Geometria Espacial 01 Prof. Valdir F: número de faces A: número de arestas I. POLIEDROS 1. DEFINIÇÃO São sólidos geométricos com faces planas e poligonais. 2. Relação de Euler V+F=A+2 Sendo: V: número de vértices F: número de faces A: número de arestas Exemplo: figura ao lado Cubo: 8 vértices triédricos F=8 n = 3 arestas por vértice Assim: A= Generalizando, teremos: Exemplo: Na figura a seguir, observe a relação: V = 10 F= 7 A = 15 V ×m 8 × 3 = = 12 arestas. 2 2 A= Sendo: V1, V2, V3, ... número de vértices de cada tipo m1, m2, m3, ... número de vértice por face A: número de arestas Assim: 10 + 7 = 15 + 2 2. Número de faces e de arestas por face A= F×n 2 Sendo: n: número de arestas por face F: número de faces A: número de arestas Exemplo: figura ao lado Cubo: 6 faces quadradas F=6 n = 4 arestas por face A= V1 × m1 + V2 × m2 + V3 × m3 L 2 F×n 6 × 4 = = 12 arestas 2 2 Generalizando, teremos: Exemplo: Seja o poliedro que possui: 1 vértice pentaédrico 5 vértices tetraédricos 5 vértices triédricos Assim A= 1×5+ 5× 4 + 5×3 = 20 arestas 2 4. Soma dos ângulos internos das faces S = (V – 2).360° Sendo: V: número de vértices do poliedro S: Soma dos ângulos internos de todas as faces Exemplo: Calcule a soma dos ângulos das faces do poliedro da figura. F ×n +F ×n +F ×n L A= 1 1 2 2 3 3 2 Sendo: F1, F2, F3, ... número de faces de cada tipo n1, n2, n3, ... número de arestas por face A: número de arestas Exemplo: Seja o poliedro que possui: 5 faces quadrangulares 2 faces pentagonais Resolução: S = (V – 2).360° = (10 – 2).360° = 8.360° = 2.880° Assim: A= 5 × 4 + 2 × 5 30 = = 15 arestas 2 2 3. Número de vértices e de arestas por vértice A= V ×m 2 Sendo: m: número de arestas por vértice www.cursosimbios.com.br 1 5. Poliedros de Platão São poliedros que satisfazem as duas condições a seguir: Obs.: Poliedros Regulares São poliedros de Platão cujas faces são polígonos regulares. 1) Faces do mesmo tipo 2) Vértices do mesmo tipo São cinco os tipos de Poliedros de Platão: • T – Tetraedro - 4 faces triangulares • H – Hexaedro - 6 faces quadrangulares • O – Octaedro - 8 faces triangulares • D – Dodecaedro - 12 faces pentagonais • I – Icosaedro - 20 faces triangulares 1º) Tetraedro de Platão – 4 faces triangulares 6. A bola de futebol 2º) Hexaedro de Platão – 6 faces quadrangulares 3°) Octaedro de Platão – 8 faces triangulares 4º) Dodecaedro de Platão – 12 faces pentagonais A bola de futebol é obtida a partir da secção de pirâmides pentagonais nos vértices de um icosaedro regular. Como o icosaedro possui 12 vértices, então, após seccionar uma pirâmide em cada vértice, teremos 12 faces pentagonais. Observando que cada face triangular do icosaedro se tornou um hexágono após a secção, então teremos 20 faces hexagonais. Assim, o total de arestas da bola de futebol será: A= 12 × 5 + 20 × 6 = 90 arestas 2 Assim, o número de vértice será: 5º) Icosaedro de Platão – 20 faces triangulares V = A + 2 – F ⇒ V = 60 vértices 7. Cálculo do número de diagonais de um poliedro C V,2 = A + dfaces + dpoliedro Sendo: CV,2 = número de segmentos ligando todos os vértices A = segmentos que são arestas dfaces = segmentos que são diagonais das faces dpoliedro = segmentos que são diagonais do poliedro www.cursosimbios.com.br 2 Exemplo: Calcule o número de diagonais do dodecaedro de Platão: Observações: a) Um prisma é dito reto quando suas arestas laterais são perpendiculares ao plano da base. Neste caso, a medida da altura do prisma é o comprimento de uma aresta lateral. b) Um prisma é dito regular quando for reto e a base for um polígono regular. c) Um prisma é dito oblíquo quando as arestas laterais forem oblíquas aos planos das bases. 2. ÁREAS E VOLUME DE UM PRISMA RETO Resolução: SUPERFÍCIE LATERAL Como o dodecaedro de Platão tem 12 faces pentagonais, então: BASE F × n 12 × 5 = = 30 arestas 2 2 • V + F = A + 2 ⇒ V = 20 vértices • CV,2 = A + dfaces + dpoliedro ⇒ C20,2 = 30 + 12×5 + dpoliedro • A= ⇒ h Assim, o número de diagonais do dodecaedro de Platão é igual a 100. a b c e d 2.1. ÁREA LATERAL DO PRISMA II – PRISMAS AL = 2p. h 1. ELEMENTOS E CLASSIFICAÇÃO Demonstração: AL = (a + b + c + ...).h ⇒ AL = 2p.h Sendo: 2p = a + b + c + ... o perímetro da base do prisma h: a altura do prisma. B A C E D h B’ C’ A’ E’ D’ ELEMENTOS: ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ABCDE... e A’B’C’D’E’ – bases do prisma – são polígonos congruentes e paralelos AB, BC, CD, ... A’B’, B’C’, C’D’,... – arestas da base, sendo AB = A’B’, BC = C’D’, ... AA’, BB’, CC’, ... – arestas laterais, sendo AA’ = BB’ = CC’ = ... ABA’B’, BCB’C’, ... – faces laterais – são todas com a forma de um paralelogramo. h = Altura é a distância entre os planos que contêm as bases do prima. CLASSIFICAÇÃO: Os prismas são designados de acordo com o número de lados dos polígonos das bases. Exemplo: base triangular ⇒ prisma triangular base quadrangular ⇒ prisma quadrangular base pentagonal ⇒ prisma pentagonal. www.cursosimbios.com.br 2.2. ÁREA DA BASE O cálculo da área da base depende de cada polígono. O assunto é visto em Geometria Plana no capítulo de áreas. A seguir, faremos uma pequena recordação das áreas dos principais polígonos regulares. x x O O x M O M M OM: apótema do polígono – é o segmento de reta que liga o centro do polígono ao ponto médio do lado.(Obs.: o apótema é perpendicular ao lado). x: medida do lado do polígono. triângulo eqüilátero: OM = x. 3 , 6 ÁREA = x2 3 4 3 3.2.1. Diagonal da face: quadrado: x OM = , 2 ÁREA = x 2 hexágono regular: x. 3 OM = , 2 x 2 3 ÁREA = 6. 4 d = a. 2 3.2.2. Diagonal do cubo: D = a. 2.3. VOLUME DO PRISMA O volume do prisma é dado pelo produto da área da base pela altura do prisma. 3 3.2.3. Área total do cubo: 2 A(total) = 6.a V = A(BASE) . h 3.2.4. Volume do cubo: V=a 3 3. PRISMAS ESPECIAIS 3.1. PARALELEPÍPEDO RETÂNGULO O paralelepípedo retângulo é o prisma que tem seis faces retangulares paralelas e congruentes duas a duas. c c D b d III. PIRÂMIDE 1. DEFINIÇÃO E ELEMENTOS A pirâmide é o poliedro que tem uma base poligonal e as outras faces são triangulares sendo que todas têm um ponto comum chamado vértice da pirâmide. b a a, b, c: dimensões do paralelepípedo d: diagonal de uma das faces D: diagonal do paralelepípedo 3.1.1. Cálculo de d: d² = a² + b² Uma pirâmide é dita regular quando sua base é um polígono regular e a projeção ortogonal do vértice na base coincide com o centro desta. 3.1.2. Cálculo de D: D² = a² + b² + c² Numa pirâmide regular as faces laterais são triângulos isósceles congruentes entre si. As figuras abaixo representam uma pirâmide quadrangular regular e a outra hexagonal regular. 3.1.3. Cálculo da área total do paralelepípedo V V A(total) = 2.(a.b + b.c + a.c) 3.1.4 – Cálculo do volume do paralelepípedo V = a.b.c g h 3.2. CUBO O cubo é um paralelepípedo retângulo que possui todas as seis faces quadradas. Neste caso as dimensões serão iguais ⇒ a = b = c. h D g E F C O A a M A O D a M B B C Alguns elementos: a D d a www.cursosimbios.com.br a • • • • • AB, BC, CD, ... – arestas da base; VA, VB, VC, ... – arestas laterais; VO = h – altura da pirâmide; OM = a – apótema da base da pirâmide; VM = g – apótema da pirâmide. 4 Observe que no ∇ VOM, temos: g = a + h 2 2 2 3. TETRAEDRO REGULAR Cosideremos um tetraedro regular ABCD de aresta x. Sendo O o centro da base (ABC) e também o seu baricentro, teremos: 2. ÁREAS e VOLUME D 2.1. ÁREA DA BASE O cálculo da área da base depende de cada polígono. O assunto é visto em Geometria Plana no capítulo de áreas. A seguir, faremos uma pequena recordação das áreas dos principais polígonos regulares. x g O x O x 3 x 3 ⇒ a = OM = 2 6 C h g = CM = x x x CM = x O a O A x 3 2 x M M M B M Cálculo da altura em função da aresta x: OM: apótema do polígono – é o segmento de reta que liga o centro do polígono ao ponto médio do lado.(Obs.: o apótema é perpendicular ao lado). 2 x 3 x 3 ∆ODM ⇒ g 2 = h2 + a2 ⇒ = h2 + 2 6 2 ⇒ h= x 6 3 x: medida do lado do polígono. Cálculo do volume do tetradro em função da aresta x: a) Triângulo equilátero: Apótema: OM = ÁREA = x. 3 6 x2 3 4 x2 3 x 6 ⋅ 3 4 3 ⇒ V=x 2 3 12 Área total da superfície do tetraedro em função da aresta x: b) Quadrado: x Apótema: OM = 2 ÁREA = x 2 c) Hexágono regular: x. 3 Apótema: OM = 2 x 2 3 ÁREA = 6. 4 2.2. ÁREA LATERAL DA PIRÂMIDE REGULAR Sendo as faces laterais triângulo isósceles de base x e altura igual a g, onde x é a aresta da base e g o apótema da pirâmide (altura da face lateral), teremos: n.x.g ALATERAL = 2 Sendo: n – número de faces laterais, x – medida da aresta da base; g – altura da face lateral. 2.3. ÁREA TOTAL DA PIRÂMIDE A TOTAL = ABASE + ALATERAL 2.4. VOLUME DA PIRÂMIDE V= A .h V = BASE ⇒ V = 3 x2 3 A TOTAL = 4.AFACE ⇒ A t = 4. 4 Exercícios resolvidos: 01. Colocando-se em planos perpendiculares os triângulos de cartolina ABC e BDC e, depois, acrescentando-se outras faces, construímos uma pirâmide de base triangular conforme se vê na B figura a seguir. Calcule o volume dessa pirâmide. 4 cm A 3 cm C 3 cm 3 2 cm D Resolução: Considerando o triângulo ACD (retângulo) a base da pirâmide, e BC a altura, pois BC é perpendiculoar ao plano da base, teremos: 3.3 .4 ABASE .h 3 V= ⇒ V= 2 ⇒ V = 6 cm . 3 3 3 Resposta: 6 cm 02. No cubo ABCDEFGH, M o ponto médio da aresta BC. Sabe-se que 3 o volume da pirâmide ABMF é igual a 18 cm . Calcule a área total do cubo. ABASE .h 3 www.cursosimbios.com.br 5 Resolução: Fazendo a aresta do cubo igual a x, teremos: BM = x/2, BF = x e AB = x. Volume V2 da pirâmide original: Considerando o triângulo retângulo BMF a base da pirâmide ABFM, e AB a altura, teremos: ABASE .h 122.24 3 ⇒ V= ⇒ V = 1152 m . 3 3 Volume V1 da pirâmide menor (corte): x .x 2 .x ABASE .h V= ⇒ 18 = 2 ⇒ x = 6 cm 3 3 3 3 18 3 V1 h3 V1 = 3 ⇒ = ⇒ V1 = 1152. 4 V2 H 1152 24 1152.27 3 ⇒ V1 = 486 cm . 64 O volume do tronco será: VTRONCO = V2 - V1 ⇒ VTRONCO = 1152 − 486 ⇒ V1 = Assim, a área total do cubo será: 2 V= 2 ATOTAL = 6.x ⇒ ATOTAL = 6.6 ⇒ ATOTAL = 216 cm 2 3 VTRONCO = 666 cm . 2 Resposta: 216 cm 03. Em uma indústria de velas, a parafina é armazenada em caixas cúbicas, cujo lado mede a. Depois de derretida, a parafina é derramada em moldes em formato de pirâmides de base quadrada, cuja altura e cuja aresta da base medem, cada uma, a/2. Considerando-se essas informações, calcule o número total de moldes que podem ser enchido com a parafina armazenada. 2 Resposta: 666 cm . Resolução: Cálculo do volume de uma vela: IV. CILINDRO CIRCULAR RETO 1. DEFINIÇÃO É o sólido geométrico que possui duas bases circulares paralelas e congruentes. A linha que liga os centros das bases (eixo do cilindro) é perpendicular aos planos que as contém. a/2 r O a/2 a a a . . ABASE .h a3 2 VVELA = ⇒ VVELA = 2 2 ⇒ VVELA = 3 3 24 Como a aresta do cubo mede a, seu volume será: h r – raio da base h – altura do prisma r 3 VCUBO = a 2. ÁREAS E VOLUME Assim, a parafina armazenada no cubo preecherá 24 moldes para a confecção das velas. 2.1. ÁREA DA BASE A(BASE) = π.r² Resposta: C 04. Considere uma pirâmide regular, de altura 24 m e base quadrada de lado 12 m. Seccionando essa pirâmide por um plano paralelo à base, à distância de 6 m desta, obtém-se um tronco de pirâmide. Calcule o volume do tronco. 2.2 – ÁREA LATERAL A(LATERAL) = 2.π π.r.h Resolução: 2.3 – VOLUME V1 18 V2 24 V = A(BASE) . h 6 O 12 www.cursosimbios.com.br 6 3. OBSERVAÇÕES 3.1. CILINDRO EQUILÁTERO – são cilindros cuja seção meridiana é um quadrado, ou seja, h = 2.r. r SECÇÃO MERIDIANA ⇒ O – centro da base do cone; ⇒ AO = R – raio da base; ⇒ VO = h – altura do cone; ⇒ VA = g – geratriz do cone. Observe que no ∇ VAO, temos: g = R + h 2 2 2 h 2. ÁREA DA BASE DO CONE r ABASE = π . R2 R 3.2. TRONCO DE CILINDRO É o sólido obtido através da secção de um cilindro por um plano inclinado em relação ao seu eixo. hm – altura média hm hm = h+H 2 3. ÁREA LATERAL DO CONE CIRCULAR RETO A planificação da superfície lateral do cone circular reto resulta em um setor circular, como mostra a figura abaixo. V V α 3.2.1. ÁREA LATERAL DO TRONCO ⇒ π.r.hm A (LATERAL) = 2.π g g 3.2.2. VOLUME DO TRONCO SUPERFÍCIE LATERAL A B V (TRONCO) = π.r². hm A 2π πR B Da figura, podemos ter: V. CONE CIRCULAR RETO 2.π .R = α . g ⇒ α = 2πR g 1. DEFINIÇÃO E ELEMENTOS A área lateral será: O cone circular reto (ou de revolução) tem base circular (somente uma base) e o eixo (linha reta que passa pelo vértice e pelo centro da base) é perpendicular ao plano da base. ALATERAL = V 2.π.R.g ⇒ ALATERAL = π . R. g 2 4. ÁREA TOTAL DO CONE ATOTAL = A BASE + ALATERAL g h 5. VOLUME DO CONE R O A V= A BASE .h 3 Elementos: www.cursosimbios.com.br 7 6. SECÇÃO MERIDIANA 2. VOLUME DO TRONCO Observando a proporcionalidade das duas figuras, teremos: Obs.: Se a secção meridiana for um triângulo equilátero (g = 2R), então o cone é denominado CONE EQUILÁTERO. g h g h21 A b = H2 A B h1 a = H b h31 V1 = H3 V2 Para determinar o volume do tronco, basta retirar da pirâmide maior o volume da pirâmide menor. Ou seja: VTRONCO = VPIRÂMIDE MAIOR – VPIRÂMIDE MENOR Trabalhando a idéia acima e as proporções anteriormente mencionadas, teremos: R R h VTRONCO = (A B + A b + A B .A b ) 3 A SECÇÃO= R. h Área da secção meridiana: Para o tronco de cone: g VI. TRONCO DE PIRÂMIDE E DE CONE r 2π π.r SUPERFÍCIE LATERAL DO TRONCO DE CONE Ab V1 h1 V2 2.π π .R H r R Ab = π.r² e AB = π.R² a h V R b Para determinar a área da superfície lateral do tronco de cone, basta observar que a mesma é um setor de coroa. Neste caso, teremos: 2.π.R + 2.π.r A LATERAL = .g 2 AB . Simplificando, teremos: A LATERAL = π.g.(R + r) 1. ELEMENTOS H – Altura da pirâmide(cone) maior; h1 – altura da pirâmide(cone) menor; h – altura do tronco de pirâmide (tronco de cone); a – aresta da base da pirâmide menor; b – aresta da base da pirâmide maior; r – raio da base do cone menor; R – raio da base do cone maior; Ab – área da base menor; AB – área da base maior; V1 – volume da pirâmide (cone) menor; V2 – volume da pirâmide (cone) maior; V – volume do tronco de pirâmide (tronco de cone). www.cursosimbios.com.br 8 VI. ESFERA Outra figura: 1. DEFINIÇÃO É o lugar geométrico do espaço formado por pontos cuja distância a um ponto fixo (centro) é menor ou igual a uma constante R (raio da esfera). R 4. ÁREA DA SUPERFÍCIE DA ESFERA Consideremos uma esfera oca de raio interno R e raio externo R + x, onde x é a espessura da casca. 2. SECÇÃO PLANA 2 r d 2 R =d +r AS 2 R R R+x Obs.: A secção reta de área máxima é feita passando pelo centro da esfera e tem raio r = R, pois d = 0. R d 4.π.(R + x)3 4.π.(R)3 3 3 Considerando que o volume da casca seja V = AS.x, teremos: 4 AS.x = . .π.( R³ + 3.R².x + 3.R.x² + x³ – R³) 3 4 AS.x = . .π.( 3.R².x + 3.R.x² + x³) 3 4 AS = . .π.( 3.R² + 3.R.x + x²) 3 3. VOLUME DA ESFERA d Vcasca = R Como x → 0, então: AS = 4.π.R² R r R R-d 5. CUNHA ESFÉRICA Área = π.r² Como R²= d² + r², teremos: Área = π.(R2 – d2) (I) θ Área = π.R2 – π.d2 Área = π.(R2 – d2) (II) ⇒ (I) = (II) R Pelo princípio de Cavalière, sendo (I) = (II), o volume da esfera é igual ao volume da região limitada pelo cilindro e a cavidade bicônica. Neste caso, o volume da esfera será: R FUSO ESFÉRICO VESFERA = VCILINDRO – VBI-CONE VESFERA = π.R .2.R – 2.π.R .R/3 4 3 VESFERA = . π.R 3 2 2 A FUSO = 4.π.R².θ/360° VCunha = www.cursosimbios.com.br 4.πR3 θ × 3 360° 9 Como DF e CE são alturas, então DF ⊥ MC e CE ⊥ DM. O ângulo ˆ CMD é comum aos triângulos CME e DMF, DF = CE ⇒ ∆CME ≅ ∆DMF. Observa-se que CM = DM = a. 3 e que EM = FM = CM/3 = 2 a. 3 . 6 2 a. 3 .CM ⇒ FC = . 3 3 No ∆DMF, retângulo, teremos: Desta forma, FC = DE = a. 2 . 3 Como o triângulo CME é semelhante ao triângulo CFO, teremos: a. 3 OF CF OF a. 2 = ⇒ = 3 ⇒ OF = . EM CE a. 3 a. 2 4. 3 6 3 DF Daí, teremos que OF = . 4 A esfera inscrita no tetraedro tem centro em O e tangencia as faces ABD e BCA nos pontos E e F respectivamente. Assim, podemos DF concluir que o raio da esfera inscrita no tetraedro tem OF = 4 Como a esfera circuscrita no tetraedro tem centro em O e sua superfície passa pelos pontos A, B, C e D, teremos que seu raio é OD 3.DF = . 4 Desta forma, a razão entre os raios das esferas circunscrita e inscrita no tetraedro regular é 3. 2 2 2 (DM) = (MF) + (DF) ⇒ DF = VI. INSCRIÇÃO E CIRCUNSCRIÇÃO 1. ESFERA INSCRITA NO CUBO A aresta do cubo (a) tem comprimento igual ao dobro do comprimento do raio (R) da esfera. a = 2.R R a 2. CUBO INSCRITO NA ESFERA A diagonal do cubo (D) é igual ao diâmetro (2R) da esfera. 04. ESFERA INSCRITA NO CONE CIRCULAR RETO a Sejam: R → raio da base do cone = CA r → raio da esfera = OB g → geratriz do cone = VA h → altura do cone = VC R 2R = a. V h-r 3 B O r r C 3. ESFERA INSCRITA E CIRCUNSCRITA NO TETRAEDRO REGULAR Na figura a seguir, o tetraedro regular ABCD tem aresta a. Os segmentos de reta DF e CE são alturas do tetraedro em relação às bases ABC e ABD, respectivamente. D A Observa-se que a esfera inscrita tangencia a base circular do cone no centro C e a geratriz VA no ponto B. Então, VC ⊥ CA e BO ⊥ VA. Como o ângulo CV̂O é comum aos triângulo VCA e VBO, então ∆VCA ≅ ∆VBO. Desta forma: OB OV r h-r R.(h - r) = ⇒ = ⇒ r= CA VA R g g a E R O C A F M B www.cursosimbios.com.br 10 05. CONE CIRCULAR RETO INSCRITO NA ESFERA Obs.: A esfera circunscrita no octaedro regular tem centro no ponto O e raio AO. Dessa forma, o raio da esfera circunscrita será: Sejam: R → raio da base do cone = CA r → raio da esfera = OA g → geratriz do cone = VA h → altura do cone = VC A R a V O h-r R= a. 2 2 r g O r R C A Na esfera circunscrita no cone observa-se que o vértice V e a circunferência da base do cone estão na superfície da esfera. No ∆ ACO, retângulo, temos: 2 2 2 2 2 (AO) = (CA) + (0C) ⇒ r = R + (h-r) 2 06. ESFERA INSCRITA NO OCTAEDRO REGULAR Sejam: r → raio da esfera = OE a → aresta do octaedro = EA R → raio da esfera circunscrita = OA E a M N G r D C O A B F A esfera inscrita no octaedro regular tangencia os centros de suas faces, no caso da face BAE, o pontos G. Dessa forma, a esfera tangencia os lados do losango EMFN cujos lados EM = MF = FN = EM = a. 3 e as diagonais do losango medem 2 EF = a. 2 e MN = a. Do triângulo retângulo EOM, a altura OG é igual ao raio da esfera ⇒ OG = r. Então: EN.OG = OE.OM ⇒ ⇒r= a. 3 a. 2 a .r = . 2 2 2 a. 6 6 www.cursosimbios.com.br 11