O Pensamento Estratégico Conceitos e Prática Administrativa Copyright © 2010 Laury A. Bueno – Programa de Pós-Graduação • Administração Mercadológica DEFINIÇÃO OBJETIVA DE PLANEJAMENTO Planejamento é o processo de determinar como a organização pode chegar onde deseja e o que fará para executar seus objetivos. Samuel C. Certo, Administração Moderna, 9. ed., São Paulo: Prentice Hall, 2003, p. 103. Copyright © 2010 Laury A. Bueno • Labconsult™ CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PLANEJAMENTO DEFINIÇÃO FORMAL • Planejamento é o desenvolvimento sistemático de programas de ação destinados a alcançar objetivos de negócio estabelecidos de comum acordo por meio da análise, da avaliação e da seleção de oportunidades previstas. • É uma atividade gerencial fundamental independentemente do tipo de organização que esteja sendo gerenciada. Copyright © 2010 Laury A. Bueno • Labconsult™ Estratégias vencedoras de Porter Liderança de custos A empresa trabalha para atingir os mais baixos custos de produção e distribuição de modo a poder oferecer preços mais baixos. (Wal-Mart) Diferenciação A empresa concentra-se na criação de uma linha de produtos e um programa de marketing altamente diferenciados de forma a tornar-se líder de classe ou setor. (IBM, Caterpillar) Foco A empresas concentra seus esforços em atender bem a alguns poucos segmentos, em vez de perseguir todo o mercado. (AFG Industries, U.S. Surgical) Copyright © 2010 Laury A. Bueno • Labconsult™ Disciplinas de valor de Treacy-Wiersema ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS BÁSICAS Excelência operacional A empresa oferece valor superior, liderando o setor em que atua no preço e na conveniência. (Wal-Mart, Dell) Intimidade com o consumidor A empresa entrega valor superior segmentando com precisão seus mercados e modelando seus produtos ou serviços aos seus mercados-alvo. (Kraft, FedEx) Liderança de produto A empresa oferece valor superior disponibilizando uma corrente contínua de produtos ou serviços de vanguarda. (Intel, 3M, Sony) INTEGRAÇÃO VERTICAL Conceito A integração vertical refere-se ao grau de controle que uma determinada empresa tem sobre os seus fatores de produção ou sobre a distribuição ou utilização dos produtos e serviços por si produzidos. Ela é plena quando a empresa tem o controle total sobre os seus fatores de produção ou sobre a distribuição ou utilização dos produtos e serviços por si produzidos. A integração vertical pode, portanto, ser entendida com a progressão da empresa na sua cadeia de valor. • Integração vertical a montante (para cima): quando a progressão do controlo se dá no sentido do setor que produz os fatores de produção utilizados pela empresa; • Integração vertical a jusante (para baixo): quando a progressão do controle se dá no sentido do setor que controla a distribuição ou a transformação dos produtos e serviços produzidos pela empresa. Copyright © 2010 Laury A. Bueno • Labconsult™ INTEGRAÇÃO VERTICAL Vantagens São diversas as vantagens que podem advir da adoção de uma estratégia de integração vertical, entre as quais: • Maior controle sobre a qualidade, prazos e cadência de entrega dos fatores de produção; • Maior controle sobre a distribuição dos produtos e serviços produzidos e sobre os serviços pósvenda associados; • Aumento do poder negocial sobre os fornecedores ou sobre os clientes; • Benefícios associados a economias de escala e a poupanças de custos com o fornecimento de inputs ou com a distribuição dos outputs. Copyright © 2010 Laury A. Bueno • Labconsult™ A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL Conceito Em busca de um crescimento sustentável e lucrativo, de olho em fatias generosas do mercado e trabalhando para tornar seus produtos — ou serviços — diferenciados em meio à concorrência, muitas empresas entram numa roda-viva de competição bruta e pesada. O resultado dessa “batalha” é um “oceano vermelho”, nascido da luta sangrenta entre rivais por um potencial de lucros muitas vezes decrescente. É bem pequena a probabilidade de uma estratégia convencional se transformar em crescimento lucrativo no futuro. Em síntese: ao invés da luta sangrenta no “oceano vermelho” da competição nos moldes conhecidos, deve-se criar estratégias inovadoras para desbravar “oceanos azuis” de espaços inexplorados de mercado. Copyright © 2010 Laury A. Bueno • Labconsult™ A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL Não concorra com os rivais — torne-os irrelevantes Muitas empresas acabaram se perpetuando não pela continuidade de suas operações, mas depois de passarem por mudanças e rupturas significativas — Du Pont, Swatch, General Electric, Accor são empresas do Oceano Azul que reinventaram seus setores, criando valor único para seus clientes e, conseqüentemente, valor sustentável para seus acionistas, empregados, fornecedores e para a sociedade. Exemplos de empresas nacionais que realizaram inovações de valor: • Casas Bahia (pela idéia genial de um varejo para atender consumidores das classes C e D) • Gol Linhas Aéreas (que vem transformando o setor de aviação brasileira). Copyright © 2010 Laury A. Bueno • Labconsult™ PARCERIAS ESTRATÉGICAS GLOBAIS — PEG As expressões acordos de colaboração, alianças estratégicas, alianças internacionais e parcerias estratégicas globais (PEGs) são usadas freqüentemente para designar as ligações entre empresa para a consecução de uma meta, em conjunto.” (W. Keegan). PEGs e joint-ventures têm diferenças significados. As joint-ventures tradicionais são basicamente alianças voltadas para um único mercado ou para programas específicos. As parcerias estratégicas globais (PEG) têm os seguintes atributos. • Duas ou mais empresas desenvolvem uma estratégia de longo prazo, com a finalidade de alcançar a liderança mundial perseguindo custos mais baixos, diferenciação ou uma combinação dos dois e de criar variedade, necessidades, posicionamento com base em acesso ou uma combinação dos três. • O relacionamento é recíproco. Cada parceiro possui forças específicas que compartilha com os outros; o aprendizado deverá ocorrer para todas as partes. Copyright © 2010 Laury A. Bueno • Labconsult™ PARCERIAS ESTRATÉGICAS GLOBAIS — PEG • Os esforços e a visão dos parceiros são verdadeiramente globais, estendendo-se dos países e regiões originais para o restante do mundo. • Se o relacionamento é organizado ao longo de linhas horizontais, exige-se a transferência lateral contínua de recursos entre os parceiros, sendo a norma o compartilhamento de tecnologia e o somatório de recursos. • Se o relacionamento é ao longo de linhas verticais, ambas as partes devem compreender suas forças centrais e ser capazes de defender sua posição competitiva contra a integração à frente ou retrograda de seu parceiro virtual e trabalhar juntas para criar valor para os clientes do parceiro que está abaixo na cadeia de valor. • Quando estiverem competindo em mercados excluídos da parceria, os participantes deverão manter suas identidades nacionais e ideológicas. Copyright © 2010 Laury A. Bueno • Labconsult™ A REALIDADE DAS EMPRESAS BRASILEIRAS Análise e Discussão Geral Copyright © 2010 Laury A. Bueno • Labconsult™