EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 05 de Junho de 2013 - Número 4636 Documento gerado por: [email protected] Darby vira peça-chave no tabuleiro dos postos Ale Qual é o futuro da Ale, talvez a mais cortejada distribuidora de combustíveis do Brasil? A resposta, que vale 6% de market share, um faturamento anual de R$ 9 bilhões e mais de 1,7 mil postos, passa necessariamente por outra pergunta: qual é o futuro do Darby Private Equity na empresa? Há mais de seis anos, quando comprou 23,5% da distribuidora de combustíveis, a gestora norte-americana fixou o mês de dezembro de 2012 como marco para o início do processo de desinvestimento. No entanto, quase meio ano se passou, e o Darby não se desfez sequer de um porcento de sua fatia acionária. Muito pelo contrário. Segundo fonte ligada à Ale, os norteamericanos começam a dar sinais de interesse em seguir na direção contrária. Em vez de tomar o rumo de casa, o Darby estaria disposto a servir de porta de saída para os acionistas controladores, o grupo mineiro Asamar e a potiguar SAT, do empresário Marcelo Alecrim, que, juntos, detêm o equivalente a 75% do capital. Numa estrada que resvala no hipotético e trisca no real, o private equity pagaria à Asamar e à Sat os cerca de R$ 4 bilhões que, há dois anos, o Grupo Ultra não topou desembolsar pelo controle da Ale. A partir daí, caberia ao próprio Darby pedalar o crescimento da Ale e mais à frente buscar um sócio ou até um novo controlador para o negócio. Este não é um jogo de soma zero ou um desenho de linhas retas. O grupo Asamar e o empresário Marcelo Alecrim sabem, melhor do que ninguém, do potencial de crescimento da Ale, que deve ganhar mais 160 postos neste ano e, em 2014, bater a marca de R$ 10 bilhões de faturamento. Por que, então, vender agora uma participação que, mais alguns quilômetros à frente, deve valer muito mais? Marcelo Alecrim e Asamar sabem também que, sai ano, entra ano, a empresa tem exigido investimentos cada vez mais pesados. Da mesma forma, conhecem como poucos até onde a perna da Ale pode ir. Por mais que inaugure uma fieira de postos, há algum tempo a distribuidora permanece estacionada na mesma faixa de market share, sem conseguir tirar participação do trio de ferro do setor: BR, Ultra e Raizen/Shell. De acordo com a mesma fonte, os controladores da Ale vêm pensando com seus botões se não seria a hora de abastecer o bolso com combustível financeiro de altíssima octanagem, deixando para outro a tarefa de aditivar o negócio. Laselva entrega algumas de suas páginas Livros sobre reestruturação empresarial e private equities tornaram-se best sellers na Laselva. Ao menos entre os próprios controladores da companhia. A família Laselva está disposta a entregar alguns anéis para não perder os dedos, leiase vender parte do capital da rede de livrarias a um fundo de investimento - solução que evitaria a transferência do controle e, no limite, até mesmo sua saída definitiva do negócio. Os acionistas da empresa já teriam mantido conversações com o BTG Pactual e o Pátria Investimentos. No ano passado, a Laselva chegou a ser procurada pela Saraiva - ver RR edição nº 4.422. No entanto, a família resiste à ideia de colocar um epílogo na saga que começou a ser escrita há 66 anos pelo empresário Onofrio Laselva, não obstante as tormentas financeiras enfrentadas nos últimos três anos. Só com a Infraero - boa parte de sua rede de livrarias está instalada em aeroportos - a companhia foi obrigada a renegociar uma dívida de R$ 12 milhões. Procurada pelo RR, a Laselva não retornou. Preferida da Marinha A cantora Emilinha era a preferida da Marinha, Marlene, da Aeronáutica e, agora, Gleisi Hoffmann é a "rainha" das nações indígenas do Amazonas. Na sua Curitiba, então, são capazes de comê-la viva. A indianada detesta Gleisi até quando ela estende a mão para o diálogo. Alguém de má-fé fez a cabeça dos silvícolas de que a louruda é quem comanda o endurecimento do governo contra as ocupações de obras e obstruções de estradas. Em boa hora, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que é do ramo e tem mais instrumental para apaziguar os ânimos, assumiu a interlocução com as lideranças indígenas. Arrastão elétrico Edison Lobão, só para não variar, deve ganhar a queda de braço com a Aneel. O ministro já teria o aval de Dilma Rousseff para prorrogar automaticamente todas as concessões de distribuidoras de energia com vencimento em 2014. Isso mesmo com os horrores operacionais elencados nos pareceres técnicos da Agência e a recomendação de que a renovação de algumas licenças seja condicionada a um pacote de investimentos. Consultado, o Ministério de Minas e Energia não quis se pronunciar. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas. EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 05 de Junho de 2013 - Número 4636 Documento gerado por: [email protected] Baixa altitude Por ora, a concessão do Aeroporto Viracopos, em Campinas, tem sido um peso nos ombros do Grupo Triunfo. Os resultados estariam aquém do esperado e a conta dos investimento só faz crescer. Benchmarking Monetaristas de todas as matizes se preparam para vestir o luto. O PIB do Chile deve crescer menos do que o do Brasil neste ano. Lá, mais do que cá, a queda do preço das commodities é o grande emagrecedor. Minerva O frigorífico Minerva prepara uma nova emissão de títulos no exterior, dentro do esforço hercúleo para alongar seu passivo em moeda estrangeira. Em janeiro, o Minerva captou cerca de US$ 850 milhões para recomprar papéis com vencimento em 2017 e 2019. Energia O fundo alemão Metropolis Capital planeja investir em energia renovável no Brasil. Até agora, só roeu osso duro. A All Ore, uma aposta no setor de mineração, é uma tristeza só. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas.