos. Criando, então, as salas de recursos que consistem num serviço de apoio pedagógico especializado, de caráter diversificado, oferecido pela escola regular, no período contrário àquele em que o aluno está matriculado na série que freqüenta (Brandão & Mori, 2009). 4 Brandão e Mori (2009) afirmam ainda que “a efetivação dessa proposta resulta numa prática pedagógica voltada pra adversidade”, Se mostra, então, a necessidade de observar as características específicas de cada aluno superdotado, assim como, os processos autoperceptivos e como eles se desenvolvem a partir das repercussões do seu modo de ser na sociedade. A consideração de autoconceito e auto-estima se refere a varias visões do si mesmo, o qual May (1991 apud Virgolim 2007 p.39), aponta como sendo a função organizadora do sujeito, por meio do qual este pode se relacionar com o outro. É a autoconsciência que permite ao indivíduo ver a si como os outros vêem e sentir empatia. Outro fator influenciado pela consideração do auto-conceito e auto-estima é a extroversão que segundo Nunes (2007) pode ser apontado como uma importante dimensão da personalidade humana, associada com a quantidade das relações interpessoais típicas do adolescente, tais como nível de comunicação, altivez, assertividade e interações sociais. A extroversão refere-se ao quão o sujeito é comunicativo, falante, assertivo, responsável e gregário, sendo assim, é uma importante variável que se relaciona com as inteligências pessoais desenvolvidas nessa proposta de intervenção. Sendo assim, Virgolim (2007) afirma que um programa adequado deve dar oportunidades para que a criança tenha consciência dos seus aspectos emocionais, ajudando-a a aplicar suas habilidades verbais e de compreensão avançadas às suas experiências emocionais e sociais. Ao pensar em programas acadêmicos adequados, facilmente associa-se esse tema a técnicas e demandas, buscando empregar as potencialidades dos adolescentes superdotados pode-se pensar em uma ferramenta bastante utilizada nos últimos 14 anos: Blogs: segundo Gomes (2005) a palavra “blog” é a abreviatura do termo original da palavra inglesa “weblog” que consiste numa pagina publicada na rede de internet que pressupõe ser atualizada com freqüência. Hoje em dia já é possível encontrar milhares de blogs na internet explanando sobre uma diversidade de temas (lúdica, informativa, política, de intervenção cívica, entre outros). Os blogs também podem ser utilizados com cunho pedagógico, porém é necessário distinguir essa ferramenta entre “estratégia pedagógica” e “recurso pedagógico”, o primeiro sendo utilizado como um espaço de 5 intercambio e colaboração, assim como um espaço de debate e integração, enquanto o segundo pode ser definido como um espaço de acesso a informação especializada, onde o professor disponibiliza as informações (Gomes, 2005). A utilização do web-show vai de encontro com o objetivo pedagógico desenvolvido nos blogs utilizados como “recurso pedagógico”, pois, os alunos desenvolvem o programa na integra, cabendo ao psicólogo estimular os adolescentes a participarem como co-autores do processo. Os adolescentes devem pesquisar, criar, gravar, editar e postar as informações que acreditam ser relevantes aos demais alunos da escola e da sociedade, enquanto o psicólogo deve confirmar a veracidade e dar o aval a publicação na rede de internet. Além de técnicas e demandas, também deve-se associar um clima psicológico favorável em sala. É fato que a sociedade em geral, e principalmente os profissionais da educação não encaram a utilização do riso com bons olhos. Porém, Shade (2002 apud Egrácio 2008 p. 63) afirma que usar o humor na sala de aula tem o dom de reduzir o stress, melhorar a auto-estima, estimular a criatividade, abrir mentes a novas idéias, estimular a criatividade e ajudar na compreensão. Alencar (2003) aponta para a necessidade do treinamento de profissionais para atuar em programas de atendimento que, muitas vezes, não enfatizam os problemas vivenciados por alunos superdotados. Quando a barreira natural entre professor e aluno é suplantada pode-se substituir o medo pela comunicação construtiva e relaxada. Prista (2007) afirma que “se o mediador, a princípio percebido como referencial se colocar em posição aberta, os integrantes do grupo se sentirão à vontade para também poderem agir dessa forma, claro que cada um dentro de seus limites”. Para os alunos, o professor é alguém que tem alguma coisa a ensinar: não só cientificamente, mas também e sobretudo, humanamente, psicologicamente, pelo seu modo de agir nas aulas (Reizinho, sd apud Egrácio 2008 p.71). Ao admitir seus próprios erros e rir deles os professores dão a oportunidade aos alunos que vejam que errar não é o fim do mundo, sendo assim “o humor tem o efeito de aproximar professores e alunos, de combater a diferença e dar ao professor uma aura mais humana e mais empática aos olhos dos alunos” (Egrácio, 2008). 6 Bergson (1983) aponta o riso como inconsciente que ao se tornar invisível a si mesmo, tornar-se visível aos demais, a arte do mediador deve então introduzir os alunos a tal ponto em sua intimidade, que esses acabam por obter alguns fios dos conteúdos que ele maneja, passando então a também manejá-los. Kher (1999 apud Egrácio, 2008 p.65), por fim, acrescenta que os professores precisam ser criativos devido ao papel fundamental que desempenham na criação do ambiente de ensino, devem conduzir a uma técnica de ensino buscando desenvolver um ambiente de aprendizado positivo. Compreendendo esse fato, é possível pensar em uma intervenção que englobe o riso como um catalisador da relação entre o professor da sala de recursos e o superdotado, dentro de um espaço que propicie a descoberta e a vivência com o meio social onde o aluno se insere. Trabalhando de modo indireto as questões referentes à superdotação e suas dificuldades de relacionamento. Analisando, brevemente, o sistema educacional brasileiro se torna de grande importância pensar em projetos que envolvam tanto a capacidade e potencial intelectual de cada aluno, principalmente dos adolescentes superdotados que apresentam um desenvolvimento análogo entre afetividade e cognição. Aproveitando as inquietações e potenciais de cada sujeito inserido no projeto busca-se com essa proposta criar uma ferramenta tecnológica que proporcione um ambiente no qual todos possam desenvolver seus sistemas inteligentes e seu autoconhecimento. OBJETIVOS Visto o potencial apresentado pelos adolescentes com características de superdotação / altas habilidades, o objetivo deste artigo é apresentar uma proposta de intervenção no intuito de aproveitar e potencializar os conjuntos de inteligências de cada sujeito por meio de um Web-show que possibilite, através de elementos cômicos, engajar os jovens na sociedade, atuando como comunicadores sociais e criando um ambiente onde suas inquietações possam ser compartilhadas com os demais num programa de variedades educativas. Segundo as características afetivas apresentadas pela literatura, outro objetivo dessa proposta é identificar, sob a ótica da escala de extroversão de Nunes (2007), o 7 desempenho das habilidades sociais e assim ampliar a auto-percepção e auto-conceito dos adolescentes potencializando as inteligências pessoais, tanto inter como intrapessoal. Como conseqüência final busca-se criar um espaço de vivência, descoberta e de encontro com o meio social avaliando a eficácia da utilização do humor nas interações com os demais do grupos e da sociedade. METODOLOGIA A metodologia apresentada nesta proposta foi pensada e criada para adolescentes, entre 12 e 16 anos, portadores de superdotação / altas habilidades devidamente inscritos no programa Sala de Recursos do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto situado na capital do estado do Paraná. Também pode ser aplicada em salas de recursos que atendam adolescentes com essas características e que possuam acesso a internet e acessórios multimídia. A utilização do Web-show se baseia em atividades específicas e exercícios cômicos, de acordo com objetivo de cada módulo e fase. Os encontros acontecem em períodos de noventa minutos e se passam em etapas distintas desenvolvidas no decorrer do projeto, salvo exceções, os encontros são subdivididos em quatro momentos qualificados em: reflexão inicial, aquecimento, atividade propriamente dita e reflexão final. O momento inicial é destinado a uma conversa rápida onde todos os adolescentes, sentados em círculo, falam sobre o que vivenciaram durante a semana e como refletiram sobre as questões apresentadas na reflexão (momento final) do encontro anterior. Já o momento de aquecimento está relacionado com atividades que exigem agilidade e movimentação, onde os adolescentes devem despertar o corpo e se concentrar em seus pensamentos para o desenvolvimento das atividades propriamente ditas, atividades essas que são predefinidas de acordo com o objetivo proposto para o encontro. Ao final, o quarto momento, separado para a reflexão consiste numa conversa de aproximadamente 25 minutos, onde os adolescentes devem fazer observações e 8 considerações sobre as atividades desenvolvidas no encontro, assim como explanar sobre os sentimentos e comportamentos apresentados durante as atividades. A proposta do programa de web acontece em dois módulos distintos: “Preparação do Programa”, onde os quatro primeiros encontros do cronograma são destinados ao desenvolvimento e a produção do Web-show, nesse módulo são definidos questões como cenário, personagens, figurinos e objetivos do programa. O Módulo 02 – “Programa” é destinado à confecção do programa, para isso é dividido em cinco fases interligadas, sendo elas: “Roteiro”, “Improvisação”, “Gravação”, “Edição e Publicação”, e finalizando com “Divulgação”. Na fase 01 – Roteiro, serão levantados os dados, questionamentos e potenciais de cada adolescente para que na fase 02 – Improvisação, possam improvisar e transformar os questionamentos em informações cômicas para a utilização posterior dos demais alunos do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto e da sociedade em geral. A fase 03 – terá como finalidade a composição propriamente dita do programa, serão os encontros destinados a gravação das cenas, para que na fase 04 – Edição e Publicação, possam editar as gravações e posteriormente publicar no web-blog do projeto. A fase final do segundo módulo: Fase 02 – Divulgação, é destinada a atividades onde o objetivo principal é atrair novos expectadores ao programa, essas atividades serão compostas por cartazes, flayers e divulgação digital em redes sociais (Twitter, Orkut, Facebook, entre outros) e acontecerão paralelas ao cronograma destinado aos módulos. Essa proposta estima um total de 54 horas, separados em 36 encontros de 90 minutos, levando em consideração que essa carga horária é dividida entre os módulos e fases descritas anteriormente, porém a ultima fase do segundo módulo acontece em horários distintos que não estão previstos nesse cronograma. Estas horas serão realizadas durante o período letivo, desde março até novembro em encontros semanais. CONCLUSÃO Nunca estivemos tão influenciados por ideologias consumistas e capitalistas que nos adestram a colocar em primeiro lugar o ter para a manutenção própria. Esse sistema 9 também se inscreve na perspectiva escolar: vemos o ensino brasileiro priorizando a aquisição do ter, isto é, aquisição de conhecimentos intelectuais pouco ou quase nada integrados ao ser. Assim sendo, o grau de competição dentro da escola se torna cada vez maior, se destacando apenas o aluno que obtém os melhores resultados acadêmicos e esses, quase sempre são idealizados pelos professores, enquanto os demais que apresentam baixo rendimento são motivos de preocupação, surge assim a necessidade de um sistema no qual promova que os alunos mais capacitados auxiliem os demais. Muito se tem pensado e trabalhado rumo a uma educação ideal que valorize as diferenças de cada aluno, porém a escola ainda não está preparada para receber alunos de alto rendimento, prova disso é a pouca difusão do conhecimento sobre a superdotação e a dificuldade desses frente à necessidade de adaptação em um ambiente escolar monótono e muitas vezes de repetição. A literatura apresenta que 3% da população possui algum tipo de superdotação sendo de fundamental importância a elaboração de projetos empenhados em desfragmentar a exigência que a sociedade influi sobre esses jovens, e além disso também dar subsídios para que atuem como agentes educativos e sociais. Visto que os superdotados têm peculiaridades na forma de aprender e absorver o mundo, pode-se dizer que o desenvolvimento emocional do sujeito também possui características próprias, pois o desabrochar dessas questões não é necessariamente análoga às características cognitivas. Um sistema emocional bem organizado dá ao sujeito a capacidade de estar no mundo de modo auto-reflexivo, garantindo um bom relacionamento com os demais através das capacidades interpessoais. A proposta desse artigo foi apresentar uma ferramenta pedagógica para intervir com esses adolescentes tão distintos. O web-show possibilita, através de elementos cômicos, engajar os jovens na sociedade atuando como comunicadores sociais, criando um ambiente onde suas inquietações possam ser compartilhadas com os demais num programa educativo de variedades. 10 Assim o trabalho propõe a utilização do humor como facilitador social nas relações emocionais de cada sujeito, aprimorando as inteligências pessoais deste com relação ao mundo e a si mesmo. REFERÊNCIAS Alencar, E. M. L. S. (2003). O aluno com altas habilidades no contexto da educação inclusiva. Movimento: Revista da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (pg. 60-69) N. 7: Niterói. Bergson, H. (1983) O Riso, ensaio sobre a significação do cômico. Rio de Janeiro: Zahar Editoras. Egrácio, H. A. (2008). O Humor na Educação. Portugal: Universidade Aberta. Fleith, D. de S. (2007). A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação: orientação a professores. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Freire, P. (1980). Cuidado, Escola! São Paulo: Brasiliense. Gardner, H. (1994). Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas. Gomes, M. J. (2005, Nov). Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica. VII Simpósio Internacional de Informática Educativa (pg. 311-315) Leria Portugal. Mori, N. N. R. & Brandão, S. H. A. (2009, Set – Dez). O atendimento em salas de recursos para alunos com altas habilidades/superdotação: o caso do Paraná. Revista Brasileiras de Educação Especial (pg.485-498), v. 15, n. 3: Marília. Nunes, C. H. da S. (2007). Escala de Extroversão: manual de aplicação / Carlos Henrique Sancineto Nunes, Claudio Hutz. São Paulo: Casa do Psicólogo. Prista, R. M. (2007). Superdotados & Psicomotricidade: a complexidade humana em questão. Rio de Janeiro: Edições Léon Denis. 11 Renzulli, J. S. (2004, Jan – Abr). O que é esta coisa chamada superdotação, e como a desenvolvemos? Uma retrospectiva de vinte e cinco anos. Educação (pg. 75 – 131), v. XXVII, n. 52: Porto Alegre. Sternberg, R.J. (1991). Giftedness according to the triarchic theory of human intelligence. In Colangelo, N. & Davis G. A. (1991). Handbook of gifted education (pg.45-54). Boston: Allyn & Bacon. Virgolim, A. M. R. (2007). Altas Habilidades/superdotação: encorajando potenciais, Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Virgolim, A. M. R. (1997). O Individuo superdotado: História, concepção e identificação. Psicologia: Teoria e Pesquisa (pg. 173-183). N. 13: Brasília.