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PLANO DE AÇÃO PARA REDUÇÃO DO ABSENTEÍSMODOENÇA: ANÁLISE DO IMPACTO NO INDICADOR DA
GERÊNCIA REGIONAL NORTE DA CHESF
Autor:Ticiana de Menezes Gularte
Co-autor: Ana Raquel Cordeiro Florêncio
11/04/2011
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INTRODUÇÃO
O absenteísmo-doença ocupacional é um grande
problema nas organizações e é entendido como as
faltas do trabalhador decorrentes de problemas de
saúde diagnosticados para efeito de licença-saúde.
Ele tem exigido muito das empresas e de seus
administradores, devido suas causas estarem ligadas a
vários fatores como as questões sociais, de saúde, de
gestão de pessoas, entre outros problemas, tornando
assim, este tema complexo e difícil gerenciamento.
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REFERENCIAL TEÓRICO
Índice de absenteísmo - Está havendo no mundo
inteiro, especialmente nas grandes cidades, uma
tendência de aumento do absenteísmo.
Custo de pessoal (real X orçado)
Desgaste e estresse no trabalho
Comprometimento da capacidade para o trabalho
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ABSENTEÍSMO - A REAL DIMENSÃO
IMPACTOS DIRETOS
IMPACTOS INDIRETOS
• Reposição
• Cobertura de Mão de Obra
• Sobrecarga de trabalho
• Banco de horas
• Horas extras
• Stress da equipe
• Custos com reposição da MO
• Custos com treinamento
• Impacto na qualidade de
atendimento;
• Prejuízo com os clientes
• > Custos operacionais
•< Produtividade
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O absenteísmo-doença, de acordo com vários estudos,
é o principal absenteísmo identificado nas organizações
e apresenta uma correlação direta com os riscos a que o
trabalhador esta exposto, condições inseguras e
inadequadas de trabalho, agentes estressantes que
provocam desequilíbrio psicológico e a desorganização
do trabalho.
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Determinantes do absenteísmo por doença e por causas
profissionais
Fonte: Yano, Seo (2010).
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JUSTIFICATIVA
Preocupados com estas questões, que afetam tanto
empregado, como empresa, resolvemos nos aprofundar
sobre o absenteísmo-doença da Gerência Regional
Norte da Chesf, estudando suas principais causas de
afastamento
e
as
formas
de
controle
e
acompanhamento de forma a elaborar um plano de ação
para redução do absenteísmo-doença desta gerência.
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RELEVÂNCIA
Uma relevância importante desta pesquisa é que ao
implementar um plano de ação para reduzir o
absenteísmo-doença, acaba-se por promover a saúde
dos empregados além de melhorar sua qualidade de
vida e bem-estar no ambiente de trabalho, e se tornar
útil como referência para outras organizações, como
forma de estratégia de gestão das ações, como
crescimento dos saberes científicos na área de atuação
da saúde ocupacional e busca da promoção da saúde e
qualidade de vida dos trabalhadores.
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OBJETIVO
Analisar o impacto do plano de ação
desenvolvido na Gerência Regional Norte da
Chesf para redução do absenteísmo-doença,
com base em seu indicador, assim como
descrever o plano elaborado com ações
voltadas para prevenção, tratamento e
acompanhamento da saúde dos trabalhadores
desta gerência
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DESENVOLVIMENTO
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
Tipo de Estudo
Estudo de caso descritivo com abordagem quantiqualitativa.
Local, Período e População do Estudo
A pesquisa foi realizada durante o período de 1º de
janeiro a 31 de dezembro de 2010 na Gerência Regional
Norte, uma das gerências da Companhia Hidro Elétrica
do São Francisco - Chesf, empresa do grupo Eletrobrás,
situada na cidade de Fortaleza, Ceará.
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FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
Coleta de Dados
A coleta dos dados para análise do impacto no indicador
de absenteísmo-doença da GRN se deu em duas
etapas:
1ª Etapa – Levantamento histórico sobre o
absenteísmo-doença na GRN;
2ª Etapa – Formulação do plano de ação para redução
do indicador de absenteísmo-doença da GRN
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FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
Coleta de Dados
1ª Etapa – Levantamento histórico sobre o absenteísmodoença na GRN:
• Elaborar uma estratégia para redução do índice de absenteísmodoença requer primeiramente o estudo de suas causas;
• O levantamento de dados histórico referente ao ano de 2009 que
serviu de base para a elaboração do plano de ação;
• Os dados foram retirados dos relatórios emitidos no sistema
informatizado para lançamento dos atestado da Unidade de
Saúde Ocupacional da GRN
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FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
Coleta de Dados
1ª Etapa – Levantamento histórico sobre o absenteísmo-doença
na GRN:
Dados identificados:
• Quais as doenças mais incidentes geradoras das faltas utilizando a
Classificação Internacional de Doenças (CID);
• Quais os trabalhadores mais acometidos por problemas de saúde;
• Os setores da empresa que apresentaram mais faltas;
• Verificação de fatores de risco geradores de agravos e de comorbidades pré-existentes;
• Número de dias perdidos por evento de falta ao trabalho
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FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
Coleta de Dados
2ª Etapa – Formulação do plano de ação para redução do indicador
de absenteísmo-doença da GRN
O plano de ação foi elaborado com onze ações discutidas em
uma reunião multidisciplinar realizada em dezembro de 2009,
sendo que a análise do histórico do absenteísmo-doença na
GRN foi a primeira ação prevista para o plano proposto;
Além disso, também foram associadas ações dos programas de
saúde já existentes na Gerência Regional Norte com o foco de
prevenção de novos casos de afastamentos, mas também de
tratamento e acompanhamentos dos casos existentes.
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FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
Coleta de Dados
2ª Etapa – Formulação do plano de ação para redução do
absenteísmo-doença da GRN
A metodologia utilizada para elaboração do plano foi a 5W1H,
onde não se considerou o porquê, uma vez que o objetivo para
o plano já havia sido estabelecido e o custo, pois as ações
foram realizadas pela própria equipe multidisciplinar de saúde
da GRN;
Foi considerado também o Ciclo PDCA
ou Ciclo de Deming que tem foco na
melhoria contínua do processo
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FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
Instrumento para análise do plano de ação – Indicador
de absenteísmo-doença
O instrumento escolhido neste estudo para a análise do impacto do
plano de ação elaborado se deu através da verificação mensal do indicador
de absenteísmo-doença da GRN durante todo o ano de 2010.
Indicador de Absenteísmo Doença da GRN
Afere a ausência dos empregados ao trabalho (%), permitindo avaliar a respectiva repercussão na
força de trabalho para a realização do Programa de Trabalho, no âmbito da GRN.
ABS Doença GRN =
Somatório DA
.
(NE * NM * 20,17) * 100
Onde:
DA = Dias de Ausência decorrentes de faltas, justificadas ou não, de cada empregado lotado na
GRN, no período considerado.
NE = Número de Empregados lotados GRN, no período considerado.
NM = Número de Meses do período em análise
20,17 = Média de dias úteis no mês.
Obs.: Adotada fórmula de cálculo utilizada pelo Saratoga Institute Brasil.
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PLANO DE AÇÃO
AÇÃO
O QUE
QUANDO
ONDE
COMO
1ª
Levantamento de dados histórico sobre o
absenteísmo-doença em 2009, principais causas,
empregados com maior número de afastamentos e
os setores com maior índice de absenteísmo na
GRN a fim de realizar uma intervenção
(diagnosticar problemas e propor tratativas)
Janeiro/2010
Relatórios do sistema
informatizado da Saúde
Ocupacional - Atestados
Através dos dados registrados no relatório
2ª
Emissão de relatório do levantamento do ano de
2009
Janeiro/2010
Unidade de Saúde
Ocupacional
3ª
Convocação dos empregados identificados com
maior absenteísmo-doença, com um número de 5
licenças médicas até o período de 60 dias ou com
um somatório de dias de afastamento maior que 10
dias.
4ª
Atendimento das pessoas identificadas (1º Aferição de Sinais Vitais, 2º - Consulta de
Enfermagem e 3º - Consulta com Médica do
Trabalho)
5ª
Emissão de laudo referente ao estado de saúde do
empregado
com
prescrições
terapêuticas
realizadas e encaminhamento ao programas de
saúde existentes para orientação, educação para
saúde e acompanhamento
Através da realização do levantamento de
dados da 1ª ação
Unidade de Saúde
Ocupacional
Por agendamento telefônico de forma a
não interferir no Exame Médico Periódico
e nos outros programas de saúde do qual
participa (Se a pessoa estiver escrita no
período em alguns dos programas já será
inclusa esta convocação)
Fevereiro/
2010
Unidade de Saúde
Ocupacional
Concomitante ao Exame Médico Periódico
e
Programa
de
Monitoramento
Biopsicossocial. Através da avaliação será
possível identificar um problema maior e
conforme necessidade encaminhar para
tratamento com especialista
Ao término
de cada
atendimento
realizado
Unidade de Saúde
Ocupacional
Fevereiro/
2010
Laudo e encaminhamento elaborado pela
médica do trabalho
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PLANO DE AÇÃO
AÇÃO
O QUE
QUANDO
ONDE
COMO
6ª
Fazer um acompanhamento do tratamento de saúde
realizado pelo empregado (quando houver)
A cada dois
meses após
avaliação
Unidade de Saúde
Ocupacional
Reavaliando o empregado através de consulta
(Retorno) e emitindo um relatório bimestral
sobre evolução do paciente
Mensalmente /
2010
Sistema informatizado para
lançamento das licenças
médicas
Através de relatório mensal retirado do sistema
informatizado de Saúde Ocupacional –
Atestados
Conforme
programação
da USO
durante todo o
ano de 2010
Em programas já
existentes na empresa.
Através dos profissionais internos ou por
contratação ou convite de profissionais ou
instituições externas
Local: Auditório ou Espaço de Convivência
Tem foco preventivo (não aumentar o nº de
afastamentos pelas doenças identificadas e
trabalhar
autogestão
da
saúde
dos
empregados com maior absenteísmo-doença
Mensalmente/
2010
Na intranet da empresa
Através do e-mail coorporativo
10ª
Levantamento do número e motivo de atendimentos
realizados no ambulatório Fachesf – GRN para
acompanhamento da USO – Deverá constar no relatório
da ação 2
Janeiro / 2010
Registros do ambulatório
Fachesf – GRN
Através dos registros do ambulatório Fachesf –
GRN
11ª
Implantar Ginástica Laboral Especial para os grupos com
problemas ósteomusculares – grupo já previsto para o
próximo contrato
Janeiro / 2010
Nos setores onde foram
identificados problemas
ósteomusculares
Através de novo contrato da Ginástica Laboral
a iniciar em 2010
7ª
8ª
9ª
Controlar os atestados que chegam na Unidade de Saúde
Ocupacional - USO, verificando e registrando data, local
de atendimento, profissional que realizou o atendimento e
os dias de afastamento de modo a realizar o
acompanhamento por empregado – Se houver um número
de 5 licenças médicas até o período de 60 dias ou com um
somatório de dias de afastamento maior que 10 dias,
convocar o empregado à USO para avaliação de seu
estado de saúde. Depois seguir as ações 4 e 5. Além
disso, realizar acompanhamento do indicador de
absenteísmo-doença
Realizar palestras, oficinas ou campanhas relacionadas às
principais doenças ou acometimentos de saúde
identificados no levantamento de dados e durante o
acompanhamento dos atestados. As ações de cunho
comportamental, melhoria do ambiente de trabalho e das
relações humanas, serão trabalhadas através das oficinas
de relações humanas, oficinas de comportamento seguro
e saudável e ações do programa de Acompanhamento
Biopsicossocial - ABPS
Enviar notas para os empregados identificados com dicas
de saúde sobre os problemas de saúde com maior
prevalência no estudo realizado
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
A análise dos dados foi dividida em duas categorias:
Categoria 1 – Análise dos dados do levantamento histórico
do absenteísmo doença da GRN - avaliados os achados do
levantamento de dados histórico do absenteísmo-doença no ano
de 2009;
Categoria 2 – Análise do plano de ação com impacto
indicador de absenteísmo-doença da GRN - analisadas
ações realizadas e o impacto gerado no indicador
absenteísmo-doença mês a mês até o fechamento do ano
2010.
no
as
de
de
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Categoria 1 – Análise dos dados do levantamento histórico do absenteísmo
doença da GRN
• Principais CIDs identificados no ano de 2009
Os principais CIDs
identificados
no
ano de 2009 foram
B.34
e
M.54,
caracterizando as
doenças
mais
incidentes
neste
ano,
respectivamente
as
doenças
causadas por vírus
e
as
doenças
ósteomusculares
na coluna vertebral
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Categoria 1 – Análise dos dados do levantamento histórico do absenteísmo
doença da GRN
• Número de dias perdidos por setor no ano de 2009
Detectamos
que
os setores com
maior número de
dias
de
afastamento foram
respectivamente,
SNOF, SNSF e
DRAN
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Categoria 1 – Análise dos dados do levantamento histórico do absenteísmo
doença da GRN
• Número de empregados com maior número de dias de afastamento
por setor em 2009
Analisando
o
número
de
empregados mais
faltosos por setor,
encontramos que
os setores em que
se ausentam mais
empregados
por
doença
são
o
SNOF,
SNSF,
SNPG e SNFS.
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Categoria 1 – Análise dos dados do levantamento histórico do absenteísmo
doença da GRN
• Verificação fatores de risco geradores de agravos e co-morbidades
pré-existentes
Além dos dados estatísticos analisados em 2009, também foram avaliadas comorbidades já existentes de cada empregado
Os fatores de risco e co-morbidades mais existentes identificadas no
levantamento de dados dos Exames Médicos Periódicos foram:





Tabagismo e Alcoolismo;
Obesidade e Sobrepeso;
Dislipidemias;
Diabetes Mellitus
Hipertensão Arterial
A prevenção de fatores de risco para doenças ocupacionais ou não-ocupacionais
traz impactos positivos para a redução do absenteísmo e conseqüentemente
para melhoria da produtividade da empresa.
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Categoria 2 – Análise do plano de ação com impacto no indicador
de absenteísmo-doença da GRN
Para avaliar se as ações estavam sendo ou não satisfatórias,
escolhemos o indicador de absenteísmo-doença para medirmos
positivamente as ações de controle no impacto gerado mês a mês
na redução do absenteísmo por doença na GRN.
Para avaliação do plano de ação apresentado neste estudo,
também foram consideradas uma série de medidas importantes
relacionadas às suas causas e que contribuíram no impacto da
redução do absenteísmo doença da GRN. Essas medidas foram
as seguintes:
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Categoria 2 – Análise do plano de ação com impacto no indicador
de absenteísmo-doença da GRN
A) Medidas processuais, administrativas ou disciplinares,
dificultando ou facilitando o comportamento de ausência;
B) Medidas preventivas orientadas para o indivíduo e o
reforço da sua capacidade de trabalho;
C) Medidas preventivas orientadas para o ambiente de
trabalho físico e psicossocial, de modo a neutralizar, reduzir ou
minimizar a discrepância entre as exigências impostas pelo
trabalho e a capacidade de resposta do indivíduo;
D) Medidas reintegrativas, ou seja, orientadas para a
reintegração e reabilitação no local de trabalho
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Assim, podemos elaborar um planejamento com foco
na redução do indicador e, conseqüentemente, como
finalidade central do trabalho obter a melhoria da
qualidade de vida dos empregados, uma economia para a
empresa, diminuição dos gastos oriundos do absenteísmo
de seus funcionários e conscientização dos trabalhadores
para a autogestão da saúde.
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Impacto no indicador de absenteísmo-doença da GRN
O início das ações para redução do absenteísmo-doença
na GRN teve início no final do mês de fevereiro. Cada ação era
direcionada para um objetivo fim e realizada por um profissional
da equipe multidisciplinar de saúde, com foco principal no
engajamento dos empregados nas ações de prevenção,
promoção e reabilitação da saúde com participação em palestra,
campanhas e programas de saúde promovidos e oferecidos
pela Chesf, de forma a reduzir os afastamentos pelas comorbidades pré-existentes e por outras doenças adquiridas ao
longo do tempo e detectadas com maior incidência pelo estudo
de causas do absenteísmo-doença.
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Impacto no indicador de absenteísmo-doença da GRN
Contabilizando o indicador no mês de janeiro, que estava
acima do limite estabelecido pela empresa, com valor de 1,58, e
o do mês de fevereiro observamos uma leve queda, com valor
de 1,48, porém ainda não poderíamos atribuir esta diminuição
às ações implementadas, pois em qualquer plano de ação existe
um tempo para perceber uma real efetividade das ações.
Esta baixa do indicador no mês de fevereiro de 2010 pode
ser atribuída a um número grande de empregados estarem de
férias, sendo, portanto, o número de atestados contabilizados
bem menor do que um período do ano normal.
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Impacto no indicador de absenteísmo-doença da GRN
 Nos meses de março e abril, o indicador permaneceu alto e acima do
limite de 1,5.
 A redução só foi percebida entre os meses de abril e maio, com redução
na ordem de 7,33%.
 De maio a junho houve uma redução na ordem de 7,34%, e no mês de
julho observou-se um leve aumento de 2% no indicador. Em agosto houve
mais um ligeiro aumento do indicador na ordem de 6,%. (realizado PDCA)
 Após reavaliação do plano, identificamos nova queda do mês de agosto a
setembro, na ordem de 4,66% e de setembro a outubro na ordem de 2%.
 De outubro a novembro o indicador continuou em queda, com redução de
3,33%
 Entre os meses de novembro e dezembro permaneceu com redução de
1,33%, sendo que o valor final do indicador para o ano de 2010 fechou em
1,43, 4,66% abaixo do limite estabelecido pela empresa.
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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
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CONCLUSÕES
• Espera-se que este estudo possa ser útil para que gestores de
outras gerências da Chesf, ou até mesmo de demais
organizações, ponham em prática medidas para reduzir o índice
de absenteísmo nas empresas, bem como preveni-lo, a partir da
adoção de práticas voltadas para promoção da saúde e do bemestar de seus funcionários.
•
• A pesquisa buscou contribuir para aumentar o conhecimento
científico na temática sobre absenteísmo-doença, visto que se
observa uma lacuna na literatura, e de outro manter informados
profissionais, professores, estudantes e pesquisadores da área
da saúde ocupacional, tendo em vista sua importância para as
organizações e para os trabalhadores.
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CONCLUSÕES
• Concluímos, portanto, que este estudo atingiu seu objetivo
de mostrar a redução do absenteísmo-doença da Gerência
Regional Norte da Chesf e de seu indicador, como
resultado de um planejamento bem elaborado pela equipe
multidisciplinar de saúde, mas também pelo engajamento
de todos os trabalhadores desta gerência, que buscam
através de atitudes preventivas e de auto-cuidado a
melhoria do bem-estar e qualidade de vida para mudança
de hábitos de vida, dando-lhes a oportunidade de
autogestão de sua saúde.
•
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CRESWELL, J.W. Projetos de Pesquisa – Método quantitativo, qualitativo e misto. 2ª ed. - Porto Alegre: Artmed, 2007.
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