TUBERCULOSE
OS MAIS DESIGUAIS
1o. BRASIL 32,1
2o. CHILE 17,0
3o. COLÔMBIA 15,5
4o. MÉXICO
13,6
5o. MALÁSIA
11,7
6o. VENEZUELA 10,3
7o. AUSTRÁLIA 9,6
GRÃ-BRETANHA
CINGAPURA
8o. EUA
8,9
Quantas vezes a parcela da renda nacional
em poder dos 20% mais ricos é maior que
a dos 20% mais pobres
Hisbello Campos
INCIDÊNCIA ESTIMADA DE TUBERCULOSE
RANKING 22 PAÍSES COM MAIS CASOS - 1996
1O - ÍNDIA
2.078.000
2O - CHINA 1.047.000
3O - INDONÉSIA 443.000
4O - BANGLASDESH 120.073
5O - NIGÉRIA 115.020
6O - PAQUISTÃO
139.973
7O - FILIPINAS 69.282
8O - CONGO 46.812
9O - RÚSSIA 148.126
10O - BRASIL 161.087
11O - VIETNAM 75.181
PNCT - CRPHF - CNPS
12O 13O 14O 15O 16O 17O 18O 19O 20O 21O 22O -
ÁFRICA SUL 42.393
TAILÂNDIA
58.703
ETIÓPIA 58.243
MIAMAR 45.922
UGANDA 20.256
PERU 23.944
IRAN 69.975
AFEGANISTÃO 20.883
TANZÂNIA 30.799
SUDÃO 27.291
MÉXICO 92.718
CAUSAS DO AGRAVAMENTO DA TUBERCULOSE
QUESTÕES A CONSIDERAR
POBREZA
AIDS
MIGRAÇÕES
SUPERPOPULAÇÃO /
CONCENTRAÇÃO
URBANA
MUDANÇAS HÁBITOS
ALIMENTARES / STRESS
VIDA MODERNA
PNCT - CRPHF - CNPS
DEFICIÊNCIAS NA
GESTÃO
DEFICIÊNCIAS EM
INSTALAÇÕES
DEFICIÊNCIAS NA
INFORMAÇÃO E NA
PROMOÇÃO DA SAÚDE
USO INDISCRIMINADO
DE REMÉDIOS
AUMENTO DA
RESISTÊNCIA DO BK
PROGRAMA DE CONTROLE
DA TUBERCULOSE
 Medicação
gratuita e garantida
 Descoberta de casos
 Busca ativa

Exame de comunicantes
 Cumprimento do tratamento
 Remédios pelo tempo previsto
 Regularidade na tomada
PNCT
NÍVEL DE ATUAÇÃO DAS AÇÕES
DE CONTROLE DA TUBERCULOSE
VACINAÇÃO BCG
QUIMIOPROFILAXIA
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
NÃO-INFECTADOS
INFECTADOS
NÃO- BACILÍFEROS BACILÍFEROS
CURA / MORTE
TUBERCULOSE
PULMONAR
 SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO

Tosse e expectoração por 3 semanas ou
mais
TUBERCULOSE
PULMONAR
 SUSPEITO





Tosse
Expectoração
Sudorese noturna
Perda de peso
Hemoptoicos
CASO DE TUBERCULOSE
 Diagnóstico confirmado por
baciloscopia ou por cultura
 Bases clínico-epidemiológicas
 Exames complementares
DIAGNÓSTICO DE
TUBERCULOSE NA
CRIANÇA




Reator forte não vacinado
Contágio
Radiologia
Exame bacteriológico
(Quando possível)
DIAGNÓSTICO DE
TUBERCULOSE NAS FORMAS
EXTRAPULMONARES






Clínica
Bacteriologia
Radiologia
Prova tuberculínica
Histopatologia
Exclusão de outras enfermidades
BACILOSCOPIA DE
ESCARRO
 Paciente que procura US por sintomas
respiratórios
 Paciente que procura US por qualquer
motivo e seja sintomático respiratório
 Rx suspeito
PNCT /
CULTURA DE ESCARRO
 Suspeito de tuberculose pulmonar
repetidamente negativo à baciloscopia
 Formas extrapulmonares
 Suspeita de resistência bacteriana
ou de micobactéria não tuberculosa
 HIV positivo
TUBERCULOSE PULMONAR
escarro negativo
Critérios Probabilísticos de Diagnóstico
1. Clínicos
2. Radiológico
* tosse
* febre
* sudorese
* perda de peso
* localização
* característica
* evolução
3. Prova tuberculínica Positiva
Clínica Compatível - Raio X sugestivo
BK 2 amostras Negativas
BK neg
Escarro induzido
BK Pos
TBC provável
TBC não provável
Tratº
Cult BK
tratº de prova
Investigar outra doença
Melhora
Cultura (+)
Concluir tratº
Cultura (-)
Prosseguir tratº
reavaliar em 1 mês
( melhora – não melhora)
OUTROS MÉTODOS
DIAGNÓSTICOS
 Sorologia (ELISA)
 PCR - Reação em cadeia da polimerase
(Amplificação do DNA)
 BACTEC - Radiométrico
PNCT
TESTE TUBERCULÍNICO
Medida correta
TESTE TUBERCULÍNICO
 Não-reator
 Reator fraco
 Reator forte
0-4 mm
5-9 mm
>10 mm
EXAME RADIOLÓGICO
 Sintomático respiratório BAAR
negativo ao exame baciloscópico
 Comunicantes sem sintomas
respiratórios
 Suspeito de tuberculose
extrapulmonar
 HIV+ ou AIDS
ATENDIMENTO EM TUBERCULOSE
SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO
avaliaçao enfermagem
CONSULTA MÉDICA
BK 2 amostras
BK 2 amostras
BK positivo
tratamento
BK negativo
Rx tórax
sugestivo
clínica compatível
escarro induzido
BK positivo
BK negativo
encaminhar
referência
Tbc provável
outra doença
TRATAMENTO NA
UNIDADE DE SAÚDE
 Preencher ficha epidemiológica
 Notificar o distrito sanitário
 Iniciar tratamento supervisionado
 Realizar acompanhamento
 Investigar os contatos
 Solicitar sorologia para HIV
 Preencher registros obrigatórios do
programa
TRATAMENTO DA
TUBERCULOSE
CONTROLE DE CONTATOS
CASO ÍNDICE
acima de 15 anos
cças até 15 anos
assintomático
sintomático
orientações
colher escarro
Não vacinados
BK positivo
BK negativo
tratamento
orientações
Vacinados
CONTROLE DE CONTATOS
CASO ÍNDICE
acima de 15 anos
cças até 15 anos
Não vacinados
Vacinados
PPD
? Rx tórax
Não-reator
reator
BCG
Rx tórax
assintomático
? PPD
sintomático
orientações
Rx tórax e PPD
sugestivo + sintomas
normal sem sintomas
tratamento
quimioprofilaxia
sugestivo + sintomas
normal sem sintomas
tratamento
orientações
? quimioprofilaxia
Populações bacilíferas e aerobiose:
intra
cavitária
crescimento
geométrico
latente
anaerobiose?
intracelular
(macrófago)
crescimento
lento
extracelular
(granuloma)
necrose
aguda
crescimento
intermitente
Hisbello Campo
Crescimento bacilar e fases do tratamento:
Crescimento
geométrico
Tratamento prolongado e bifásico
Bacilos persistentes
1 om
2 om
Fase de ataque
3 om
4 om
5 om
6 om
Fase de manutenção
Objetivo: reduzir a morbidade,
Objetivo: eliminar os bacilos peristentes
a transmissibilidade e a
proporcionando uma cura efetiva
resistência adquirida pela
e duradoura da doença.
redução da população
bacteriana.
Hisbello Campo
Princípios gerais do tratamento da TB:
1
Associação medicamentosa
2
Regime prolongado e bifásico
3
Tratamento regular (adesão)
Objetivo: proteção cruzada para resistência
Base: drogas bactericidas e esterilizantes
Fase de ataque - redução da população bacilar
Fase de manutenção - eliminação de persistentes
Proteção da resistência adquirida
Garantia de cura duradoura da doença
Hisbello Campo
PRINCIPAIS MEDICAMENTOS
ANTI-TUBERCULOSE
Rifampicina (R)
Isoniazida (I)
Pirazinamida (Z)
Etambutol (E)
Estreptomicina (S)
Etionamida (Et)
Cicloserina (CS)*
Capreomicina (CM)*
Kanamicina (K)*
(PAS)
Amicacina (AM)*
Terizidona (TZ)*
* - Tto alternativo da TB MDR
***- Modelos animais
Ofloxacino (OFX)*
Clofazimine (CLF)*
Morfazinamida (M)*
Rifabutina**
Rifapentina**
Levofloxacino***
Moxifloxacino***
Gatifloxacina***
Ác. Paraminosalicílico
Tiossemicarbazona (TSZ)
**- Alta resistência cruzada com R
BASES DA QUIMIOTERAPIA
ANTI - TUBERCULOSE
RMP + INH
PZA
MULTIPLICAÇÃO
ATIVA
Baixa
multiplicação
0
POPULAÇÃO
POPULAÇÃO
INTRACELULAR
EXTRACELULAR
1
2
6
MESES
ATAQUE
MANUTENÇÃO
ESQUEMAS TERAPÊUTICOS PARA
TUBERCULOSE
Esquema I - 2 RHZ / 4 RH - Em casos novos de todas as
formas clínicas (pulmonares e extra-pulmonares),
exceto meningoencefalite.
Esquema I R - 2 RHZE / 4 RHE - Indicado para retratamento ( recidiva ou tratamento pós-abandono
do esquema 1)
Esquema II - 2 RHZ / 7 RH - Indicado para meningoencefalite
Esquema III - 3 SEtEZ / 9 EtE - Indicado para os casos
de falência de tratamento com esquemas I , IR ou
IM.
PNCT - CRPHF
ESQUEMA I (2 RHZ / 4 RH)
Todas as formas de tuberculose exceto
meningoencefalite
2 meses RMP
- 10 mg / Kg
600 mg
INH
- 10 mg / Kg
400 mg
PZA
- 35 mg/ Kg
2000 mg
4 meses RMP
- 10 mg / Kg
600 mg
INH
- 10 mg / Kg
400 mg
Tbc oftálmica e cutânea - 2 RHZ / 4 RH / 6 H
PNCT /CRPHF
ESQUEMA
IR (2 RHZE / 4 RHE)
Retratamento em
2 meses RMP
INH
PZA
EMB
4 meses RMP
INH
EMB
PNCT /CRPHF
recidivas e pós-abandono
10 mg / Kg
600 mg
10 mg / Kg
400 mg
35 mg / Kg
2.000 mg
25 mg / Kg
1.200 mg
10 mg / Kg
600 mg
10 mg / Kg
400 mg
25 mg / Kg
1.200 mg
ESQUEMA II (2 RHZ / 7 RH)
Meningoencefalite tuberculosa
2 meses RMP
- 10-20 mg / Kg
600 mg
INH
- 10-20 mg / Kg
400 mg
PZA
- 35 mg/ Kg
2.000 mg
7 meses RMP
- 10-20 mg / Kg
600 mg
INH
- 10-20 mg / Kg
400 mg
+ corticóides nos 2 - 4 meses iniciais
(Crianças - Prednisona = 1 - 2 mg / Kg máximo = 30 mg / dia)
+ fisioterapia
PNCT / CRPHF
ESQUEMA III (3 SZEEt / 9 EEt)
Falência dos esquemas I e IR
3 meses SM*
- 20 mg / Kg
1.000 mg
ETH
- 12 mg / Kg
750 mg
EMB
- 25 mg / Kg
1.200 mg
PZA
- 35 mg / Kg
2.000 mg
9 meses ETH
- 12 mg / Kg
750 mg
EMB
- 25 mg / Kg
1.200 mg
* Em maiores que 60 anos = SM - 500 mg / dia
PNCT / CRPHF
REAÇÕES INDESEJÁVEIS
INH
Neuropatia periférica, náuseas, vômitos e
icterícia
RMP Náuseas, vômitos, icterícia, asma, urticária e
hemorragias
PZA
Artralgias, náuseas, vômitos e icterícia
SM
Perda de equilíbrio e diminuição da
audição
EMB Náuseas, vômitos e alterações visuais
ETH
Náuseas, vômitos , diarréia e icterícia
PNCT / CRPHF
INTOLERÂNCIA MEDICAMENTOSA
Manifestações digestivas:
almoço
Reaparecendo intolerância:
PZA
RMP
INH
Suspender drogas p/ 48 h
R e I após café / P após
Suspender drogas p/ 48 h
PZA durante 2 dias
INH durante 2 dias
RMP + INH
2 RIE / 4 RI
2 SEIP / 10 EI
2 RESP / 4 RE
Toxicidade hepática:
Suspender quimioterapia
Hisbello Campo
ABANDONO DE
TRATAMENTO
ABANDONO
ADERÊNCIA AO TRATAMENTO
SIM
Redução reservatório
na população
Aumenta o rendimento
do programa
Impacto epidemiológico
NÃO
Aumento do custo
Emergência de bacilos
resistentes
NÃO ADERÊNCIA AO
TRATAMENTO
FATORES RELACIONADOS AO ATENDIMENTO DO
DOENTE
Entrevista inicial
consulta médica
pós-consulta
Identificação do grupo de risco - baixa escolaridade
- desempregados
- alcoolistas
Conhecimento da própria doença e tratamento (contágio)
Interesse da família
Tempo de tratamento – Possíveis efeitos colaterais
NÃO ADERÊNCIA AO
TRATAMENTO
FATORES RELACIONADOS AO ATENDIMENTO DO
DOENTE
Agendamento de retornos
- Contato telefônico
- Visita domiciliar ( postos descentralizados )
- Ação do Serviço Social
Atitude da equipe
- Estímulo
- Compreensão
- Reintegração
NÃO ADERÊNCIA AO
TRATAMENTO
FATORES RELACIONADOS AO DOENTE
Não cumprimento da duração do tratamento
Uso irregular de drogas
Uso incorreto de drogas ( prescrição )
Recusa
NÃO ADERÊNCIA AO
TRATAMENTO
FATORES RELACIONADOS AO SERVIÇO DE SAÚDE
Garantias de insumo para diagnóstico e tratamento
Qualificação periódica dos recursos humanos
Gerência e organização do centro de saúde
Presença de profissional de saúde no horário de
atendimento
Descentralização do tratamento
Participação da comunidade e ONGs
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pnct / crphf