27 de abril de 2015 Moore Stephens Auditores e Consultores ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ....................................................................................................................................................................................... 2 Sped deve aumentar importância do Tribunal da Receita para as empresas (DCI - SP) ........................................................................................... 3 Mais de 11 milhões de brasileiros deixam declaração do IR para a última hora (O Estado de Minas) ..................................................................... 4 PIS e Cofins serão maiores a partir de 1º de julho para parte das empresa (DCI – SP) ............................................................................................ 5 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA .................................................................................................................................................................. 6 Trabalhador poderá se aposentar pela internet (Portal IG) .................................................................................................................................... 6 Trabalho mata mais que AIDS (O Tempo MG) ....................................................................................................................................................... 8 CONTABILIDADE / AUDITORIA .............................................................................................................................................................................. 9 Contabilista: Profissional vital para harmonia da sociedade (Fenacon) .............................................................................................................. ....9 Mudanças do setor levam escritórios contábeis a buscarem capacitação (DCI – SP) ............................................................................................. 11 OUTROS ASSUNTOS ............................................................................................................................................................................................ 13 A terceirização na China e suas lições para o Brasil (Carta Capital) ....................................................................................................................... 13 MPEs seguem na contramão da crise ao ampliar atuação com a tecnologia (DCI – SP) ......................................................................................... 15 Os cinco níveis da influência (Folhaweb) .............................................................................................................................................................. 17 SOBRE A MOORE STEPHENS AUDITORES E CONSULTORES A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo (Top 10). Está presente em 105 países, com mais de 660 escritórios e cerca de 27.000 colaboradores. No Brasil, em expansão, há mais de 300 profissionais e 40 sócios nas firmas-membro sediadas em: Belo Horizonte - [email protected] Cuiabá - [email protected] Curitiba - [email protected] Florianópolis - [email protected] Fortaleza - [email protected] Página 1 Joinville - [email protected] Porto Alegre - [email protected] Ribeirão Preto - [email protected] Rio de Janeiro - [email protected] Santa Maria - [email protected] Campinas - [email protected] São Paulo - [email protected] São Luís - [email protected] (correspondente) (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MS News - Abril de 2012 Sped deve aumentar importância do tribunal da Receita para empresas Segundo especialistas, modernização na declaração das obrigações acessórias pode aumentar trabalho do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), atualmente alvo de investigação São Paulo - O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) deve se tornar ainda mais atuante no dia a dia empresarial nos próximos anos por meio da ampliação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), afirmam especialistas consultados pelo DCI. O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) - órgão colegiado do Ministério da Fazenda - tem a função de julgar os recursos de ofício e voluntário de decisão de primeira instância, bem como os recursos de natureza especial, que tratem sobre a aplicação da legislação referente a tributos administrados pela Receita Federal. O sócio da área tributária do Lobo & de Rizzo Advogados, Marcelo Bez Debatin da Silveira, explica que com o Sped - sistema virtual em que as empresas são obrigadas a detalhar diversas declarações, como as contábeis -, o número de informações que o fisco tem disponível deve facilitar a investigação e o trabalho do Carf, mas isso não significa que diminuirá o volume de julgamentos. "É difícil saber exatamente o que vai acontecer. A Receita já tem uma série de informações das empresas que podem ser cruzadas com outras declarações. Ainda tem inconsistências e interpretações que a Receita pode acusar divergências. É provável que a digitalização crie mais trabalho do que diminua, no primeiro momento", entende o especialista. Para o sócio da área de Global Compliance & Reporting (GCR) da EY, Fábio Ota, com o surgimento da Escrituração Fiscal Digital (EFD) - mais uma obrigação do Sped -, de fato, deve mudar a relação entre fisco e contribuinte. "E a tendência é que o Carf se torne mais conservador. A ida do [ex-secretário da Receita, Carlos Alberto] Barreto para a presidência do conselho já demonstra essa tendência", avaliou durante o 7º Seminário Internacional de Impostos da consultoria, realizado recentemente. "A modernização é bom no sentido de diminuir a arrecadação causada por erros, por equívocos, que a Receita não pega. É óbvio que [o Sped] cria um instrumento de facilitação de fiscalização. Por outro lado a Receita quer melhorar os próprios resultados [aumentar arrecadação de impostos] nesses gargalos", ressalta Silveira. "Se a gente morasse na Suécia, o Sped seria apenas uma facilitação das obrigações acessórias. Como no Brasil tem muita gente que se furta de declarar, usa de mecanismos alternativos para reduzir a carga tributária, a Receita quer diminuir isso e arrecadar mais com essa diminuição", acrescenta. Reestruturação Questionado sobre a credibilidade do Carf em meio à investigação conduzida pela Polícia Federal chamada Operação Zelotes - cujo esquema de sonegação dentro do conselho pode ter causado prejuízos de R$ 19 bilhões aos cofres públicos -, o sócio do Lobo & de Rizzo Advogados diz não acreditar que a importância do órgão deve diminuir. "O Carf é o órgão mais importante no que diz respeito aos tributos no Brasil. Os 70 processos sob suspeita é ínfimo perto do que está para ser julgado. E há muitos casos em que perdemos [empresários], pelos mais variados motivos, questionáveis ou não. De qualquer forma, seria uma derrota se o conselho fosse extinto. Existem casos que saem do Carf, pelo menos, mais redondo para ser concluído no Judiciário. O Judiciário não tem competência técnica para decidir sobre casos de ágio ou preço de transferência, por exemplo", analisa Silveira. Para Lívia de Carli Germano, também do Lobo& de Rizzo Advogados, o momento pode ser positivo para que o conselho sofra uma reestruturação em seu quadro de funcionários. "Hoje, os conselheiros do contribuinte são indicados por associações e fazia sentido em 1925. Hoje, talvez não. Reformular os contribuintes do fisco também é possível que seja importante. Ou seja, os técnicos sejam mais imparciais", sugere a advogada. O Carf - criado pela Medida Provisória 449, de 2008, convertida na Lei 11.941, de 27 de maio de 2009 - se originou do Conselho de Contribuintes do Imposto de Renda, instalado em 1925. E mantém a mesma finalidade desde então. Página 2 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens Operação MS News - Abril de 2012 A Operação Zelotes foi deflagrada no final de março deste ano pela Polícia Federal que investiga suspeita de atuação de quadrilhas junto a funcionários do Carf revertendo ou anulando multas. De acordo com dados da Receita, copilados pela sócia e diretora da TAF Consultoria Empresarial, Tania Gurgel, e enviados ao DCI, até dezembro de 2014, os processos do órgão correspondiam a R$ 565 bilhões. Estão sob suspeita 74 processos que somam os R$ 19 bilhões em valores devidos ao fisco federal. Por enquanto, foram confirmados pela polícia R$ 6 bilhões em prejuízo para os cofres da União. Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, no final do mês passado o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, garantiu que todas as ações necessárias para apurar as irregularidades no Carf serão tomadas. "Aguardamos a conclusão [das investigações]. Não é uma coisa que se deva fazer de espalhafato", afirmou. Fonte: DCI – SP (27/04/2015). Página 3 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens MS News - Abril de 2012 Mais de 11 milhões de brasileiros deixam declaração do IR para a última hora Mesmo com o fim do prazo de entrega se aproximando – faltam apenas quatro dias para 30 de abril –, cerca de 11 milhões de contribuintes deixaram para a última hora e não apresentaram a declaração do Imposto de Renda. Na mesma altura de 2014, a Receita ainda esperava aproximadamente 12 milhões de formulários, do total de 27 milhões. Para os que estão correndo contra o tempo, a principal indicação é não deixar de prestar contas, mesmo que uma declaração retificadora precise ser preenchida depois. “E não espere até o último dia, para não ter problemas com instabilidades na internet ou com a transmissão da declaração porque colocou algum dado errado”, lembra o consultor tributário Antônio Teixeira, da IOB Sage. Para Reginaldo Gonçalves, coordenador do curso de ciências contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM), é possível fazer uma declaração correta na contagem final. “Antes de começar o processo, tenha todos os documentos necessários em mãos: informes bancários e de rendimentos, recibos de pagamentos, comprovantes de compra e venda de veículos e imóveis”, recomenda. Com base nos documentos, o contribuinte deve conferir se está enquadrado em algum dos critérios de obrigatoriedade estabelecidos pelo fisco. Este ano, devem declarar o IR todos aqueles que tiveram, em 2014, rendimentos tributáveis superiores a R$ 26.816,55 ou isentos superiores a R$ 40 mil — como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), lucro da poupança, herança e doação; ganho de capital ou realizou operações em bolsa de valores; renda proveniente de atividade rural acima de R$ 134.082,75 ou que possua bens cujo valor total exceda R$ 300 mil. Quem faz em cima da hora tem que ficar atento a lapsos como os erros de digitação: por mais que sejam pequenos, os equívocos são identificados pela Receita Federal e podem até levar à malha fina. “É muito comum que troquem a vírgula pelo ponto, ou que se esqueçam de inserir o dígito separador, o que altera o valor e gera inconsistências”, alerta Gonçalves, da Faculdade Santa Marcelina. Outro erro comum é se esquecer de informar um rendimento tributável, que será declarado pela fonte pagadora. “Esquecer rendimentos, como um aluguel, pode gerar uma restituição a que o titular não tem direito na realidade. Todos os valores recebidos devem ser inseridos, inclusive os dos dependentes”, explica Dora Ramos, diretora da Fharos Contabilidade. “As recomendações são as mesmas do início do prazo: juntar a documentação e fazer uma checagem antes de enviar. A diferença é que agora a pessoa deve redobrar a atenção e não ceder à pressão do tempo”, completa. DÚVIDAS O aposentado Pedro Praes, de 61 anos, não costuma deixar para a última hora, mas resolveu não entregar o formulário até solucionar uma dúvida sobre a declaração de bens imóveis. “Comprei um apartamento em dezembro de 2013, dei uma entrada pequena e não declarei ano passado. Em janeiro, quitei o imóvel e, em abril, o divórcio foi homologado e a posse do imóvel foi para minha ex-esposa. A declaração já está toda pronta, só não sei como colocar essa movimentação”, questiona. Segundo Teixeira, da IOB Sage, Praes deve fazer uma retificação para incluir a compra do imóvel em 2013. “Na declaração deste ano, referente a 2014, ele coloca novamente o apartamento e informa que foi transferido para a ex-esposa, explicando todo o caminho do bem.” A dica de Luiz Fernando Nóbrega, vice-presidente de fiscalização, ética e disciplina do Conselho Federal de Contabilidade, é acompanhar a declaração após a entrega — o processamento pode ser seguido pelo titular no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (portal e-CAC) do site da Receita. “No e-CAC, quando uma inconsistência é detectada, o contribuinte é avisado antes de ser autuado. Se você fizer o monitoramento, pode identificar o que esqueceu na pressa e corrigir a tempo, antes de o fisco entender que houve sonegação”, explica Nóbrega. Fonte: O Estado de Minas (27/04/2015). Página 4 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens MS News - Abril de 2012 PIS e Cofins serão maiores a partir de 1º de julho para parte das empresas No contexto do ajuste fiscal, o Decreto 8.426, de 1º de abril de 2015, trouxe novo aumento da carga tributária e tira o sono dos empresários, que já enfrentam um ano difícil. A partir de 1º de julho próximo, as empresas que apuram o PIS e a Cofins no regime não cumulativo previsto nas leis 10.637/2002 e 10.833/2003 terão as receitas financeiras sujeitas à incidência destas contribuições às alíquotas de 0,65% e 4%, respectivamente. As receitas, entre elas descontos recebidos, juros auferidos, derivativos, entre outros, até então não estavam sendo tributadas por força do decreto 5.442, que reduziu a zero as alíquotas do PIS e da Cofins. O novo decreto sujeita à tributação as receitas financeiras decorrentes das operações realizadas para fins de hedge, assim como das "pessoas jurídicas que tenham apenas parte de suas receitas submetidas ao regime de apuração não cumulativa da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins". Empresas que apuram PIS e Cofins exclusivamente no regime cumulativo, as receitas financeiras, quando não relacionadas ao objeto social, continuam não sendo tributadas. O decreto 8.426/2005 manteve as alíquotas de 1,65% para o PIS e de 7,6% para a Cofins no caso dos juros sobre capital próprio. Há quem defenda a inconstitucionalidade do Decreto 8.426/2015, porém a despeito da previsão contida no artigo 27, da lei 10.865/2004 - que autoriza o governo reduzir e restabelecer as alíquotas do PIS e da Cofins sobre receitas financeiras -, a fixação de alíquotas é matéria reservada à lei, de sorte que não poderia ter sido introduzida por meio de decreto. É um argumento relevante, mas as alíquotas previstas nas leis 10.637/2002 e 10.833/2003 de 1,65% para o PIS e de 7,6% para a Cofins, não foram desrespeitadas. Aliás, havia sido reduzidas a zero e agora foram ampliadas para 0,65% e 4%, mas ainda dentro dos percentuais previstos na legislação. Fonte: DCI – SP (27/04/2015). Página 5 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA MS News - Abril de 2012 Trabalhador poderá se aposentar pela internet O trabalhador vai se aposentar de casa, sem precisar ir ao posto da Previdência Social. Em entrevista exclusiva ao DIA, o ministro Carlos Gabas antecipou que os segurados vão acessar todos os serviços pela internet a partir do ano que vem. Outra novidade é que em algumas situações não haverá mais necessidade de a perícia médica ser feita nos postos. O DIA: O senhor defende que a sociedade evoluiu e as regras da Previdência têm que acompanhar essa evolução. E o atendimento e a prestação de serviços seguem essa lógica? CARLOS GABAS: O modelo está esgotado. Estudos estão sendo feitos e esperamos implementar mudanças. Todos os serviços da Previdência estarão disponíveis na internet e serão acessados com senha do banco, assim como a Receita faz com o certificado digital. A ideia é evitar que o segurado tenha que ir à agência da Previdência. Hoje, nenhum processo tem começo, meio e fim pela internet. O trabalhador vai se aposentar de casa, usando computador. Se o segurado tiver cumprido as exigências não vai mais ao posto? Não vai assinar documento? A ideia, inclusive, é comunicar que você já pode se aposentar. Assim como já informamos sobre a aposentadoria por idade, o objetivo é fazer o mesmo com o benefício por tempo de contribuição, informando que a partir de tal data pode se aposentar, que receberá em banco tal. ‘Clique aqui’ e pronto, estará aposentado. O que está faltando? Os dados dos segurados já existem para nós. A Dataprev está terminando algumas atualizações no sistema que permitirão termos processamento de informações muito bom. Deve sair mais para o ano que vem. Valerá também para o auxílio-doença que precisa de perícia médica? Haverá situações em que não terá que fazer mais. Em que situações? Você tem caso em que um parente que fez uma cirurgia está lá no hospital, por exemplo e operou o coração. Está internado, tem laudo médico, tem comprovação de que está internado. Tenho tudo que comprove. Por que hoje eu tenho que mandar um perito fazer perícia no hospital? Não é desnecessário? O médico-perito vai perder a função? Não. Vai fazer a supervisão desses casos em que não foi necessário fazer perícia. Ele vai receber os documentos e laudos para poder conceder o benefício. Isso vai facilitar a vida do médico-perito. Se não for médico, não consegue analisar os documentos. Quando começa? Estamos fazendo projeto piloto em agência de Recife (PE). A MP 664 tirou a exclusividade da perícia médica do INSS. Podemos usar médicos do Exército e do SUS em locais de difícil acesso, nas fronteiras do país. Isso fará o Estado economizar. Não vai precisar mandar o médico do INSS para lá de avião. Esses outros médicos já estão lá. É diferente de ter que credenciar como o MP está nos forçando a fazer em alguns estados. A MP 664 nos permite fazer uma parceria com o SUS. Por que não posso aproveitar o laudo médico do SUS? E a capacitação dos servidores ante toda essa reformulação? Vai ser fácil, porque vai facilitar a vida do servidor. Vamos, na verdade, colocar tecnologia no processo, de forma que o servidor não terá que fazer muita coisa manual. Com bom cadastro, boa gestão... Página 6 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens MS News - Abril de 2012 E por falar em MP 664 e 665, que mudam regras de concessões de benefícios previdenciários e trabalhistas, há mais propostas de mudanças? Por exemplo, na aposentadoria por tempo de contribuição? Por ora, não. O que tinha de alteração já foi mandado (para o Congresso). Hoje não tem nada sendo elaborado. As MPs seriam suficientes para esse momento? Sim. É o que eu disse: a sociedade é dinâmica, e esse dinamismo precisa ser acompanhado pelas regras. Tem que discutir em algum momento. A Previdência está acompanhando o PL 4.330, que trata da terceirização? A única coisa que nos diz respeito é a possibilidade de reduzir arrecadação. A responsabilidade por arrecadar e fiscalizar contribuições previdenciárias é da Secretaria da Receita do Brasil, portanto. É claro que nos preocupa perder arrecadação. Se aprovar, vai precarizar as relações de trabalho, o trabalhador perde de qualquer maneira. E o fator previdenciário? Não está em discussão agora. Quando estiver na pauta, vamos nos manifestar. A fórmula 85/95 é saída? Há várias. Eu entendo que essa é a mais justa porque protege o trabalhador mais pobre, aquele que começa mais cedo a trabalhar. Fonte: Portal IG (27/04/2015). Página 7 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens Trabalho mata mais do que a Aids MS News - Abril de 2012 Doenças e acidentes no exercício da profissão fazem 2,31 milhões de vítimas fatais por ano no mundo, além de mutilar e afetar a saúde de mais de 300 milhões Um segundo de distração, a falta de um equipamento ou o simples ato de respirar pode significar a diferença entre a saúde e a doença. Ou entre a vida e a morte. Esses fatores, combinados com falta de legislação rígida ou de fiscalização, matam, por ano, 2,3 milhões de pessoas no planeta. A causa em comum desses óbitos não é uma guerra ou um vírus incurável. O trabalho é o responsável por essa epidemia silenciosa, presente no mundo inteiro, mas mais intensa em países em desenvolvimento, como o Brasil. O país registra, por ano, 737 mil casos de doenças ou acidentes laborais, o que significa 2.020 vítimas por dia com consequências que vão desde o afastamento temporário até a morte, passando por invalidez e enfermidades sem cura. Os dados são da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Anuário Estatístico da Previdência Social. Oito em cada dez vítimas prestam serviço de maneira terceirizada, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os números são altos, mas muito maior do que eles, é o sofrimento das vítimas, que, além de terem a vida comprometida, ainda passam anos buscando fazer valerem seus direitos. São essas histórias que serão contadas na série “Epidemia silenciosa”. As reportagens serão publicadas nesta semana, que tem datas marcantes: na terça-feira é comemorado o Dia Mundial da Saúde e Segurança do Trabalho e, na sexta-feira, é comemorado o Dia do Trabalho. Combater essa epidemia é uma corrida contra o relógio. De acordo com a OIT, a cada 15 segundos, em algum lugar do planeta, um trabalhador morre e 153 sofrem acidentes ou são diagnosticados com uma enfermidade ligada a seu ofício. Os óbitos provocados pelo trabalho superam os da Aids, que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), faz 1,8 milhão de vítimas fatais por ano no planeta. No Brasil, os novos casos de acidentes ou doentes do trabalho são 22% superiores aos cerca de 576 mil diagnósticos anuais de todos os tipos de câncer contabilizados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). “A ocorrência de acidentes e doenças do trabalho no Brasil não é uma simples questão de falta de legislação ou fiscalização, mas um conjunto de fatores, aí incluída a própria fragilidade da relação de trabalho, que propicia e perpetua práticas que colocam os trabalhadores em risco”, diz o diretor-adjunto e oficial encarregado do escritório da OIT no Brasil, Stanley Arthur Gacek. Fonte: O Tempo MG (27/04/2015). Página 8 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens CONTABILIDADE / AUDITORIA MS News - Abril de 2012 Contabilista: profissional vital para a harmonia da sociedade No dia 25 de abril, dedicado aos contabilistas, a classe tem o que comemorar. Quem optou pela carreira contábil está em alta, é o que revela uma pesquisa realizada pelo site de buscas de vagas www.adzuna.com.br, que reúne os empregos online divulgados pelos principais sites e consultorias de recrutamento do país. De acordo com o levantamento, o site registra mais de 16.000 vagas de emprego disponíveis para profissionais da contabilidade. As vagas disponíveis são variadas e vão de Supervisor a Técnico Contábil, passando pelos cargos de Contabilista Junior, Contabilista Registrado, Contabilidade Financeira, Analista Contábil, Assistente Contábil, Auditor Contábil, Auxiliar Contábil, entre outras. As regiões com o maior número de vagas anunciadas para os profissionais da contabilidade são: Sudeste, com mais de 70% dos anúncios, seguida por Sul 13.5%, Nordeste, 8.3%; Centro-Oeste, 5.3%, e Norte, 1.4%. Quando assunto é a remuneração para todo o empenho e a responsabilidade que a profissão exige, as variáveis são muitas, e falar em uma média seria praticamente impossível, levando em conta os ganhos nas diversas funções entre um Contabilista Trainee e o proprietário de um importante escritório contábil. Outros fatores como tempo de experiência, região do país e porte da empresa influem nos ganhos que, geralmente, são modestos no início e podem alcançar cifras consideráveis ao logo da carreira. (http://exame.abril.com.br/carreira/ferramentas/tabela-de-salarios-rh/?empresa=financeiro-contabil) “A profissão vive hoje, sem dúvida, o seu melhor momento. Ao deter as informações, interpretá-las e utilizá-las como ferramenta gerencial, o contabilista tem assumido função fundamental para o crescimento das empresas, das economias, das administrações públicas e dos países”, afirma o presidente do Sescon/SP, Sérgio Approbato Machado Junior. O presidente da Fenacon, Mario Berti, acrescenta que papel do contador é fundamental, pois é a partir do seu trabalho que todo setor empresarial registra as suas atividades e presta contas de seus tributos e obrigações acessórias. “E se levarmos em conta que, independentemente do tamanho da empresa, o papel do contador é fundamental, dá para dizer que a importância de seu trabalho está diretamente ligada ao desenvolvimento e sucesso de seu cliente.” O papel na sociedade Embora tenha o reconhecimento de vários setores, a realidade do profissional contábil ainda parece distante da realidade do dia a dia da sociedade. A distância é apenas aparente porque a influência é direta na vida de todos. De acordo com Berti, as pessoas ainda não fazem ideia da importância do contador para a sociedade como deveria acontecer, mas já houve um avanço considerável neste sentido, porque especialmente os empresários com visão empreendedora já passam a enxergar o contador como um assessor importante para a condução de seus negócios. Approbatto, considera que a sua importância vem sendo percebida gradualmente, diante da incumbência do contador de intermediador entre o contribuinte e o Fisco e a percepção, pela sociedade, do papel estratégico da contabilidade para a gestão e sucesso dos negócios. Se essa atividade profissional ainda parece restrita às empresas e para se ter uma ideia mais exata da influência do profissional contábil na vida de cada pessoa, é preciso imaginar como seria se, por um capricho do destino, os contabilistas, parassem por um mês: 1. Sem o trabalho contábil a arrecadação de impostos cairia quase a zero e o tamanho do prejuízo seria incalculável por falta de um balanço; 2. Praticamente sem arrecadação de impostos prefeituras, estados e União não teriam dinheiro para fazer investimentos mínimos e básicos levando muitos serviços a serem paralisados, além das dificuldades para cobrir as folhas de pagamento, já que poucos Governos possuem uma reserva para emergências; 3. A Previdência Social teria dificuldades em pagar os aposentados porque não houve recolhimento do INSS; 4. Conseguindo sobreviver aos itens anteriores, as empresas acumulariam informações e papeis sem terem como repassar os dados aos Governos, correndo o risco de deixarem de repassar informações importantes nos prazos certos, o que poderia comprometer a aposentadoria e outros direitos dos trabalhadores; Página 9 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens MS News - Abril de 2012 5. Sem receber os dados da contabilidade, os administradores das empresas teriam dificuldades de tomar decisões sobre o futuro . Não saberiam que investimentos fazer e se poderiam contratar novos funcionários; 6. Ficaria praticamente impossível comprar ou vender um negócio sem conhecer dados financeiros das partes envolvidas; 7. Isso seria só o começo de uma longa derrocada. Sem ter como mensurar seus patrimônios, os administradores teriam dificuldades em tomar decisões importantes, sem ter como fazer o planejamento e sem o aconselhamento contábil, as empresas diminuiriam ou zerariam as contratações; 8. O mercado financeiro seria afetado, sem balanços auditados, as empresas não teriam como oferecer ações na bolsa; 9. Sem informações contábeis os investidores não teriam como identificar um investimento rentável e seguro, levando grandes empresas a perderam cifras astronômicas; 10. Sem peritos em contabilidade, muitos processos ficaram parados à espera de algum profissional para efetuar os cálculos judiciais, prejudicando o trabalho do Judiciário e abrindo mais portas para a corrupção. Embora os efeitos não parem por aí, a essa altura o cenário seria catastrófico, parecendo a Terceira Guerra Mundial. Não, nada de guerra, esta é a vida sem o profissional da contabilidade. Depois de saber como ele é importante, deixamos de achar que se trata de um profissional voltado apenas para as finanças das empresas e passamos a ver que o seu papel é fundamental para a harmonia de toda a sociedade. Elizete Schazmann para Contabilidade na TV Fonte: Fenacon (25/04/2015). Página 10 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens MS News - Abril de 2012 Mudanças do setor levam escritórios contábeis a buscarem capacitação Com mais de 80 mil empresas da área em todo o Brasil, a concorrência se torna inevitável e a profissionalização é a maior estratégia para conseguir sobreviver às novas exigências Investimento em capacitação tem sido prioridade das empresas de contabilidade. Segundo pesquisa do setor, 86,4% dos escritórios brasileiros pretendem investir em qualificação e especialização. Isso porque mudanças na legislação, alteração no Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e novos nichos de mercado exigem dos colaboradores conhecimento em tecnologia, sistemas e novos procedimentos. De acordo com o responsável pela área de contabilidade da BDO, Julian Clemente, a empresa que não conseguir adaptar-se ao novo padrão internacional deverá sumir. "A exigência do padrão internacional denominado CPC exigiu a modernização das obrigações acessórias dos escritórios. O investimento em tecnologia e capacitação é primordial." Entre as principais mudanças que influenciaram o segmento está a inclusão de novos processos (Sped contábil, eSocial, ECF e EFD), a digitalização dos procedimentos e a nova organização empresarial, que passou a usar os balanços contábeis na estruturação do plano de negócios). "Escritórios que cobravam muito abaixo do preço não vão conseguir sobreviver. E para captar clientes a um preço maior deverão ter a estrutura necessária para cumprir o padrão", diz. Para Clemente, a tendência é que os escritórios estruturados preparem melhor seus funcionários para evitar problemas fiscais. "Estamos alertas. Se um procedimento não tiver respaldo, exigimos esclarecimento da empresa e todos os funcionários devem estar preparados para saber exigir as informações". Para isso, o braço de negócio de contabilidade da BDO oferece a seus 120 colaboradores um curso por mês. "Com a instabilidade econômica, muitas empresas passarão a terceirizar o serviço e a demitir funcionários que faziam este trabalho. Com a alta da demanda devemos crescer 20% neste ano", revela. Outros escritórios que têm investido em capacitação são o Gescon Assessoria Contábil e o Contabilidade Djazil, ambos localizados em Santa Catarina. "Exigimos 20 horas/aula a cada um dos nossos 30 funcionários", ressalta o contador da Djazil, Ciro José Cerutti. O executivo também afirma que, além dos cursos externos, oferece outros módulos de especialização onde alguns funcionários recebem a capacitação e repassam o conhecimento para as suas equipes. "Com este alto aporte em profissionalização, investimos também na retenção de talentos oferecendo atividades onde os colaboradores se sintam valorizados", completa. O escritório Gescon revelou ao DCI que gasta mais de R$ 22 mil por ano. "Oferecemos cerca de 50 horas/aula por funcionário", disse o proprietário, Marcio Berkembrock. Segundo ele, a expectativa para 2015 é de manter o mesmo nível de qualificação. Com estes investimentos, o empresário afirmou ter conseguido a modalidade ouro do Selo de Qualidade Catarinense da Federação dos Contabilistas do estado. "A projeção de crescimento do faturamento deste ano é de 10%", informa. Segundo Berkembrock, um desafio da região em que está é a manutenção dos clientes. "Com medo da retração econômica, muitos empresários fecharam as portas antes de sofrer alguma perda", diz. Este ano, o escritório perdeu seis clientes por esse motivo. Atualmente, a empresa tem uma base de 130 contratos. PMEs Outro fator que tem exigido a capacitação dos funcionários da área é a profissionalização das pequenas e médias empresas nos últimos anos. "Além do grande número de PMEs que surgiram nos últimos anos e aumentou consideravelmente a demanda, também temos a modernização do padrão internacional que as pequenas não tinham", acredita o vice-presidente Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Zulmir Ivanio Breda. Para ele, agora os contadores devem estar preparados para assessorar o cliente em como gerar informações de controle interno para cumprir com as normas. "Manter a contabilidade em ordem não é mais apenas coisa de grandes companhias, mas também para PMEs", ressalta. Página 11 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens MS News - Abril de 2012 Outro nicho de mercado que tem favorecido os profissionais da área é o político. "Em 2014, foi definido pela legislação eleitoral a prestação de contas dos candidatos com a aprovação de um contador. Com isso, a demanda deve aumentar consideravelmente em todos os âmbitos", afirma Breda. "A lei de recuperação judicial também passou a exigir que o gestor do processo seja um contador. O profissional está ganhando cada vez mais espaço", completa. Tendência A perspectiva é que o mercado cresça em média 10% em 2015, segundo o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Mario Berti. Para ele, outra estratégia importante para sobreviver à concorrência é investir em soluções para os clientes. "Além da contabilidade, a consultoria, assessoria e auditoria podem ser outras opções para os escritórios." O executivo diz que para manter os clientes, nada mais primordial do que deixá-los ativos. "Além de incrementar os resultados, oferecer outros serviços pode garantir a vida da empresa." Câmara comemora dia do contador A Câmara dos Deputados (DF) realizará hoje, às 15h, uma sessão solene em homenagem aos profissionais da contabilidade de todo o País. Oficialmente, a data é comemorada no dia 25. A profissão tem ganhado relevância nos últimos anos, graças ao reconhecimento de alguns órgãos ao exigir a presença do contador em novos procedimentos. Após escândalos de corrupção da Petrobras, especialistas acreditam que a profissão ganhará ainda mais relevância. "A sociedade deve exigir mais transparência da prestação de contas e de quem cuida deste recurso", afirma o vicepresidente da CFC, Zulmir Ivanio Breda. Fonte: DCI – SP (27/04/2015). Página 12 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens OUTROS ASSUNTOS MS News - Abril de 2012 A terceirização na China e suas lições para o Brasil A precarização dos contratos em si não é o maior problema, mas sim a perda de segurança legal, financeira e corporal No dia 13 de maio de 2013, Liufu Zong não acordou às sete da manhã para ir trabalhar como fazia diariamente em sua rotina de trabalho na fábrica Jinchuan Electronics Co Ltd, na cidade de Dongguan, na China. Seus colegas de dormitório estranharam o sono estendido e logo perceberam que o menino, de apenas 14 anos, estava morto. Zong parou de estudar aos 12 anos para ajudar seu pai a sustentar uma família de dez pessoas. Aos 13, decidiu migrar para a cidade para tentar melhorar de vida. Em poucos meses de muito trabalho, o menino não resistiu e veio a falecer por causas não reveladas. O diretor de recursos humanos da empresa atribuiu a morte do menino ao seu estilo de vida "Eu ouvi dizer que ele passava o tempo todo na internet até tarde vendo conteúdo impróprio” – conforme noticiou aXinhua. O pai de Zong, entretanto, alegou que seu filho era saudável e estava fazendo cinco horas extras diariamente, além de trabalhar em um ambiente tóxico. Os representantes do governo chinês pouco discutiram a ilegalidade do excesso de horas extras. Eles disseram que a idade do jovem funcionário se justificava porque a contratação era terceirizada. O diretor da fábrica disse que não tinha como ver que o menino era tão jovem – o que foi confirmado por uma autoridade da polícia local em sua investigação, que alegou que “O menino falsificou seus documentos, a empresa que contratava não tinha como saber sua idade”. No caso em questão, as responsabilidades são vagas. As autoridades locais defenderam o empresário, alegando que ele havia sido enganado e a responsabilidade é transferida para a firma de contratação, que não sofreu lesão alguma. Quem pagou a conta é o jovem menino, que saiu do campo para melhorar de vida, mas que teve sua vida e seus sonhos abortados. Ao chegar à cidade, foi trabalhar em uma fábrica que adota o modelo predominante de contratação na China, marcado pela terceirização dos contratos e pela consequente flexibilização de direitos trabalhistas. Seu destino foi trágico e sua família ficou desamparada – exatamente como outras tantas milhões de pessoas. Há mais de uma década, acompanho diariamente casos como o de Zong, que estão longe de ser exceções. São banais, na verdade. São números que ultrapassam com facilidade a casa dos sete dígitos: casos de dedos perdidos em fábricas, mutilações diversas, mortes por intoxicação por pó metálico, pneumonia e incêndios. O não cumprimento de direitos e sequer do salário mínimo são problemas rotineiros. Em um famoso escândalo com um recall de uma marca global de brinquedos que continha elementos nocivos à saudade da criança, a corporação culpou o serviço terceirizado da China, que culpou o seu serviço terceirizado de fornecimento de materiais. O mesmo aconteceu com remédios de uma multinacional farmacêutica que causou a morte de centenas de pessoas pelo mundo. A farmacêutica culpou a firma de terceirização, que culpou a farmacêutica. E assim fica um jogo de empurra-empurra em que todo mundo ganha: o governo, a pequena firma e a grande corporação. Quem perde é o Zong e o João. Um dos maiores problemas acarretados pela terceirização não é precarização dos contratos em si, mas o que isso resulta: a perda de segurança legal, financeira e corporal. Isso ocorre simplesmente porque a responsabilidade sobre a integridade dos funcionários tornam-se vagas. Grávidas são substituídas por outras mulheres, simples assim. Eu lembro-me muito bem no dia em que perguntei ao empresário Shang, de uma fábrica de brinquedos no distrito de Pinghu na China, se ele não se incomodava com as crianças que estavam trabalhando para ele em um feriado. Ele me respondeu: Crianças? Não, a firma que nos fornece funcionário respeita a lei chinesa. Eu pensei que eu deveria estar louca vendo jovens vidas, visivelmente exaustas, que não passavam de dez anos. Engana-se quem pensa que o problema da China é a falta de leis. O país passou de um niilismo legal dos tempos maoístas a uma revolução legal nas últimas décadas. Hoje, a lei conta com 107 artigos e treze capítulos. Diversas outras resoluções e esferas dão respaldo aos direitos trabalhistas. Desde os anos 1990, implementou-se a Lei da União do Comércio, a Lei do Contrato do Trabalho e a Lei de Mediação das Disputas de Emprego, etc. Trinta mil novas emendas surgiram na legislação chinesa nos últimos anos. O problema da China, portanto, não é a lei fraca. O problema é a brecha da lei. E a terceirização é decisiva nesse processo que flexibiliza responsabilidades. É exatamente esse o destino que aguarda o Brasil. Discute-se colocar por água abaixo uma das áreas em que o País é vanguarda e modelo para o mundo: os direitos trabalhistas. Nos últimos dias, com o debate sobre a terceirização do trabalho e a recente Página 13 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens MS News - Abril de 2012 aprovação da PL 4330 no Congresso Nacional, muitos têm se questionado se Brasil irá se tornar a China. Estou convicta que não. Será muito pior. É evidente que os problemas trabalhistas da China vão além questão da terceirização, e se agrava com a imigração ilegal interna, entre aqueles que se situam fora do sistema do registro doméstico nacional (Hukou), entre outras questões. Mas a China, por outro lado, goza de crescimento econômico constante que nunca baixou dos 7%. Já a economia brasileira, depois do milagre dos 7% de 2010, tem ficado nos minguados 1% ou 2% a cada ano. A grande diferença entre a China e o Brasil, portanto, é que o primeiro vive um crescimento extraordinário e o Brasil passa por uma crise social e econômica profunda. O Brasil, consequentemente, não vai criar mais empregos com a terceirização. O que deve acontecer é o alívio do bolso do empresariado nacional que, em tempos de crise, pressiona o Congresso para aliviar a carga tributária alta que estrangula o setor. A flexibilização não deve atrair empresas estrangeiras para o Brasil: o País está com a economia frágil, apresenta risco para os investidores e possui diversos outros impedimentos que a China e outros países asiáticos superam com facilidade. Por exemplo, o preço chinês, que não se baseia somente na exploração da mão-de-obra, mas também no valor de sua moeda, o Yuan RMB. A China explora a classe trabalhadora em tempos de ascensão e abundância, em tempos de remover milhões de pessoas da miséria e da fome do campo. O Brasil sonda terceirizar o trabalho em tempos decadência e de crise. E a diferença disso é enorme e os efeitos serão trágicos: sistemas semiescravos, trabalho intensivo, falta de oportunidades no horizonte, muita exaustão e pouco dinheiro no bolso do João. Ao contrário da China, o que está para acontecer no Brasil não é geração de emprego. O nome disso, é importante ficar bem claro, é arrocho. E quem paga a conta, mais uma vez, são os trabalhadores. O João. A Maria. Eu e você. A Deus dará. Fonte: Carta Capital (27/04/2015). Página 14 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens MS News - Abril de 2012 MPEs seguem na contramão da crise ao ampliar atuação com a tecnologia Necessidade de reduzir custos por parte do mercado e capacidade de adequação do empreendedor surgem como fatores preponderantes para o sucesso durante um momento ruim São Paulo - O cenário de crise que torna o ambiente de negócios mais complicado para grande parte das empresas brasileiras também pode gerar uma série de oportunidades para algumas micro e pequenas (MPEs), que nasceram como startups, cresceram e continuam em expansão em 2015. Um exemplo é o caso da Betalabs. Especializada em sistemas integrados de gestão empresarial, os chamados ERP (da sigla em inglês), ela oferece soluções sob medida na nuvem e plataformas de e-commerce de alta performance. Fundada em 2011, a desenvolvedora de sistemas dobrou o faturamento em 2014 - de R$ 2 milhões para R$ 4 milhões - e aumentou o corpo de funcionários em 50%, chegando a 40 pessoas. Para o sócio fundador da Betalabs, Felipe Cataldi, a época difícil para as empresas foi um dos fatores que possibilitou tal crescimento. "Em momentos de crise, a área de gestão empresarial se aquece por conta da necessidade que os empresários têm de exercer um controle maior de custos. Eles compram o software para evitar o vazamento de recursos", explica. O ERP é um sistema de alta complexidade responsável pela integração dos dados de diferentes departamentos de uma empresa, otimizando o fluxo de informação e reduzindo processos e custos operacionais. "O serviço embute a licença de software e a manutenção. E como o software funciona na nuvem, o empresário pode acessar o sistema de qualquer dispositivo com internet, ganhando o benefício da acessibilidade", argumenta Cataldi. Corte de gastos Reduzir despesas também é a palavra de ordem entre os clientes que contratam a plataforma de e-commerce. "O varejo on-line tem se expandido porque também é uma alternativa em um momento menos acelerado, já que a loja virtual diminui custos operacionais", completa Cataldi. Em 2014, as negociações via internet registraram um aumento de 24% em relação ao ano anterior, totalizando uma receita de R$ 35,8 bilhões, segundo a E-bit, entidade que estuda o setor. Uma tendência semelhante foi um dos fatores responsáveis pelo crescimento da agência digital Cyrk, que apresentou crescimento de 200% em 2014, na comparação com o ano anterior. A empresa é responsável pela penetração de grandes marcas em ambientes digitais, como as redes sociais, e tem na carteira clientes como Bradesco, Honda, Havaianas e Cacau Show. "O marketing digital é muito bem visto em momentos de crise, porque o custo não é tão alto quanto o da publicidade off-line", conta o diretor da Cyrk, Antônio Mafra. Segundo ele, o orçamento de uma campanha convencional pode custar até dez vezes mais que uma digital que impacte o mesmo número de pessoas. Entre as campanhas desenvolvidas pela Cyrk no último ano está a incursão do Bradesco na rede social de negócios LinkedIn. "O grande desafio é tornar a comunicação pertinente, sem ser invasiva. Fizemos todo um estudo da ferramenta, do público, para inserir a marca de forma natural, sem a venda de produto. Falamos muito de empreendedorismo e educação financeira. O número de seguidores cresceu de forma orgânica, de 20 mil para 79 mil", conta Mafra. Adaptação A experiência de já ter superado momentos difíceis no passado também é importante em alguns casos. É o que conta o diretor executivo da desenvolvedora de aplicativos e soluções mobile 01 Digital, Guilherme Coelho. "Nós surgimos em 1996, na primeira onda da internet, antes do estouro da bolha. Desde lá sobrevivemos a momentos de crise." A empresa já prestava uma série de serviços digitais à uma carteira de clientes quando a onda dos aplicativos mobile começou, em 2009. A 01 Digital viu uma oportunidade de negócios e começou uma transição de nicho gradual, como relata Coelho. "De 2009 a 2012 nós conseguimos virar quase que completamente. Nos sentimos como uma startup novamente, com a vantagem de já ter contatos e receitas." Página 15 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens MS News - Abril de 2012 Totalmente voltada ao ramo de desenvolvimento de apps, a empresa se especializou no segmento infantil - outra área em contínua expansão. Em 2014, impulsionados pelo sucesso do aplicativo da personagem Galinha Pintadinha, a 01 Digital cresceu 80% em relação ao ano anterior e faturou R$ 5 milhões em 2014. Para 2015, as expectativas seguem audaciosas. "Queremos dobrar de tamanho e não acreditamos que será difícil", confessa o executivo. Entre os planos de expansão está a incursão no mercado latino-americano. A empresa já abriu um escritório na Argentina e mira Chile e México. Os países de língua inglesa também estão no radar. A 01 Digital ainda planeja ações mais ousadas. "O Zeca Baleiro lançou seu primeiro conteúdo infantil através de nossos aplicativos", conta Coelho. "O digital era vilão; hoje é a principal alternativa." Aplicativo quer ganhar o mundo "Nós paramos de ter clientes corporativos que pagavam altas somas para termos milhares de clientes que me pagam 99 centavos por dia", explica Guilherme Coelho, da 01 Digital. Isso porque a transação de conteúdo através dos aplicativos infantis desenvolvidos pela empresa é o ponto-chave do modelo de negócios, visto que a publicidade infantil segue vedada por lei. Chamado de best-seller pelo executivo, o app da Galinha Pintadinha é o líder de downloads: já foram realizados mais de 15 milhões. "Estamos lançando em lojas do mundo inteiro. Já tem Galinha Pintadinha em inglês e espanhol, conta Coelho. "Ela é campeã em todos os meios digitais. E tudo isso sem TV." Fonte: DCI – SP (27/04/2015). Página 16 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.) MS Clipping – 27/04/2015 Moore Stephens Os cinco níveis de influência MS News - Abril de 2012 Você já parou para pensar por que certas pessoas são mais ouvidas do que outras? Alguns indivíduos são muito influentes. Conseguem magnetizar todos aqueles que estão ao seu redor por agirem com sutileza, criatividade e ainda conservarem uma grande disposição para escutar os pontos de vista de quem os percebia como adversários até minutos atrás e acaba de ser convencido do contrário. No tocante ao mundo corporativo, é incomum que um profissional inicie a sua carreira impactando a tudo e a todos logo de cara. Até ser levado a sério dentro e fora da empresa na qual atua, geralmente são necessários alguns anos de trabalho duro. Além disso, existem cinco diferentes níveis de exercício da influência. Algumas pessoas conseguem êxito em todos eles e acabam se tornando seres humanos que, literalmente, transformam o mundo, enquanto que outras são prestigiadas numa dimensão menor. Vamos entender cada um dos níveis: 1º) Influenciar a si mesmo. Se você consegue manter o controle emocional quando está sob pressão, é disciplinado e não desiste fácil das coisas, então certamente é alguém com autodomínio e já alcançou uma importante vitória pessoal: não costuma se boicotar. Todos conhecemos pessoas que não são levadas a sério por ninguém pelo simples motivo de que suas ações ou caráter não valem a pena ser seguidos. 2º) Influenciar o outro. A partir do momento em que a maior parte das pessoas o reconhece como um indivíduo realizador e confiável, é natural que você passe a servir de inspiração para quem ainda não consegue chegar muito longe, por exemplo. Quem recebe pedidos de aconselhamento por parte de terceiros e obtém o apoio das pessoas ao abordá-las individualmente, exerce esse tipo de influência. 3º) Influenciar um grupo de pessoas. Quando você se coloca à frente de uma equipe de trabalho precisa exercitar sua capacidade de impacto numa dimensão muito superior, afinal qualquer tipo de insatisfação coletiva pode ganhar uma proporção enorme de uma hora para outra se não for administrada corretamente. Ou seja, você deve dar uma causa às pessoas. A partir do momento em que elas não têm algo valioso pelo que lutar coletivamente, o "cada um por si" impera e sua influência passa a ser quase nula. 4º) Influenciar uma empresa. Profissionais que dirigem uma companhia são obrigados a tomar decisões que afetam o futuro da organização – para o bem ou para o mal. Por consequência, o impacto nesse nível é diretamente proporcional ao domínio que se tem sobre o negócio da empresa e à habilidade de vencer as resistências daqueles que podem dar apoio decisivo durante os processos de mudança em curso ou obstruí-los. 5º) Influenciar o mercado. Algumas pessoas constroem uma carreira de tamanho sucesso que seu prestígio supera as fronteiras da empresa em que trabalha. São elas que muitas vezes causam as grandes rupturas no mercado em que atuam, criam novas oportunidades onde não havia nada até pouco tempo atrás, indicam tendências e algumas vezes são aclamadas pela imprensa. O problema é que neste rol estão incluídos empresários admiráveis, como Bill Gates, e outros nem tanto, como Eike Batista. Uma coisa é certa: não existe influência sem exposição. Se você costuma não correr riscos, evita manifestar suas opiniões quando o assunto é controverso e não aprecia ver seu nome envolvido em polêmicas, dificilmente chama a atenção para aquilo que diz. Escolhe ser influenciado. As pessoas que exercem grande influência em sua área de atuação não são aquelas que simplesmente papagaiam o que foi dito por outros pensadores tempos atrás. Elas podem ser controversas e causar repulsa num primeiro momento, mas jamais passam despercebidas. São o tipo de gente que desacomoda e leva todo mundo a refletir a respeito das suas próprias convicções. Com o advento das mídias digitais nos últimos anos, chama atenção o fato de que certas pessoas – inclusive adolescentes – passaram a influenciar milhões de seguidores em tempo recorde porque elas simplesmente têm o que dizer e esse mundaréu de gente se interessa por escutá-las. Adquiriram um novo tipo de poder informal e impactante com os quais empresas e governos ainda não sabem como lidar. Edward Snowden que o diga. Wellington Moreira, palestrante e consultor empresarial Fonte: Folhaweb (27/04/2015). **************************************************** Página 17 (Este clipping traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, cabendo a responsabilidade aos autores e fontes redatoras.)