Meios de comunicação de massa (Positivo) O fenômeno da cultura e das massas A expressão “indústria cultural” foi utilizada, pela primeira vez, em 1940, por Theodor Adorno e Max Horkheimer . Entretanto, existem escritores e pensadores que preferem a expressão “cultura de massa”. Século XX (cinema, rádio, revista, livro de bolso entre outros) passaram a ser industrializados. Consumo de massa – comercialização por grandes grupos, em várias partes do mundo e simultaneamente. Ex. : filmes produzidos em Hollywood. É um fenômeno ainda vivido com muita força e divide a opinião dos intelectuais a respeito de suas origens e de seus efeitos. Um dos principais grupos de estudiosos do assunto vem da Escola de Frankfurt. Entre os principais pesquisadores frankfurtianos, podemos citar Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse e Eric Fromm. Devido às suas posições e críticas à sociedade capitalista, somadas à descendência judaica e aos anos de triunfo do nazismo na Alemanha, Adorno se transferiu para os Estados Unidos e Benjamin cometeu suicídio em uma prisão nazista. Adorno foi contra a indústria cultural, porque esta acabava banalizando obras de arte que deveriam ser apreciadas com mais rigor. Aponta como um problema o fato de obras clássicas, como as músicas de Beethoven, serem tão difundidas a ponto de as pessoas assobiarem suas melodias na rua. Para Adorno, essa banalização era o ponto inicial para outro processo: a regressão da audição. A música industrializada Para Adorno, a indústria cultural não só cria os padrões auditivos musicais, como, ainda, impõe ao público o seu consumo em massa. As bandas de adolescentes são um produto muito comum dentro da indústria cultural da música. Desde o início do rock’n roll, surgiram grupos musicais que atraiam e atraem multidões em um primeiro momento, entretanto o estrelato, muitas vezes, não dura muito tempo. Os apocalípticos e os integrados Segundo Umberto Eco, o problema apontado pelos teóricos da escola de Frankfurt assemelha-se a uma visão apocalíptica (algo que prevê o final dos tempos). Seriam críticos e teóricos que anunciam o “desastre” trazido pela indústria cultural. Existem também aqueles que defendem a existência da indústria cultural, como um fenômeno positivo, são os integrados. Os Integrados não conseguem perceber os problemas gerados pela indústria cultural, defendendo a democratização do acesso a determinadas obras e bens culturais. Segundo os mesmos a cultura de massa oferece um acervo de informações e dados acerca do Universo sem sugerir critérios de discriminação, mas sensibilizando o homem contemporâneo diante do mundo.