ATEROSCLEROSE E
INSUFICIÊNCIA
CORONARIANA
Léia, Amanda, Juliana.
ATEROSCLEROSE

É uma doença inflamatória crônica, sistêmica e
progressiva, caracterizada pela formação de
ateromas dentro dos vasos sanguíneos. Os
ateromas são placas, compostas especialmente
por lipídios(principalmente o colesterol), tecido
fibroso e células inflamatórias, que se formam
na parede das artérias, são os responsáveis pela
formação de placas ou estrias gordurosas.
Levam progressivamente à diminuição do
diâmetro do vaso, podendo chegar à obstrução
total do mesmo.
EPIDEMIOLOGIA

Na primeira metade do século XX, a
doença cardiovascular já se estabelecia
como a principal causa de morte na maior
parte do mundo industrializado.
EPIDEMIOLOGIA
As doenças associadas à aterosclerose,
i.e., doença isquêmica cardíaca e
cerebrovascular, foram responsáveis por:
 24% dos óbitos e 8,3% das internações
dos adultos acima de 30 anos, no Sistema
Único de Saúde, no ano 2000 no Brasil.
 Felizmente, há evidencia de queda da
mortalidade por essas doenças na última
década.

FISIOPATOLOGIA

vídeo
FISIOPATOLOGIA
SINTOMAS
Os orgãos mais afetados e as consequências
da obstrução são os seguintes:
 Artérias que irrigam o cérebro (carótidas)
– acidente vascular cerebral.
 Artérias coronárias, que irrigam o coração
(coronárias) – dor no peito, angina ou
infarto. Você sente essa dor quando o
coração não está recebendo sangue ou
oxigênio suficientes. O grau da dor varia
em cada pessoa.
SINTOMAS

A obstrução das artérias que irrigam os rins também
pode causar sérias complicações, inclusive à morte.
SINTOMAS

Artérias que irrigam as pernas (femoral, poplítea, tibial)
– dor ao caminhar, claudicação intermitente, gangrena.
SINTOMAS
O coração; o cérebro; os rins; as
extremidades e o intestino delgado;
 Infarto do miocárdio; Infarto cerebral e
aneurisma aórtico são as maiores
consequências dessa doença;
 Além disso, a diminuição na irrigação pode
levar à gangrena dos MMII ou à oclusão
mesentérica.

FATORES DE RISCO
Hipertensão arterial;
Hipercolesterolemia;
Diabetes Mellitus ou Diabete melito;
História Familiar;
 Falta de atividade física;
 Obesidade;
 Hiperlipidemia;
 Tabagismo;
 Álcool;

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


Hipertrigliceridemia, hiper-homocisteinemia;
Infecção por vírus e
Bactérias intracelulares.
TRATAMENTO
A prevenção é o modo mais eficaz de combater a
aterosclerose.
 Evitar o crescimento de placa de ateroma: através de
estilos de vida saudáveis, com a redução da ingestão de
gordura, do colesterol, perder peso, atividade física,
controle da pressão arterial, da diabetes e cessação do
tabagismo se for fumador.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) -> para baixar a
pressão arterial e proteger coração e rins

Aspirina, com ou sem clopidogrel (Plavix) ou prasugrel (Effient) -> para
prevenir a formação de coágulos nas artérias

Betabloqueadores para reduzir os batimentos cardíacos-> baixar a
pressão arterial e o consumo de oxigênio pelo coração

Bloqueadores de canais de cálcio que relaxam as artérias-> baixam a
pressão arterial e reduzem a tensão no coração



Diuréticos -> para baixar a pressão e tratar a insuficiência cardíaca
Nitratos (como a nitroglicerina) -> para aliviar a dor no peito e melhorar o
fluxo de sangue para o coração
Estatinas -> para reduzir o colesterol
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Angioplastia e colocação de stent,
chamada de intervenção coronariana
percutânea (ICP)
 Ponte de safena
 Cirurgia cardíaca minimamente invasiva

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA

Definição
. Pode ser definida como uma situação clínica patológica,
na qual o sistema arterial coronariano não tem a
capacidade fisiológica de suprir adequadamente, aguda ou
cronicamente, as necessidades miocárdicas de demanda de
O2 e metabólitos. É um desbalanço entre oferta e consumo
de O2 e metabólitos (glicose).
INFICIÊNCIA CORONARIANA
Etiologia


obstrução mecânica das coronárias (ATEROSCLEROSE
CORONARIANA – DAC)
obstrução funcional coronariana (espasmo coronariano)

aumento exagerado do consumo de O2 em pacientes com
obstruções coronárias limítrofes

conteúdo arterial de O2 insuficiente ( ex: anemias ou
hipóxias graves).
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
Etiologia

Sobrecarga de volume
Insuf. Mitral, Insuf. Aortica
 Estados de alto debito (anemia,
hipertireoidismo)




Sobrecarga de pressao
Hipertensao arterial
Estenose aortica

Disfunção sistólica
Perda de miocárdio

Infarto do miocárdio

Isquemia miocárdica
Comprometimento da contratilidade
 Miocardiopatia alcoólica
 Miocardite
Disfunção diastólica (alt.
relaxamento)

Hipertensão arterial

Doença cardíaca isquêmica
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
EPIDEMIOLOGIA

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
EUA (297 milhoes)
Prevalencia: 5 milhoes
Incidencia: 500.000 / ano
Mortalidade: 300.000 / ano
15 milhoes de consultas / ano
6,5 milhoes dias-hospital / ano
US$ 40 bilhoes / ano

Brasil (180 milhoes de habitantes)

1a. causa de hospitalizacao,398
mil internações, 26 mil óbitos.
(2000)
Visitas ambulatoriais

A Prevalência cresce ....

Alta prevalência na população
idosa (1,5%)

80% dos hospitalizados por IC
são idosos

A população envelhece

Idosos no Brasil (2000: 15
milhões; 2020: 30 milhões)

Aumentam os sobreviventes de
IAM (50% causas)
Aumento de casos de IC em futuro
próximo

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
SINTOMAS
 angina do peito ( pectoris)–
instável ou estável- dor irradiada
p/ os braços ou ao abdome superior
 sensação de morte iminente
 sudorese abundante e fria.
 náuseas e vômitos
O stress, o frio, grandes esforços
fatores desencadeantes da dor
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
SINTOMAS
ANGINA INSTÁVEL
 Síndrome Intermadiária- se não
tratada, precede um Infarto do
miocárdio.
 Pode iniciar com o indivíduo em
repouso.
 decorre de uma ruptura de placa
ateromatosa com formação de um
trombo ou de espasmo arterial.
 Pode ceder ou não com uso de
nitritos.
 Dura mais que 30 minutos.
 Os marcadores de necrose do
miocárdio estão em níveis normais
ou pouco eleados.
ANGINA ESTÁVEL
 desquilíbrio entre o consumo e a
oferta de O2 ao miocárdio
 Dor sub esternal ou pré cordial
surge após esforço físico ou
estresse emocional.
 Irradiada pro MSE ombro E e
mandíbula;
 Alivia com repouso ou uso de
nitritos.
 Dura < 20 a 30 minutos;
 Os marcadores de necrose do
miocárdio não estão elevados.
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
Sintomas / Sinais
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Insuficiencia Esquerda  Insuficiencia Direita
Dispneia de esforco
Dispneia paroxistica noturna
Ortopneia / taquipneia / CheyneStokes
Tosse / hemoptise
Terceira Bulha (galope)
Estertores crepitantes basais
Edema pulmonar
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
Edema MMII
Hepatomegalia / refluxo hepatojugular
Ascite
Derrame Pleural
Estase jugular
Terceira bulha (VD)
Dor abdominal / nausea /
anorexia
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
ALGUMAS APRESENTAÇÕES CLÍNICAS DA INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
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Morte súbita coronariana.
Isquemia miocárdica silenciosa.
Angina pectoris. Angina instável
Angina instável de recente começo.
Angina instável de repouso.
Infarto agudo do miocárdio.
Angina pós-IAM.
Pericardite de Dressler pós IAM.
Complicações Mecânicas do IAM:
Aneurisma de VE.
Insuficiência cardíaca esquerda ou direita.
Miocardiopatia dilatada isquêmica terminal.
IAM peri-operatório.
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
Classificação funcional
I doença cardíaca sem sintomas
II limitações física para atividades cotidianas( andar
rápido, subir compras
III Acentuada limitação física para atividades simples(
tomar banho, se vestir, higiene pessoal)
IV sintomas em repouso
Fisiopatologia
Os miócitos normalmente já extraem do sangue 75% a 80% do O2 que
lhes são oferecidos, portanto aumento de demanda do miocárdio deve ser
atendida por aumento do FLUXO CORONÁRIO
 A regulação da microcirculação coronariana( tonus coronário) é dependente
de estímulos neurais mas principalmente METABÓLICOS LOCAISmetabólitos estes envolvidos no tonus coronário interagem com o endotélio
íntegro e respondem às alterações de fluxo”.
 Em uma situação de demanda miocárdica de O2 fixa, variações da pressão
de perfusão das coronárias, dentro de certos limites, mantém o fluxo
coronário necessário constante, por aumento ou diminuição do tonus
coronário.
 A autoregulação do fluxo coronário é importante na adaptação do miocárdio
em situações de obstruções coronárias crônicas. dependendo da severidade
da obstrução luminal.

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
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Fatores de risco para doença arterial
coronariana:
Tabagismo
Dislipidemia
História familiar de parentes próximos com doença coronariana
Idade- (Homens > 55 - anos, Mulheres > 65 anos),
Estresse
Sedentarismo
HAS
Obesidade
Diabetes melitus
Tabela de RISCO CORONARIANO da American Heart Association:
sem risco, risco potencial, risco moderado, risco alto, faixa de
perigo, perigo máximo
Novos fatores de risco: intermediario-escore de FRAMINGHAN.
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA

Avaliação Clínica da Insuficiência Cardíaca
 Anamnese / Exame Físico / Peso
Rx tórax (congestão / cardiomegalia)
 Eletrocardiograma (FA, sobrecargas, isquemia)
 Ecocardiograma (FE, valva, câmaras)

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
Diagnóstico
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Suspeita de IC
(sinais e sintomas
sugestivos)
Eletrocardiograma
Presença de doença
Troponina e Polimorfismo
cardíaca? (ECG, Rx
BNP/NTproBNP.
tórax)
EcoDopplercardiograma.
SIM
Imagem por Medicina Nuclear
– SPECT e PET
Disfunção cardíaca
Tomografia Computadorizada detectada? (Eco-2D,
Cardíaca e Ressonância
ventriculografia
nuclear, RM)
Magnética
Teste Ergoespirométrico
Não
IC pouco
provável
Não
Exames
complement
ateres
Sim
Etiologia, gravidade,
fatores participantes e
tipo de disfunção cardíaca
Escolher a
estratégia
terapêutica
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA

Tratamento Não Farmacológico

Ingestão de Sódio

Vacinação
Clínicas de IC e Programas de Manejo de Doença Crônica em IC
Reabilitação e Treinamento Físico

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INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
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Tratamento Farmacológico
Betabloqueadores (BB)
Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina e Antagonistas dos
Receptores da Angiotensina
Antagonistas da Aldosterona
Diuréticos
Hidralazina e Nitrato,
Anticoagulantes e Antiagregantes plaquetários
Antiarrítmicos
Bloqueadores de cálcio
Uso de Inibidores da Fosfodiesterase
Moduladores do Metabolismo Enérgico Miocárdico
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
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

Tratamento Cirúrgico
Anastomose aórtico-coronária
Ponte de safena
Angioplastia coronária
Aterectomia
Uso de stent
Obrigado
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ATEROSCLEROSE E INSUFICIÊNCIA CORONARIANA