1 PADRÃO DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE ENTEROBACTERIACEAE ISOLADAS NO HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO, 2009-2010. I Jornadas Cientificas do Hospital Central de Maputo, 27 e 28 de Maio de 2011 Leonel Monteiro Univ. Eduardo Mondlane T Zimba; D Nota; B Skaggs Introdução 2 Susceptibilidade aos antimicrobianos S, I, R Resistência aos antimicrobianos Crescente ameaça para a Saúde Pública global (WHO, 2001) Natural ou adquirida Circulação de bactérias resistentes nos hospitais, falhas no tratamento, tratamento empírico inadequado (Tenover, 2006). 3 Gram-negativos Alta prevalência no mundo Carência de drogas modernas para o seu controlo (Bartoloni et. al., 2004 e Vlieghe et. al., 2009) Enterobacteriaceae Mais importantes patógenos humanos E. coli, K. pneumoniae, P. mirabilis, Enterobacter spp., e S. marcescens, mais isoladas (Karlowsky et. al., 2003). Dados Susceptibilidade aos antimicrobianos Vigilância e práticas clínicas WHONET Objectivo 5 Descrever o padrão de susceptibilidade aos antimicrobianos de Enterobacteriaceae isoladas no Hospital Central de Maputo, Outubro de 2009 a Outubro de 2010. Metodologia 6 Novembro de 2010; LAC do HCM; Métodos Microbiológicos Amostras de pacientes internados e ambulatórios TSA: Kirby-Bauer (WHO, 2001) – S, I, R; Halo de inibição/CLSI (Clinical and Laboratory Standard Institute). Dados de Outubro de 2009 a Outubro de 2010 WHONET 5.5. e Microsoft Office Excel 2007 Distribuição dos isolados por tipo de paciente 7 200 Numero de pacientes 180 137 160 Pacientes Ambulatórios 140 Pacientes Internados 676 120 100 n=813 80 60 40 20 0 Organismo isolado Distribuição dos isolados por tipo de amostra 8 50.0 45.0 40.0 Urina (%) 35.0 Pús (%) % 30.0 Sangue (%) 25.0 LCR* (%) 20.0 Outras** (%) 15.0 10.0 5.0 Organismo 0.0 Escherichia Klebsiella coli pneumoniae Klebsiella spProteus spp EnterobacterCitrobacter spp Serratia spp marcescens Proteus mirabilis Providencia sppOutras*** * Líquido Cefalorraquidiano ** Lavado bronqueoalveolar; líquido pleural, fluído gástrico, feridas, zaragatoas rectais. *** Serratia spp, Hafnia alvei, Morganella morganii, Ewingella americana. Susceptibilidade aos antimicrobianos de Enterobacteriaceae, Outubro de 2009 a Outubro de 2010 9 Nome do antibiótico Amicacina Amoxicilina Amoxicilina/Ácido clavulânico Ampicilina Cefalotina Cefotaxima Ceftazidima Ácido nalidíxico Ciprofloxacin Cloramfenicol Gentamicina Imipenem Meropenem Nitrofurantoína Norfloxacina Piperacilina/Tazobactam Colistina Código Isolados %Resistente AMK AMX AMC AMP CEP CTX CAZ NAL CIP CHL GEN IPM MEM NIT NOR TZP COL 273 155 174 336 34 175 173 185 224 4 452 65 167 366 39 350 34 4.8 89.7 73.6 89.3 52.9 34.3 34.7 35.7 17.4 75 46.5 1.5 4.2 36.1 7.7 28.6 47.1 %Intermédio %Sensível 12.1 0.6 6.3 2.1 11.8 13.7 2.9 6.5 13.4 25 3.8 0 4.8 11.5 2.6 18.3 0 83.2 9.7 20.1 8.6 35.3 52 62.4 57.8 69.2 0 49.8 98.5 91 52.5 89.7 53.1 52.9 Nome do antibiótico Amicacina Amoxicilina Amoxicilina/Ácido clavulânico Ampicilina Cefalotina Cefotaxima Ceftazidima Ácido nalidíxico Ciprofloxacin Gentamicina Imipenem Meropenem Nitrofurantoína Norfloxacina Piperacilina/Tazobactam 10 Colistina % Resistencia p valor Ambulatórios Internados 11.6 3.5 0.1 23.8 23.9 0.99 71 74.1 0.73 82 90.6 0.13 33.3 54.8 0.45 14.3 37 0.0081 9.1 40.7 < 0.05 47.8 31.7 0.054 23.3 16.5 0.41 21.7 52 < 0.05 0 1.9 0.31 5.6 4 0.78 26.4 39.1 0.02 12.5 6.5 0.63 18 30.3 0.04 40 48.3 0.73 Susceptibilidade aos antimicrobianos de E. coli, Outubro de 2009 a Outubro de 2010 11 Ambulatórios (n=75) Internados (n=181) Ambulatórios Internados 12 Susceptibilidade aos antimicrobianos de Klebsiella spp, Outubro de 2009 a Outubro de 2010 13 Ambulatórios (n=27) Internados (n=255) Ambulatórios Internados 14 Susceptibilidade aos antimicrobianos de Proteus spp, Outubro de 2009 a Outubro de 2010 15 Ambulatórios (n=10) Internados (n=71) Ambulatórios Internados 16 Conclusões 17 Resistentes para maioria dos antimicrobianos Uso de WHONET Segunda linha: Amicacina, Piperacilina, Amoxicilina/ácido clavulâmico Mecanismos sistemáticos de avaliação da susceptibilidade aos antimicrobianos Armazenamento, controlo de qualidade, utilização da informação – melhor entendimento da magnitude do problema; Vigilância periódica Definir padrões específicos de resistência no HCM Uma vez por ano/Partilha com outros profissionais OBRIGADO 18