10 de setembro de 2014
Moore Stephens
Auditores e Consultores
ÍNDICE
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ....................................................................................................................................................................................... 2
O imposto agora tá na nota (IBPT) ......................................................................................................................................................................... 2
Unificação é palavra de ordem para o sistema tributário brasileiro (Jornal do Comércio - RS) ............................................................................... 3
Patinando no gelo tributário (Monitor Digital) ....................................................................................................................................................... 5
Redução de ICMS de carros importados é aprovada (Diário do Nordeste - CE) ....................................................................................................... 6
RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA .................................................................................................................................................................. 7
Comportamento antiético se torna um hábito (Valor Econômico) ......................................................................................................................... 7
Empresas ampliam benefícios para reter funcionários com filhos (Gazeta do Povo - PR)........................................................................................ 8
CONTABILIDADE / AUDITORIA .............................................................................................................................................................................. 9
Relatórios contábeis são utilizados como ferramentas de apoio à tomada de decisão? (Administradores.com) .................................................... 9
Importância da análise econômico-financeira das demonstrações contábeis (Adminsitradores.com) .................................................................. 10
OUTROS ASSUNTOS ............................................................................................................................................................................................ 12
Minério em queda pode comprometer projetos (Valor Econômico) ..................................................................................................................... 12
68% dos presidentes de empresa não usam redes sociais (Exame.com) ............................................................................................................... 13
Dufry conclui compra do Grupo Nuance (Exame.com) ......................................................................................................................................... 15
Governo prevê investir R$ 1,2 trilhão em energia até 2023. Petróleo terá R$ 879 bi (O Globo) ............................................................................ 16
SOBRE A MOORE STEPHENS AUDITORES E CONSULTORES
A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo (Top 10). Está presente em 105 países, com mais de 660
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(Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.)
MS Clipping – 10/09/2014
Moore Stephens
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
MS News - Abril de 2012
O imposto agora tá na nota
Segundo a Lei, até o dia 31 de dezembro todas notas fiscais e cupons ao consumidor deverão informar o imposto embutido em cada
compra.
Desde a promulgação da Lei de Transparência Fiscal (Lei De Olho no Imposto) as empresas estão sob uma fiscalização de caráter
educativo e o prazo para o início da fiscalização normal já foi prorrogado uma vez. Agora os empresários que emitem nota ou
cupom fiscal ao consumidor final têm até o dia 31 de dezembro de 2014 para adequarem-se à exigência. Mas ainda há muitas
dúvidas a respeito do cumprimento da lei: como calcular o imposto? Quem é o órgão fiscalizador? A quem recorrer? O diretor de
inteligência tributária do IBPT, Othon de Andrade Filho, esclarece várias dúvidas sobre a novidade que vai mudar a visão do
brasileiro sobre a aplicação dos recursos públicos:
IBPT - O que, exatamente, se almeja com a lei?
Othon de Andrade Filho – Educação tributária. A lei tem caráter educativo. A ideia é fazer com que o cidadão descubra que paga
impostos, e muitos. Com o passar do tempo ele vai acabar associando o valor que paga à boa ou má aplicação dos recursos e fará
melhores escolhas na hora de votar.
IBPT - Quando a lei entra em vigor?
O.A.F – A lei está em vigor desde 8 de junho de 2013. Mas as empresas receberam um prazo para ajustar seus sistemas de emissão
de notas e cupons fiscais. Caso cometam erros, elas não serão autuadas até 31 de dezembro de 2014. É um prazo para o
aprendizado, já que há muitos erros, principalmente nos cadastros de produtos das empresas, que precisam ser “higienizados”.
Assim, até o fim desse ano, não haverá aplicação de multas.
Fique atento ao site do IBPT e acompanhe outras perguntas e respostas sobre a Lei de Transparência Fiscal. Você também
pode acessar o site De Olho no Imposto e assistir a vídeos sobre o assunto.
Por Fabio Riesemberg - Jornalista (MTb. 2802/11/21)
Fonte: IBPT (09/09/2014)
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MS Clipping – 10/09/2014
Moore Stephens
MS News - Abril de 2012
Unificação é palavra de ordem para o sistema tributário
brasileiro
Imposto único e de âmbito nacional, diminuição das alíquotas e clareza na destinação dos valores arrecadados são as principais
mudanças apontadas por especialistas para aproximar o Brasil da política tributária de países desenvolvidos.
A tributação é inevitável para a vida em sociedade. Como disse o economista Joseph Schumpeter, “a história fiscal de um povo é,
acima de tudo, uma parte essencial da sua evolução histórica geral”. Mas qual o modelo ideal? A resposta para esse
questionamento ouvida em uníssono no Fórum Internacional de Tributação, realizado em agosto, em Porto Alegre, é que o ideal
para qualquer país é um regime tributário simplificado, com alíquota única em todo território nacional e com destino certo. A
conjunção desses fatores deixa as formas de recolhimento e destinação do valor arrecadado mais claras aos contribuintes e torna o
Estado forte ao mostrar a aplicação dos recursos.
O evento foi o primeiro promovido pela Faculdade Brasileira de Tributação, e buscou encarar o tema a partir de um prisma
interdisciplinar. A conclusão dos especialistas reunidos na Capital é bastante conhecida, apesar de difícil de sair do papel. O Brasil
precisa encarar uma reforma tributária investindo na sua simplificação.
Um exemplar próximo ao ideal é a extinta Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e
Direitos de Natureza Financeira (CPMF). O “modelo perfeito” estabelece o poder de garantir uma alta arrecadação graças à
facilidade com que é aplicado, contribui para o aumento da formalização das empresas e dificulta a inadimplência.
“Os países de modelo tributário mais simples crescem mais rapidamente”, avisa o presidente da Comissão de Tributaristas da
Associação de Bancos do Peru (Asbanc) e do Comitê Latino-americano de Tributaristas (Colatri) da Federação Latino-americana de
Bancos (Felabran), Michel Zavaleta. E o convidado peruano adverte, ainda, que nem sempre ter uma grande receita é sinônimo de
serviços básicos a contento ou economia estável. “O modelo que mais arrecada é o plurifásico cumulativo, mas isso não quer dizer
que seja bom”.
O Brasil é exemplo disso, diz o professor da Ufrgs Ronald Hillbrecht. A arrecadação de impostos fechou o ano de 2013 em R$ 1.1
trilhão, conforme dados da Receita Federal divulgados em 22 de janeiro deste ano. No entanto, o também presidente do Instituto
de Direito e Economia do Rio Grande do Sul (Iders) defende que o retorno ainda está aquém do esperado no País. “O que realmente
interessa é a taxa de retorno e não o total arrecadado”, conclui.
Reforma deve ser prioridade para o Brasil nos próximos anos
Apesar de defendido como uma alternativa importante ao País, o modelo do IVA implantado na América Latina não é considerado
perfeito. A diferença fundamental é que a União Europeia aplica um sistema comum a partir do interesse do mercado interno e dos
estados-membro. Já os regimes praticados nos países latino-americanos não pensam nos blocos econômicos e no comercio exterior.
A situação se torna ainda pior quando se leva em conta o posicionamento brasileiro frente aos demais países.
“A verdade é que as legislações na América Latina não facilitam a exportação de capital intelectual, prova de que os países passaram
de meros exportadores de bens e commodities”, analisa Zavaleta.
A complexidade do sistema de arrecadação fiscal e a alta carga dos impostos foram os principais motivos apontados para a
internacionalização das companhias, de acordo com o diretor de impostos da Vale S/A, Octávio Bulcão. Para o executivo, o Brasil
tem um exagerado número de tributos com uma carga alta. De acordo com estudos da PWC de 2013, o País ocupou a 159ª posição
no ranking de complexidade tributária. Frente a isso, as empresas se viram obrigadas a buscar alternativas de viabilização
operacional.
Em resposta às demandas das empresas, surgiu o Movimento Brasil Eficiente (MEB). O grupo, coordenado pelo doutor em
economia Paulo Rabello de Castro, elaborou e encaminhou proposta de simplificação do sistema tributário aos candidatos à
presidência. O projeto busca unificar sete impostos e contribuições e reagrupá-los em apenas dois tributos. Um deles, já chamado
de Novo Imposto de Renda, seria formado pela União de seis contribuições e impostos: IR, IPI, contribuição sobre a folha de
pagamento, Cofins, PIS e CSLL. O segundo seria a conversão dos 27 ICMSs estaduais em uma única legislação com alíquotas
harmonizadas, o ICMS Nacional Compartilhado, dividido entre municípios, estados e União.
O projeto de ICMS Nacional Compartilhado prevê a redistribuição dos atuais tributos. Cada estado e município adotaria uma
Unidade Real de Valor - uma espécie de URV Fiscal - para fazer transição de um modelo para outro. A estimativa é que a carga
tributária, hoje acima de 36,4% do PIB, caia a 30% do PIB até 2022.
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MS Clipping – 10/09/2014
Moore Stephens
MS News - Abril de 2012
Uma emenda constitucional e o Projeto de Lei do Senado (PLS 141/2014), este último para ampliar as atribuições do Conselho de
Gestão Fiscal e viabilizar sua instalação e funcionamento, buscam alavancar as alterações.
IVA ou NC, é difícil assegurar qual dos dois se aplicaria melhor à realidade brasileira, como alega José Eduardo Soares de Melo.
Encarar a complexidade tributária brasileira não é fácil, mas todos os especialistas apontam a unificação como um dos mais
importantes fatores para destravar uma série de medidas decisivas ao País.
Modelo utilizado Na América Latina é uma das principais alternativas
A discussão sobre um modelo ideal perpassa a CPMF, mas se torna ainda mais atual e acirrada quando chegamos ao Imposto sobre
Comércio de Mercadorias e Serviços (ICMS) . Este é sem dúvida o mais polêmico dos tributos cobrados no País.
Tido como responsável pela guerra fiscal entre estados brasileiros e algoz de empresas com sedes espalhadas pelo território
nacional, oICMS é visto como vilão também pelos especialistas.
O papel de salvador da pátria ainda não tem dono definido. A disputa pelo protagonismo segue entre o projeto de ICMS Nacional
Compartilhado e o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), os dois modelos de taxação sobre mercadorias e serviços – ainda que este
seja mais abrangente.
Enquanto Michel Zavaleta defende que “a ideia de um imposto de valor agregado monofásico é de que ele seja neutro e que o
imposto de consumo não deve buscar ter efeitos financeiros”, o ICMS é extremamente importante para o País. Ele responde por
7,56% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, aproximadamente R$ 360 milhões.
Instituído há quase 20 anos através da Lei Complementar nº 87 em 1996, ele continua suscitando discussões até hoje em torno de
como e onde deve ser aplicado. A base de cálculo é outro ponto crucial do tributo. “Nossa legislação tributária insere elementos que
acabam distorcendo o valor e violando a capacidade contributiva”, adverte o professor titular de Direito Tributário da PUC/SP e
coordenador do curso de Pós-Graduação em Processo Tributário, José Eduardo Soares de Melo.
Além de existir uma deformação no cálculo devido ao grande número de tributos, a diferença de alíquota entre estados dificulta
ainda mais sua cobrança. “Ou se tributa na origem ou no destino. Assim como estamos, vivemos diante de uma situação híbrida”,
enfatiza Soares de Melo, também autor do livro ICMS – Teoria e Prática.
Já o IVA, aplicado na Europa e em países da América Latina, institui um imposto único em território nacional. Amplamente utilizado
na Europa, ele é o imposto adotado pela União Europeia. Na América Latina, países como Peru, Chile, Colômbia e Argentina utilizam
o IVA, cujas alíquotas flutuam entre 10% e 21%.
Na contramão da tendência mundial, o ICMS é de responsabilidade estadual. Graças a isso, ele é tido como o grande responsável
pela guerra fiscal entre estados existente no País, já que se tornou objeto de barganha entre as 27 unidades federativas pela atração
de empresas. Diferentemente, o âmbito de aplicação do IVA é nacional. Trata-se de um sistema único que institui o valor agregado
no País e mantém apenas uma alíquota.
Para o economista Ives Gandra, é exatamente a guerra fiscal que tem impedido todas as reformas tributárias. Presente entre
aqueles que ajudaram a elaborar a Constituição Federal de 1988, Grandra declara que, na época, se pretendia que fosse feita a
política tributária e não política arrecadatória.
Por Roberta Mello
Fonte: Jornal do Comércio – RS (10/09/2014)
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MS Clipping – 10/09/2014
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Patinando no gelo tributário
MS News - Abril de 2012
Chegamos perto de novas eleições e ainda não conseguimos construir um discurso coerente na área fiscal
Chegamos perto de novas eleições e ainda não conseguimos construir um discurso coerente na área fiscal. O discurso comum é de
que a carga tributária brasileira deve ser reduzida para estimular o desenvolvimento do país. No entanto, exigem-se cada vez mais
gastos governamentais para interesses diversos: educação de graça, saúde de graça, transporte de graça, empréstimos de graça etc.
No mesmo sentido, soa estranho o discurso de que o pobre no Brasil é quem mais sofre com a carga tributária e acaba pagando
muito mais imposto do que o rico, mas que qualquer redução na carga tributária brasileira só irá beneficiar os ricos.
Que dizer então da descrição minuciosa dos efeitos “extrafiscais” que os tributos carregam e como eles podem moldar a atividade
econômica de um país, ao mesmo tempo em que se nega que esses efeitos “extrafiscais” sejam motivo suficiente para que os
contribuintes organizem seus negócios de modo a reduzir a carga fiscal que possuem?
Não se distanciando desta trajetória, bradam-se aos ventos a necessidade, quiçá o dever, de se pagar impostos, pois eles devem
financiar a segurança, a ordem, a educação e a justiça. Esse “financiamento” alcançou a marca de: mais de 40 mil homicídios por
ano; forças militares e policiais precárias e/ou mal treinadas; uma clara deficiência na formação de jovens, refletida em testes
internacionais; e um imenso cipoal burocrático, sem contar os anos de tramitação de qualquer tipo de processo, sem certeza da
decisão final.
Com essas diferenças, é difícil traçar um plano que tenha resultado prático. Por isso, não é estranho vermos movimentos de
reivindicação não produzirem os efeitos que professam. Ficamos com a impressão de que continuamente patinamos no gelo, pois o
trabalho incessante de todos os cidadãos geram recursos imensos, os quais são absorvidos para aplicações cada vez mais sombrias,
mas certamente muito distantes daquelas que deveriam ser as prioridades alegadas dos recursos tributários.
Isso parece ocorrer porque há um descompasso entre o mundo tal como existe e a interpretação que o brasileiro tem dado a esse
mundo. Ainda parecemos presos à idéia de que, em termos econômicos, uma pessoa só pode ganhar se outra perder. Essa visão
precisa ser mudada por ser inverídica e por atrapalhar o pleno desenvolvimento da sociedade e do país.
É patente o fato de que seria impossível qualquer negociação se ambas as partes não estivessem, no momento da negociação,
ganhando (a parte vendedora ganha o dinheiro, e a parte compradora ganha o produto/serviço que busca para satisfazer alguma
necessidade, ainda que meramente lúdica).
Por isso, devemos reconhecer que empresários não são demônios que só ficam ricos à custa dos outros. Essa cantilena, desbancada
desde o século XIX, ainda rende frutos por ser uma explicação fácil e imediatista para os dissabores da vida, mas jamais explicou
como um empresário vai à falência.
Assim como os trabalhadores, os empresários têm uma posição digna e indispensável em uma sociedade. No entanto, as pessoas
que arriscam sua experiência, seu tempo ou o capital adquirido ao longo de anos para gerar produtos e serviços para a sociedade
sem qualquer garantia de retorno pela CLT, ainda são incomodados por uma infinidade de obrigações acessórias, tanto fiscais como
trabalhistas.
Precisamos alterar esse foco insosso no “dever de pagar impostos” e na análise microscópica de todo ato praticado pelos
contribuintes, e passar a fiscalizar mais a aplicação dos tributos. É impressionante a enxurrada de obras acadêmicas que tratam da
obrigação “suprema” de se pagar tributos, questionando até atos que não descumprem a lei, frente à absurda escassez de obras
doutrinárias que analisam ou sequer questionam, com a mesma energia, a aplicação desses tributos, muito embora a aplicação seja
exatamente o motivo de existência dos tributos.
Por isso devemos focar nossos esforços na redução drástica do número de obrigações (que mais parecem penitências) impostas aos
empresários e na análise dos gastos governamentais e da aplicação correta das receitas tributárias, pintando de inconstitucional
toda cobrança fiscal que não tenha aplicação devida e obrigando os governos a aplicarem somente o que recebem ao invés de
permanecerem cobrando a conta do que gastam.
Fonte: Monitor Digital (09/09/2014)
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MS Clipping – 10/09/2014
Moore Stephens
MS News - Abril de 2012
Redução de ICMS de carros importados é aprovada
Os deputados da Assembleia Legislativa do Ceará aprovaram, ontem, em sessão ordinária, o Projeto de Lei que determina a redução
da alíquota do Imposto sobre operações relativas à Circulação de mercadorias e sobre prestações de Serviços (ICMS) incidente sobre
veículos importados comercializados no Ceará.
A proposta tem como objetivo, reduzir os preços dos veículos, de forma a aquecer o mercado consumidor local, além de manter o
nível de emprego nas concessionárias e diminuir os efeitos da crise econômica mundial, conforme está disposto nas justificativas do
Governo do Estado. A redução ficará em até 29,41% da base de cálculo do ICMS incidente sobre automóveis importados novos que
ingressem em concessionárias cearenses com uma carga tributária igual ou inferior a 7% oriundos de estabelecimentos de outros
estados. A ideia do Governo é reduzir significativamente os preços do consumidor final, tanto o da importação quanto o do
encaminhamento das mercadorias vindas de outros estados.
Ainda de acordo com a Mensagem do Governo, a medida vai ao encontro das diretrizes da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), pois
quando comparada com a arrecadação que poderia existir com a instalação de concessionárias no Ceará, a redução da tributação é
muito menos danosa aos cofres públicos
Regime especial
Outra matéria aprovada pelos parlamentares autoriza o secretário da Fazenda a conceder ou manter Regime Especial de Tributação
para os contribuintes inscritos no Cadastro de Inadimplência da Fazenda Pública Estadual, o Cadine. Segundo a mensagem, isso só é
possível quando o crédito tributário relativo ao imposto devido pelo contribuinte esteja com parcelamento regular ou em discussão
no âmbito do Poder Judiciário, com garantia devidamente aprovada pela Procuradoria Geral do Estado. O parcelamento como causa
de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, segundo o Governo, impede a Sefaz de exigir o reconhecimento da totalidade do
débito do contribuinte, "sendo inconcebível que seja mantida a restrição de obter Regime Especial de Tributação" ao contribuinte
que esteja com seu débito parcelado regularmente.
Fonte: Diário do Nordeste – CE (10/09/2014)
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RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA
MS News - Abril de 2012
Comportamento antiético se torna um hábito
Por Valor Econômico
Muitos dos maiores escândalos corporativos dos últimos anos seguiram um padrão: o comportamento ético dos envolvidos erodiu
com o passar do tempo.
Certa vez Bernie Madoff, que foi presidente de uma das mais importantes sociedades de investimento de Wall Street e, em 2008,
detido pelo FBI e acusado de fraude, comentou com sua secretária: “Bem, o que acontece é que começa com você tomando uma
pequena parte, algumas centenas, alguns milhares. Você se sente confortável e, antes que perceba, isso se torna grande, como uma
bola de neve”.
Podemos não rolar tão para baixo quanto Madoff, mas todos nós estamos vulneráveis ao mesmo declive escorregadio em que ele
tombou. Podemos começar com pequenas indiscrições como levar para casa materiais de escritório ou comer em um restaurante
em horário livre e debitar na conta da empresa como se fosse um almoço de negócios.
Cerca de três quartos dos empregados que responderam a uma pesquisa da consultoria americana LRN disseram que haviam
observado comportamento antiético ou ilegal por parte de colegas de trabalho no ano anterior.
“A estrada mais segura para o inferno é a gradual, de declives suaves, sem grandes curvas, sem indicações”, escreveu C. S. Lewis. A
pesquisa retoma a intuição de Lewis: as pessoas começam a agir de maneira imprópria com pequenas transgressões.
David Welsh e Lisa Ordóñez descobriram que as pessoas que se deparam com oportunidades crescentes de comportamento
antiético estão muito mais propensas a racionalizar essa conduta do que aquelas que se veem às voltas com uma mudança abrupta.
E trapaceiam um pouco no primeiro “round”, trapacearão um pouco mais no segundo e muito mais no terceiro.
Isso é precisamente o que encontraram: diante de uma série de problemas a ser solucionados, 50% da amostra trapaceou para
ganhar US$ 0,25 por problema no primeiro “round”, e 60% trapacearam para obter US$ 2,50 na rodada final. Contudo, as pessoas
que não podiam trapacear nas duas primeiras rodadas foram menos propensas a fazê-lo para ganhar US$ 2,50 no “round” final –
apenas 30% o fizeram.
Para piorar a situação, as pessoas tendem a negligenciar o comportamento antiético dos outros quando ele se deteriora
gradualmente com o passar do tempo. Francesca Gino e seu colega Max Bazerman descobriram que as pessoas que
desempenharam o papel de auditor em uma tarefa de auditoria simulada estavam muito menos propensas a reportar aqueles que
gradualmente inflacionavam seus números ao longo do tempo que os que faziam mudanças abruptas de uma só vez, mesmo que o
nível de inflação fosse eventualmente o mesmo.
A pesquisa também indicou que empurrões éticos ajudam as pessoas a evitar o começo da queda rumo a comportamentos
criminosos. Em outro estudo, Dave e Lisa descobriram que mesmo a exposição subconsciente a conteúdo ético aumenta o
discernimento moral das pessoas e as predispõe a agir eticamente. Com isso em mente, algumas organizações incorporaram
“cutucões” de ética em imagens, símbolos, histórias e slogans. Na International Paper, por exemplo, os empregados recebem uma
pasta com questões éticas a serem consideradas na hora de tomar decisões de negócio.
Fonte: Valor Econômico (09/09/2014)
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Empresas ampliam benefícios para reter funcionários
com filhos
Benefícios que vão além da licença-maternidade e do auxílio-creche para reter funcionários que têm filhos já são realidade em
algumas companhias de grande porte no Brasil. As vantagens vão de berçários próprios, que funcionam durante o expediente,
passando por horário flexível e até bonificações financeiras para cada filho que nasce.
Pesquisa recente feita pelo Insper mostra que essa postura das empresas faz todo sentido. Para 90% dos entrevistados, os
benefícios não financeiros são os que mantêm os funcionários na companhia ou levam um empregado a considerar uma oferta de
emprego em outra empresa.
Anna Carolina Frazão, que é mãe de João Pedro, de dois anos, e gerente de Recursos Humanos da biofarmacêutica Bristol-Myers
Squibb, foi contratada quatro meses após o filho nascer. “Vim trabalhar aqui porque sabia dos benefícios. Dei de mamar ao meu
filho até ele completar um ano e dois meses. Nunca precisei terceirizar algo para a babá. Isso não tem preço. É a possibilidade de
conciliar a carreira com a maternidade”, diz ela, frisando que 54% dos empregados da Bristol são mulheres.
Anna Carolina pode trabalhar em casa uma vez por semana e pode optar por iniciar o expediente entre 7 e 10 horas e encerrar a
jornada entre 17 e 20 horas. Além disso, às sextas-feiras ela é liberada ao meio-dia. As regras também valem para funcionários que
são pais.
Evolução
Na avaliação de Ana Paula Henriques, consultora sênior de Capital Humano da Mercer, com esse tipo de benefício é mais fácil reter
funcionárias em cargos mais altos, de analistas a executivas. A consultora lembra que é impossível para recepcionistas, por exemplo,
contar com alternativas como o home office.
“Os benefícios aos empregados ainda têm muito a melhorar. Mas há a percepção dentro das empresas, sobretudo nas de grande
porte, de que esses recursos dados no início da maternidade ou paternidade ampliam o comprometimento com o trabalho”, afirma.
Segundo dados levantados pela Mercer, 92% das empresas têm acertado nos acordos coletivos com os trabalhadores o pagamento
de auxílio-creche. O valor médio, independentemente do cargo, é de R$ 446,50. Em todos os casos observados pela consultoria, o
benefício é pago até as crianças completarem dois anos e meio.
Outra informação interessante é que apenas 23% dessas empresas estendem o recurso para funcionários homens que são pais.
“Ainda assim, o Brasil está à frente de países como EUA e Japão. Embora, claro, esteja atrás de Suíça e Dinamarca”, pontua. Nos
EUA, não é determinado na legislação o prazo da licença-maternidade.
No Japão, as mulheres têm direito a seis semanas de descanso antes do parto e a oito semanas depois.
Práticas
Aproximação entre família e empresa melhora produtividade das mamães
Berçários que funcionam dentro das empresas no mesmo horário do expediente das mães são prática na Natura, Unilever e Avon. A
americana IBM tem um grupo de professores disponíveis 24 horas por dia para tirar dúvidas escolares dos filhos de seus
empregados. O Grupo Boticário reembolsa os gastos dos funcionários com educação infantil. Tudo isso num esforço para não
perderem as funcionárias que querem ser mães.
Benefícios inusitados também são praticados no mercado nacional. O Laboratório Sabin gratifica os funcionários com um salário
mínimo a cada nascimento. “Com isso, construímos uma relação de bem-estar com nosso público interno, cuidando para manter as
colaboradoras na empresa com satisfação”, resume Luiz lima, diretor de Remuneração e Recompensa da Natura.
Na empresa de cosméticos – que tem hoje em seu berçário na unidade de Cajamar, no interior de São Paulo, 183 crianças –, as
grávidas também assistem a aulas que esclarecem dúvidas sobre o período de gestação, além de receberem atendimento
psicológico domiciliar após o parto.
Aproximação
O Grupo Boticário oferece reembolso de educação infantil e visitas de enfermeiros aos filhos recém-nascidos dos funcionários. Lia
Azevedo, diretora de Recursos Humanos do Boticário, afirma que, com essas iniciativas, a empresa alcançou índice de retenção de
talentos de 98%. “Esses benefícios e programas estão focados na família do nosso colaborador. Então, há uma aproximação entre a
família e a empresa. Acreditamos que isso contribui para que o colaborador trabalhe mais tranquilo, o que influencia positivamente
a sua produtividade e seu engajamento, conta Lia.
Fonte: Gazeta do Povo – PR (10/09/2014)
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CONTABILIDADE / AUDITORIA
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Relatórios contábeis são utilizados como ferramentas de
apoio à tomada de decisão?
As transformações rápidas pelas quais passa a sociedade trazem impactos significativos na maneira de administrar-se uma empresa,
e de interpretar as informações disponíveis
Pode-se dizer que as práticas contábeis foram evoluindo com o passar do tempo simultaneamente às necessidades de o homem
controlar seu patrimônio. Porém, atualmente a maioria das pessoas atribui conceitos errôneos à contabilidade, pois ainda acredita
que ela representa impostos, burocracia, além de exercer as obrigações legais que o sistema econômico regula.
A contabilidade, além de registrar, classificar, demonstrar, auditar e analisar as variações patrimoniais das empresas, deveria
fornecer informações que para auxiliar na tomada de decisão dos administradores. O ideal seria que as informações dos registros
contábeis orientassem os gestores, já que demonstram não só a evolução econômica e patrimonial das empresas, mas também a
situação atual, permitindo elaborar projeções para o futuro, analisar tendências e fazer um planejamento mais próximo da
realidade.
Sendo o Administrador a pessoa responsável por alcançar os objetivos propostos pela organização, ele deve cercar-se de
informações para atingir tais objetivos, por meio de planejamento, organização, direção e controle, viáveis somente através da
análise dos relatórios contábeis, conjuntamente com relatórios gerenciais, de custos ou de produção.
No caso de pequenas e médias empresas, que se utilizam, na maioria dos casos, de serviços terceirizados, contar com a assessoria
de um profissional competente e participativo, que possa auxiliar na interpretação das informações de forma clara, pode
representar um diferencial competitivo, como redução de impostos, maior eficiência na administração financeira, gestão de custos,
gerenciamento, orçamento e planejamento.
Mas porque isso acaba não ocorrendo?
Em um estudo que realizei em 2012, a partir de uma pesquisa direcionada a empresas de pequeno e médio porte da minha região,
pude apurar como era o relacionamento entre empresários e contadores, e de que forma os relatórios contábeis eram utilizados
como ferramentas de apoio à tomada de decisão.
De um modo geral, e acredito que não seja uma situação exclusiva da minha cidade, essas empresas utilizam-se dos serviços básicos
oferecidos pelos contadores, como registros fiscais, folha de pagamento, Livro Diário, Livro Razão, Balancetes e Balanço Patrimonial.
Por se tratarem, em sua grande maioria, de empresas administradas pelos sócios-proprietários, caracterizavam-se como empresas
familiares, com atuação entre dois e 20 anos no mercado, e apenas 30% delas contavam com um Administrador, ou Bacharel em
Administração, ou estudante de Administração no comando das operações.
Coincidência ou não, cerca de 30% dos entrevistados utilizam-se efetivamente das informações geradas pela contabilidade para
dirigirem seus negócios. Os motivos para que os 70% restantes não utilizem as informações produzidas são variados, e vão desde a
falta de tempo para enviar a documentação - o que acarreta no atraso no processamento de dados - passando pelo descaso,
desorganização, desinteresse na busca de informações, ou mesmo pela falta de orientação profissional da área contábil.
Em conversas posteriores com os entrevistados, a informação que ficou implícita, é que na maioria dos casos, os relatórios
contábeis são elaborados pro forma, somente para atender a legislação, ou para atualização cadastral junto a bancos e instituições
financeiras. Mais da metade das empresas mantém registros “frios”, ou seja, dados que não chegam ao conhecimento do contador,
portanto, não são contabilizados. Em vista disso, mesmo que os empresários utilizem Balanços ou Livros como ferramentas de
apoio, estes não serão um retrato da realidade de suas empresas.
Há que se ponderar sobre essa realidade, e planejar uma ação conjunta entre profissionais de Administração e Contabilidade. O
Governo Federal vem fechando o cerco contra a sonegação, e os empresários, sejam eles Administradores ou não, precisam se
conscientizar de que manter registros fidedignos, além de oferecerem segurança para sua empresa, evitam autuações e multas,
além de oferecerem um número maior de informações, e melhores condições para administrar e gerir o seu negócio.
Fonte: Administradores (09/09/2014)
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Moore Stephens
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Importância da análise econômico-financeira das
demonstrações contábeis
Este artigo trata da importância da elaboração da análise econômico-financeira aplicada sobre as demonstrações contábeis, como
recurso fundamental à prática da contabilidade gerencial, utilizada como ferramenta de suporte à gestão empresaria.
No processo de ensino/aprendizagem de ciências contábeis, a partir da perspectiva discente, quase sempre se observa uma intensa
ansiedade com a convivência das práticas contábeis, porém, sempre reivindicando recursos meramente ferramentais, típicos da
formação profissional técnica de auxiliares da contabilidade, preocupados que se isso não acontecer não estariam preparados para
enfrentar o mercado de trabalho.
Essa premissa advém de uma relação profissional, onde os contadores são tidos como entes executores de atividades burocráticas
repetitivas menores, como por exemplo, o simples e fácil atendimento de determinismos legais obrigatórios, no tocante a aspectos
societários/tributários, eliminando ou encobrindo a essência fundamental da existência da contabilidade desde os seus primórdios
há mais de 8.000 anos.
Considerando que empreendimentos, de quaisquer espécies, complexidades ou tamanho, no decorrer de sua existência têm como
premissa básica, tomar decisões negociais, econômicas, financeiras, de gestão, etc., necessitando para tanto de informações e
assessorias qualificadas, com vistas a ser bem sucedidos ou pelo menos errar menos, minimizando os riscos de perdas, prejuízos e
insucessos em geral.
Também é importante considerar que, a contabilidade, como ciência, área ou ferramenta deve estar qualificada para oferecer fortes
recursos e informações aparelhadas para o auxílio da melhor decisão para empreendedores de toda espécie. E, para tanto a
preocupação básica do estudante ou profissional da contabilidade, deveria ser acima de tudo, preparar-se para atender as
necessidades dos gestores nas suas mais abrangentes e complexas exigências, usando para tanto os recursos oriundos do
processamento contábil, a partir de interpretações e estudos críticos qualificados, produzidos com apoio de pensamentos e
conhecimentos de outras áreas, com vistas a fornecer o melhor, mais abrangente e real, para o desempenho do empreendimento,
quanto a aspectos: econômicos, financeiros, fiscais, tributários, gerenciais, operacionais, mercadológicos, etc., efetivando-se assim,
como o mais próximo e profícuo parceiro do empreendedor.
Dentro desse contexto, uma das ferramentas mais eficientes e contributivas é a análise financeira e econômica, baseada em índices,
pois possibilita a comparação dos valores obtidos em determinado período com aqueles levantados em períodos anteriores e o
relacionamento desses valores com outros afins. Através desse recurso é possível avaliar e emitir pareceres e diagnósticos sobre
diversas questões, como:
 Concessão/captação ou não de créditos;
 Investimento em capital acionário;
 Alteração de determinada política financeira;
 Avaliação se a empresa está sendo bem administrada;
 Identificação de sua capacidade de solvência (risco de falência) etc.
A análise das demonstrações contábeis, conforme ensina Iudícibus (2008a, p.1), é tão antiga quanto à origem
da contabilidade. Assaf Neto (2010a, p.35) determina que sua finalidade seja “relatar, com base nas informações contábeis
fornecidas pelas empresas a posição econômico-financeira atual, as causas que determinam a evolução apresentada e as tendências
futuras”, permitindo assim, a geração de informações passadas sobre a posição financeira de uma organização a fim de realizar
projeções futuras.
Uma quantidade considerável de ferramentas já testadas e aprovadas para uso com eficiência na análise das demonstrações
contábeis, encontram-se à disposição de contadores, administradores, economistas, analistas financeiros e interessados, que se
aplicadas com critério, e, com uma consistente capacidade de interpretação, podem gerar pareceres e diagnósticos eficientes, com
vistas à produção de informações úteis que auxiliam a tomada de decisão por gestores em seus diversos fazeres ou decidires acerca
da vida empresarial.
Como exemplos podem ser indicados alguns ferramentais, como:
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Moore Stephens
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1 - Para efeito de avaliação de desempenho empresarial, pode-se aplicar o Sistema de Análise Dupont, considerado como um
verdadeiro sistema de busca, sendo possível verificar com um bom grau de eficiência, os seguintes indicadores de desempenhos da
empresa:
 Taxa de Retorno do Investimento Total (Ativo Total) da empresa;
 Taxa de Retorno do Investimento do Acionista (Patrimônio Líquido);
 Margem Líquida de Lucratividade;
 Giro dos Ativos em Relação às Receitas Líquidas da atividade principal da empresa;
 Fator de Alavancagem Financeira, obtido em função da utilização dos capitais de terceiros, em relação às Origens de Recursos
totais obtidas pela organização.
Com a utilização de ferramental desse porte, é possível com amplitude, investigar e identificar quais os elementos patrimoniais ou
de resultado estão influenciando positivamente ou negativamente o desempenho empresarial, possibilitando decisões coerentes
com vistas a serem mais bem trabalhados os pontos fortes ou fracos da gestão empresarial.
2 - Outro ponto de referencial importância na vida de qualquer negócio é a administração do seu capital de giro operacional.
Elemento que quase sempre determina a continuidade ou não da existência da organização. Portanto, uma área funcional muito
sensível e de vital importância. Com vistas a gerenciar esse setor com competência, pode-se utilizar uma ferramenta de Gestão do
Capital de Giro Operacional, baseada no modelo Fleuriet, que a partir da demonstração contábil do Balanço Patrimonial,
especialmente dos Ativos e Passivos Circulantes, pode-se determinar com precisão, indicadores como:
 Necessidade Líquida de Capital de Giro (NLCG);
 Ciclo Financeiro;
 Análise ou decomposição da NLCG;
 Efeito Tesoura.
E, com esses indicadores apurados e criteriosamente analisados é possível perceber problemas e caminhos para soluções, com
vistas a uma equilibrada gestão econômico-financeira do capital de giro operacional ideal dos negócios.
3 - Outras duas questões recorrentes de uma gestão empresarial comprometida com a qualidade, que podem muito bem ser
investigadas, analisadas e respondidas à luz da utilização de demonstrativos contábeis, nesses casos, a partir da Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE), são:
a) A gestão da empresa está sendo competente, a ponto de gerar Fluxos de Caixa Operacional suficiente para o equilíbrio financeiro
(cobrir todas as obrigações) da atividade operacional (razão da existência do negócio)?
b) Os Lucros Finais apurados pela empresa, após considerar 100% dos custos de todos os capitais aplicados no negócio (capitais de
terceiros e próprios), estão efetivamente gerando valor para a empresa?
Para atender ou vir como recurso de esclarecimento e orientação para uma gestão eficiente às questões acima, podem ser
utilizadas com bastante utilidade as seguintes ferramentas:
• Cálculo, apuração e interpretação do EBITDA (Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization) para a questão a.
• Cálculo, apuração e interpretação do EVA (Economic Value Added) para a questão b.
Outras tantas ferramentas, sofisticadas ou mais simples, podem e devem ser utilizadas com vistas a interpretações e análises das
demonstrações contábeis, com vistas ao suporte da gestão empresarial competente e comprometida com a eficiência e a eficácia
organizacional.
Com isso, quer-se mostrar a imensa vantagem competitiva que a contabilidade gerencial, minimamente aplicando os recursos
inerentes a Análise Econômico-financeira sobre os relatórios contábeis, pode propiciar ao gestor empresarial, com vistas a poder
tomar decisões negociais mais conscientes, consistentes e com riscos minimizados.
Por Flávio José
Fonte: Administradores (09/09/2014)
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OUTROS ASSUNTOS
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Minério em queda pode comprometer projetos
Por Francisco Góes, Olivia Alonso e Ivo Ribeiro | De Rio e de São Paulo
A forte queda nos preços do minério de ferro pode comprometer os investimentos em projetos de mineradoras sem logística
integrada, que não têm ferrovia e porto próprios. Entre essas empresas estão grandes siderúrgicas, como Gerdau, Usiminas e
ArcelorMittal, além das mineradoras Ferrous e MMX, que juntas investiram entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões para aumentar a
produção de minério de ferro em Minas Gerais. Elas poderão ser obrigadas a rever seus projetos se a cotação não se recuperar ou
se não houver um ajuste nos preços dos serviços logísticos de exportação.
Segundo relatório do Goldman Sachs, há projetos de pequenas e médias mineradoras para entrar em produção no país nos
próximos cinco anos com potencial para 45 milhões de toneladas/ano. O banco entende que vários desses projetos poderão ser
interrompidos ou cancelados considerando a estimativa de longo prazo para os preços do minério de ferro, de US$ 85 por tonelada,
e a atual estrutura de custos das mineradoras não integradas.
Empresas que não contam com estrutura integrada mina-ferrovia-porto são obrigadas a operar com custos mais altos. Nas contas
do Goldman Sachs, essas mineradoras gastam cerca de US$ 32 por tonelada para colocar o minério nos navios, mais US$ 24 por
tonelada de frete marítimo. A Vale, com estrutura integrada, tem um custo de produção até o porto na faixa de US$ 22 por tonelada
e seu minério chega à China, principal mercado consumidor, com custo total ao redor de US$ 50 por tonelada. Mesmo com o
minério a US$ 83,2 - cotação de ontem -, a Vale será a única a gerar fluxo de caixa operacional positivo, diz o Goldman Sachs. O
preço de ontem foi o mais baixo desde 23 de setembro de 2009 e teve forte desvalorização nas últimas semanas em razão da
redução das compras pelas siderúrgicas chinesas.
Fonte: Valor Econômico (10/09/2014)
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Moore Stephens
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68% dos presidentes de empresa não usam redes sociais
Apesar de apontadas como aliadas para os negócios, plataformas de relacionamento são ignoradas pelos CEOs das maiores
companhias do mundo, aponta estudo
Por Luísa Melo
São Paulo - Apesar de estudos indicarem que presidentes de companhias conectados a redes sociais transmitem uma boa
imagem e podem conseguir melhores resultados para seus negócios, a maioria dos líderes empresariais ainda está offline.
Segundo uma pesquisa do site CEO.com e da empresa de dados e inteligência Domo, divulgada neste mês, 68% dos executivos que
estão no comando das maiores companhias do mundo (listadas no índice Fortune 500) não interagem em nenhuma plataforma.
O levantamento levou em conta as redes sociais mais significativas atualmente: Twitter, Facebook, LinkedIn, Google+ e Instagram.
Entre os adeptos às redes sociais, dois terços participam ativamente de apenas uma. Destes, 73% escolheram o LinkedIn.
Entre todos os 502 presidentes listados (o número não é redondo porque a KKR e a Whole Foods, que fazem parte do Fortune 500,
possuem co-CEOS), apenas Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, é engajado em todas as cinco redes.
Os perfis foram consultados pelos pesquisadores no dia 26 de junho.
Perfil do CEO internauta
O senso comum de que o Twitter é mais usado pelas gerações mais jovens e o Google+ pelos veteranos, não vale para os
presidentes de empresa.
Em média, os executivos "tweetters" são 5 anos mais velhos do que aqueles mantém conta na rede social do Google. Rupert
Murdoch, dono da News Corporation, por exemplo, posta regularmente no Twitter e tem 83 anos. Veja na tabela:
Rede social
Idade média dos CEOs
Twitter
56,7
Facebook
55,5
LinkedIn
56,2
Google+
51,9
Instagram
52,4
Quanto mais jovem é CEO, porém, maior parece ser a sua capacidade de interagir em diversas plataformas de relacionamento.
Entre os engajados em apenas uma rede, a idade média é de 57,9 anos, enquanto a dos que atuam em duas é de 52,6 anos. Já entre
os que participam de quatro ou mais ferramentas, a idade média cai para 42,1 anos.
Twitter
Dos 502 executivos pesquisados, 42 têm conta no Twitter. Destes, 69% participam ativamente (o que significa que eles tiveram
postagens registradas a até 100 dias anteriores ao estudo). No ano passado, 28 CEOs usavam a ferramenta.
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Moore Stephens
MS News - Abril de 2012
Quase metade dos presidentes que foram considerados usuários ativos na rede não postam mais do que uma vez por mês. Menos
de um quarto deles tuítam diariamente. A média geral é de 0,48 tuítes por dia.
O CEO mais atuante na plataforma, Jack Salzwedel, da American Family, posta em média 4,82 mensagens por dia.
Somados, os seguidores de CEOs que têm conta no Twitter, são 3,6 milhões. Porém, 11,5% deles são perfis falsos.
O campeão de seguidores na rede é Warren Buffet, que é acompanhado por 844.731 internautas. O número é quase 10 vez maior
do que a média geral, de 87.827 seguidores.
Facebook
Do total de presidentes de empresas listadas no Fortune 500, 8,3% estão presentes no Facebook. No ano passado, essa fatia era de
7%.
Entre eles, seis possuem fan pages oficiais, 21 têm contas semi-privadas e 14 usam perfis privados.
O mais seguido deles, como não poderia deixar de ser, é Mark Zucherberg, que tem mais de 29 milhões de seguidores.
LinkedIn
Curiosamente, a porcentagem de presidentes de empresa conectados ao LinkedIn caiu do ano passado para cá. Em 2013, 27,7%
estavam na rede, enquanto neste ano a fatia é de 25,4%.
Dos que participam da rede, 19 são "influenciadores" e 9 deles ingressaram na plataforma no último ano. Os mais acompanhados
por outros usuários são Meg Whitman, da HP; Jamie Dimon, do JP Morgan; Jefrey Inmelt, da GE e Arne Sorenson, da Marriot
International. Todos eles têm mais de 100.000 seguidores.
Entre aqueles que não são influenciadores, 34% possuem mais de 500 conecções. No ano passado, só 18% deles tinham essa
quantidade de contatos.
Google+
Apenas 8 comandantes de companhias do índice Fortune 500 usam o Google+. Isso representa uma fatia de 1,6% que, apesar de
pequena, ainda é maior do que a registrada em 2013, de 1%.
Do total, só 15% dos presidentes consideram a rede útil para o trabalho.
Instagram
Entre os CEOs, 2,6% têm conta no instagram. A maioria, segundo a pesquisa, posta fotos pessoais. O único que a usa para promover
a empresa é Michael Rapino, que dirige a LiveNation.
Fonte: Exame.com (10/09/2014)
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Moore Stephens
Dufry conclui compra do Grupo Nuance
MS News - Abril de 2012
Companhia espera obter sinergias com a empresa suíça já em 2015
São Paulo - A Dufry concluiu a compra da suíça Nuance por 1,55 bilhão de francos suíços (1,7 bilhão de dólares) com expectativa de
obter sinergias já a partir de 2015 com a empresa combinada, que será a líder global na indústria de varejo de viagem, informou a
companhia de varejo aeroportuário nesta quarta-feira.
Em comunicado, a Dufry informou que espera conseguir uma melhora em sua margem bruta através do aumento do poder de
compra e integração da Nuance em sua cadeia de suprimentos e plataforma logística.
A empresa pretende alcançar um total aproximado de 70 milhões de francos suíços em sinergias por ano até 2016, completou.
Com a aquisição, realizada por meio de dívida e recursos disponíveis, a Dufry passa a ter presença em cinco continentes, 63 países,
239 aeroportos, administrando e operando cerca de 1.750 lojas.
"Graças à aquisição da Nuance, expandimos nossa presença na Ásia, na região do Mediterrâneo, no norte e na parte da central da
Europa e na América do Norte", disse o presidente-executivo da Dufry, Julian Diaz, no comunicado.
A aquisição da Nuance foi anunciada pela Dufry em junho deste ano e a operação foi aprovada no Brasil pelo Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em agosto.
Fonte: Exame.com (10/09/2014)
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Moore Stephens
MS News - Abril de 2012
Governo prevê investir R$ 1,2 trilhão em energia até
2023. Petróleo terá R$ 879 bi
Por Danilo Fariello
BRASÍLIA - O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou ontem o Plano Decenal de Energia (PDE) até 2023, que prevê
investimentos de R$ 1,263 trilhão no período. A maior parte será para a área de petróleo e gás, com R$ 879 bilhões. O PDE prevê a
manutenção da distribuição da matriz energética entre energia renováveis e não renováveis. Atualmente, 42,1% da matriz
energética é de fontes renováveis (hidráulica, eólica, etanol etc.) e 57,9% de não renováveis. Embora a parcela de energia suja caia
até 2018, chegando a 57,2%, o governo prevê uma retomada dessas fontes não renováveis até 2023, com participação de 57,5%
naquele ano.
“A principal diretriz deste plano foi a priorização da participação dessas fontes renováveis para atender ao crescimento do consumo
de energia elétrica no horizonte decenal, compatibilizando esta participação com o atendimento à carga de forma segura e tendo
em vista o compromisso brasileiro de manter seu crescimento econômico apoiado em uma matriz energética limpa", destaca nota
do MME.
O plano prevê que, até 2023, o volume de energia consumida no país chegará a 426 milhões de toneladas equivalentes de petróleo
(tep), o que implica um crescimento médio anual de consumo de 3,7% até lá. Pela projeção, a oferta de energia elétrica aumentará
4,4% no período.
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem um reajuste tarifário de 21,64% para os clientes
domésticos da distribuidora Celg, de Goiás, que tem 2,6 milhões de consumidores. Os novos valores serão aplicados a partir do dia
12. A Celg foi recentemente incorporada pela Eletrobras, que deverá promover um forte programa de investimentos para melhorar
os índices de qualidade da companhia.
Fonte: O Globo (10/09/2014)
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